Página 5 de 10 PrimeiroPrimeiro ... 34567 ... ÚltimoÚltimo
Resultados 41 a 50 de 91

Tópico: VFC - São Paulo

  1. #41
    Data de Ingresso
    Nov 2012
    Localização
    Alphaville, Barueri, São Paulo Brasil e Manhattan Beach, California, USA
    Posts
    74
    Fiquei impressionado com este Município; na divisa a estrada vicinal passa de razoável para ótima, o Pórtico impressiona pela altivez e serenidade, a avenida de entrada um luxo de linda, é a nossa Cidade de no. 40 de 645 - Pedrinhas Paulista. Temos que voltar no tempo e curtir nossa História que não existe sozinha mas é parte deste mundo em que vivemos. Aquí vamos: Não há muito tempo, trens lotados partiam de diversas cidades da Itália com destino a vários países do velho continente e navios zarpavam em direção à América, eram os imigrantes italianos em busca de outra pátria que os acolhesse para viver e criar seus filhos em harmonia e em paz, longe da guerra e da destruição que se alastrou pelas montanhas e vales da Pátria mãe. Com as notícias vindas de outras partes do mundo, acendeu na mente daquele povo a esperança de encontrar novamente a alegria de viver e ter um lar feliz. Para trás, ficaram as lembranças da guerra, da destruição e durante a longa viagem se perguntavam ansiosos: “Mérica, Mérica, Mérica, cossa sara lasta Mérica?” De um lado, tinham a certeza do sofrimento que lá ficou, mas de outro a incerteza de como seria essa América. Na verdade, a imigração italiana se iniciou em 1860 com grandes grupos tomando direção de alguns países da Europa e os demais, da América e da Austrália, chegando a 24.000.000 no início do século passado; para o Brasil, a partir de 1875 imigraram 1.500.000 em grande parte para substituir a mão-de-obra escrava, após a II Guerra, apenas 22.000. O Governo brasileiro tinha interesse na imigração para colonizar o interior, razão pela qual promulgou em 18 de setembro de 1945 o Decreto-Lei nº 7.967, que a reconhecia como de utilidade pública e regulamentava a sua seleção no exterior. Para resolver as questões pendentes do Tratado de Paz de 10/02/47, que desvinculava todos os bens italianos bloqueados durante a II Guerra, foi firmado um acordo entre Brasil e Itália em 08/10/1947, onde, entre outras coisas previa-se a criação da Companhia Brasileira de Colonização e Imigração Italiana, que se concretizou em 28/09/1950, e, através dela, os primeiros recursos foram liberados em 08/10/1950. A partir de 1949 e 1950, o Governo Italiano encaminhou a Missão Técnica Agrícola para realizar estudos de reconhecimento territorial e de fertilidade em áreas rurais de diversos países da América, inclusive do Brasil, onde foram escolhidas Joinvile em Santa Catarina, Santa Tereza em Goiás, e Pedrinhas Paulista em São Paulo, sendo esta, a única que prosperou, graças a fértil terra do Vale do Paranapanema, aliada a garra de seu povo, e amparo constante de Dom Ernesto Montagner, pároco, diretor nato, presidente interino por algumas vezes e interlocutor entre colonos e Companhia. A missão da Companhia Brasileira de Colonização e Imigração Italiana era a de fixação e sustentação do colono italiano em solo brasileiro e de fazer cumprir o acordo firmado entre os dois países em 08/10/47. A Companhia planejou a colonização em duas etapas, a primeira a implantação da infra-estrutura, idealizada pelos técnicos, engenheiros, com a colaboração dos oficiais da construção civil, que partiram do Posto de Gênova, em 31/08/51, com destino ao Brasil, com a tarefa de construir casas, pontes, estradas e dotar o pequeno núcleo de infra-estrutura capaz de receber os primeiros imigrantes que iriam trabalhar a terra, que chegaram e seguida, trazendo quase nada, além da roupa do corpo, mas com vontade de vencer e conquistar iniciaram os trabalhos de lavrar a terra que a tinha como prometida e abençoada e aos poucos foram transformando tudo ao seu redor. Aonde apenas os pássaros cantavam, foram aparecendo e se misturando aos encantos da natureza, o murmúrio e a alegria da criançada recém-chegada. No meio da mata e do serrado, muitas trilhas foram aparecendo, várias estradas abertas, e os tratores não paravam, os operários encarregados das construções das primeiras casas não vacilavam e dia após dia, tudo foi se transformando e aparecendo escolas, cinema, clube, ambulatório, jardim da infância, postos de gasolina, hotel, restaurante, comércios diversos, cooperativa, fazendo inveja a muitas cidades do mesmo porte, e quando deram conta o milagre estava feito, e um oásis de verde e de vida se emergiu entre eles, era Pedrinhas Paulista que acabava de nascer. O nome da colônia surgiu do Riacho Pedrinhas, de água transparente, que serpenteava suavemente entre grande quantidade de pequenas pedras ao fundo. A fundação da colônia foi marcada com grande festa que se realizou em 21 de setembro de 1952, quando se deu o lançamento da pedra fundamental da Igreja Matriz, na presença do Primeiro Presidente da Companhia, Comendador Arturo Apollinari, do Professor Antonio de Benedictis, superintendente, do Professor Vittorio Ronchi, presidente do ICLE (Instituto Nazionale de Credito Per Il Lavoro Italiano Al’Estero) de Roma, do Monsenhor Ernesto Montagner, vigário geral, diretor nato da Companhia, e da Sra. Celeste Sbais Guerin, nascida na Itália em 1883, pessoa mais idosa da colônia na época, que, convidada, teve a honra de participar do ato. Assim nasceu e se implantou a Colônia de Pedrinhas, que, em 13 de novembro de 1952, recebeu o maior grupo de imigrante italiano composto de 28 famílias. Logo de início a Companhia Brasileira de Colonização e Imigração Italiana organizou a Cooperativa Mista Agrícola de Pedrinhas, inaugurada em 06/11/1954, hoje denominada CAP - Cooperativa Agropecuária de Pedrinhas Paulista, em plena atividade, conhecida e reconhecida regionalmente. Pedrinhas Paulista viveu como núcleo colonial até 14/05/1980, quando foi elevada a Distrito e alcançou a sua tão almejada emancipação político-administrativa em 30/12/1991. Dentre as várias regiões que foram colonizadas pelos italianos na América, Pedrinhas teve a felicidade de ser a única que obteve sucesso naquela época. Clique na imagem para uma versão maior

