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Tópico: VFC - São Paulo

  1. #1
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    VFC - São Paulo

    Caros amigos,

    Motivado pelo nosso amigo Chico, dei inicio dia 3 p.p. ao projeto VFC São Paulo.

    Fiz as duas primeiras cidades perto de mim, sozinho, na esperança de juntar outros amigos estradeiros para visitarmos todas as 645 cidades deste lindo Estado.

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    Quem sabe vários de nós partimos para a aventura, nos encontrando pelos caminhos deste nosso mundo.
    Estou fazendo isto, sem pressa, com paixão pelo vento, pelo sol e até pela chuva que com certeza me lavará a alma dos pecados da inatividade. Conto com os amigos para dicas/sugestões/recomendações e o que mais lhes aprouver.

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    2 de 645 – Barueri - A fundação de Barueri remonta à época das missões jesuíticas, em meados do século XVI. Segundo os historiadores a origem da cidade foi o aldeamento de Barueri, fundado em 11 de novembro de 1560 pelo padre José de Anchieta, que ergueu na margem direita do rio Tietê, pouco acima da confluência com o Rio Barueri Mirim, a Capela de Nossa Senhora da Escada, hoje padroeira do município. O nome Barueri deriva da mistura da palavra francesa barriére (barreira, queda, obstáculo) com o vocábulo indígena mbaruery (rio encachoeirado), significando, portanto, barreira que encachoeira o rio, visto que a área ficava na bifurcação do Anhembi, como era chamado o Tietê.A aldeia de Barueri cresceu rapidamente, tornando-se um dos mais importantes aldeamentos de índios do Brasil colônia. Resistindo bravamente, com a ajuda dos padres jesuítas, aos freqüentes ataques de bandeirantes que desciam o rio Tietê em direção ao interior, aprisionando índios para mão-de-obra escrava, a aldeia conseguiu sobreviver. Com o decorrer dos anos e o notório crescimento, a Aldeia chegou a povoado e, posteriormente, já em 1809, à categoria de freguesia. Em 1870 iniciou-se a construção da Estrada de Ferro Sorocabana, e em 1875, com a inauguração do primeiro trecho, Barueri ganhou sua estação ferroviária, tornando-se importante entreposto de cargas, rota obrigatória na ligação da Capital São Paulo com Santana de Parnaíba e Pirapora do Bom Jesus.Pertencente ao Município e Comarca de Santana de Parnaíba, Barueri crescia a olhos vistos, suplantando a pacata e bucólica Parnaíba. O espírito autonomista não tardou a surgir entre os cidadãos e o movimento emancipacionista ganhou vulto, culminando com a criação do Município de Barueri pela lei número 233, de 24 de dezembro de 1948, sancionada pelo então Governador do Estado Adhemar de Barros.Em 26 de março de 1949 instala-se o Governo Municipal e a primeira Câmara de Vereadores. Em 08 de dezembro de 1964 é promulgada a lei que instalou a Comarca de Barueri. O desenvolvimento econômico de Barueri ganhou força a partir de 1973, quando a Câmara Municipal aprovou a Lei de Zoneamento Industrial que permitiu o surgimento de pólos empresariais como os de Alphaville, Tamboré e Jardim Califórnia e, mais recentemente o Distrito Industrial do Votupóca. Localizada na zona oeste da região metropolitana da Grande São Paulo, a uma distância de 26,5 quilômetros do marco zero de São Paulo, na Praça da Sé, Barueri tem uma área de 64 quilômetros quadrados e uma população fixa de aproximadamente 240 mil habitantes. Conduzida por sucessivas administrações arrojadas e progressistas a cidade atingiu lugar de destaque dentre os municípios da região metropolitana.*
    Um forte abraço e , nos vemos por ai..........
    VFC Laranjeira
    Última edição por Laranjeira; 24-03-13 às 19:16.

  2. #2
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    FC PHD Laranjeira, seja muito bem vindo ao território dos Fazedores de Chuva, ponto de encontro de todo aquele que tem no coração o espírito da aventura.

    Que alegria poder te dar este abraço, embora virtual, cheio de boas energias e carinho.

    Sem dúvida que contaminarás positivamente outros FC a saírem das suas zonas de acomodação e se lançarem num desafio dessa magnitude e claro, insanidade, por estes mais de seis centos de cidades desta maravilha que nos orgulha, chamada São Paulo.

    Nos leve junto!

    Sinta-te em casa e viva na íntegra um dos pilares dos FC:

    "Qualquer um pode fazer, porém, poucos o fazem..."

    Qualquer dúvida não hesite em checar o botão SOS na direita de todas as telas que estiveres navegando, assim como, durante o horário comercial, no final de todas as páginas temos dois chats onde encontrarás respostas para as dúvidas que tiveres quanto ao funcionamento do site.

    Aprocheguem-se Fazedores de Chuva!

