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Tópico: Bandeirantando

  1. #131
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    Mar 2011
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    A, A
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    GCFC BFC CFC Osmar e Terezinha, sem querer ser repetitivo, os relatos de vocês é um guia completo e estamos bem atiçados em visitar as "Guianas" quando do nosso Cardeal.

    Parabéns!

  2. #132
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    Sep 2011
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    Continuando as postagens neste espaço, referentes às cidades/pontos visitados na perseguição ao desafio “Bandeirante Fazedor de Chuva”, segue-se relato de mais um dia no trajeto entre Boa Vista e Macapá, via Guianas.

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    Kabinet Van de President

    Sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

    Paramaribo - Aqui estamos nós

    A República do Suriname é o menor país do continente Sul Americano, bem como o país tropical menos explorado e menos densamente habitado do mundo, com 450.000 habitantes, constituídos principalmente por índios americanos, negros, indianos, javaneses e chineses. Cerca de 90 por cento da população no Suriname, residem na área costeira do país.
    A língua oficial é o holandês, e a moeda é o Surinamese Dollar (SRD), cuja cotação está em torno de R$1,00 = SRD$1,65.
    Paramaribo é a capital e maior cidade do Suriname, com população de cerca de 250 mil habitantes, e está localizada às margens do rio Suriname, distando aproximadamente 15 quilômetros do Oceano Atlântico.
    Não consegui, ainda, usar meus cartões de crédito no comércio daqui, inclusive no hotel onde es-tamos hospedados. As desculpas são as mais variadas: ou não trabalham com cartões, ou somente aceitam cartões do país, ou a maquininha não está funcionando, etc. Alguns até tentam passar meus cartões, mas a leitora os rejeita. Inclusive os cartões Travelex, em dólares americanos. Mas consegui sacar dinheiro no caixa eletrônico do DSB – De Surinaamsche Bank. Dólares surinameses.

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    Nosso hotel em Paramaribo é também um Cassino. Ainda não fomos jogar.

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    Bela casa de madeira

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    E essa também!

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    O transporte coletivo é feito em pequenos ônibus

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    Embaixada brasileira no Suriname

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    A catedral, em obras de reforma

    Pela manhã, a nossa primeira providência foi procurar a Embaixada da França para providenciarmos os vistos para entrada na Guiana Francesa. Chegamos na embaixada por volta das onze horas e fomos prontamente atendidos. Nada de filas. A atendente fala em francês ou neerlandês. Nada compreendo. Tento em inglês, sem sucesso. Português, nem pensar. Fomos salvos pela Geslaine.
    A Geslaine é uma graduada funcionária da Embaixada da França, que assumiu o nosso atendimento, falando em fluente espanhol. Agora vai, pensei eu, pois pelo menos posso dialogar com minha interlocutora.
    Depois de me ouvir atentamente, ela me entrega uma relação de itens/requisitos necessários para o visto, escrita em francês e neerlandês. Mais de vinte itens. Gelei. Antes que me desse um “treco”, com uma caneta ela foi riscando alguns, e mais alguns outros, de sorte que ao final sobraram somente cinco, e completou com uma sexta exigência, referente à moto, que acrescentou escrevendo à mão:
    • Formulário de pedido de visto preenchido à mão, usando letras de forma;
    • Duas fotos tipo passaporte, com fundo branco;
    • Fotocópia de todas as páginas do passaporte contendo dados e carimbos, e o original;
    • Seguro de viagem cobrindo todo o período da estadia, de no mínimo 35.000 Euros;
    • Taxa de SRD$263,20 (equivalente a 60 euros – não se aceita em euros, dólares americanos, ou cartão de crédito);
    • Cópia dos documentos relativos à moto, e seguro para a moto transitar pela Guiana Francesa.

    Isto para cada um de nós, com exceção do último item.

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    Embaixada da França

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    O que será isso?

