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    Mar 2011
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    Grande Cacique Fazedor de Chuva

    Decididamente é preciso coragem, determinação e ousadia para sair da sua zona de conforto, agarrar um punhado de roupas, outro tanto de moedas, dar a partida na sua moto e com o passaporte na mão, como a prova desta loucura prestes a começar, cruzar a América nas suas três facetas, Sul, Central e Norte, e "linkar" os seus extremos, desde Ushuaia, no Fim do Mundo, Terra do Fogo, Argentina, até Prudhoe Bay, no Topo do Mundo, Alasca, Estados Unidos, tendo por confidente os quilômetros que vão separando a realidade deixada para trás, do sonho sendo perseguido lá na frente.

    Seguramente é um projeto de vida, de uma existência, até que todos os astros estejam alinhados, permitindo desta maneira que a carta de alforria das amarras que nos seguram sejam arrebentadas, e como um louco, um inconseqüente, deixa para trás o carinho e o conforto que somente aqueles que amamos pode nos proporcionar.

    O Grande Cacique Fazedor de Chuva tem através da candeia do seu corpo a visão desses dois pontos, que por vezes nunca ouvira falar, e como que enfeitiçado pelo canto daquelas sereias, se deixa levar enamorado pelo que lhe é transmitido para o coração, refletido imediatamente na alma, e esta por sua vez, se torna mais inquieta do que jamais foi.

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    E nada melhor do que o símbolo escolhido, a caveira, para representar esta mudança, a transformação, um novo ciclo associado a força e a invencibilidade.

    Significa que estamos aqui de passagem, sempre em caráter transitório, quando não somos donos do segundo seguinte neste planeta, mostrando ainda que as nossas estruturas internas são exatamente iguais uns aos outros, sem distinções sociais, sexo, cor, ou preferências, e enquanto vivos, impiedosamente nos diz, que somos reféns da democracia do tempo, dando para qualquer um desses viventes os mesmos segundos em cada minuto, que ousam abreviar o momento da partida a cada pôr do sol.

    Um novo ciclo!

    Uma nova vida que insistirá em dizer que retornará muito melhor do que quando partiu, ornada pela coroa de louro, impregnada pelo perfume da conquista face aos fantasmas daquelas amarras, traduzido no pilar básico e estrutural dos Fazedores de Chuva, quando sustenta:

    "qualquer um pode fazer, porém, poucos o fazem..."

    Aí a transmutação já ocorreu!

    A vida é curta. Faça o que quiser, Grande Cacique Fazedor de Chuva!
    Última edição por Dolor; 10-11-12 às 00:59.

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