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Terça-feira, 5 de fevereiro.
Antes de iniciar nossa viagem de hoje, fomos até o parque das águas em Presidente Figueiredo, conhecer um pouco mais das belezas do lugar. Cascatas, cavernas, e muitas áreas de lazer, fazem deste lugar, um dos preferidos dos manauaras para curtir os finais de semana, e até mesmo, nas férias.

Seguindo pela BR 174, logo chegamos à reserva indígena Waimiri Atroari. Atenção para o com-bustível disponível no tanque. Não existe abastecimento nos próximos 125 quilômetros.

Deixando para trás a reserva indígena, chegamos ao marco onde a rodovia corta a linha do Equa-dor. Meu Deus, que decepção! Aquele que outrora foi um belo monumento encontra-se abando-nado, tomado pelo mato, revelando um grande descaso das autoridades que deveriam preservá-lo. Agravando a situação, pessoas pouco esclarecidas lançam seu lixo por ali, infestando o local com embalagens plásticas, latas, e restos de tudo, e mais, alguns imbecis escrevem seus nomes, como que marcando sua passagem pelo local. Deviam, isto sim, envergonharem-se desses gestos. Pura falta de educação.

A rodovia está em obras de restauração. Em três pontos está sem asfalto, por uns bons dez qui-lômetros no total. Não se vê máquinas nem operários trabalhando. Parece obra abandonada. O motivo logo aparece: a empresa responsável é a Delta, conforme indicam algumas placas. Já vi esse nome envolvido em algum escândalo de desvio de verbas no governo federal. Uma lástima!

Chegamos a Boa Vista, capital do Estado de Roraima por volta das cinco da tarde, depois de um excelente dia de viagem. Como soí acontecer, a nossa grande guerreira se comportou muitíssimo bem.

Em Boa Vista somos recebidos pelo nosso amigo Cezar Riva, a quem tivemos o prazer de conhecer através do site dos Fazedores de Chuva. À noite fomos jantar com ele e sua esposa Nilza, quando tivemos a oportunidade de nos conhecer melhor, já que temos uma grande paixão em comum: motocicletas.

Estamos hospedados no Hotel Barrudada (www.hotelbarrudada.tur.br), bem próximo ao centro, quase encostado no palácio sede do governo do Estado.
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GCFC Osmar e Terezinha, uma beleza terem conhecido o FC Cezar e a sua esposa, só possível graças a esta maravilha chamada moto, com esta grande capacidade de reunir as boas almas pelo meio do caminho.
Vocês fazem a viagem daquele jeito bem parecido com o sonho, percorrendo, conhecendo e interagindo, tudo sem pressa.
Um privilégio para poucos e desejo para vocês, a velocidade da tartaruga neste percurso/desafio.
Sem pressa e curtindo.
A respeito dos nossos monumentos, infelizmente vocês vão constatando o quão atrasados e ignorantes somos no trato dos nossos marcos históricos, que nas mãos de qualquer país com um mínimo de civilidade, estariam elevados à condição de patrimônios culturais.
Me revolto a cada constatação e através dos desafios dos FC fazemos a divulgação do que vamos vendo, emitindo as nossas opiniões e se somos uns poucos, pelo menos somos sonhadores e amantes do nosso quinhão natal.
Lembro ainda da teoria do caos quando diz que o bater de asas de uma borboleta num hemisfério, pode se transformar num furacão no outro.
O importante é fazermos a nossa parte e continuarmos a amar o nosso país da melhor maneira que existe; respeitando-o!
Não deixem de fazer a foto na frente do palácio do governo da única capital brasileira situada no hemisfério norte.
Bom apetite e terei que fechar a boca com tanta comida para não sentir as minhas roupas encolherem também.
Abraços
Dolor e Angela
Última edição por Dolor; 06-02-13 às 19:54.
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Grande Cacique Dolor, referente aos monumentos brasileiros, felizmente temos algumas honrosas exceções. Entre elas, eu cito o Farol do Chui, que é mantido sob a responsabilidade da nossa Marinha. Estivemos lá recentemente. Veja a foto. Num lugar bonito, limpo, grama aparada, pintura em dia, tudo funcionando. Um belo monumento a marcar o extremo sul do nosso país.
E nós por aqui, no Hemisfério Norte, seguimos rodando, fotografando, superando os desafios.
Grande abraço,
GCFC Osmar e Terezinha
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Quinta-feira, 7 de fevereiro
Enquanto aguardamos o nosso amigo Cesar Riva se desvencilhar de seus compromissos profissionais, aproveitamos o tempo para circular pela cidade.
Boa Vista, capital do Estado de Roraima. Localizada à margem direita do Rio Branco, a uma altitude de 92 metros acima do nível do mar, é a única capital brasileira acima da linha do Equador.
O traçado da cidade, inspirado em Paris, mistura história, modernidade e natureza.
O Palácio Senador Hélio Campos é a sede do governo de Roraima.

A construção teve inicio nos governos de José Maria Barbosa e Dilermando Cunha da Rocha, foi concluída no Governo de Hélio Campos, que batizou como Palácio 31 de Março, em homenagem ao movimento militar de 31 de Março de 1964.
Posteriormente o nome foi substituído para Palácio da Fronteira, por fim, para Palácio Senador Hélio Campos.