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    Espécie de QG dos Templos Islâmicos no Suriname

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    Tempo Islâmico

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    Segurança reforçada nas lojas que fazem comércio de ouro

    Sem perder muito tempo, saímos a providenciar as exigências. No mesmo prédio onde funciona a embaixada, funciona também uma das maiores seguradoras do país, a Assuria. Então começamos por aí. E aí, o primeiro obstáculo. Seguro de viagem para nós, sem problema. Para a moto, não.
    Voltei a falar com Geslaine. Novamente ela me ouviu com muita atenção, mas tudo o que disse foi, ”por favor, compreenda”. Minha garganta trancou. Pensei mil coisas, e já estava entrando em parafuso, quando li um aviso ali afixado, que o expediente se encerraria às doze horas, ou seja, em trinta minutos. Isto significa que teremos um final de semana prolongado em Paramaribo. Endoidei. Agora é que estamos ferrados de vez.
    Fomos a mais três seguradoras, e nada. Não fazem o tal seguro para motos.
    Encontro uma agência de viagens, de brasileiros. Converso com eles sobre o seguro. Sugerem irmos almoçar enquanto fazem uma pesquisa. Boa ideia.
    Depois do almoço, a má notícia. Impossível. Nenhuma seguradora no Suriname faz tal seguro.

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    Restaurante brasileiro, típico do nordeste

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    Kabinet Van De President, sede do governo do Suriname

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    Kabinet Van De President

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    Ruínas do Fort Zeelandia

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    Ruínas do Fort Zeelandia

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    Rio Suriname. Margens protegidas por placas de aço reforçadas

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    Aqui as motos usam placa na frente, também

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    Casa típica, de madeira, no Centro Histórico

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    Praça Central

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    Avenida no Centro Histórico

    Assim sendo, pensei, vamos para lá sem seguro, e sem visto, pois já li relato de motociclista que fez o visto na fronteira, e não lhe exigiram seguro para a moto.
    Diante desta solução simples, usamos o restante da tarde para curtir e conhecer um pouco de Paramaribo.
    Última edição por Osmar; 15-06-13 às 21:16.

  3. #133
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    Sep 2011
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    Continuando as postagens neste espaço, referentes às cidades/pontos visitados na perseguição ao desafio “Bandeirante Fazedor de Chuva”, segue-se relato de mais um dia no trajeto entre Boa Vista e Macapá, via Guianas.

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    Desvio na estrada coberta pelo lodo de pó de bauxita

    Sábado, 16 de fevereiro

    Deu na Trave!

    A noite foi longa, difícil dormir. O tempo todo pensando, imaginando como seria entrar na Guiana Francesa sem o visto. E sem o tal seguro para a moto. Ontem à tarde, aproveitamos para fazer o nosso seguro de saúde para viagem, mas isso de pouco adiantaria, caso nos exigissem o visto. Prenderiam-nos? Mandar-nos-iam de volta? Com esses pensamentos atravessei a noite.
    Amanheceu chovendo forte. Após o desjejum, não tivemos opção, senão enfrentar a chuva, já que estávamos decididos ir em frente.

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    Ponte sobre o rio Suriname, na saída de Paramaribo

    De Paramaribo até a fronteira com a Guiana Francesa, são aproximadamente 140 quilômetros, onde está a cidade de Albina, (seis mil habitantes). A estrada está em obras, e asfalto bom em sua maior parte. A complicar, um desvio de uns dez quilômetros, em estrada de terra, com muita lama. De terra não, de pó de bauxita. Forma um lodo vermelho, que gruda em tudo onde pega. Difícil de tirar depois.

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    Rodovia com trecho em obras

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    No caminho, a rodovia passa pelo centro da cidade de Moengo (14.000 Hab.)

