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É você mesmo quem lava a sua moto?
Me lembro perfeitamente do meu primeiro carro, um Ford Corcel 1976, marrom metálico, 2 portas. Aos sábados era sagrado o ato de lavar o carro. E não era uma simples lavagem não, e muito menos era num lava a jato. Era uma lavagem completa, daquelas de retirar os bancos, tapetes , e o cuidado era tamanho que com um pincel limpava literalmente cada cantinho, os bancos com água, os vidros, o teto, mesmo que não estivesse sujo, era limpo. Por fora então, nem se fala, primeira lavada com sabão e aquele pano especial, que nada mais era do que saco de açúcar bem alvejado e limpo, que não soltava fibra alguma.
Em seguida, começava a aplicar a cera “Grand Prix” que tinha de ser com aquela flanela especial e macia, depois de dado o brilho, aplicação de Kaol nas partes cromadas. Terminado o brilho, pretinho nos pneus!!!, dava uma distancia do carro, numa das mãos o pretinho, na outra a espuma, todo suado, e ficava olhando aquela beleza, brilhando. Descobri depois que sómente você mesmo lavando o seu carro, é que você conhece todos os seus contornos, os seus cantinhos, os seus segredos.
Neste fim de semana vou lavar minha moto eu mesmo!!!. Faz tempo que tercerizei esta tarefa, faz tempo que não faço isto, e além do mais, preciso conhecer cada “curva do corpo dela”, cada cantinho, e nada melhor do que passar a mão nela com jeitinho.
Conclamo todos os Fazedores a fazerem o mesmo, chega de deixar os outros passarem a mão nas curvas da tua moto !!!
Bom fim de semana Fazedores !!!
Sergio Pires
Blumenau-SC
Última edição por sergio pires; 12-04-13 às 15:18.
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FC Sérgio, gostei da poesia embutida no lavar o carro ou a moto.

Depois de lavadas e prontas para um "tiro"
Também estou precisando dar uma "areada" na Bonitona, concordando ser a única maneira de a conhecermos, a moto, de verdade.
Estou cansado de tanta chuva aqui pela região de Itajaí, SC, mas se bem em cima do meu "cafofo" cair uma chuvinha, daquele tipo molha trouxa, terei uma ótima desculpa para mascarar a minha preguiça e não lavar a moto.
Garoa...garoa!
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FC Sérgio, acabei não mencionando o Corcel 76, lá naquela época, privilégio para poucos.
Parabéns!
Quanto a mim, como o sonho, sem nem sonhar, era muito distante, me abraçava com os ônibus até o final de 77, quando fui enganado ao comprar um Maverick 6 cilindros, danado, me comia praticamente o salário do mês em gasolina.
A partir daí foram momentos de muita lavação de carro, felicidade e claro, durante o período de ônibus também, pois saíamos a Angela, a nossa filha mais velha, Paula, e eu, a passear pelos bairros de Curitiba, como se estivéssemos de "limousine"!
Um período que me enche o coração de alegria ao recordar.
Obrigado!
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F.C. Sérgio Pires, ainda não tenho um, mas há quem diga, ser tão importante quanto banhar um filho...
Sempre que possível, ou seja 90% das vezes lavo minha moto, algumas vezes, quando a Flavi está em outros afazeres, com tanto cuidado que ela fica observando o frenético transe de escovadas, naquelas sujeirinhas incrustadas, nos mais dificultosos lugares da nossa companheira de duas rodas...

E Fazedores de Chuva, lhes garanto que não há nada melhor... Obviamente a Tanger também recebe revigorantes duchadas, mas por incrível que pareça ainda não registrei nenhuma foto...
Falando em lavar a própria moto, recordei de um certo dia em Ushuaia, onde a Negona do F.C. WFuin, assim como a Tanger receberam um banho com tanta pressão, que alguns adesivos soltaram, foi necessário, mas o fizemos com o coração na mão, uma pena...
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FC Sérgio, sou obrigado a voltar ao assunto do Corcel, pois ao passar pelo centro de Itajaí, neste domingo, quando saíamos para o nosso Valente FC, me lembrei de ti na hora ao "esbarrar" com esta preciosidade, quase zero.