Nome:	         40 de 645 Pedrinhas Paulista.jpg
Visualizações:	65
Tamanho: 	87,6 KB
ID:      	13923Clique na imagem para uma versão maior

Nome:	         Pedrinhas Paulista 2.jpg
Visualizações:	39
Tamanho: 	92,2 KB
ID:      	13924Clique na imagem para uma versão maior

Nome:	         Pedrinhas Paulista 3.jpg
Visualizações:	40
Tamanho: 	89,5 KB
ID:      	13925

  2. #42
    Data de Ingresso
    Nov 2012
    Localização
    Alphaville, Barueri, São Paulo Brasil e Manhattan Beach, California, USA
    Posts
    74
    Aquí estamos na ultima Cidade desta nossa viagem, a nossa Cidade de no. 41 de 645 – Florinea - O primeiro núcleo populacional da área do atual município de Florínia teve início em 1926, com a construção de uma capela consagrada a São José no antigo bairro do Pântano. Em seguida, vários proprietários de terras locais doaram uma área distante três quilômetros da primeira capela, para a construção de uma segunda, desta vez consagrada a Santo Antônio. À sua volta, desenvolveu-se um núcleo que foi elevado à categoria de vila em 1936, com a denominação de Santo Antônio do Pântano. Na mesma época, partiu de Ribeirão Preto, para essa região, um grupo de famílias chefiadas por Sebastião Alves de Oliveira, que instalou a sede de uma fazenda no bairro da Paca, limítrofe com a vila de Santo Antônio, iniciando ali um povoado que recebeu o nome de Pântano. Seu rápido desenvolvimento deveu-se à facilidade de comunicação com as populações vizinhas por meio da estrada que ligava Assis ao porto Giovani. Enquanto a antiga Santo Antônio do Pântano permaneceu estagnada, a vizinha Pântano apresentou um grande crescimento, sendo elevada a distrito do município de Assis em 30 de novembro de 1944, ocasião em que recebeu a denominação de Florínia, por se encontrar nas proximidades do ribeirão das Flores. Foi elevada a município em 30 de dezembro de 1953. Clique na imagem para uma versão maior

Nome:	         41 de 645 Florinea.jpg
Visualizações:	73
Tamanho: 	91,0 KB
ID:      	13931Clique na imagem para uma versão maior