    Chegamos a Albina pouco depois das nove e meia, e perdemos a última balsa do dia, que acabara de sair. No portão de acesso ao embarcadouro, enorme quadro informa os horários de travessia. E hoje, sábado, a balsa não funciona à tarde. O rio Maroni é a fronteira natural entre os dois países: Suriname e Guiana Francesa.
    Não existe ponte sobre ele. A travessia é feita pela BAC INTERNATIONAL "LA GABRIELLE".

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    Quadro com os horários e tarifas da balsa

    Mas a solução chega logo: barqueiros se oferecem para fazer nossa travessia, utilizando seus velozes barcos, por um preço bastante camarada, algo em torno de 80 Euros, nós dois mais a moto (um verdadeiro assalto).
    OK, mas primeiro preciso dar a saída do país em nossos passaportes. E aí, o grande problema: o funcionário da imigração do Suriname me devolveu os passaportes, dizendo que não poderia dar saída para nós, sem termos o visto para a Guiana Francesa. Caramba, agora essa!
    Sem alternativa, retornamos a Paramaribo para providenciar os documentos necessários para o visto, relaxar e aproveitar para curtir mais um pouco a cidade. Afinal hoje é sábado, e a embaixada da França somente abrirá na segunda-feira.
    Retornando, ficamos em outro hotel, pouco mais retirado do centro, mas muito bom, e mais barato: o North Resort. Apartamento espaçoso, arejado, limpo, e com direito a uma cozinha completa!
    Nossa postagem de hoje está pobre de fotos, devido às fortes chuvas que nos acompanharam o dia todo, inclusive danificando uma das nossas câmeras.
    Última edição por Osmar; 16-06-13 às 11:07.

  4. #134
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    Osmar, vc realmente é um cara valente...
    GCFC e 1º VFC/MG Celso JF
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  5. #135
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    Osmar já havia acompanhado sua viagem no seu blog, mas continuo ainda aqui na garupa.....mas que barrão é esse !!!!!acho que com a Harley aí a coisa ficaria bem feia.....acho que na BM já foi bicho feio, como diz o pessaoal de Piracicaba......

    abração a voce, Osmar e a Terezinha, tiro o chapéu....

    Boas e muitas estradas

    FC Jacob

  6. #136
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    Olá Jacob!
    Pois é, esse pequeno trecho, de aproximadamente uma dúzia de quilômetros, é um desvio na rodovia que liga Paramaribo a Albina (na fronteira com a Guiana Francesa), pouco antes de chegar a Moengo. A estrada é de terra, coberta com pó de bauxita, daí a coloração avermelhada. Com chuva, aquilo vira um lodo vermelho, grudento e escorregadio, dificultando sobremaneira a pilotagem. Mas a GS se comportou bem, e conseguimos passar apesar de termos ficado irreconhecíveis, de tanta lama. A foto ilustra bem o estado da rodovia.
    Forte abraço, e grato pelo contato.
    Osmar e Terezinha

  7. #137
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    Domingo, 17 de fevereiro

    Chuva, muita chuva!

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    Área da piscina do Hotel North Resort, em Paramaribo

    Choveu muito neste final de semana. Ontem praticamente o dia todo, e hoje não foi diferente. Começam a aparecer alagamentos nas ruas, e até no estacionamento do hotel. A moto está sobre uma grande poça de água. Água limpa, da chuva. Não tenho dúvidas: consegui uma escova, um esfregão, e de short lá fui eu dar um trato nela. Na moto. Em pouco tempo, debaixo da chuva, consegui remover quase toda a lama da bauxita que grudou nela ontem. Ficou limpinha! E eu, na chuva, aproveitei para refrescar um pouco a cabeça. Por alguns instantes até esqueci-me da preocupação com o visto para a Guiana Francesa.