Também, não poderia deixar de fazer uma pequena visita a uma unidade do Exército Brasileiro aqui sediada. Trata-se do Batalhão de Infantaria de Selva. Em 1984, quando eu ainda pertencia às fileiras do glorioso Exército Brasileiro, fui transferido para essa unidade militar, mas não cheguei a vir. Dias antes de embarcar para cá, fui chamado no concurso para ingresso na Receita Federal. Parei, pensei, mudei os planos, desisti da transferência, dei baixa do Exército e fui para meu novo emprego. Bons tempos aqueles!
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GCFC, CFC Osmar e Terezinha, como conheço esta tua paixão pelo Exército, mesmo sentimento do FC Arno Hartke, tinha certeza que não perderias esta oportunidade de materializar este amor, visitando esta unidade aí em Roraíma.
Até mencionei e sugeri a visita no capítulo: Uiramutã, uma cidade longe demais.
Felizmente eu não estava errado.
Parabéns por mais uma capital no desafio Bandeirante Fazedor de Chuva além de parabeniza-los por serem os primeiros brasileiros a conquistarem o desafio Cardeal Fazedor de Chuva.
Um orgulho!
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Grande Cacique, muito grato por suas generosas palavras. Efetivamente, quem pertenceu às fileiras de nossas forças armadas, jamais as esquece. Esse amor fica "na massa do sangue". É algo para sempre!
E nós por aqui, depois de atingir o "cardealato", seguimos bandeirantando. Com muito orgulho.
Grande e forte abraço,
GGCCFFCC Osmar e Terezinha
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Hoje pela manhã importante compromisso para marcar nossa passagem pela capital do Amapá: fotografar em frente à sede do governo do estado, aqui em Macapá, o Palácio Setentrião, para cumprimento de mais uma etapa do desafio Bandeirante Fazedor de Chuva. E não perdemos tempo!

Agora ficam faltando somente mais sete!
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GCCFC Osmar e Terezinha, mesmo correndo o risco de ser repetitivo, é um privilégio poder viajar com vocês, mesmo nesta garupa espiritual e continuando neste mesmo viés, vocês são privilegiados em poderem estar realizando tantos sonhos e mais do que tudo, vivendo o amadurecimento pleno de um relacionamento.
Que felicidade, depois de uma grande jornada de educação, bem feita, dos filhos, poder o casal se voltar um para o outro e viver com tanta intensidade a plenitude do casamento!
Continuando a ser repetitivo à exaustão, vocês vivem a máxima dos FC quando diz; "qualquer um pode fazer, porém, poucos o fazem...", cujas reticências nos permitem várias interpretações que vão desde a escolha com quem vamos viver, da intensidade da cumplicidade, do exercício da paciência, da gentileza no convívio, da capacidade de adaptação e como " hors concours " da transformação do amor em altar sagrado.
Estamos na torcida para certifica-los também como Bandeirantes Fazedores de Chuva, posto que já foram guindados ao trono da referência, tanto no âmbito familiar como naquele de nos inspirar a ter coragem para nos livrarmos das amarras diárias.
Finalmente, uma pequena confidência, gostaria de ter tido eu a idéia de batizar o meu desafio Bandeirante FC como "Bandeirantando", mas como cheguei em segundo, procuro outro título à altura.
Parabéns e continuem usufruindo desta maravilha chamada vida, especialmente sobre duas rodas!
Abraços
Dolor e Angela
Última edição por Dolor; 25-02-13 às 00:16.
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Grandes Caciques Dolor e Angela,
Suas palavras nos estimulam e nos incentivam a procurar cada vez mais, os tesouros espalhados pelo nosso imenso Brasil, como este, o famoso Marco Zero, em Macapá.

Onde moram os macapaenses? No meio do mundo, na esquina do Rio Amazonas. E o meio do mundo é o Marco Zero do Equador... O marco inicial... Dessa grande capital. É aqui que contemplam os equinócios que são atrativos até mesmo para a comunidade internacional. Quem visita o Marco Zero pode estar no Norte e no Sul em segundos... Isso é da vontade de cada um. GGCCFFCC Osmar e Terezinha
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Emplacamos mais uma.
Terça-feira, 26 de fevereiro.
Dia dedicado a conhecer um pouco da cidade de Belém. Logo cedo nos encontramos com o Vivaldo, um militar da reserva que mora na cidade, meu amigo dos tempos de Exército. Fizemos juntos o curso de Sargentos na EsSA (Escola de Sargentos das Armas), em 1967, em Três Corações, Minas. E para começar, fomos direto para o famoso Mercado Ver o Peso, onde é vendido de tudo, mas principalmente, frutas e peixes da Amazônia. E nisso Vivaldo é perito, pois aprendeu muito sobre os recursos da floresta, nos cursos de sobrevivência e de guerra na selva que fez por aqui. E sempre que possível, expe-rimentávamos de tudo, principalmente as frutas exóticas. Deliciosas!

Depois um citytour pela parte histórica da cidade, almoço numa das melhores peixarias e nos despedimos. Eu e Terezinha partimos para mais um compromisso dentro do desafio Bandeirante Fazedor de Chuva: visitar o palácio sede do governo do Estado do Pará, conhecido como o Palácio dos Despachos. Está situado um pouco retirado do centro, na rodovia Augusto Montenegro, Km 9. Com a devida autorização do comandante da guarda, foto tirada para comprovar a visita, e agora somente nos restam seis capitais. Falta pouco, muito pouco, pouco mesmo!
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