  3. #3
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    Cacique Dolor, agradeço as palavras de encorajamento.
    Hoje, 10/11, visitei mais 5 cidades:
    Carapicuiba - 3 de 645,A história de CARAPICUÍBA remonta a uma antiga aldeia de índios, tendo vivido momentos importantes dentro da história do Estado de São Paulo. Existem várias versões sobre o significado da palavra CARAPICUÍBA: Pau Podre, aquele que se reúne em poços, cascudo, escamose, etc. Mas segundo informou o Professor Carlos Drumond, chefe do Departamento de Lingüística e Línguas Orientais, a palavra vem de cara + iba ou seja: cará ou acará: peixe; picú ou pucú: comprido; iba: ruim, que não serve para ser comido. Assim, CARAPICUÍBA é o nome do peixe: "Cará comprido" que não pode servir para ser comido, por ser venenoso como o baiacu. CARAPICUÍBA foi uma das doze Aldeias fundadas pelo Pe. José de Anchieta (por volta de 1580), para preservar a educação e a moralização dos silvícolas da presença do homem branco. Praticamente, pouco se desenvolveu até a chegada dos trilhos da velha estrada de ferro Sorocabana. Em 1928, CARAPICUÍBA já era distrito policial. Na década de 30, os pioneiros já acreditavam no povoado que nascia, porque a região possuía clima excelente e terras ótimas para a cultura de batatinhas, cereais, legumes e hortaliças, onde se cultivavam também o castanheiro europeu e amoreira. Em 1948, CARAPICUÍBA foi elevada a categoria de Distrito de Paz, sendo desanexada do Município de Cotia, ao qual pertencia desde 1856, quando deixou de pertencer ao Município de São Paulo, que ainda reteve parte das terras, hoje atual Cohab. Mais tarde, em 1949, integrou-se ao recém criado Município de Barueri, como um de seus distritos. Após um período de batalha pela emancipação, em 26 de março de 1965, CARAPICUÍBA torna-se município.
    Osasco - 4 de 645, Na região onde hoje se situa Osasco e em seus arredores existiam vários sítios e chácaras. Próximo às margens do Tietê, no século XIX, havia uma aldeia de pescadores e grandes fazendas. Uma delas foi vendida ao italiano Antonio Agu, um imigrante com quem começa a nossa história. Antonio Agu foi proprietário de vários negócios e terras na região. Em 1887 comprou uma gleba de terra no Km 16 da Estrada de Ferro Sorocabana. Por volta de 1890, resolveu ampliar sua olaria e convidou para sócio o Barão Dimitri Sensaud De Lavaud. A pequena fábrica, que produzia tijolos e telhas, passou a fazer também tubos e cerâmicas, dando origem à primeira indústria da cidade, a Companhia Cerâmica Industrial de Vila Osasco. Após outras iniciativas, em 1895, Agu construiu a Estação Ferroviária, erguendo várias casas nos arredores para abrigar os operários que chegavam para atuar na obra. Daí por diante Osasco, como a região passou a ser conhecida, não parava de crescer, muitas pessoas conhecidas do comércio e diversas indústrias importantes se instalaram por aqui. Para operar as máquinas dessas indústrias foram contratados imigrantes. Essa mão-de-obra começou a formar a população do local e deu origem a seu povo. Osasco cresceu, tanto em população quanto comercialmente, tornando-se desenvolvida. Em 1952 surgiram as primeiras manifestações pela emancipação, para tornar cidade o então sub-distrito de São Paulo. O movimento emancipacionista sofreu muitas contraposições e empecilhos, mas finalmente após um plebiscito conturbado, em 19 de fevereiro de 1962, Osasco obteve sua emancipação político-administrativa e tornou-se município. A data é comemorada até hoje com muito orgulho por todos, que amamos e lutamos pelo progresso desta cidade, a 5ª maior do Estado de São Paulo e uma das mais promissoras do Brasil.
    