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    Uma das alas de apartamentos do North Resort

    É, mas ainda precisávamos providenciar alguns itens exigidos para o visto. E assim, com ares de quem não quer nada, fui falar com a recepcionista do hotel, que até então vinha se mostrando muito simpática para conosco. Mostrei-lhe a lista de exigências, e pronto. Meus problemas acabaram!
    Em poucos minutos ela fotocopiou nossos passaportes, todas as folhas com anotações. O meu já está quase cheio, com apenas três páginas em branco. E os documentos da moto também. Entre todas as cópias, acho que foram mais de cinquenta folhas. Beleza! Quanto custa? Nada. É cortesia. Maravilha! Obrigado!
    E as fotos? Onde fazer as fotos num domingo chuvoso?
    Novamente nossa amiga recepcionista em ação. Alguns telefonemas e localizou um estúdio fotográfico num shopping próximo ao hotel, aberto até as dez da noite. Em seguida chamou um taxi e explicou ao motorista onde nos levar. Fácil assim!

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    Jardim do hotel

    Nessa noite fomos dormir um pouco mais tranqüilos, pois já tínhamos providenciado todas as exigências para o visto, exceto o tal seguro para a moto. Amanhã, segunda-feira, levantaríamos bem cedo, para que, quando a Embaixada da França abrisse as portas, nós já estaríamos lá, aguardando. Seríamos os primeiros da fila. Se houvesse fila.
    Dormi imaginando uma forma de convencer Mademoiselle Geslaine a nos conceder o visto.

  8. #138
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    Olha eu aí, chegando na Guiana Francesa!

    Segunda-feira, 18 de fevereiro

    Confusões à Francesa

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    Rua em frente ao hotel, alagada pelas chuvas do final de semana

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    Quem é de circo não se aperta!

    Hoje pela manhã acordamos mais cedo que de costume, e fomos para a embaixada da França, bem no centro da cidade. Mas antes, minuciosa conferência dos itens exigidos parta a concessão do visto. Tudo providenciado, exceto o bendito seguro para a moto. Até mesmo as fotos, feitas ontem às pressas, sem paletó e gravata, mas com barba aparada, cabelos penteados, e aquela “carinha” de quem precisa do visto, só para passar...
    Nada de fila. Chegamos e já fomos atendidos. Coleta de impressões digitais, foto digital, e mandaram esperar. Dez minutos depois, já estávamos na rua, com os vistos nos respectivos passaportes. Rápido! Visto válido para trinta dias somente, sendo dez dias de estadia. Ou seja, a partir do momento que ingressássemos na GF, teríamos dez dias para deixá-la. Suficiente, se não houver contratempos. Antes de esgotar esse prazo deveremos estar no Amapá. Esse é o plano.
    E o seguro para a moto? Mlle Geslaine não questionou. Esqueceu? Não sei. Não perguntei. Só agradeci pela gentileza: “Merci”.
    Ainda não eram nove horas da manhã. Se apressássemos, poderíamos ainda cruzar para a GF na balsa das quinze horas. Então, voando para o hotel, checkout, e abastecer a moto, e num caixa eletrônico sacar alguns dólares surinameses, e se possível, cambiar por euros. Fizemos isso numa prática casa de câmbio com sistema drive-in, com simpáticas atendentes, onde nós, de moto, na chuva, fomos a atração.
    E lá vamos nós, pela segunda vez, enfrentar a rodovia até Albina.
    Ao deixar o Suriname, não posso me furtar de fazer alguns comentários, depois de atentas observações por parte destes viajantes, tudo cientificamente comprovado:
    No Suriname tem mais chineses do que na China;
    Neste mesmo Suriname, tem mais indianos do que na Índia, e mais negros do que na África.
    Ouvi dizer que lá também existem holandeses. Não vi nenhum, pero que hay, hay.
    E completando, em Paramarido existem mais cassinos do que em Las Vegas.

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    Esperando a balsa (ao fundo, outdoor do hotel que estávamos em Paramaribo)

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    Transporte alternativo para a travessia

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    Embarcando...

