Viagem realizada em JAN/2012 pelos Fazedores de Chuva CIDÃO-FC, sua garupatroa Loira e o FC MIKELE.
‘Você já se viu olhando para um mapa e imaginando qual seria o destino de sua próxima viagem? Num desses dias eu olhava para um mapa da América do Sul e me dei conta de que não conhecia ainda o Oceano Pacífico. Mas para atingi-lo teria que transpor três grandes obstáculos: o Chaco argentino com suas retas intermináveis, a Cordilheira dos Andes com muito frio e o temível “mal das alturas”, e por fim cruzar o Deserto do Atacama com seus fortíssimos ventos. Enfim, todos os ingredientes de uma grande aventura que chamei de “Expedição Entre Dois Oceanos”.
2 Meus companheiros de aventura, o MIKELE, parceiro nas boas e más horas passadas juntos, a LOIRA, minha inseparável garupatroa, e o BART, que veio do Rio e nos acompanhou por uma parte da viagem. .
4 Na Rodovia Castelo Branco foi difícil conter a ansiedade e “enrolamos os cabos” até chegarmos a Maringá.
8 No dia seguinte, mais estradas rumo a Foz do Iguaçú.
11 Cruzarmos logo a fronteira com a Argentina através da Ponte Tancredo Neves sobre o Rio Iguaçú.
13 E a primeira surpresa: começava faltar gasolina nos postos argentinos.
19 Entrando em Corrientes, já eram 20 horas e o Sol ainda brilhava ...
22 No dia seguinte atravessamos a ponte que liga Corrientes a Resistência e começamos nossa jornada na Provincia del Chaco.
23 A cada 100 km parávamos onde desse pra hidratar e jogar conversa fora. Nesse dia experimentamos temperatura de 48 graus!
27 E tome mais retas intermináveis! E agora sem uma arvorezinha sequer para pararmos ...
35 Até chegarmos a bela San Salvador de Jujui a 1.250 m de altitude.
36 Da janela do hotel víamos a cordilheira. O que será aquele "branquinho" lá e cima? Nesse dia batemos perna pelo calçadão, tomamos quilmes e nos preparamos para, no dia seguinte, atacarmos a Cordilheira ...
39 Rios de degelo. O leito seco que após o inverno se transforma em rio de neve derretida ...
41 Cerro di Siete Colores. A imagem fala por sí ...
46 Para subir, ataca-se a montanha em sua plenitude. Além da inclinação e dos ângulos fechados das curvas, tinha-se que tomar cuidado com pedras e areia bem no meio delas ...
54 Salares Grandes, um grande "lago" de sal SECO! Você pode caminhar sobre ele inclusive de carro ou moto! A impressão de que é água, na verdade é reflexo do sol. O uso de óculos é extremamente necessário.
57 Susques, a 3.800 metros de altitude, ainda na Argentina. Um ponto crítico da viagem, pois era imperativo que encontrássemos gasolina pois já havíamos rodado 185km desde o último abastecimento.
66 O cume dos montes rapidamente estavam ficando brancos. A nevasca se aproximava rapidamente de nós ...
68 A paisagem parecia uma pintura. Mas com a "puna", ventos fortes e baixíssima temperatura, não dava para apreciar. Se fechássemos a viseira faltava ar para respirar. Se abríssemos, o rosto congelava. A Loira foi uma heroína em tirar algumas fotos usando dois pares de luvas ...
72 E a estrada ainda passaria bem no meio dos vulcões ...
76 O vulcão Licancabur e seu vizinho de três chaminés. Essa paisagem seria o nosso pano de fundo pelos próximos três dias que permanecemos em San Pedro de Atacama.
84 A rua principal da cidade de San Pedro de Atacama.
92 O Salar de Atacama.
103 Os Geiseres del Tatio.
104 A menos três graus ...
110 Cruzamos o caminho do Rali Dakar...
116 Rumo a Calama, a 2.500 metros de altitude. Mas antes, voltar a subir a Cordilheira do Meio ..
118 Calama.
120 Famosa pelo acidente com os mineiros soterrados.
121 Finalmente, o emblemático Deserto do Atacama. Em 200 km se desce de 2.500 metros até o nível do mar.
125 Redemoinhos de poeira que se formam repentinamente e cruzam a pista de uma lado pro outro.
126 A sensação de sair do deserto e encontrar o mar é indescritível!
131 ANTOFAGASTA!
136 Uma pérola entre o deserto e o mar!
138 O Portal de Antofagasta.
141 La Mano del Desierto, do escultor chileno Mario Irarrazabal, se completa com outra localizada em Punta del Leste no Uruguai, que juntas "abraçam" o continente sul americano. Huummm! adivinhem no que estou pensando ...
A volta nos reservaria ainda grandes emoções:
- Um companheiro de viagem resolve deixar o grupo;
- A moto carburada deu muito trabalho para cruzar a cordilheira;
- Calor de 50 graus e falta de gasolina nos fez dormir no posto ...
Se você quiser ler o relato completo e as demais fotos que ilustram a viagem, acesse o meu blog:
FC Cidão e Loira, muito bom viajar com vocês e sentir todas essas emoções de novo.
Sem dúvida nenhuma, um privilégio poder unir os dois oceanos da nossa América em cima de uma moto e continuem nos alimentando aqui no território dos FC com o resto da história.
É uma inspiração para todos os que ainda tem alguma dúvida em se lançarem num desafio como este.
Aproveito ainda para lembrar do VIII Encontro Intl dos FC, a se realizar durante o período de 15 a 17 de novembro, na linda Vitória, ES, onde vocês serão muito bem vindos.
Agradeço as palavras gentis. Aos poucos vamos contando mais dessa e de outras viagens.
Quanto à Vitória, eu já estava de olho na agenda. A Loira não poderá ir, mas estou estudando a possibilidade de ir solo (alvará ... hehehe)
Abraço
FC Cidão, claro que a presenca da FC Loira seria uma alegria ainda maior, mas se não for possível, respeitamos, e nos honraria muito a tua participação, onde quilômetros de bons fluídos e abraços te esperam para as boas vindas.