Nome:	         Florinea 2.jpg
Visualizações:	41
Tamanho: 	80,0 KB
ID:      	13932

  3. #43
    Data de Ingresso
    Nov 2012
    Localização
    Alphaville, Barueri, São Paulo Brasil e Manhattan Beach, California, USA
    Posts
    74
    Terminando apresentação desta segunda viagem mais longa, resolvi mostrar o que vejo todos os dias em meu escritório: o Mapa do Estado de São Paulo, com as poucas cidades visitadas e o visual simplificado do que falta visitar. É só alegria.............Curtam comigo e bons passeios para todos nós. Total de Kms rodados: 2.450,2 - Forte abraço, VFC PHD LaranjeiraClique na imagem para uma versão maior

Nome:	         S.P. de 1 a 41 de 645.jpg
Visualizações:	186
Tamanho: 	96,6 KB
ID:      	13933
    Última edição por Laranjeira; 21-03-13 às 17:10.

  4. #44
    Data de Ingresso
    Dec 2011
    Localização
    Guaratinguetá, Brazil
    Posts
    2.605
    FC Laranjeira, parabéns pelo circuito, muito legal.Adorei a idéia do grande Mapa do estado de São Paulo.Tenho vários mapas em meu escritório e não tenho um só do estado, vou comprar um e pegar essa idéia de ir pontuando....muito legal.

    Grande abraço e boa viagem

    FC Jacob

  5. #45
    Data de Ingresso
    Nov 2012
    Localização
    Alphaville, Barueri, São Paulo Brasil e Manhattan Beach, California, USA
    Posts
    74
    FC Jacob, quem sabe no fim de Abril fazemos umas cidades juntos. Veja teu programa e me avisa.
    Abração
    FC Laranjeira

  6. #46
    Data de Ingresso
    Nov 2012
    Localização
    Alphaville, Barueri, São Paulo Brasil e Manhattan Beach, California, USA
    Posts
    74
    Livre no sabado, 28/4, convidei o Alex Bugelli, amigo e Harleyro há anos para darmos uma pequena volta pela Raposo Tavares e inserirmos algumas cidades no meu programa. Aqui estão Cotia, 42/645; Vargem Grande Paulista, 43/645; São Roque, 44/645; Mairinque, 45/645; Aluminio, 46/645 e Sorocaba, 47/645. Uns poucos 188.1 kms rodados com muito sol e tranquilidade. A Raposo Tavares de hoje nem sequer se parece com a movimentada e dificil estrada dos anos 70 e 80. Hoje é quase uma avenida ligando Bairros que se tornaram ciades. Vamos a elas; 42 de 645 - Cotia é um município do estado de São Paulo, na Região Metropolitana da capital paulista, Microrregião de Itapecerica da Serra. A história de Cotia começa por volta de 1700, quando os viajantes que iam para o interior dos estados, principalmente do Sul do Brasil em direção a Sorocaba em São Paulo paravam aqui para descansar e alimentar-se por ser um antigo pouso de tropeiros e burros onde circulavam cargas e mantimentos. O município teve um crescimento acelerado a partir de 1750. Segundo o censo da época, Cotia tinha 3.770 habitantes, sendo 17% escravos trabalhando em fazendas e sesmarias, e 83% cidadãos livres. Em 1842, o povoado serviu de acampamento para os políticos liberais que estavam em luta com o governo imperial brasileiro nos tempos de D. Pedro II. No plano econômico a vila continuava com sua pequena lavoura de subsistência. Em 2 de abril de 1856, a freguesia de Acutia é elevada a condição de vila pelo vice-presidente da província de São Paulo, Roberto de Almeida. Instalou-se então a primeira Câmara de Vereadores. Posteriormente, Cotia entrou num período importante de sua história. A agricultura desenvolveu-se extraordinariamente, quando surgiram no município notáveis organizações agrícolas. A produção dinamizou-se, e centenas de sítios novos cobriram a região. Iniciou-se, também, a época industrial. Na estrada que vai de São Paulo a Sorocaba, e ao longo da Sorocabana, as chaminés começaram a despontar. Em 1913, a cidade começa a receber os primeiros imigrantes japoneses que deram origem a uma evolução técnico rural, como a antiga Cooperativa Agrícola de Cotia, no Moinho Velho, em 1928 que alguns anos mais tarde se transformaria em uma empresa poderosa e rentável, de importância internacional. A partir dos anos 70, novas indústrias de grande porte se instalaram ao longo da Rodovia Raposo Tavares (SP-270), e desde então Cotia teve um crescimento acima da média do estado de São Paulo e sua população que não passava de 50 mil pessoas superou a casa dos 110 mil habitantes. A economia da cidade é bem variada, tendo como destaque os setores industrial e agrícola.. Na agricultura merecem destaque a batata, tomate, milho, feijão, alho e frutas diversas, sendo a maioria proveniente de Caucaia do Alto. A avicultura também é desenvolvida no município. Outro fato econômico importante do município, é o turismo. Clique na imagem para uma versão maior