    Em Albina tomamos o Ferry (veja na foto os horários) que faz a travessia do rio Maroni, que serve de fronteira entre o Suriname e a Guiana Francesa. Quinze euros pela moto e piloto, e mais quatro euros pela garupa. Em menos de meia hora, já estávamos desembarcando em Saint Laurent Du Maroni. Se não tivéssemos o Visto, com certeza não nos deixariam sequer embarcar.

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    Bandeiras no mastro da balsa: da França, da União Européia, da Guiana Francesa, e da própria Balsa

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    Durante a travessia...

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    A moto acomodada entre os carros. Note-se a sujeira da lama de bauxita

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    Transporte alternativo

    Na aduana da Guiana Francesa o trabalho flui rápido. Vistos conferidos, passaportes carimbados, documentos da moto examinados, bagagem revisada e pronto! Já estamos liberados.

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    Desembarcando na Guiana Francesa

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    Agora o trânsito é pela direita

    E foi aí que cometi o maior vacilo da viagem: fui ao banheiro.
    É fundamento básico do viajante, quando liberado por um policial se afastar imediatamente da área. O preço pago pela não observância foi alto.
    Quando voltei, e estava ligando a moto, a policial que já havia nos liberado, me chamou e pediu para ver o seguro da moto. Seguro da moto? Sim, seguro da moto para rodar pela Guiana Francesa. Gelei! Mostrei a ela o DPVAT e o seguro total que tenho da Porto Seguro, tudo do Brasil. Não enganei. Precisa fazer o seguro. Sua moto não pode rodar na GF sem seguro, disse ela.
    Nesse momento a funcionária chefe da aduana, que falava espanhol, interveio e designou um funcionário da aduana para me levar até um escritório de seguros, no centro da cidade, para fazer o tal seguro. Fomos de carro oficial. Em três escritórios, de diferentes companhias, e em nenhum deles faz o tal seguro.
    Voltamos de mãos vazias. Pensei comigo: se não tem como fazer o tal seguro, eles me liberam e numa cidade maior, Caiena, eu faço o tal seguro. Mas a tal policial não pensou assim. Ela olhou para o Ferry que partiria em alguns minutos para Albina, olhou para mim, apontou para o Ferry, e fez sinal para voltarmos para o Suriname. E vai logo que é a última travessia de hoje. A ideia era pernoitar em Albina e retornar amanhã. E pediu os passaportes para carimbarem a nossa saída da Guiana Francesa, onde mal tínhamos chegado. Conversa vai, conversa vem, tudo através de intérpretes, porque a tal policial só falava em francês, eu consegui não embarcarmos. Ela não podia me obrigar a voltar. Mas também não seguimos viagem. De nada me adiantaria voltar para Albina. Lá não conseguiria fazer o tal seguro. Insisti em não ir, e a última balsa do dia partiu.
    Explicou ela que a moto não poderia ficar ali, por motivo de segurança. Ao final da tarde, o local seria fechado, e havia risco de roubo. Dormirei aqui, junto à moto, falei.
    Nisso apareceu um brasileiro, morador da GF, o Patrick, que passou a me ajudar na conversação. Através dele conseguimos dialogar melhor com a policial, que se mantinha irredutível quanto ao seguro. Sugeri ir para um hotel na cidade, levar a moto para lá, e amanhã retornaria para tratarmos do seguro. Negativo! A moto não pode rodar na GF sem seguro.
    Disse-me o Patrick, que amanhã seria outra equipe de policiais a trabalhar ali, e poderiam me liberar sem o seguro. Que tal seguro é uma exigência legal, porém, nenhuma seguradora o faz. Então, fica a critério do bom senso policial. Se a gente der azar, como eu dei, de pegar um policial cri-cri, tá ferrado!
    Depois de muita conversa, Patrick conseguiu compor com a policial uma forma segura de passarmos a noite: nós iríamos para um hotel, e a moto para o quartel da polícia. E assim foi feito.
    Eram seis e meia da tarde quando a repartição foi fechada. A policial foi em carro oficial, e nós a seguimos até o quartel, local seguro para a moto passar a noite. Transferimos nossa bagagem para o carro da policial que nos levou até o hotel. No trajeto, ela conversava conosco, agora em inglês, como se nada de ruim tivesse acontecido. Afinal, o problema que ela criou conosco, ficaria para outro resolver amanhã. Minha vontade era de...
    O hotel que Patrick reservou para nós fica bem no centro de Sain Laurent Du Maroni, o melhor da cidade. Hotel Star. Hotelzinho ruim demais. E caro: 70 euros.
    Resumo da história: estão a me exigir um seguro para a moto, que ninguém faz por aqui. Amanhã vamos ver com alguma seguradora de Caiena. Se não conseguir, vou ligar para a embaixada do Brasil.

