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Valeu Gilmar, é isso aí vamos percorrer esse estado muito bonito que é o Espirito Santo, ah esse pastel de tilápia me deixou curioso....rsrrsrsrs....deve ser bom !!!!
Abração irmão e vamos em frente, estou aqui na garupa....
NFC Jacob
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Boa tarde amigos FC´s,
NFC Jacob, realmente uma delícia o pastel de tilápia, massa fina e recheio muito bem temperado.
Bem, vamos para a primeira cidade dessa etapa.
São Roque do Canaã foi arrasada pelas enchentes do final de 2013. A ponte no centro da cidade foi levada e agora está em obras. Paa chegar à Prefeitura tivemos que fazer uma rota alternativa.
Município pequeno, localiza-se a uma latitude 19º44'20" sul e a uma longitude 40º39'25" oeste, estando a uma altitude de 120 metros. Sua população estimada em 2007 era de 10 849 habitantes. Possui uma área de 342,54 km². Tem como principal fonte de renda o café, gado, cana-de-açúcar, e também as cerâmicas que se destacam na zona industrial da região. Fonte: Wikipedia.
O legal de São Roque é que fica bem embaixo no Vale do Canaã, para chegar e sair tem que percorrer a estrada serra abaixo e serra acima. Delícia de curvas e inclinações acentuadas. Depois de descer, temos que seguir por uns 25 km pelo leito do vale com encostas de ambos os lados.
A Prefeitura segue ao lado do campo de futebol, cujo gramado praticamente não existe mais depois da inundação. Não existe placa na Prefeitura, mas a Câmara Muncipal que funciona no mesmo prédio recebeu um digna identificação com o brasão do Município.
22/78 - São Roque do Canaã
Brasão Oficial



Vejam ao fundo o que sobrou do campo de futebol, local anexo à Prefeitura.



OLha o Leo Sangali aí.

Marcelo e Rosi, presentes.

A Igreja na praça principal.
Última edição por Gilmar Dessaune; 21-04-14 às 17:44.
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NFC Gilmar, a foto abaixo diz tudo: estamos com água na boca pelo pastel e pelas cidades e lindas imagens que vc está postando!

Espírito Santo: estamos nos encantando com vc!
Abçs NFC Sassa e Cuca
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Queridos NFC Sassa e Cuca,
Aqui é um Estado pequeno mas é bem charmoso, sem falsa modéstia. rssss
O clima é uma delícia, meio termo entre o frio do Sul e o forte calor do Norte, montanhas, praias e também cultura e gastronomia, estão convidados a vir desfrutar ao vivo, cores, odores e sabores, pois tem para todos os gostos.
Quanto às imagens, ainda estão aquém do que desejo, preciso melhorar as capturas, na próxima viagem vou me esforçar mais.
Abraços e mais uma vez obrigado pelo incentivo.
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Caro VFC Gilmar, como é bom vê-lo tão animado e na estrada. Cada cidade, mil detalhes, histórias e belos lugares!
No próximo sábado subiremos a uma montanha com 1150 metros, em Paraibuna, chamada Morro dos Remédios.
Em dias claros é possível vislumbrar o Vale da Fartura e cidades do Vale do Paraíba ao longe. Conta a lenda, que ali foram mortos vários escravos que fugiram de fazendas de Paraibuna. Por isso, o local tem uma capela em homenagem a Nossa Senhora dos Remédios, padroeira dos negros e também uma mina d'água, que seria o sangue dos negros mortos. Subindo um pouco fica esse cruzeiro da foto.
Além dessa aventura, tb nos deliciaremos com o prato típico da cidade: o Fogado. Sua história remonta há mais de um século e, de acordo com antigos cozinheiros, fazendeiros e pesquisa em documentos, o fogado nasceu de forma muito simples:
Consta que os fazendeiros matavam as vacas mais velhas para fazer carne seca, cujo modo de preparo ajudava a conservar e amolecer a carne endurecida devido a idade dos animais. As pernas e mãos eram rejeitadas e aproveitadas pelos escravos e, posteriormente, empregados das fazendas. Essas partes eram cortadas e colocadas em panelões, apenas com água e sal por uma noite inteira, para amolecer. O prato não tinha gordura, somente o mocotó e o tutano do osso, que lhe davam um sabor especial. O molho era a base de urucum, alho, cheiros verdes, alfavaca e hortelã pimenta. Essas duas últimas ervas, eram colocadas para ajudar na digestão, segundo tradições negras.
Tava pronto pra comer, mas com um jeito especial. Colocava-se a farinha de mandioca no prato, um pouco de caldo bem quente, fazendo no prato um pirão. Depois colocava a carne e o arroz. Por causa do pirão, o fogado tem que ser servido sempre quente.