Itapevi - 5 de 645, Parte integrante da cidade de Cotia, o então bairro de Itapevi, cujo nome vem do Tupi Guarani e significa pedra chata e lisa (Ita=pedra e pevi=chata e lisa), começou sua formação por volta de 1850 com a chegada da primeira família os Abreu. Em 1875 o Imperador Dom Pedro II inaugurava a estação de Cotia, que não passava de um simples rancho com cobertura de sapê. Em 1940 chegava em Itapevi o empresário Carlos de Castro que adquiriu de Joaquim Nunes vasta gleba de terra, dando origem ao loteamento do Parque Suburbano e Jardim Bela Vista. Foi a partir daí que se acelerou o desenvolvimento do local. Com a estação ainda com o nome de Cotia e a própria sede do município chamada de Vila Cotia, criava-se enormes confusões notadamente ao serviço de correios e telegramas para que as correspondências e pessoas localizassem os endereços em Itapevi. Em 1945, Carlos de Castro conseguiu com o então ministro Cardoso João Alberto que a estação tivesse seu nome alterado para Itapevi, com festa para a população. A partir daí e já dentro de um espírito emancipacionista presente por toda região, integrantes da sociedade da época iniciaram o movimento de autonomia do distrito, fazendo a população se empenhar em massa no processo. No plebiscito realizado em 1958, cerca de novecentas pessoas optaram pela emancipação, contra apenas trinta que não desejavam a autonomia. Naquele mesmo ano foi formalizada a lei que criava o município de Itapevi instalado oficialmente só no ano seguinte em 18 de Fevereiro de 1959. Jandira - 6 de 645 A história dos municípios dessa região se confunde com os trilhos da Estrada de Ferro Sorocabana, em 1925 a E.F. Sorocabana inaugura um posto de abastecimento de carvão chamado "km 32". Em 20 de março de 1931, foi inaugurado o posto telegráfico, que significou o embrião da pequena Vila Jandira, pertencente ao município de Cotia. Nos anos 50, Jandira é elevada a distrito de Cotia. No dia 25 de janeiro de 1951, é fundada a União Pró-Jandira, entidade criada para trabalhar pela emancipação. Em 1958, há uma tentativa de anexação de Jandira a Barueri, por meio da lei de número 170/53 de 28 de abril de 1958,chamada de lei Quinquenal, mas a União Pró-Jandira luta pela emancipação, tornando Jandira município no dia 8 de dezembro de 1963, por meio de um plebiscito, sendo homologado em 28 de fevereiro de 1964 pelo governador Adhemar de Barros. Em 7 de março de 1965, toma posse o primeiro prefeito de Jandira, Oswaldo Sammartino, filho do pioneiro Henrique Sammartino. As primeiras escolas rurais de vila Jandira eram pequenas salas de aula improvisadas em casas alugadas, sempre muito distantes umas das outras. Em 1922, foi criada a primeira delas, chamada de escolinha do km 32, em um grande casarão colonial localizado em uma chácara às margens do rio Barueri Mirim, de propriedade de Hipólita Santana de Figueredo. A primeira instituição de ensino oficial foi o Instituto José Manuel da Conceição (que encerrou suas atividades em 1969), tendo sido inaugurado em 8 de fevereiro de 1928. Nos anos 30 foi constituída a primeira instituição pública de ensino, a Escolinha Mista da parada Jandira. Na década de 1950, Jandira ganha mais 2 escolas, sendo a última um galpão de madeira localizada na praça Dr. Nilo de Andrade Amaral (hoje praça Anielo Gragnano). Essa escola era a mais importante do distrito, recebendo o nome de Grupo Escolar Professor Vicente Themudo Lessa. Em 1966, o Grupo Escolar já estava saturado, sendo necessária a construção de um anexo no jardim das Palmeiras, até a construção do Centro Educacional de Jandira (atual EE Professor Vicente Themudo Lessa) em 1973. Hoje, Jandira conta com 14 escolas estaduais, sendo que seis são compartilhadas, 17 escolas municipais, 08 creches, (Estadual e Municipal) uma unidade do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Escola SENAI Professor Vicente Amato CFP 1.27, fundada em 25 de maio de 1994), um Pólo da Universidade Abertal do Brasil (UAB) (parceria com instituições de Ensino Superior do Governo Federal) e uma instituição particular de Ensino Superior (Faculdade Eça de Queiroz - FACEQ).Em 1973 é inaugurada pelo estado a Via de Acesso SP-032/280 "João de Góes’’, ligando a rodovia Castelo Branco ao município. Em 1977 a empresa Benfica Barueri Transporte e Turismo inicia a operação das linhas de ônibus municipais, partindo da praça Anielo Gragnano para os bairros de Sagrado Coração, Jardim Grabriela e Parque Santa Tereza. Em 1976 é inaugurada, pelo governo do estado, a rede de abastecimento de água além de um reservatório localizado no Jardim Sorocabano, capaz de atender a maior parte da cidade. O restante da cidade, incluindo o distrito industrial do Jardim Alvorada recebeu a rede de abastecimento de água em abril de 1983.
    Santana de Parnaiba - 7 de 645) no entorno de São Paulo onde os kms são poucos mas o transito é infernal. 157.6 Kms acumulados, vamos rodando......Clique na imagem para uma versão maior

