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Nascente Fazedor de Chuva
Este desafio é dedicado exclusivamente aos apaixonados pelo nosso país, pelas nossas coisas, pelos nossos rios, nossas riquezas, nossos tesouros.
É preciso estar amando de verdade para se deixar levar pelo coração e entrar por uma das principais ou talvez, uma das mais amadas artérias do nosso país, que atende pelo nome de Rio Tietê.

Maravilhoso na sua Nascente, valente no seu curso e desafiador, como todos os Fazedores de Chuva, quando se entrega, melhor dizendo, quando permite que o Oceano venha busca-lo através do seu emissário, o Rio Paraná, posto que aquele que atende pelo nome de Atlântico, não teve coragem para se misturar com as suas águas.
Vale a pena, para que todos nós possamos ter uma idéia da grandeza deste bravo sobrevivente, uma leitura atenta e penetrante deste texto, anônimo, cheio de vida, de ternura, respeito e de amor por este novo objetivo do Nascente Fazedor de Chuva, que ao longo das 70 cidades tocadas e acariciadas pelo Tietê, darão um novo rumo para as suas Almas Inquietas.
“RIO-OCEANO
Diz-se que, mesmo antes de um rio cair no oceano, ele treme de medo.
Olha para trás, para toda a jornada:
os cumes, as montanhas, o longo caminho sinuoso através das florestas, através dos povoados,
e vê a sua frente um oceano tão vasto que entrar nele nada mais é do que desaparecer para sempre.
Mas não há outra maneira.
O rio não pode voltar.
Ninguém pode voltar.
Voltar é impossível na existência.
Você pode apenas ir em frente.
O rio precisa se arriscar e entrar no oceano.
E somente quando ele entra no oceano é que o medo desaparece,
porque apenas então o rio saberá que não se trata de desaparecer no oceano.
Mas tornar-se oceano.
Por um lado é desaparecimento e por outro lado é renascimento.
Assim somos nós.
Só podemos ir em frente e arriscar.
Coragem!!!”

O que nos tocou?
É que o Rio Tietê não treme de medo diante do Oceano: ele corre “de costas para o mar” parece indiferente à real majestade!
Jamais conhecerá o oceano e ao desaguar no Rio Paraná, de tantos e tantos afluentes chegarem até ele, pensa que é o Rio Paraná que deságua.
Assim, desaparece sem desaparecer, como são nossos ídolos.
Dizem os relatos, que uns índios, os Maromomi, que inicialmente viviam em suas margens e que com o tempo foram para a Serra da Mantiqueira, em regiões onde havia pinhão e nozes de sapucaia, também agiam diferente do que era costume aos indígenas.
Era um povo esportivo, vivia em paz, em família, amava a natureza, gostava de desafios e que possuía muitos tipos de jogos ( relata o Pe. Jácome Monteiro, que esteve com eles em São Paulo, em 1610).
Além de esportista, esse povo também tinha um costume diferente para ficar feliz e sonhar : dormiam "no chão, ou quando muito sobre folhas de árvores e se contentavam por ter os pés voltados para o fogo".(RODRIGUES, 1599. In: HCJB, id. ib.).
Porque esses relatos?
Ambos retratam Almas Inquietas: o Rio Tietê “desafia” o oceano, virando de costas e seguindo para oeste.
E os índios, que desafiavam-se nos jogos, desafiavam os costumes das outras tribos e “ acreditavam na conquista dos sonhos, nas trocas, na convivência pacífica, no amor e na beleza deste mundo” FC.
É esse o espírito dos Fazedores de Chuva.