Nome:	         42 de 645 Cotia.jpg
Visualizações:	51
Tamanho: 	98,9 KB
ID:      	15414Clique na imagem para uma versão maior

Nome:	         Cotia 2.jpg
Visualizações:	32
Tamanho: 	96,2 KB
ID:      	15415Clique na imagem para uma versão maior

Nome:	         Cotia 3.jpg
Visualizações:	27
Tamanho: 	96,0 KB
ID:      	15416Clique na imagem para uma versão maior

Nome:	         Cotia 4.jpg
Visualizações:	22
Tamanho: 	95,2 KB
ID:      	15417. 43 de 645 – Vargem Grande Paulista Lendas contam que D. Pedro I tinha o hábito de caçar nas matas do Ribeirão Vargem Grande, quando então descansava naquele antigo casarão de estilo colonial, que existia na Estrada da Lagoa. O que se sabe de concreto, de acordo com registros históricos, é que as terras que hoje compreendem o centro de Vargem Grande Paulista, pertenciam ao Sr. Francisco Vieira outras ao Sr. Joaquim Nunes dos Santos, ao Joaquim de Oliveira que possuía as terras da Lagoa e vivia naquele casarão colonial, com senzala e escravos. No ano de 1914, com a desapropriação das terras do bairro da Graça, hoje Morro Grande – Cotia, para a construção de uma represa que abasteceria a Capital do Estado de São Paulo, iniciou-se o movimento para a implantação de escola na região e o projeto foi levado adiante. As grandes várzeas ali existentes eram propícias ao cultivo de cereais e de hortaliças. Dessa forma, foram se desenvolvendo as atividades agrícolas e pecuárias, que deram sustentação ao progresso e fortalecimento do povoado. Em 1963, Vargem Grande, então bairro de Cotia, eleva-se à categoria de Distrito, enquanto que a emancipação político administrativa de Vargem Grande Paulista data de 23 de dezembro de 1981, tendo sido seu território desmembrado de Cotia, após plebiscito popular que deu amplo apoio a essa iniciativa. O aniversário da Cidade é comemorado em 27 de novembro, dia de Nossa Senhora das Graças. O Município pertence à zona oeste da Grande São Paulo e dista 39 quilômetros em linha reta da Capital. Possui uma área total de 37 Km² e limita-se com as localidades de Cotia, Itapevi e São Roque. Localiza-se entre os quilômetros 39 e 45 da Rodovia Raposo Tavares (SP 270); situa-se a cerca de 930 metros de altitude, acima do nível do mar e sua população total, segundo o último Censo (2000), é de 32.683. O nome de nossa cidade expressa sua topografia: lugar plano ou planície extensa. A vegetação original da região é constituída de capoeiras e trechos de Mata Atlântica nas áreas de maiores altitudes. Em sua fauna destacam-se as presenças de garças e veados. Seu sub-solo apresenta-se rico em caolim. Ressalta-se a presença no Município, desde 1929, da laboriosa colônia Japonesa que até o ano de 1994 reuniu-se em torno da Cooperativa Agrícola de Cotia hoje Coopervag – Cooperativa Agrícola de Vargem Grande Paulista, que hoje dedica-se ao comércio varejista, indústria e comércio de insumos agropecuários. Atualmente a ACEVG – Associação Cultural e Esportiva de Vargem Grande, incentiva a educação através da prática de esportes (atletismo, vôlei, tênis de mesa, beisebol, etc.), cultivando-se o amor pelo Brasil e pelo Japão, aproximando brasileiros e nikkeis, todos empenhados no bem estar geral, também através de atividades que expressam as tradições culturais.Clique na imagem para uma versão maior