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    Última edição por Laranjeira; 24-03-13 às 19:28.

  4. #4
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    FC PHD Laranjeira, fantástico te ver percorrendo este maravilhoso estado de São Paulo, e é verdade, muito melhor, como diz o caboclo, agarrar a estrada, do que enfrentar este tormento urbano.

    Vá em frente porque a experiência que começaste a viver é muito especial, somente para aqueles que tem no coração o espírito da aventura, e mais ainda, quando nos damos a oportunidade de conhecer o quintal das nossas casas.

    Inesquecível será esta aventura!

    Quem sabe não poderemos dar uns tiros juntos por aí?

    Certamente não faltarão oportunidades e parabéns pela moto, pelas fotos e pela energia transmitida.

  5. #5
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    Em 24/11, dia feio, querendo chover acompanhado do meu amigo PHD Augusto, adicionei mais 5 cidades ao desafio: Araçariguama - 08 de 645,Em 1590, o mameluco Affonso Sardinha, conhecido como Capitão-Mor de São Paulo de Piratininga registra ter encontrado ouro de lavagem nas proximidades do Morro do Vuturuna, sendo este o marco histórico da formação de Araçariguama. Em 04 de Dezembro de 1605 Affonso Sardinha ergueu uma capela aos devotos de Santa Bárbara. Em 1648 foi edificada a Capela de Nossa Senhora da Penha, onde Gonçalo Bicudo Chassin deu início ao vilarejo que mais tarde se tornaria o povoado de Araçariguama, sendo construída em taipa de pilão. Em 1688 foi edificada pelo Padre Guilherme Pompeu de Almeida, a capela dedicada a Nossa Senhora da Conceição tendo sido construída para atender as atividades religiosas dos administradores e escravos das fazendas da família, local hoje conhecido com Sítio dos Barboza. Em 12 de fevereiro de 1844 através da lei nº. 10 Araçariguama foi desanexada de Santana de Parnaíba e incorporada à Vila de São Roque onde se tornou freguesia, com a mesma denominação. A partir de 16 de Abril de 1874 através da lei nº. 43, foi elevada a categoria de município desmembrando-se de São Roque. Não obtendo autonomia administrativa, como ocorrera em Santana de Parnaíba, sofreu um processo de estagnação Político-administrativa. Em 1926, a empresa “Saint George Gold Mine”, obteve direito de exploração da Mina do Ouro de Araçariguama, de onde saíram aproximadamente 45 kg de minério em media por mês. Em 1991 graças aos emancipadores liderados por Severino Alves Filho (Paraíba), Araçariguama reconquista sua autonomia Politico-Administrativa. Obedecendo ao plebiscito realizado em 19 de Maio de 1991, foi reconduzida Araçariguama a condição de município emancipado, marcando-se eleições para 3 de Outubro de 1992.
    Pirapora do Bom Jesus - 09 de 645, Os primeiros habitantes foram os indígenas da etnia dos Guaianazes, de predominância em toda a região, falavam os idiomas Tupis, de onde se originou o nome Pirapora, Pira = Peixe, Pora = pula, peixe que pula. Devido á existência de uma queda de água denominada mais tarde de cachoeira do Salto, onde os peixes no período da desova (piracema) pulavam para fora da água na tentativa de subir a cachoeira, seguindo seus extintos ancestrais na luta para continuar a sobrevivência da espécie, hoje devastada pela ação do homem tendo como conseqüência a poluição do rio Tietê. Corria o ano de 1625. Dom Álvaro Luiz do Vale, Capitão - mor e Ouvidor Lugar-Tenente do Conde de Monsanto, na Capitania de São Vicente, visitou Parnaíba a convite de André Fernandes desejoso de conseguir pelourinho de vila para seu povoado, como, realmente conseguiu aos 14 de Fevereiro daquele ano. . Os herdeiros de Jacome Nunes no complicado laço de parentesco, ficou sendo José de Almeida Naves casado com Maria de Araújo, que ficaram com a Lavoura da Cultura de cana-de-açúcar no sitio de Pirapora, onde residiram em 1725. Neste ano foi encontrada a imagem do Senhor Bom Jesus nas Margens do Rio Tietê, entalhada na madeira em tamanho natural, sendo este fato o marco no desenvolvimento de Pirapora.
    Cabreuva - 10 de 645, Cabreúva foi fundada em princípios do século XVIII por um membro da família Martins e Ramos, do Município de Itu, o qual, à procura de um lugar para instalar-se, subiu explorando a margem direita do rio Tietê até encontrar um vale encravado entre três grandes serras - que mais tarde seriam denominadas "Japi", "Guaxatuba" e "Taguá", onde, constatando o clima ameno, a fertilidade do solo e a abundância de água existentes, estabeleceu-se. Senhor de muitos escravos e dono de grande fortuna, Martins, acompanhado pela família, ocupou a terra e dedicou-se a cultivar cana-de-açúcar para a fabricação de aguardente, dando início à instalação de engenhos que se tornariam a maior força econômica da localidade durante décadas; produzindo uma cachaça que ganhou notoriedade e tornou-se famosa muito além de suas fronteiras, dando à cidade o popular slogan de "Terra da Pinga". Em 1856, com recursos levantados pela comunidade, ergueu-se a Matriz atual, em homenagem à Nossa Senhora da Piedade, Padroeira do Município, que é homenageada em 15 de setembro. O nome do Município é originário da árvore Cabreúva do tipo pardo (Myrocarpus Frondosus, da família Leguminosae-Papilionoideae) conhecida pelos índios como "Kaburé-Iwa" (Árvore da Coruja). Também conhecida como Óleo Pardo, Pau-de-bálsamo, Cabrué, Caboriba, Cabureíba, Jataúba, Pau D'óleo... dentre outros nomes, a árvore fornece madeira principalmente para uso externo, como mourões, dormentes e vigas para pontes, além da utilização como revestimento decorativo em lambrís e painéis.