E assim, tb vamos desafiando a gastronomia local e a de nosso desafio NFC- Paraíba do Sul , entre outras coisas, certo?
Venha na garupa...ops, de "Zéquinha" já que estamos de 4x4
Abçs querido amigo!
NFC Sassa e Cuca
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Boa tarde amigos,
Sassa e Cuca, a sorte é que já almocei, porque toda vez que vejo a foto do fogado imagino colocar uma boa pimenta e me deliciar.
Sucesso em mais uma etapa do Paraíba, na expectativa de mais imagens e narrativas lindas, vamos de carona dividindo espaço com o famoso Beco.
Obrigado pela enésima vez por suas palavras, me fazem sempre procurar fazer melhor a cada etapa.
Vamos então para mais uma cidade do nosso piquitito ES.
23/78 - Santa Maria do Jetibá
Vejam como esses desafios dos FC´s são fantásticos: eu sabia da existência dos pequenos municípios do ES, mas nunca tive a curiosidade de ir conhecer. Só mesmo o Valente me provocou e foi uma maravilha descobrir algumas preciosidades como essa que agora começo a mostrar.
VEJAM QUE BELA HISTÓRIA NOS CONTA A WIKIPÉDIA SOBRE A CIDADE:
"Em 1872 e 1873 desembarcaram no porto de Vitória algumas centenas de famílias alemãs. Esses alemães eram provenientes em sua maioria da Pomerânia, então pertencente à Prússia e atualmente território da Polônia. Ao todo, chegaram ao estado do Espírito Santo 4 mil pomeranos. Os pomeranos eram um povo que vivia isolado entre a Alemanha e a Polônia, com hábitos culturais extremamente diferentes do restante da população.
Embora não se considerassem alemães, os imigrantes pomeranos eram tratados como tal e foram enviados para o alto das serras, onde já tinham se instalado outros imigrantes alemães, numa região isolada por florestas. Na região das serras, antigamente habitada pelo índios botocudos (que foram dizimados), os colonos alemães passaram a se multiplicar em larga escala. Famílias com 12 a 20 filhos eram comuns e, ainda hoje, os descendentes de pomeranos formam a maioria da população na região.
Na colônia houve uma divisão étnica: de um lado do rio Jucu viviam os alemães provenientes do Hunsrück e do outro lado os colonos provenientes da Pomerânia. Todavia, os pomeranos estavam em maior número e, com o passar do tempo, os hunsrückers foram assimilados pelos pomeranos. Os colonos viviam em uma região isolada por florestas e esse isolamento criou enormes dificuldades para o desenvolvimento dessa colônia. Os pomeranos vieram para o Brasil fugindo da miséria na Europa e acabaram encontrando no Brasil pobreza semelhante.
Porém, esse isolamento contribuiu fortemente para a cultura da região: mantendo pouco contato com o restante da população brasileira, os pomeranos conseguiram manter sua cultura e idioma preservados. Ainda hoje, os descendentes dos pomeranos levam um estilo de vida muito semelhante ao dos imigrantes que ali chegaram no fim do século XIX, vivendo basicamente da agricultura de subsistência e frequentando os cultos luteranos.
Hoje estima-se que vivem no Espírito Santo aproximadamente 250 mil descendentes de imigrantes alemães, dos quais 120 mil são pomeranos.
Santa Maria de Jetibá é uma cidade bilíngue. É uma das únicas comunidades falantes do Pomerano no mundo, ao lado de Laranja da Terra, de Pomerode em Santa Catarina, e de cidades do Rio Grande do Sul, como Arroio do Padre. Já é possível adquirir um dicionário pomerano/português, criado por Ismael Tresmann, linguista famoso no Espírito Santo, além de as escolas municipais de Santa Maria de Jetibá ensinarem pomerano. A cidade também possui estação de rádio em língua pomerana, a Pommer Rádio.9" Fonte: Wikipédia.
Além de tudo isso, a cidade é muito lindinha, tudo muito bem cuidado, como se fosse uma cidade cenográfica de filme, mas é tudo real e uma população voltada para o turismo também, muito receptiva.
Portal

Prefeitura



Câmara Municipal

Mercado Municipal

Rua do Lazer - um brinco, vejam o WC público.