  9. #139
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    Sep 2011
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    Continuando as postagens neste espaço, referentes às cidades/pontos visitados na perseguição ao desafio “Bandeirante Fazedor de Chuva”, segue-se relato de mais um dia no trajeto entre Boa Vista e Macapá, via Guianas.

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    Com o Nilson, o nosso anjo da guarda na Guiana Francesa

    Solução à Brasileira

    Terça-feira, 19 de fevereiro.

    Conheci o Nilson ontem, quando fazíamos o check-in no Hotel Stars, em Saint Laurent Du Maroni. Ele estava trabalhando na portaria do hotel. Recebeu-nos falando francês, mas logo nos identificamos como brasileiros e então ele também passou a falar em português. Natural da Guiana Francesa morou muito tempo no Amapá. Falei-lhe sobre nosso problema, do seguro para a moto, e ele muito tranquilamente respondeu: amanhã resolveremos isso. Indicou-nos um bom restaurante para jantarmos, ajudou-me na conexão com a internet, e combinamos nos encontrar na manhã seguinte, ali mesmo no hotel, para liberarmos a moto.
    A noite foi longa. O relógio literalmente parou. Não conseguia dormir, e o meu pensamento girava em torno da moto, que estava lá no quartel da polícia, para onde a levei por motivo de segurança. Estava imaginando uma maneira de fazer o tal seguro para liberar a moto, quando Terezinha perguntou-me: como faremos para liberar nossa moto que está presa no quartel da polícia?
    A moto não está presa no quartel da polícia, respondi. Foi para lá levada por motivo de segurança, já que não poderia ter entrado no país sem o tal seguro, e não poderia ficar na área da aduana aguardando solução, por falta de segurança no local. Mas isto, na prática, significa moto presa! Como vou fazer agora para reaver nossa moto? Como vou entrar no quartel da polícia e pegar a nossa moto? Gelei e senti um estranho gosto de “vou entrar em pânico”.
    Finalmente amanheceu. Como combinado, Nilson apareceu e fomos logo para o escritório de uma seguradora. Para minha surpresa, um dos que tínhamos ido ontem, com o oficial da aduana. A moça atendente me reconheceu. Nilson falou com ela em francês, e ela respondia a ele em francês, olhando para mim. E eu nada entendia. Em seguida ela me pediu os documentos da moto e o seguro pessoal, meu e de Terezinha, e fez uma ligação telefônica. Mais tarde descobri que ela ligou para o chefe da Polícia e explicou a situação do seguro da moto. Quando desligou, disse que deveríamos procurar o chefe da Polícia.
    E foi o que fizemos. Fomos ao quartel da polícia, o mesmo onde estava a nossa moto. Ele, o chefe, ouviu atentamente as explicações do Nilson, examinou os documentos que eu tinha (passaporte, visto e seguro pessoal), conversou com um assessor, e falou para o Nilson, em francês, mas que eu entendi perfeitamente: podem levar a moto. Ela está liberada.
    Voltei a respirar. Terezinha não cabia em si de tanta alegria.
    Perguntei ao Nilson, como foi assim tão fácil? Com toda a humildade que lhe era peculiar, disse que explicou ao chefe a nossa situação de turistas em trânsito para o Brasil, que lhe mostrou nossos vistos recentemente concedidos (ontem) pela embaixada em Paramaribo, onde todos os documentos necessários foram apresentados, e que fomos liberados para passar, e para isto tínhamos somente dez dias. Também, que ajudou muito a ligação que a funcionária da seguradora fez para o chefe da polícia, confirmando que nenhuma seguradora faz esse tal seguro exigido.
    Em poucos minutos já estávamos partindo. Mas antes, nosso muito obrigado ao Nilson, que com muita competência, tranquilidade e camaradagem, dedicou horas de sua folga para nos ajudar, e devolver-nos o prazer pela viagem de moto. Merci, mon ami!