É esse o espírito que queremos emprestar quando criamos este novo desafio:
Percorrer as 70 cidades banhadas pelo Tietê:
Salesópolis – Biritiba Mirim – Mogi das Cruzes – Suzano – Poá - Itaquaquecetuba – Guarulhos – São Paulo – Osasco – Carapicuiba - Barueri – Santana de Parnaíba – Pirapora do Bom Jesus – Araçariguama - Cabreúva – Salto – Itu – Elias Fausto - Porto Feliz - Piracicaba – Tietê – Jumirim - Laranjal Paulista – Conchas – Anhembi – Botucatu - São Manuel - Dois Córregos - Mineiros do Tietê – Macatuba – Igaraçu do Tietê – Barra Bonita – Jaú – Pederneiras – Itapuí – Boracéia – Bariri – Itaju – Arealva – Ibitinga – Iacanga – Reginópolis – Uru - Pirajuí - Pongaí – Borborema – Cafelândia – Novo Horizonte – Sabino – Guaiçara - Sales - Promissão – Adolfo – José Bonifácio - Ubarana – Barbosa – Penápolis - Glicério – Brejo Alegre - Zacarias – Buritama – Birigüi – Araçatuba – Santo Antônio do Aracanguá – Sud Menucci - Ilha Solteira - Pereira Barreto – Andradina – Castilho – Itapura
Da Nascente em Salesópolis até levar suas águas ao Rio Paraná, em Itapura, depois de percorrer 1.136 quilômetros , todos no Estado de São Paulo.
Paralelo a esse desafio, motivados pela Pastoral da Criança, teremos ainda oportunidade de mostrar um rio que pede socorro, mostrando crianças, famílias e cidades reféns silenciosas dos maus tratos com suas águas.
Mas, mostrando, sobretudo, a sua coragem ao se refazer limpo, saudável, navegável, descobrindo ou redescobrindo o orgulho de seu passado glorioso!
Abra um tópico na aba O Sonho, após iniciar as postagem já cumprindo o desafio iremos transferi-lo para o Almas Inquietas.
Para tanto, o apaixonado Nascente Fazedor de Chuva, precisar fazer fotos (MOSTRANDO S E M P R E O PILOTO E A MOTO) em frente de todas as 70 prefeituras, além de uma as suas margens em cada município, comprovando desta maneira, a sua prova de amor pelo Rio Tietê, cujo acompanhamento será feito dentro do link Almas Inquietas, onde serão feitas as postagens.
Ao final, quando o último ato de amor chegar ao seu fim, não importa por onde comece ou termine, nem o tempo que leve, desde que todo o trajeto do Rio Tietê seja cumprido, deverá apresentar o roteiro feito para que possamos mostrar as margens percorridas, sendo que ao final, será certificado como um Nascente Fazedor de Chuva e guindado à Elite do Motociclismo Mundial, sendo reconhecido como uma pessoa com uma grande determinação de fazer o que "qualquer um pode fazer, porém, poucos o fazem..."
Tudo deverá ser postado em seu próprio tópico do desafio.
Tudo deverá ser postado em seu próprio tópico do desafio.
Depois poderá fazer o depósito de R$ 200,00 (duzentos reais) + DESPESAS DE ENVIO (valor apurado por destino) em conta a ser informada para que o desafio seja conferido e estando de acordo com as regras receber o kit de certificação de Rodoviário Fazedor de Chuva composto pela homologação com foto personalizada com o brasão do respectivo desafio, pelo certificado numerado impresso, o adesivo, o patch bordado, a camisa e a insígnia metálica, todos alusivos ao desafio.
A motivação deverá ser exclusivamente aquela do amor, do carinho e do respeito por este símbolo que pede socorro!
Estás esperando o que Fazedor de Chuva, se o amor não pode mais esperar?
Aprocheguem-se Fazedores de Chuva!
Nota dos FC: preciosa a participação do casal Cuca e Sassa (Maria Aparecida e Antonio Sérgio Costa) na pesquisa, incentivo e iniciativa de propor aos FC este magnífico desafio, inclusive com a espinha dorsal do texto.
Nota 2 dos FC: Necessário informar que os "braços" do Rio Tietê que não tiverem nome, serão considerados como o próprio, porém, se forem batizados, as cidades banhadas por eles, não serão consideradas na nossa relação.
Última edição por Gilmar Dessaune; 07-10-22 às 15:42.
Razão: Guaiçara estava em duplicidade.
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