Nome:	         43 de 645 Vargem Grande Paulista.jpg
Visualizações:	23
Tamanho: 	94,8 KB
ID:      	15418Clique na imagem para uma versão maior

Nome:	         Vagem Grande Paulista - Coreto.jpg
Visualizações:	28
Tamanho: 	95,7 KB
ID:      	15419Clique na imagem para uma versão maior

Nome:	         Vargem Grande Paulista 2.jpg
Visualizações:	23
Tamanho: 	95,7 KB
ID:      	15420Clique na imagem para uma versão maior

Nome:	         Vargem Grande Paulista Igreja Matriz.jpg
Visualizações:	30
Tamanho: 	94,4 KB
ID:      	15421

  7. #47
    Data de Ingresso
    Nov 2012
    Localização
    Alphaville, Barueri, São Paulo Brasil e Manhattan Beach, California, USA
    Posts
    74
    44 de 645 – São Roque. A cidade foi fundada em 16 de Agosto de 1657 pelo nobre capitão paulista Pedro Vaz de Barros, conhecido também como Vaz Guaçu, O Grande. A cidade recebeu o nome São Roque devido a devoção de seu fundador por este santo. Atraído pela região, estabeleceu-se com sua família e por volta de 1.200 índios as margens dos ribeirões Carambeí e Aracaí, começando assim, a cultivar trigo e uva. Mais tarde, imigrantes italianos e portugueses cobriram as encostas dos morros com vinhedos, instalaram suas adegas e transformaram São Roque na famosa "Terra do Vinho". Em 1681, Fernão Paes de Barros, irmão do fundador, constrói a Casa Grande e a Capela de Santo Antonio, em taipa de pilão, vindo esta a servir como parada e pousada dos Bandeirantes, que desciam o Rio Tietê em busca de ouro e esmeraldas. Em 1832, São Roque foi elevada à condição de vila e, em 1864, à categoria de município. E, em 1990, devido ao seu grande potencial no cenário histórico, artístico, ecológico e cultural, foi transformada em Estância Turística. Com um ótimo clima serrano, paisagens belíssimas e povo hospitaleiro, São Roque dispõe de uma excelente infra-estrutura hoteleira, bons restaurantes, um amplo comércio e os mais saborosos vinhos da região. À apenas 60 Km de São Paulo e servido por duas grandes Rodovias - Raposo Tavares e Castelo Branco - São Roque oferece aos visitantes opções de lazer com ar puro e muita tranquilidade. Clique na imagem para uma versão maior

Nome:	         44 de 645 São Roque.jpg
Visualizações:	107
Tamanho: 	100,7 KB
ID:      	15422Clique na imagem para uma versão maior

Nome:	         São Roque 2.jpg
Visualizações:	32
Tamanho: 	96,2 KB
ID:      	15423 Clique na imagem para uma versão maior