Contei ao proprietário sobre o teu post, aliás o lemos juntos e com a maior alegria do mundo fizemos esta foto, em tua homenagem.
Vai cheia de boas energias!
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Já que estamos falando de Corcel, no caso o I, lembro que foi o último carro de meu avô, com o qual se deslocava pelo centro e interiores da cidade de Santa Cecilia, sua última morada, não recordo ao certo mas era uma versão diferente com quatro portas ou algo assim, vermelho, ou laranja, muito parecido com a cor deste da sua foto Grande Cacique que por sinal despertou belas lembranças...
Eta Corcel do vô...
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Então para complementar e quitar minha dívida...
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FC Sergio Pires, essa semana mandei a moto pra revisão já preparando-a para minha primeira grande viagem, como mencionei na seção "O Sonho".
Daí que na concessionária perguntaram se eu queria que lavassem, pensei, pensei, pensei e decidi eu mesmo dar esse banho na minha "gatinha".
Não arrependi e foi uma diversão. Duvido, mas duvido mesmo que algum lavador daria nela o mesmo trato que dei, cuidei dos cantinhos, detalhe por detalhe. Comecei lavando a corrente (que acho mais difícil), veja foto abaixo, e fui desmontando e lavando cada pecinha, foi um bom tempo mas como você disse, conheci pequenos cantinhos, fiquei bem mais íntimo dela. Encerei lugares que duvido que um lava-jato encerasse, tipo o para-brisa por dentro e por fora.
A propósito, gostaria de abrir uma discussão a repeito de revisão. Estava preparado pra uma revisão cara, 25.000 Km, e foi totalmente o contrário, fiquei com uma estranha sensação, do tipo paguei e não levei, o mecânico disse que examinou tudo, velas, válvulas, filtros, suspensão, etc, disse que estava tudo ok, mas pagar 350,00 numa revisão de uma versys com 25.000 km? você também não ficaria cabreiro? Será que estou sendo muito cismado? Como foram as revisões dos demais colegas?
Abraços
O sonho é o combustível das grandes conquistas...
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Fazedores, agora fiquei com um remorso daqueles, pois acabei não aguando a Bonitona que continua com as marcas da última viagem acrescidas do tiro até São Francisco do Sul, SC, para participar do 8º Encontro de Motos.
Não prometerei lava-la neste domingo, mas está muito próximo disso!
A respeito de revisão FC Joverany...bem...infelizmente os custos no nosso país tem nos tirado as referências. Já não sabemos quando alguma coisa é barata ou cara e desconfiamos quando encontramos um valor...digamos...relativamente baixo para uma expectativa inicial superlativa.
Por exemplo, coloco na minha moto, óleo 100% sintético, isso sim, faço questão eu mesmo de trocar, cujo preço por litro, dependendo do lugar, vai as raias do irracional, pedindo até R$62,00 o litro, quando o mesmo nos Estados Unidos, pago U$6,99, ou mesmo com o penalty do câmbio, um quarto do valor pago aqui.
O que dizer?
Nada, simplesmente chorar!
O importante é veres no manual de serviço o que o fabricante recomenda como revisão dos 25.000 km, se somente verificações, ou trocas, como de velas, lá vou eu de novo, nos Estados Unidos pago U$1,99, pela mesma marca e aqui, normalmente outras 3 ou 4 vezes, quando não mais, óleo, filtro, coroa, pinhão, enfim, fundamental checar o especificado.
Mão de obra em concessionárias, creio estarem na ordem de mais de R$120,00 a hora, pois escutei um amigo falar que pagou na Mercedes, para a revisão de um Classe B 180, R$200,00 a cada 60 minutos. Vou verificar quanto custou a última revisão e volto ao assunto com precisão nos valores.
É mole?
Acorda Brasil, não... melhor... acordem brasileiros!
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Concordo com você FC Dolor em gênero, número e grau.
Comprei dois acessórios para realizar minha primeira grande viagem dos EUA, via ebay, economizei mais de 300 reais nas duas peças. Um extensor do paralama dianteiro que no Brasil custava 240,00 e importei por 136,00. Um intercomunicador comprei por 790,00, mesmo tributado, sendo que o mesmo no Brasil custava mais de 1.000,00.
O incoveniente foi a espera, o primeiro recebi com exatos 30 dias após a compra e o segundo 44 dias. Mas como uma viagem envolve um longo tempo de preparação, planejamento e economia de dinheiro, acabou que as peças chegaram dentro do prazo.
Sobre a troca de óleo irei aprender troca-lo, pois como foi dito a economia é interessante haja visto que 100 reais de economia pode garantir uma entrada em um bom lugar turístico em uma passeio ou até mesmo alguns quilômetros a mais de estrada.
Ainda sobre a lavagem da moto achei interessante foi lavar a corrente, pois sempre usei graxa branca pra lubrificar a transmissão e desde que troquei a relação decidi usar óleo 90. Acredito fielmente que fiz o certo pois a relação já passou de 6.000 km e ainda não necessita de reajuste nenhum, e para lavar é bem mais fácil. A graxa deixava impregnada uma pasta preta de difícil remoção. Sobre a revisão gostaria de dar uma inspecionada, por exemplo verificar se o filtro de ar foi realmente lavado, mas como tenho que remover o tanque e a moto ta com bom funcionamento, acho melhor não mexer, vai que eu mexo e deixo alguma coisa fora do lugar e acabo ficando a pé.
Abraços
O sonho é o combustível das grandes conquistas...
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