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Amigo FC Cezar Riva,
Realmente só tenho a dizer o quão emocionante é ler seus relatos e apreciar as fotos desta aventura pelo longínquo e maravilhoso Estado de Roraíma. As dificuldades com as estradas mal conservadas, a falta de gasolina, os animais na pista e tudo mais só acrescentam valor ao seu desafio. Continue saboreando sua jaca e não desça do pé até completar este VFC.
Um grande abraço,
FC PHD Sousa.
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Sergio Pires, muito grato pelo ajuda.
Nada como um FC ajudando o outro kkkkkk.
Com a troca de prefeitos em praticamente todas as cidades,parece-me que a primeira providência de cada novo gestor é retirar a placa (e a logomarca) na tentativa de apagar os feitos (ou desmandos) do antigo gestor.
Vamos em frente. Ainda faltam cinco municipios.
Grande abraço.
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Obrigado Jacob,
Suas palavras de incentivo me motiva a seguir em frente.
Neste fim de semana tem mais!!
Grande abraço.
FC Cezar Riva
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PHD Sousa,
As dificuldades são grandes mas a alegria de ter superado cada etapa é enorme.
O ponteiro da adrenalina sobe até o limite e essa energia, quando começa a baixar, é novamente alimentada por uma nova viagem.
O desafio VFC é algo que deveria ser multiplicado a todos os habitantes dos estados. Quanta gente (inclusive nós FC) desconhecemos nossa cidade vizinha.
Depois que aceitamos o desafio, não tem mais jeito. O vírus se manifesta e só podemos combatê-lo com uma nova viagem. Tenho medo de ficar doente quando percorrer todos os municipios de Roraima.
Grande abraço
FC Cezar Riva
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GCFC Dolor,
O FC Sergio Pires é uma figura.....
Quanto à moto do Paulo, o médico já diagnosticou pane na CDI. Só outra (CDI é claro....senão o Paulo tem um ataque cardíaco).
Dói na alma saber que a Valkirie está acamada. Deve ser uma virose típica destas que se multipiclam pelo país e são adquiridas no contato com o bico de abastecimento de alguns locais que visam o lucro acima de tudo.
Desejo que ela logo esteja recuperada e rodando graciosa pelas estradas deste amado Brasil.
Já passei por isso e sei o quanto é triste. A propósito, você precisa ver a "felicidade" da minha moto quando abasteço na Venezuela a gasolina pura, sem os 25% de álcool anidro.
A jaca, digo que desta fruta como até o caroço.
E o desafio VFC está acabando. Para chegar a Rorainópolis, tô pensando em pegar um desvio pela Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Acre, Rondônia, Amazonas....... rsrsrs. Tudo pelo prazer de sentir o vento na cara.
Grande abraço.
FC Cezar Riva
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Pois é pessoal,
Ninguém notou até agora, mas vou me delatar eu mesmo,
BOMFIM se escreve com "M" ou com "N"???
A regra do portugues diz que "M" só se usa antes de "b" ou "p", lembram-se???? Hiiiii, faz tempo heim???? rsrsrsrsr
Mas, olha só quando emplaquei a prefeitura, emplaquei: BOMFIM com "M" mesmo ou seja, no sentido amplo do nome da cidade, seria um lugar onde desejariamos chegar, a procura de um BOM fim de viagem, BOM fim de noite etc etc.
Massss, ao procurar no professor google, e indo buscar maiores informacoes no Wikipédia, lá está BONFIM, com "N" mesmo.
Entao se todos concordarem, a placa na foto do Cezar ficará BOM com "M", pois afinal de contas, o Cezar encontrou um BOM fim de viagem, e contou mais um BOM municipio em sua lista e isto foi BOM.
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O FC Sérgio Pires é uma daquelas figuras que enriquece um relacionamento, inclusive na parte artistica, pois tivemos o privilégio em te-lo como o personagem principal num evento, em 2011, por ocasião da homenagem que o PHD-SC prestou para os FC.
A atuação dele foi magistral!
Agora, fazendo um trocadilho, para chegarmos a um bom fim a respeito da cidade de "Bomfim", não hesito em afirmar: os meus amigos não tem defeito e se os meus inimigos se não tiverem, eu coloco!
Portanto, estou lançando uma campanha para que corrijam o nome da cidade de Bonfim para o correto; Bomfim.
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Valente Fazedor de Chuvas - Roraima
Desta vez, vou aproveitar o sábado e domingo para fazer quatro municipios ao sul do estado totalizando 750 km entre ida e volta.
11º/15 - Dia 02/03/2013 - Boa Vista - São Luiz do Anauá
Imagino que dado grau de dificuldade deste trecho, principalmente para motos custom, ninguém aceitou fazer a viagem comigo. Então, tive que partir sozinho.
Sai de Boa Vista as 10h pela BR 174 rumo ao sul passando pelos municipios de Mucajai, Iracema e Caracarai (já visitados anteriormente).
A partir de Caracarai, são mais 140 km até o chamado KM 500, entroncamento que a direita segue para Rorainópolis e Manaus e, em linha reta, me levará até São Luiz do Anauá. Até o KM 500 a rodovia está em boas condições, tendo apenas um trecho de tres quilometros que ainda não recebeu asfalto.

