-
Mais Regis Bittencourt e chegamos a 17 de 645 - Registro.O Município de Registro, situado no Vale do Ribeira, surgiu como um pequeno povoado à margem do Rio Ribeira de Iguape. Na época, explorava-se ouro no Alto Ribeira que era transportado pelo rio até o porto de Iguape, porém antes de seguir à Iguape todas as mercadorias eram registradas por um agente de Portugal para cobrar o dízimo destinado à Coroa Portuguesa. Daí originou-se o nome Registro. Ainda como povoado pertencente à Iguape, Registro começou a crescer à partir da chegada dos primeiros colonizadores japoneses, em 1913, sendo que neste período Registro era o maior produtor de arroz do Estado de São Paulo. Somente em 30 de Novembro de 1944, pelo decreto lei nº 14.334, Registro emancipou-se de Iguape, tornando-se Município, cujas instalações deu-se em 1º de Janeiro de 1945. Importante centro regional com marcante influencia da colonização japonesa. Ai estivemos no Aniversário da cidade.
Última edição por Laranjeira; 24-03-13 às 20:19.
-
Em seguida a 18 de 645 - Jacupiranga - Encontramos um amavel motociclista de um moto clube local que havia acabado de chegar da Bahia. Um papo leve e rapido.
Última edição por Laranjeira; 24-03-13 às 20:20.
-
Mais duas cidades encerraram nosso roteiro dessa manhã, a 19 de 645 Cajati A história do Município de Cajati tem a sua origem na segunda década do século XIX, com a chegada, no Porto de Cananéia, de alguns jovens portugueses, dentre eles, Matias de Pontes. Na sua busca por ouro, Matias e um índio chamado Botujuru, foram desbravando e explorando a mata adentro, por onde ninguém jamais havia passado. Matias prosseguiu as investidas nas proximidades do rio, colocando nomes nos lugares, sendo Cachoeira o seu favorito. Para a canoa se deslocar, tiveram que abrir um canal, hoje atual Cidade de Cajati , local em que Matias residiu por mais de cinqüenta anos Na década de trinta, o Brasil tinha grande falta de cimento e fertilizantes e suas necessidades eram atendidas por importação. A comprovação de existência de calcário e apatita nas rochas de um vulcão extinto, feita pelo Dr. Theodoro Knecht, levou o Grupo Moinho Santista que na naquela época fabricava apenas tecidos, a pedir autorização ao Governo brasileiro, para explorar o calcário das jazidas locais. Em 1938, foi-lhe concedido o direito de lavra (exploração) de calcário e apatita no Morro da Mina, iniciando no ano seguinte, as suas atividades. Foi necessário construir uma estrada de ferro, que levasse a apatita da mina, pela margem esquerda do Rio Jacupiranga, à sede do Município. Numa segunda etapa, era transportada até ao Porto de Cubatão em Cananéia e, em seguida, levada em barcos até Santos, para novamente por ferrovia, chegar a São Paulo. Cajati foi elevado a categoria de Distrito de Jacupiranga em 13/06/1944. Em 19/05/1991, foi realizado Plebiscito para Emancipação Político-Administrativa, tendo votação favorável de 95% dos eleitores. No dia 31/12/1991, o Diário Oficial do Estado publicou a Lei Estadual 7664, criando o Município de Cajati. Cajati está entre os três primeiros produtores de banana nanica da região. A indústria extrativista e produtiva é a principal atividade econômica do município. É o maior parque industrial do Vale do Ribeira, responsável pela produção de cimento, argamassa, ácido sulfúrico e fosfórico, fertilizante e ração animal. Além disso, oferece aos amantes da natureza a possibilidade de visitarem locais belos e preservados. Riquezas = Jazidas Minerais – Apatita, Níquel, Água Mineral, Cal, etc. Nome “Cajati”: Significado = Árvore de folhas oblongas.