    Itupeva - 11 de 645 Em 1953, o então bairro de Itupeva tornou-se Distrito de Paz do município de Jundiaí. Uma nova era tinha início. Contando com o trabalho do então vereador José Polli, representante do bairro Itupeva na Câmara Municipal de Jundiaí, em 1957 foi oficialmente instalado o Distrito e o Cartório de Registro Civil e Anexos. Dez anos se passaram desde 1953 e as lideranças de Itupeva iniciaram o movimento visando obter a emancipação político-administrativa, que contava com o apoio da maioria absoluta da população. Em 1963, sob a coordenação de Luiz Poli, foi realizado o plebiscito: vitória esmagadora pela emancipação, com mais de 90% da vontade popular. Estava selado o desligamento do Distrito de Itupeva do município de Jundiaí. Finalmente, em 31/12/1963, Itupeva ganhou a condição de município, cuja instalação oficial ocorreu em 21/03/1965.
    Jundiai - 12 de 45. A região de Jundiaí era habitada por povos indígenas até o final do século 17. Eles se dedicavam à produção de milho e mandioca. Parte da cultura indígena foi incorporada pelos brancos colonizadores, entre elas a técnica construtiva e a utilização de queimadas na lavoura. O nome Jundiaí tem origem tupi e vem da palavra "jundiá", que significa "bagre" e "y" significa "rio". Século 17: Os primeiros colonizadores chegaram à região em 1615. Século 18: Ao longo dos séculos 17, 18 e início do 19, a economia da cidade se limitava a pequenas lavouras de subsistência, que abasteciam moradores da vila, tropeiros e bandeirantes. Século 19: A partir da segunda metade do século 19 a produção cafeeira ganhou força para o oeste e isso promoveu o crescimento da cidade. Junto com o café vieram a ferrovia e as indústrias. A Ferrovia Santos-Jundiaí foi inaugurada em 1867, época em que se observava a crise do escravismo e a consequente alta do preço do escravo. Neste contexto, os grandes produtores rurais passaram a buscar novos trabalhadores e teve início o amplo processo de imigração, com a participação direta do Governo Federal. Depois, outros europeus foram instalados no comércio e na lavoura e alguns passaram rapidamente de colonos a proprietários, incrementando a atividade agrícola. A imigração estimulou o crescimento comercial e industrial e, ainda, do segmento de serviços e infra-estrutura urbana. Enquanto isso, Jundiaí ia se destacava como uma cidade estratégica no setor ferroviário, com a instalação da Ferrovia Santos-Jundiaí (em 1867), a Cia. Paulista de Estradas de Ferro (em 1872), da Cia. Ituana (em 1873), da Cia. Itatibense (em 1890) e a Cia. Bragantina (em 1891). Século 20: de acordo com censo realizado pelo Governo Federal, em 1920 Jundiaí possuía uma população de 44.437 habitantes. O abastecimento de água foi implantado em 1881. A energia elétrica chegou em 1905 e o telefone em 1916. Os imigrantes, de origem oriental, principalmente os japoneses, chegaram na cidade nas décadas de 20 e 30. Nos anos 30 e 40, ocorreu novo impulso industrial e após a inauguração da Rodovia Anhanguera, em 1948, mais empresas procuraram a cidade, aproveitando também a abertura da economia ao capital estrangeiro em 1950. Em 1887, 22 colonos italianos chegaram ao núcleo "Barão de Jundiaí" e, em poucos meses, esse contingente chegava a quase 100 pessoas. O cotidiano não era nada fácil: chegavam ao Brasil apenas com as roupas do corpo e poucos bens, sendo que as passagens foram subsidiadas pelo Governo brasileiro. Com trabalho, as famílias italianas foram criando seus próprios meios de subsistência, cultivando terras, criando seus filhos. Depois que o imperador D.Pedro II ordenou às províncias a criação de núcleos coloniais, o então Presidente da Província de São Paulo, Antônio de Queiroz Telles - o Conde do Parnaíba - criou quatro núcleos, entre eles "Núcleo Colonial Barão de Jundiaí", em 4 de outubro de 1886, atual região do bairro da Colônia. Aos poucos, tanto os imigrantes como seus descendentes foram se integrando à comunidade jundiaiense. Hoje, mais de 75% da população de Jundiaí é descendente de imigrantes italianos, que constituem uma das maiores colônias em todo o Brasil. O aniversário da cidade é comemorado em 14 de dezembro.
    Agora são 345,9 kms acumulados. Só quem anda pelas pequenas estradas vicinais tem a oportunidade de ver o insólito de nossa sociedade. Por um lado o rio Tiete, poluido, destruido pelas mazelas das grandes cidades e por outro, a fé dos romeiros a cavalo, desfilando seus lindos animais e carregando no coração a fé e o dever da romaria. Clique na imagem para uma versão maior