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    A rodovia N1, na Guiana Francesa

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    Em direção a Caiena. Vamos rodar...

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    Estamos no caminho certo

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    Ponte estreita. Um veículo por vez. Não avançar se vier veículo em sentido contrário

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    Apesar de não ter acostamento, é uma excelente estrada. Pouco movimento.

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    Caiena, estamos chegando!

    A estrada para Caiena é maravilhosa. Pavimento em perfeitas condições, e algumas curvas para quebrar a monotonia. Mas hoje pilotei com muito cuidado e dentro dos limites de velocidade, pois me avisaram que teríamos muitas barreiras policiais pelo caminho. Encontramos uma apenas, cujo policial limitou-se em ver nossos passaportes. Ufa!
    Caiena é uma cidade horizontal, bonita e limpa, diferente de todas que vimos por aqui. O trânsito flui normalmente, sem congestionamentos. Um belo lugar para se viver.
    Estamos hospedados no Novotel, e faltam duzentos quilômetros para chegamos ao Brasil, em Oiapoque, no Amapá. Acho que faremos isso amanhã.
    O custo de vida em Caiena, e em toda a Guiana Francesa, é muito alto para nossos padrões. A gasolina custa 1,73 Euros o litro, equivalente a R$4,53. A diária no Novotel em apartamento standart para duas pessoas, custou 211 Euros (R$555,44). Um lanche para dois no restaurante do Novotel, custou R$101,35.
    À tarde, enquanto conhecíamos a cidade, encontramos um supermercado Carrefour bastante grande. Entramos para conhecer, e ficamos impressionados com o que vimos. Enorme, repleto de produtos das mais diversas procedências, notadamente da França. A gôndola de águas parecia não ter fim: uma infinidade de marcas, tamanhos e preços. E a de vinhos então! Do mundo inteiro, mas especialmente os franceses. Queijos, presuntos, patês, chocolates, lácteos, de deixar qualquer um boquiaberto.
    Por tudo isso, decidimos ficar uma noite apenas por aqui. Vamos embora antes que algum policial maluco venha nos fazer exigências absurdas...

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    Estacionamento do Novotel. Moto na sombra de árvores

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    Em frente ao Novotel, em Caiena

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    Saúde!

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    Um delicioso Panini de frango

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    Deck do Novotel. Ao fundo, o Mar do Caribe

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    Cité Administrative Guyane La Région

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    Embaixada do Brasil em Caiena

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    Olha eu aí, de moto, no Mar do Caribe!

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    Terezinha também estava lá!

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    Rua no centro de Caiena

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    Praça Central

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    Prefeitura de Caiena

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    Repartição Pública na Praça Central

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    A Praça Central, vista por outro ângulo

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    Mais Praça Central

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    Avenida Général de Gaulle, Caiena

  10. #140
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    Apr 2013
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    Ow!

    Peraí!

    Pense, um casal que faz tudo isso não pode ter um passaporte comum!

    Precisa ter um passaporte DIPLOMÁTICO!

    Vou lá onde deve ser postada a idéia!

    :-)

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