Nome:	         São Roque 3.jpg
Visualizações:	31
Tamanho: 	98,2 KB
ID:      	15424. 45 de 645 Mairinque. Em meados do século 17, no local onde se ergueu a cidade de São Roque e posteriormente a cidade de Mairinque, Pero Vaz de Barros e Padre Guilherme Pompeu, possuíam grande extensão de terras habitadas por índios. A pouca distancia de São Roque havia um sítio denominado “Sítio das Marmeleiras”. Na gleba denominada Alumínio, ergueu-se uma fábrica de cimento. Em volta da pequena e rude estação de trem erguida por Metheus Maylasky, em 1875, é que se formou o núcleo do que viria ser a cidade de Mairinque, que naquela época era habitada por operários da estrada de ferro e agricultores. Juntamente com a estação, Matheus Maylasky construiu uma pequena oficina de reparos de trens, coberta de zinco, e que só funcionava em casos de emergência. O Conselheiro Francisco de Paula Mayrink, quando já presidia a Companhia Sorocabana, vistoriando toda a rota da estrada de ferro, pressentiu que aquele seria o lugar ideal para funcionar como centro de ligação entre o mar, o “hinterland” (interior do país) e o oeste do Estado de São Paulo. Tudo isso bem perto da capital paulista, de Santos e de Itú. Já existiam ali, uma parada de trens, um pátio e uma oficina, tudo muito rudimentar. A topografia do lugar e a posição geográfica da estação, exigiam melhorias. O Conselheiro construiu então uma vila no povoado, iniciando a construção de 100 pequenas casas iguais, inaugurando o conjunto em 27 DE OUTUBRO DE 1890. Era uma vila bem arrumada, erguida numa clareira da mata situada em uma velha fazenda de nome Canguera, palavra que em língua Tupi, significa “ossada”, razão pela qual se achava que ali existisse algum cemitério indígena. Francisco de Paula Mayrink projetou outros núcleos habitacionais. Comprou mais 264 alqueires de terra e tratou de ampliar a vila. Na área da ferrovia, o Conselheiro realizou a ligação de Canguera para o mar e a incorporação da estrada de ferro Ituana. Como a vila fundada em 1890 era de caráter residencial, a placa da estação continuou estampando o nome de “Canguera”. Em fins de 1891 substituíram-na por “Manduzinho”, mas em 1892 já vigorava o nome de “Mayrink” em clara homenagem ao Conselheiro. Em 1904 elevou-se à categoria de Distrito Judicial. Em 1909 passou a Distrito de Paz, subordinada à São Roque. Com o rápido desenvolvimento da via férrea, novos operários eram admitidos em grande número. Vinham de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, tornando-se necessário resolver o problema de habitação. Nessa ocasião construíram-se alguns alojamentos mais confortáveis para as famílias dos empregados da Estrada, pois era a maioria dentro do aumento da população. Construíram-se também um hotel, novas lojas e três quarteirões de casas, que constituem hoje, a zona central da cidade. Começaram simultaneamente outros melhoramentos: farmácias, escolas reunidas, posto policial, açougue etc. Em consequência da construção dessas residências, do reservatório de água e esgoto, a Vila Mayrink mudou seu aspecto. Suas ruas ficaram mais bonitas, mais iluminadas (com gás acetileno que provinha de um gasômetro construído atrás do edifício sede da estrada de ferro) e com uma respeitável população urbana. Clique na imagem para uma versão maior

Nome:	         45 de 645 Mairinque.jpg
Visualizações:	25
Tamanho: 	96,4 KB
ID:      	15425Clique na imagem para uma versão maior

Nome:	         Mairinque 2.jpg
Visualizações:	26
Tamanho: 	94,0 KB
ID:      	15426

  8. #48
    Data de Ingresso
    Nov 2012
    Localização
    Alphaville, Barueri, São Paulo Brasil e Manhattan Beach, California, USA
    Posts
    74