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    FC PHD Laranjeira, somente quem se lança num desafio dessa magnitude pode avaliar, como bem colocaste, o insólito da nossa sociedade, quando podemos atestar que tudo poderia ser muito diferente da realidade que vai se descortinando.

    Seguramente a visão do lugar onde moramos estará ampliada algumas vezes a cada quilômetro percorrido, nos dando uma panorâmica muito mais próxima da realidade além do exercício da amizade e de um norte para as nossas almas inquietas.

    Estamos na tua garupa!

    Aprocheguem-se FC!

  7. #7
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    Em 30/11, a caminho de Punta Del Este com os amigos Rodolfo e Everton, aproveitamos para adicionar algumas cidades ao projeto VFC - São Paulo.
    A primeira cidade foi a no. 13 de 645 - São Lourenço da Serra A história de São Lourenço da Serra tem início no século XVIII, época do Brasil colônia e do movimento das bandeiras que desbravavam os sertões em busca de ouro, pedras preciosas e índios para escravisar. Os bandeirantes seguiam sempre os caminhos fluviais que permetia ligar o norte ao sul e o leste ao oeste, e deixavam caminhos abertos para jesuítas e colonos formarem aldeias. A partir de agosto e setembro de 1562, respectivamente, foram instalados na região os postos de Embu e Itapecerica. O núcleo de população indígena aumentou muito com a vinda dos indíos da aldeia Carapicuíba, trazidos por Afonso Sardinha e doutrinados por Belchior de Pontes. Seguindo o rastro dos bandeirantes, chegaram os jesuítas que iniciaram com os indíos o trabalho de catequização e o ensino da técnica do plantio. Esse lugar, hoje, é a divisa de São Lourenço da Serra com Itapecerica da Serra, bairro chamado Aldeinha. Em meados de século XIX, chegaram à região dois caçadores, Manoel Soares de Borba e Manoel Mendes Rodrigues, que encontraram jesuítas e uma capela construída em honra de São Lourenço no local da antiga aldeia abandonada por seus colonos em virtude da febre do ouro. A terra era boa para a lavoura e para as pastagens e os dois resolveram, se estabelecer com suas famílias e dividiram as terras entre si. Passaram a cultivar milho, feijão, cana-de-açúcar e mandioca, fizeram um pomar e construíram uma moenda para produção de açúcar preto e um monjolo. Iniciaram a criação de gado leiteiro, de porco, de galinhas e de cavalos e ampliaram de tal forma as possibilidades de vida daquele lugar, que precisaram buscar parentes e amigos para se estabelecerem em lotes doados e construir novas casas. A partir de 1900, o bairro recebeu novos habitantes, se desenvolveu e estabeleceu uma atividade comercial própria. O resultado dessa expansão territorial do desenvolvimento econômico, com a exploração de metais e outras atividades, foi a criação do distrito de São Lourenço da Serra em 30 de dezembro de 1953, do município de Itapecerica da Serra, com território desmembrado do distrito-sede e dos distrito de Embu-Guaçu e Juquitiba. Apenas em 30 de dezembro de 1991 adquiriu autonomia política administrativa. Em 1991 com cerca de 7 mil habitantes na região, foi realizado um plebiscito pedindo a emancipação da região. A maioria dos moradores votaram a favor da emancipação mas a Assembléia legislativa de São Paulo negou o pedido. Então em 12 de março de 1992 com a ajuda do governador Fleury São Lourenço foi finalmente emancipada. A palavra "da Serra" foi acrescentada ao final do nome em homenagem a cidade mãe (Itapecerica da Serra) tornando-se São Lourenço da Serra. Área: 186,709 Km² População: 13.985 habitantes Localização:região Sudoeste da Grande São Paulo e região Sudoeste do Estado de São Paulo Clima: subtropical Altitude: 720 m . Data de Fundação: 12 de março de 1991,Clique na imagem para uma versão maior

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    Última edição por Laranjeira; 24-03-13 às 20:03.

  8. #8
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    Seguindo a Regis Bittencourt, chegamos a 14 de 645 - Juquitiba.Segundo Historiadores, o Município de Juquitiba teve sua origem ligada a um aldeamento indígena surgido no século XVI, ficando às margens dos ciclos econômicos internos que caracterizam a economia política dos séculos XVII e XIX: os ciclos dos muares. O ciclo do açúcar não atingiu a serra, porque esta é muito fria e úmida; o ciclo do café que projetou São Paulo na economia nacional, também não atingiu essa área pelos motivos climáticos, pois é uma região submetida a constantes geadas no inverno. Com a construção da capela dedicada à Virgem Maria o local passou a ser conhecido como Capela Nova da Bela Vista do Juquiá, denominação que perdurou até 27 de dezembro de 1907. A vida do então distrito de Juquitiba prosseguia com suas atividades limitadas, pela falta de meios de comunicação e a população, na maioria lavradores, vivia da cultura de subsistência e a criação de suínos, vendendo o excedente nos mercados de Itapecerica da Serra e de Santo Amaro, sendo que os os produtos eram transportados por mercadores atravé de tropas de muares, cujo percurso por caminhos íngremes demandavam dias, obrigando os cargueiros a pernoitarem com os animais em diversos pousos existentes, como o atual "Paiol do Meio", cuja denominação permanece até hoje, no vizinho bairro do município de São Lourenço da Serra. Mas foi após a construção da Rodovia Régis Bittencourt, antiga BR-2, atual BR-116, que a localidade experimentou condições do distrito pleitear a sua emancipação político-administrativa. A emancipação político-administrativa de Juquitiba, desmembrando-se de Itapecerica da Serra, ocorreu em 28 de fevereiro de 1964, porém o dia do aniversário do Município é comemorado em 28 de março, data em que em 1965 Cronograma Histórico: 1855 a 1887- Juquitiba era conhecida como Bairro de São Lourenço. 1887 a 1907- A localidade ganhou a denominação Capela Nova da Bella Vista do Juquiá. 1903 - O Engº Henrique Bocolline projeta Estradas de ferro que ligaria a Capital ao Estado do Paraná. (não houve capital para execução do projeto). 1907 - Pela Lei nº 1.117, oficializou-se o nome Juquitiba; 1909 - No bairro das Palmeiras em um galpão originou-se a 1ª escola. 1948 - A Prefeitura de Itapecerica da Serra construiu a 1ª estrada que a ligava a Juquitiba, momento em que se passou a produzir carvão vegetal com intensidade; 1957 - Foi construída pelo Governo Federal a BR-2, hoje BR-116 - Régis Bittencourt, que tem a importância de ser a Rodovia do Mercosul; 1964 - Em 28 de Fevereiro, através da Lei nº 8.092, Juquitiba foi emancipada de Itapecerica da Serra; 1965 - Em 28 de Março toma posse o 1º Prefeito Sr. Padur Abes; 1966 - Chega em Juquitiba a energia elétrica. DISTÂNCIA: 71 Km da Capital (Marco Zero da Praça da Sé) ACESSO: Rodovia Régis Bittencourt - Br 116, km 326 - (Rodovia do Mercosul); RELEVO DA REGIÃO: Montanhosa, CLIMA: Ameno (Temperatura Anual 18º); Temperatura máxima: 35º graus. Temperatura Mínima: 4º graus. ALTITUDE: 728 metros . DATA DE FUNDAÇÃO: 28/02/64. -Cobertura vegetal = 67% Bela praça Municipal com uma Igreja nova sendo construida e onde, por sorte encontramos a Ilustre Prefeita, Sra. Maria Aparecida Maschio Pires que acedeu ser fotografada e achou interessante o projeto.Clique na imagem para uma versão maior