A partir do 500, apesar de uma empresa de pavimentação estar trabalhando na BR 210, são 54 km até São Luiz do Anauá, percurso onde o asfalto praticamente não existe, o que para minha Boulevard foi um castigo. Diversas pontes de madeira exigem ainda mais atenção.

A velocidade média era baixa pois havia pequenas "ilhas" onde o asfalto aparecia e logo depois sumia por longos quilometros.

Uma hora depois cheguei a São Luiz do Anauá e a prefeitura foi facilmente localizada pois está na entrada da cidade.

Entrada do município de São Luiz



Para atender ao projeto de ocupação e integração da Amazônia Legal ao resto do país, implementado pelos governos militares através da expansão das fronteiras agrícolas nacionais, foi criado em 1º de julho de 1982 . O nome (São Luiz) é em homenagem à capital do Maranhão, devido grande número de pessoas provenientes daquele Estado e (Anauá) devido
ao principal rio do município.

Rio Anauá
No período de 1990, ocorreu a criação de novos municípios no Estado de Roraima e São Luiz cedeu parte de seu território para a constituição do Município de Rorainópolis, antiga Vila do INCRA. As Vilas Moderna, Martins Pereira, Nova Colina, Equador, Jundiá e Santa Maria do Boiaçu, também faziam parte da constituição do município de São Luiz. Com a emancipação de Rorainópolis, São Luiz permaneceu somente com a vila Moderna como núcleo populacional importante no seu interior.
Sua vegetação é caracterizada por floresta tropical úmida e de transição. A bacia hidrográfica é formada pelo rio Anauá e seus afluentes. Também se localiza neste município parte da reserva indígena Waimiri-Atroari e às margens do rio Anauá encontra-se o grupo étnico Wai-Wai.
O município está localizado ao Sudeste do Estado, limitando-se ao norte com Caracaraí; ao sul e a oeste com Rorainópolis; a leste com São João da Baliza. Sua distância da capital Boa Vista é de 312,9 km. O gentílico é São-luizense.
No atrativo turístico está o Turismo de Aventura, em especial pela presença de serras e do rio Anauá pelas suas corredeiras. Destacam-se como atrativos: A Serra Moderna, local apropriada para turismo de aventura e trilhas ecológicas.
Com cerca de 7 mil habitantes, este município tem sua economia baseada na agricultura e na pecuária.

Cena muito comum ao longo desta rodovia.

Plantação de palmeiras para extração do dende.
Depois do reabastecimento, continuei pela BR 210 seguindo para Sao Joao da Baliza distante 24 quilometros para mais uma etapa do VFC.
Última edição por Cezar Riva; 04-03-13 às 15:43.
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Valente Fazedor de Chuvas - Roraima
12º/15 - 02/03/2013 - São João da Baliza
Neste trecho o grau de dificuldades na pilotagem aumentou. Praticamente não há mais asfalto. A pista agora é composta de terra, buracos, ondulações tipo costelas de vaca e mais buracos.Coitada da Boulevard. Vou ter que reapertar todos os parafusos quando voltar.