    46 de 645 Alumínio. A história do Município de Alumínio inicia com a construção da Cia. Sorocabana de Estrada de Ferro. Surge a primeira iniciativa para a fabricação de aglomerantes hidráulicos e as primeiras providências para a instalação de uma fábrica de cimento. Assim, após a construção de um prédio em 1892, deu-se início à fabricação do cimento “Rodovalho’’. Após a construção da Estrada de Ferro Sorocabana (hoje Ferroban), foi necessária a construção de uma estação ferroviária para escoamento da produção de cimento. Concluída em 10 de julho de 1895, esta estação é aberta ao tráfego e recebe o nome de Estação Rodovalho, em homenagem ao proprietário da Fábrica de cimento. Em 1921, por motivos desconhecidos a fábrica é fechada e em seguida vendida para o imigrante português, Antônio Pereira Ignácio que continuou com a fabricação de cimento. Como a indústria de cimento dava bons resultados, em 1935, Antônio Pereira Ignácio, resolveu construir uma grande fábrica de cimento no bairro de Santa Helena, em Votorantim. Com a inauguração dessa fábrica em 1936, o cimento passou a chamar “Cimento Votoran”, prevalecendo com este nome até os dias atuais. Nessa época a fazenda que chamava Fazenda Santo Antônio, passou a bairro do Município de Mairinque e a chamar Rodovalho. Portanto, em Rodovalho ficou somente a indústria de cal hidráulica, olarias, extração de pedras e a exploração de lenha para suprir as necessidades da empresa que continuava sendo administrada, também por Pereira Ignácio. Este, diante de sua visão empreendedora e já formada a Sociedade Anônima Votorantim , em 1941, iniciou a montagem, no local, da fábrica de alumínio com a perspectiva de exploração do minério da bauxita, para a produção de alumínio. Antônio Pereira Ignácio, juntamente com seu genro, José Ermírio de Moraes iniciou as atividades da nova fábrica, dando-lhe o nome de Cia. Brasileira de Alumínio (C.B.A), que teve sua inauguração em 04 de junho de 1955, empresa hoje conhecida mundialmente. Com a instalação da C.B.A, o bairro passou a chamar Alumínio, assim como a Estação Ferroviária. Entretanto, continuou a pertencer ao Município de Mairinque. Após anos de luta e expectativa, o populoso bairro é elevado à categoria de Distrito da cidade de Mairinque pela Lei Estadual nº 2.343, de 14 de maio de 1980, aprovada pela Assembleia Estadual e promulgada pelo Governador Paulo Salim Maluf, dando assim o primeiro passo para sua emancipação. Com a elevação à distrito de Mairinque o bairro recebeu a demarcação territorial, estabelecendo suas divisas entre os Municípios de Mairinque, Sorocaba, Votorantin e Ibiúna. Com uma população de 13.500 habitantes, na ocasião da elevação a distrito, Alumínio já era praticamente uma cidade e continuava como esteio de todo seu desenvolvimento a Cia Brasileira de Alumínio. O Distrito já tinha como ponto alto a Educação e nesta parte não podemos deixar de mencionar o nome do Eng. Antônio de Castro Figueirôa que, não obstante ocupar o cargo de diretor da C.B.A., deu o máximo de si em prol da educação, da formação do povo aluminense e de sua emancipação.
    Em 12 de dezembro de 1991 foi votada na Assembléia Legislativa Estadual e em 31 de dezembro do mesmo ano foi sancionada pelo então Governador Luís Antônio Fleury Filho. A história de Alumínio esteve e está inteiramente ligada com a história da Cia. Brasileira de Alumínio. O município é localizado no km 74 da Rodovia Raposo Tavares, no Estado de São Paulo, pertencente a região centro-oeste. O aniversário da cidade é comemorado no dia 02 de abril (dia do Santo Padroeiro da cidade “São Francisco de Paula”). Clique na imagem para uma versão maior