20 de 645 Barra do Turvo. O atual município de Barra do Turvo foi fundado por Antonio Bueno Sampaio, vindo de Iporanga, por volta de 1852 que se estabeleceu com plantação e criação de porcos, na confluência do rio Turvo com o rio Pardo. Naquela época tudo era difícil e o transporte mais usado era o de tração animal: no lombo de burros e mulas, ou, canoas de madeira. A terra apesar de extremamente acidentada era fértil e o feijão surgia como a principal cultura da região. O extrativismo do palmito Jussara surgiu também como uma oportunidade e uma ilusão econômica para muitas famílias rurais. Depois de vários ciclos extrativistas e agropecuários (porcos e milhos, feijão, Jussara, gado, búfalo e agrofloresta...), hoje em dia a paisagem é dominada pelos pastos nos vales e baixo de encostas, agrofloresta nas encostas e pela Mata Atlântica nos cumes e encostas. Barra do Turvo teve sua maior fartura no período entre 1910 e 1930, quando foi grande a produção agrícola e pecuária. Grande quantidade desses produtos era transformada no próprio município, fabricando assim rapadura, aguardente e farinha de mandioca. Criadores de porcos conduziram suas manadas as vezes com mais 500 cabeças a Itapeva, rumo aos frigoríficos, cortando sertões em viagens que duravam 20 a 25 dias para chegar a seu destino. Tropas de mulas partiam em direção a Iporanga, Apiaí, Eldorado e Iguape, levando produtos agrícolas. Utilizavam-se também de canoas como meio de transporte até Iguape, onde iam buscar mercadorias ou à Tradicional Festa de Bom Jesus. Rodamos 361.5 kms desde Alphaville e computando o que seria o retorno, estou com 1.007,2 kms acumulados. Vale mencionar os 31 kms da Rodovia Regis Bittencourt até a cidade de Barra do Turvo. Um passeio imperdivel, curvas e mais curvas, verde de tons variados e uma calma de encher o coração.


Última edição por Laranjeira; 24-03-13 às 20:28.
-
FC PHD Laranjeira, se tivesse de resumir a leitura dos teus relatos numa só palavra, não teria outra a não ser, paz.
Tranqüilidade, mansidão, camaradagem, enfim, só encontro sinônimos para o bom sentimento extraído do teu Valente Fazedor de Chuva.
Sem dúvida, é preciso muita coragem para se lançar numa empreitada desta envergadura, de percorrer todas as 645 cidades desse gigante chamado São Paulo.
Mas toda pessoa corajosa é um mensageiro da paz.
Estou aguardando os próximos passos e penso num futuro bem próximo, quando estivermos fazendo o Nascente Fazedor de Chuva, pois estou agoniado para tal, te encontrar e "fazermos" algumas cidades ao longo do Tietê juntos.
Para minha mulher e eu, seria um orgulho!
-
Caro Cacique Dolor, vai ser um prazer fazermos algumas cidades no futuro. Vou manter isto em mente e quando o passeio parecer único, te aviso com antecedencia para vires com tua esposa.
Agora vem o verão e as obrigações familiares me afastarão um pouco da minha paixão. Mas, enfim, a familia deve sempre vir primeiro. Um ótimo Natal para todos e um 2013 com muitos kms. Um forte abraço.
-
Passei todo o verão com filhos e netos na Riviera de São Lourenço, dei somente uma escapada para continuar o VFC. a Prefeitura no. 21 de 645 - Bertioga 
[ATTACH=CONFIG]13804
Bertioga surge na História do Brasil com a importância de um dos primeiros pontos geográficos interessados no povoamento regular, pontos estes destinados à defesa desse povoamento.
Seu povoamento teve início no ano de 1531, quando Martim Afonso de Sousa, nomeado Governador Geral da Costa do Brasil, aportou às águas da antiga Buriquioca. Com a intervenção de João Ramalho, Martim Afonso deixou em terra alguns homens para realizar ali uma primeira feitoria da nova fase ou um pequeno fortim, partindo em seguida rumo ao sul, dirigindo-se para o outro lado da ilha, e fundar oficialmente a Vila de São Vicente.
Surge, nesta época, Diogo de Braga, personagem de origem desconhecida e que parecia viver entre os índios e agregados, pois era casado com uma índia e já estava em Bertioga anos antes da chegada de Martim Afonso, falando corretamente a língua dos tupis. A ele, e seus cinco filhos e mais companheiros deixados pelo governador e donatário, se devem as tentativas de formação da primeira colônia e a construção de uma pequena estacada, origens do atual Forte São João.
Esta Área constituiu-se importante ponto estratégico na defesa e vigia do caminho natural de tamoios e franceses. Essa fortificação só se efetivou em 1547, após ataques dos índios tupinambás, que incendiaram a primeira paliçada existente.