BR 210 (se é que se pode chamar de BR)

O pouco do asfalto que existe está sendo arrancado para dar lugar ao novo que, pelo rítmo das obras, não será neste ano.

A velocidade média é de 30km/h e demorei quase uma hora para chegar a São João da Baliza.
A região de São João da Baliza começou a receber colonos do Sul e do Nordeste do Brasil, com a abertura da BR-210 (Perimetral Norte), na década de 80, que em seu traçado "no papel" ligaria Roraima ao Pará. Trinta anos depois, somente 200 km foram executados e o Pará ainda está muito longe de ser alcançado.
O município foi criado em 1º de julho de 1982 e tem a origem do nome relacionada com a construção da estrada, pois relata que um dos pioneiros perdeu uma baliza (haste pintada em faixas alternadas brancas e vermelhas, usada em agrimensura para demarcar alinhamentos) do serviço de topografia em um igarapé, onde hoje está localizada a sede municipal, daí o nome, combinado com o do santo padroeiro.
Em termos territoriais, além da sede, várias outras povoações e localidades foram agregadas e desmembradas do Município de Caracaraí ao longo da rodovia RR-210.
Dentro do município está uma parte da reserva indígena Wai-Wai.
São João da Baliza esta localizado a Sudeste do Estado, limita-se ao norte com Caracaraí, ao sul com o Estado do Amazonas; a leste com Caroebe e a oeste com São Luiz do Anauá e Rorainópolis.
http://goo.gl/maps/INZ6y
Durante o reabastecimento, pedi informações sobre a localização da prefeitura. O frentista me orientou e cheguei ao local para as fotografias de praxe.

Como esta prefeitura também não tinha placa de identificação, fui tirar fotos na biblioteca logo a frente.


Enquanto fotografava, pedi a uma gentil senhora porque a prefeitura não tinha a tradicional placa e ela me disse que o prédio atual vinha sendo ocupado pois o prédio da prefeitura "tinha pegado fogo" uma semana antes da troca de prefeitos na gestão passada. Segundo ela, todos tem certeza que foi literalmente "queima de arquivo".
Como ela se propos a me levar ao antigo prédio, eis a foto do local.

Hora de partir ainda pela BR 210 rumo ao municipio do Caroebe.
13º/15 - 02/03/2013 - Caroebe
Apesar de pouco mais de 17 quilometros entre as duas cidades, continuam as dificuldades. Muitas pontes, muitos buracos e alguns sustos.


O pequeno município com pouco mais de 8 mil habitantes, concentra muitos moradores do sul do país, que trabalham na pecuária e agricultura, principalmente no plantio de banana.

Entrada da cidade
O Município de Caroebe surgiu através do desmembramento de terras do Município de São João da Baliza, em 1994. Neste município está localizada a pequena Hidrelétrica de Jatapu, fornecedora de energia elétrica para as vilas e cidades do sul do Estado. O município é composto por florestas densas, onde vivem algumas populações indígenas, como as etnias Wai-Wai, na terra indígena Trombeta/Mapuera.

Confesso que não sei o nome disso
De difícil acesso pela esburacada BR 210, também conhecida como perimetral norte, é o principal produtor de bananas do estado. De lá, grande parte do produto é transportado até Manaus.
O município está localizado a sudeste do Estado, limita-se ao norte com o município de Caracaraí e a República Cooperativista da Guiana; ao sul com o Estado do Amazonas; a leste com o Estado do Pará e a oeste com os municípios de São João da Baliza e Caracaraí.

Mais quebrado que arroz de terceira, cheguei até a prefeitura. Parece que todos os prefeitos resolveram reformar o prédio da prefeitura justamente no período que estou fazendo o VFC. Como, em sua maioria, nada de placa.

Para salvar, na frente da prefeitura, tem esta singela casa.