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    Última edição por Laranjeira; 24-03-13 às 20:10.

  9. #9
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    Mais estrada, transito pesado, dia nublado e chegamos à 15 de 645 - Miracatu -O antigo povoado de Prainha, localizado na margem esquerda do Rio São Lourenço, deve seu nome a uma pequena praia onde paravam os canoeiros para descansar e fazer suas refeições durante a viagem. Sua origem estaria ligada ao núcleo surgido nas terras do francês Pierre Laragnoit. Em julho de 1847, por um milhão de réis, Laragnoit comprou uma sesmaria de Domingos Pereira de Oliveira e sua esposa. Em 14 de junho de 1871, Laragnoit doou terras para a construção de uma igreja e a abertura de um cemitério. O povoado que ali se formou foi elevado à categoria de Distrito de Paz no dia 06 de abril de 1872, com o nome de Prainha. Pelo Decreto Lei nº. 9.775 de 30 de novembro de 1938, o Distrito de Prainha foi elevado à categoria de município. Em 1944, o nome da cidade teve que ser mudado porque existia uma cidade com nome idêntico no estado do Pará. Prainha passou a ser então Miracatu. O transporte na região era basicamente fluvial, e os dois principais rios navegáveis eram o São Lourenço e o Ribeira de Iguape. A navegação fluvial perdeu sua importância a partir de 1914, quando foi inaugurado o ramal Santos-Juquiá da estrada de ferro Sorocabana e o porto de Iguape, aos poucos, foi substituído pelo Porto de Santos. A partir do início do século XX, a região recebeu grande número de imigrantes japoneses que desenvolveram a cultura do arroz e da banana. Hoje, Miracatu é um município do Vale do Ribeira na região sul do Estado de São Paulo, com uma extensão de 1.001 km² e com 22.383 habitantes. Com clima quente e úmido, chuvas anuais concentradas entre janeiro e março, sua economia é baseada principalmente na bananicultura. O município tem 5.240.615 pés de banana em 4.701 ha. de área cultivada e produz anualmente 98.700 toneladas, sendo o segundo maior produtor de banana do Vale do Ribeira. Já existe a diversificação da cultura: palmito pupunha, açaí, café, pecuária e plantas ornamentais. Por outro lado, o município está localizado dentro de três APA’s (Área de Proteção Ambiental), uma vez que 70% de seu território são cobertos pela vegetação original da Mata Atlântica: Área de Proteção Ambiental da Serra do Mar, Área de Proteção Ambiental Cananéia – Iguape – Peruíbe, Estação Ecológica Juréia – Itatins. Isto submete Miracatu aos mecanismos de proteção legal da fauna e flora nativas, os quais, num primeiro momento, representam obstáculos ao crescimento social e econômico da região. Entretanto, sabe-se que é na beleza de seus recursos naturais que o município poderá buscar a consolidação de sua vocação turística. Mesmo após 506 anos de destruição contínua, Miracatu oferece a exuberância da Mata Atlântica, sua diversidade de fauna e flora, áreas de mananciais com rios encachoeirados, que somados a cultura local e sua história, apontam para uma alternativa de desenvolvimento sustentável: o turismo (ecoturismo e turismo de aventura).Alguns dos atrativos naturais locais: Cachoeira da Mutuca - Uma das maiores cachoeiras subverticalizadas do Vale do Ribeira, tem 273 metros e se situa a 8 km do centro, na rodovia Casimiro Teixeira SP 222 sentido Biguá - Iguape. Atividades: Trekking, escalada molhada, watertrekking, cascading, passeio ecológico com observação de fauna e flora, banho e educação ambiental. Cachoeira da Pedra Grande - Com seus 68 metros de altura, está localizada a aproximadamente 14 km da cidade, no centro da Mata Atlântica, na maior Unidade de Conservação do Estado de São Paulo, a APA da Serra do Mar no entorno da Serra do Paranapiacaba. Cachoeira do Engano - Mais uma das várias cachoeiras do Vale do Ribeira, com 40 metros, possui inúmeras atividades: Cascading, escalada molhada, watertrekking, observação de fauna e flora, banho e educação ambiental. Cachoeira do Fau - Com apenas seis metros de queda, mas com uma característica única, para prática do cascading e com um volume considerável de água, exibe uma plataforma oculta para duas pessoas em seu interior, que permite de dentro para fora, mergulhar num refluxo totalmente seguro. Situa-se a 16 km do centro da cidade. Cachoeira do Manecão - Uma das cachoeiras subverticalizadas do Vale do Ribeira, com 73 metros, é de fácil acesso, com nível I de dificuldade, para os que gostam de muita aventura, emoção e lazer junto à natureza. O rio São Lourenço abrange uma extensão de 59 km e é imprescindível para a região, pois se tornou uma fonte permanente de recursos hídricos mantendo os sistemas de abastecimento de água.Enquanto tiravamos as fotos, um menino admirava as motos. Quem sabe um futuro Fazedor de Chuva??Clique na imagem para uma versão maior