Nos primórdios do século XVIII, com o uso do azeite de baleia para iluminação pública e particular, Bertioga passou a ter grande importância, graças à criação da Armação das Baleias para a pesca da Baleia e onde foram construídos grandes tanques para depósito de óleo desses animais. Assim, durante certo tempo, o azeite de Bertioga contribuiu para a iluminação de Santos, São Vicente, São Paulo, São Sebastião e, em parte, também do Rio de Janeiro.
Somente na década de 40, o pequeno núcleo de pescadores começou a despertar para sua grande função: a de Estância Balneária. Com a melhoria das vias de acesso, através da construção de estradas e cobertura de asfalto da estrada que corta o Guarujá em direção ao ferry-boat, que faz a travessia que liga à Ilha de Santo Amaro à Bertioga, iniciou-se uma grande expansão urbana da vila.
Nesta época, em 1944, Bertioga (e toda extensão territorial norte) foi transformada oficialmente em distrito de Santos. Após dois movimentos pró-emancipação, um em 1958 e outro em 1979, Bertioga conquistou sua autonomia no dia 19 de maio de 1991. A População compareceu às urnas, realizando o plebiscito que resultaria na emancipação do distrito. Das 3.925 pessoas que votaram 3.698 foram favoráveis à independência de Bertioga. No ano seguinte, foram realizadas as primeiras eleições da cidade, consolidando sua autonomia e elegendo seu primeiro prefeito.
Última edição por Laranjeira; 20-03-13 às 13:24.
-
valeu FC Laranjeira, essa esta faltando pra mim.....rsrsrsr.....e aí como foi a viagem para Maringa....deu para fazer algumas ? Estarei indo para Bonito no MS. , e espero estar bem com meu braço, para fazer aquela pontinha do estado de São Paulo, o pontal do Paranapanema....e aí vamos ???Se não der esta.....vamos combinar algum outro trecho, esse nosso estado é muito grande.....rsrsrsr
abração e boas estradas
FC Jacob
-
Caro Jacob, hoje vou postar as 20 cidades que fiz indo para Maringá. Vou acrescentar um pouco da historia delas, assim fica mais interessante para o pessoal que nos lê. Não vou ao encontro de Bonito porque vou para minha casa na Califórnia por duas semanas. Marquei com o Leonel para fazer Rosana e aquela região, no ano que vem, antes de Maringá.
Vamos nos falando e quem sabe fazemos algumas juntos.
Um abraço e boas estradas
PHD Laranjeira
-
A caminho do 4o. Harleyros Maringá, decidí " fazer o caminho" por dentro, visitando várias cidades (20 no total do percurso) e transitando pelas estradas vicinais da Região. Fabulosas imagens em todo o percurso, sente-se o pulsar da economia agrícola deste nosso grande Estado. Pessoas amáveis e simpáticas em todo o percurso. Aqui está a no. 22 de 645 Iaras- Simpática cidadezinha localizada na beira da Rodovia Castello Branco, a 260 kms de São Paulo.
-
Pertinho de Iaras, está nossa no. 23 de 645 Águas de Santa Barbara - 


População (censo 2010): 5.598 habitantes, Área territorial: 408 Km2, Principais atividades econômicas: Serviços – 67,77%, Agropecuária – 22,25%, Indústria – 9,98%, Limites: Agudos, Iaras, Avaré, Cerqueira César, Manduri, Óleo e Santa Cruz do Rio Pardo. Clima: Tropical de altitude. Inverno e verão bem definidos, porém, com temperaturas amenas. Na estação mais quente do ano tem picos de calor que são amenizados pelas chuvas ao fim do dia. Inverno seco. Temperaturas anuais médias entre 15 e 21º C.
Distâncias: São Paulo – 300 Km, Curitiba (PR) – 425 Km, Belo Horizonte (MG) – 837 Km, Bauru – 100 Km
Botucatu – 100 Km, Avaré – 47 Km, Ourinhos – 94 Km, Marília – 173 Km, Londrina (PR) – 250 Km
Localização: SP 280 – Rodovia Castelo Branco, Km 288. Oeste do Estado de São Paulo.
Curiosidade: Águas de Santa Bárbara é detentora do título de Estância Hidromineral desde 1945, mas desde o início de sua colonização, no século 19, é reconhecida pelas propriedades terapêuticas da água que hoje abastece o Balneário Municipal Mizael Marques Sobrinho.
Permissões de Postagem
- Você não pode iniciar novos tópicos
- Você não pode enviar respostas
- Você não pode enviar anexos
- Você não pode editar suas mensagens
-
Regras do Fórum