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Bom dia amigos,
Vou postar agora algumas fotos de um monumento que fica bem em frente à Câmara e Prefeitura de Santa Maria de Jetibá.
Existe um chavão conhecido no Brasil que diz não termos "memória".
Pois bem, esse monumento é uma aula de como transmitir a "memória" para as futuras gerações de forma simples, objetiva, criativa e com muita arte ao mesmo tempo. Uma lição trazida da Europa pelos imigrantes que todos deveriam aprender, afinal lá a cultura é muito mais desenvolvida e só temos a ganhar com eles.
Trata-se do Monumento aos Pomeranos que conta a sua própria história em quadros entalhados na pedra em uma mistura de arte e originalidade, espero que gostem. As imagens falarão por si.







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Muito legal, é isso aí e com esses relatos vamos enriquecendo mais o nosso conhecimento sobre esse nosso brasil continental, pena que temos ,gestores da pior espécie na condução dos destinos da nação.....uma pena.
Grande abraço Gilmar
NFC Jacob
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Bom dia amigos,
NFC Jacob, mais uma vez obrigado. Você é meu guru ad eterno, saiba disso.
Hoje é um dia super especial para mim: estou "comemorando" um ano da "conquista do Chuí".
Às 00:50 h do dia 02/05/13 eu e minha 535 chegávamos à fronteira com o Uruguai depois de rodar pouco mais de 3.000 km.
Pode parecer pouco para a maioria de vocês, lendários estradeiros, mas para um sujeito que até conhecer os FC´s havia rodado no máximo 200 km em um trecho, foi um salto fantástico e que me libertou de quaisquer amarras, medos, receios e limites no motociclismo. Por isso entitulei meu tópico de "Desafiando meus limites"
Quando me decidi fazer o roteiro, eu olhava no mapa, via as cidades a serem percorridas e o km final e pensava: será que consigo chegar lá??? Mesmo já tendo percorrido essa Brasil quase em sua totalidade de avião, me projetava rodando de moto e custei a acreditar.
Na verdade, eu só acreditei mesmo quando parei no posto de combustível lá pelas 19 h do dia 1º de Maio e me dei conta que faltavam meros 120 km para chegar ao meu maior desafio, relaxei e curti um belo lanche. Só que o inusitado estava me pregando, naquele exato momento, uma bela peça: quando voltei para a moto, o pneu traseiro estava furado. Por rara sorte, naquele posto haviam dois anjos: Seu Zé (assim mesmo que ele quer ser chamado) e Sr. Faustino (à esquerda na foto). Com a falta de estrutura e as dificuldades que nos deparamos, foram 3 horas para colocar a moto de volta na estrada. Por isso só consegui chegar ao Chuí já na madrugada do dia 02. Mesmo sozinho e àquela hora eu não iria "mascar", tinha que ir até a placa divisória para perpetuar a minha maior conquista no motociclismo e que comemoro hoje.
Agora, sei que não tenho mais limites, as circunstâncias podem me limitar, mas meu espírito está liberto.
Obrigado Fazedores de Chuva, fico devendo essa para sempre.
Nas poucas fotos que reproduzo, alguns flagrantes dessa epopeia que juntou dois desafios: Bandeirante e Cardeal FC.
A conquista na hora que aconteceu.

Dia 2/5 pela manhã
Dia 
Antes de chegar ao Chuí pit stop na Sede Int´l dos Fazedores de Chuva

Salvadores da pátria.

Esse curso d´água é o denominada Arroio Chuí (córrego Chuí), ali do outro lado da margem é o Uruguai. Frio e chuva fina me recepcionaram, mas eu num tava nem aí, a adrenalina era tanta que eu tava fervendo. rss Depois desse momento, iniciar a viagem de volta feliz da vida.
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Grande Gilmar, tem que comemorar mesmo, pois isso é para se guardar para o resto da vida.Parabéns e continuamos aqui acompnhando suas peripcias aí pelos Espirito Santo....rsrrsrrs
Grande abraço
NFC Jacob
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