Também tem a rodoviária.
A BR 210 segue até a comunidade de Entre Rios, onde se localiza a pequena Usina de Jatapu.
É hora de voltar até o entroncamento da BR 210 com BR 174 e sofrer mais 100 quilometros na péssima estrada. No horizonte, nuvens pesadas indicam chuva pela frente.
E, como tem Fazedor de Chuva na estrada, ela (a chuva) veio mesmo.
Dias antes, uma ponte de madeira cedeu na saída de São Joao da Baliza, e um desvio com nova ponte de madeira foi construido. Na ida para o Caroebe passei por ele sem problemas.
Com a chuva, olha só o que me esperava pela frente.

Ao reabastecer, fui informado que para não enfrentar a volta até o entroncamento das duas rodovias, havia outra opção que seria tomar a Vicinal 26 que me levaria até Rorainópolis, meu próximo destino. Me disseram que o trecho tinha 50 km com "apenas" 15 deles sem asfalto.
Anexo 12955
Considerei a ser a melhor opção e fui em frente. Os primeiros 10 km eram de asfalto novinho, que maravilha. A alegria não durou muito e outra vez dei de cara com uma estrada de piçarra, com muita pedra solta pelo caminho.

Andei, andei, passei dos tais 15 km e nada de asfalto. Ele só reapareceu 12 km depois, ou seja, não eram 15 e sim 27 km de terra. Felizmente ainda restava um pouquinho de luz do dia quando cheguei ao trecho asfaltado.

A partir dali, eu não sabia quantos quilometros ainda faltavam para a BR 174.
Mesmo com chuva, e quase 60 km depois cheguei a Vila de Nova Colina para então tomar a BR 174 sentido norte para Rorainópolis onde cheguei as 20h30min para o pernoite.
14º/15 - 03/03/2013 - Rorainópolis
Este é segundo maior municipio de Roraima. Se localiza na BR 174 a 300 km de Boa Vista e 460 de Manaus.
Pernoitei no Hotel Paraná e ao acordar, que novidade, chuva!!

Centro da cidade
Tomei o café e me preparei para a viagem. Ainda faltavam as fotos na frente da prefeitura. Advinhem.... o prédio também estava sendo reformado.

Até que tá ficando bonitinha e tirei outras fotos nas proximidades. Através de uma porta envidraçada, consegui uma foto da placa fixada na parede.



Hoje com 25 mil habitantes, o município de Rorainópolis é originário de uma vila de assentamento do INCRA (Instituto de Colonização e Reforma Agrária) e é o portal de entrada pela BR-174, sentido Manaus/Boa Vista. Foi transformado em município em 1995, em conseqüência das terras desmembradas do Município de São Luiz.
O município limita-se ao norte e a oeste com Caracaraí; ao sul com o Estado do Amazonas; a leste com São Luiz e São João da Baliza.
O Gentílico é Rorainopolitano e o atrativo turístico está no Turismo Aventura, com inúmeras praias e corredeiras nos rios próximos, favorecendo a prática de canoagem e pesca esportiva com destaque para o Tucunaré. Em Santa Maria do Boiaçu, pequena vila no meio da selva amazônica, apresenta ilhas e arquipélagos e está a 210 km do município de Rorainópolis sendo o acesso possível somente via fluvial ou aérea.
O marco visível da Linha do Equador se encontra neste município, onde o vestígio de uma grande magia toca o imaginário de quem o visita. “O caminho do Sol é o Turismo-Reflexão, aonde as pessoas procuram cada momento, a posição correta do sentido da vida, ecoando uma reflexão de suas almas ecológicas”(pensamento dos Rorainopolitanos).
A economia do município gira em torno da pecuária, da extração de madeira e em menor escala da agricultura.
Depois das fotos tradicionais, tomei a BR 174, debaixo de muita chuva para regressar a Boa Vista quatro horas depois, cumprindo assim a penúltima etapa do VFC Roraima.
Última edição por Cezar Riva; 05-03-13 às 20:54.
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Olá César, bom dia!
Vendo seus relatos e fotos, não pudemos deixar de lembrar das pontes, das pedras e dos buracos da estrada para Uiramutã.
Boas estradas, companheiro, e força, porque o final está próximo!
GGCCFFCC Osmar e Terezinha
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