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  10. #10
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    Seguimos para a 16 de 645 - Juquiá.Toda a riqueza do Estado de São Paulo passava pelo rio Juquiá, e seguia pelo Ribeira, único acesso existente na época até Iguape. Às margens do rio Juquiá, quase na confluência do rio São Lourenço, foi fundada a povoação de Santo Antônio de Juquiá, em 1829, por Felipe Fernandes e outros desbravadores. Construída a capela, foi a mesma Curada em novembro de 1831, sendo província de Iguape. Em abril de 1853 foi elevada à freguesia, ainda no município de Iguape e com o nome de "Santo Antônio de Juquiá". O nome Juquiá foi instituído pela Lei nº 9073, de 31 de março de 1938. Juquiá no tupi pode significar: "covo para peixe" e “água suja”, em alusão a cor escura do rio. Em dezembro de 1948 foi elevado a Município. Durante muitos anos serviu de hospedaria para quem se dirigia a Iguape, casa da moeda do Brasil. Toda a riqueza nacional passava pelo rio Juquiá, que seguia pelo Ribeira, único acesso existente na época até Iguape. Ajudaram na construção da cidade imigrantes norte americanos, ingleses, libaneses, japoneses, alemães e italianos. A cidade é cortada por três rios: O rio Juquiá que deságua no rio Ribeira do Iguape e que se origina nos Rios Juquiá-Guaçu, Assungüi e São Lourenço. Em 1999 a Unesco conferiu ao Vale do Ribeira título de Patrimônio Natural, Sócio Ambiental e Cultural da Humanidade, com maior área contínua de mata atlântica do Brasil, com um dos mais ricos conjuntos de ecossistemas em termos de diversidade biológica do planeta. O município fica localizado entre São Paulo e Curitiba, fazendo divisas com as cidades de Miracatu, Sete Barras, Registro e Iguape. A cidade é cortada por três rodovias: a BR-116, também chamada de Rodovia Régis Bittencourt, a SP-79, que liga Juquiá ao município de Sorocaba e a SP-165, que liga Juquiá ao município de Sete Barras. Juquiá também possui duas represas de grande porte : a do Iporanga localizada no bairro que leva o mesmo nome e a do Alecrim, no bairro Juquiá-guaçu, todas pertencentes a usina hidrelétrica CBA - Companhia Brasileira de Alumínio. A economia do município gira em torno da agricultura, sendo a cultura da banana e do palmito suas principais cadeias produtivas. Foi ponta de linha da Estrada de Ferro Sorocabana, no ramal que ligava a cidade de Santos ao litoral sul, inaugurando a estação nas primeiras décadas do século XX. O ramal foi construído pelos ingleses da Southern São Paulo Railway, entre 1913 e 1915, partindo de Santos e atingindo Juquiá. Em novembro de 1927, o Governo do Estado comprou a linha e a entregou à Sorocabana, já estatal, no mês seguinte. O trecho entre Santos e Samaritá foi incorporado à Mairinque-Santos, que estava em início de construção no trecho da Serra do Mar, e o restante foi transformado no ramal de Juquiá. A partir daí, novas estações foram construídas, e em 1981, o ramal foi prolongado pela Fepasa, já dona da linha desde 1971, até Cajati, para atender as fábricas de feritlizantes da região. O transporte de passageiros entre Santos e Juquiá foi suspenso em 1997, depois de 84 anos. A linha seguiu ativa para trens de carga que passavam quase diariamente, transportando enxofre do porto para Cajati, até o início de 2003, quando barreiras caíram sobre a linha na região do Ribeira. O transporte foi suspenso e a concessionária Ferroban desativou a linha.Clique na imagem para uma versão maior

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