Nome:	         46 de 645 Aluminio.jpg
Visualizações:	101
Tamanho: 	89,5 KB
ID:      	15427Clique na imagem para uma versão maior

Nome:	         Aluminio 2.jpg
Visualizações:	23
Tamanho: 	96,4 KB
ID:      	15428Clique na imagem para uma versão maior

Nome:	         Aluminio 3.jpg
Visualizações:	30
Tamanho: 	88,5 KB
ID:      	15429. 47 de 645 Sorocaba - Os bandeirantes passavam por essa região quando iam para Minas Gerais e Mato Grosso à procura de ouro, prata e ferro. Em 1589, o português Afonso Sardinha esteve no morro de Araçoiaba à procura do ouro mas encontrou somente minério de ferro. No local, nesse ano, Afonso Sardinha construiu a primeira casa da região, que deu origem à fundação da vila de Nossa Senhora da Ponte de Monte Serrat, mudando-se para a vila de São Filipe no Itavuvu em 1611. Por ordem do então governador-geral do Brasil (período entre 1591 e 1602), Dom Francisco de Sousa, foi inaugurado o pelourinho (símbolo do poder real) na vila de Nossa Senhora da Ponte de Monte Serrat, no morro de Araçoiaba em 1599. Após o retorno de dom Francisco à corte, o capitão Baltazar Fernandes instalou-se na região em 1654 com família e escravaria vindas de Santana de Parnaíba nas terras que recebeu do rei de Portugal. Fundou então, a 15 de agosto de 1654, um povoado com o nome de Sorocaba. A palavra "sorocaba" vem do tupi sorok ("rasgar") e aba, sufixo substantivador. Assim, Sorocaba significa "lugar da rasgadura. Para incentivar o povoamento, Baltasar Fernandes doou terras aos beneditinos de Parnaíba, para que estes construíssem um convento e uma escola que funcionassem como um centro gerador de cultura. Essa edificação foi o mosteiro de São Bento, fundado em 1660. O povoado foi elevado a município no dia 3 de março de 1661, passando a chamar-se vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba e, na ocasião, foi instalada a primeira câmara municipal. O coronel Cristóvão Pereira de Abreu, um dos fundadores do estado do Rio Grande do Sul, conduziu pelas ruas do povoado a primeira tropa de muares no ano de 1733, inaugurando o ciclo do tropeirismo. Sorocaba tornou-se um marco obrigatório para os tropeiros devido a sua posição estratégica, eixo econômico entre as regiões Norte, Nordeste e Sul. Com o fluxo de tropeiros, o povoado ganhou uma feira onde os brasileiros de todos os estados reuniam-se para comercializar animais, a feira de Sorocaba. Este fluxo intenso de pessoas e riquezas promoveu o desenvolvimento do comércio e das indústrias. Em 1852, apareceram as primeiras tentativas fabris. No entanto, o comércio do algodão cru revertia melhores lucros aos Sorocabanos. A cultura do algodão desenvolveu-se grandemente, a ponto de levar Luís Mateus Maylasky, o maior comprador de algodão da zona, a construir, em 1870, a Estrada de Ferro Sorocabana (EFS) inaugurada em 1875. A ferrovia foi um dos fatores do desenvolvimento industrial, que teve início com a Real Fábrica de Ferro São João do Ipanema, primeira metalúrgica em escala industrial da América Latina, de onde saiu um dos grandes Sorocabanos, Francisco Adolfo de Varnhagen, o Visconde de Porto Seguro. A partir da queda das exportações do algodão, os Sorocabanos passaram a industrializar a fibra na própria cidade. Assim, Manoel José da Fonseca inaugurou, em 1882, a fábrica de tecido Nossa Senhora da Ponte; logo em 1890, apareceram as fábricas Santa Rosália e Votorantim, que deram início ao parque industrial de Sorocaba juntamente com as indústrias têxteis de origem inglesa que se instalaram na cidade, tornando-a conhecida como a "Manchester paulista". O declínio da indústria têxtil fez com que a cidade buscasse novos caminhos e, a partir da década de 1970, diversificou o seu parque industrial, hoje com mais de 1700 empresas: entre elas, algumas das principais do país. A cidade localiza-se na região sudeste do estado de São Paulo,13 a 92 quilômetros de distância da capital do Estado. As principais rodovias são a Castelo Branco (SP-280) e Raposo Tavares (SP-270). É atravessada pelo Rio Sorocaba, afluente da margem esquerda do Rio Tietê. O município de Sorocaba situa-se sob o Trópico de Capricórnio, na latitude 23° 26′ 16″ para a época de 2011, passando pelos bairros de Aparecidinha e Parque São Bento. No entroncamento da Rodovia José Ermírio de Morais (SP-75, Castelinho) com a interligação para a Rodovia Raposo Tavares, a Rodovia Dr Celso Charuri (SP-91/270) há um marco sinalizando o Trópico. O município conta com setenta quilômetros de ciclovias criadas nas avenidas principais da cidade, sendo possível atravessá-la somente utilizando-se bicicletas como meio de transporte. O planejamento do município prevê a construção da maior rede cicloviária da América Latina nos próximos anos e a implantação de um sistema de bicicletas públicas, semelhante ao das cidades européias de Barcelona e Paris. Atualmente, é a segunda maior malha cicloviária do Brasil, atrás apenas do Rio de Janeiro. Clique na imagem para uma versão maior

Nome:	         47 de 645 Sorocaba.jpg
Visualizações:	24
Tamanho: 	95,5 KB
ID:      	15430Clique na imagem para uma versão maior

Nome:	         Sorocaba 2.jpg
Visualizações:	26
Tamanho: 	92,3 KB
ID:      	15431Clique na imagem para uma versão maior

Nome:	         Sorocaba 3.jpg
Visualizações:	24
Tamanho: 	94,5 KB
ID:      	15432

  9. #49
    Data de Ingresso
    Mar 2011
    Localização
    A, A
    Posts
    2.728
    FC Laranjeira, uma maravilha te ter de volta na estrada nos mostrando este grande estado São Paulo através da tua ótica.

    Estávamos com saudade!

    Deixa um lugar na tua jaqueta para o patch dos Fazedores de Chuva e não vai te enganar e vir para Santa Catarina, mais especialmente para Itajaí, pensando que pertence a São Paulo. Se isto acontecer, lembro que a minha casa não tem portas para ti!

    Erra e vem!

  10. #50
    Data de Ingresso
    Nov 2012
    Localização
    Alphaville, Barueri, São Paulo Brasil e Manhattan Beach, California, USA
    Posts
    74
    Amigo Dolor, Vai ser o melhor erro de minha vida! Obrigado pelo carinho e atenção.

Página 5 de 10 PrimeiroPrimeiro ... 34567 ... ÚltimoÚltimo

Permissões de Postagem

  • Você não pode iniciar novos tópicos
  • Você não pode enviar respostas
  • Você não pode enviar anexos
  • Você não pode editar suas mensagens
  •