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Debate

Devido ao grande número de acidentes envolvendo motociclistas, os senadores da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) realizaram na quinta-feira, dia 13 de setembro, uma audiência pública para discutir mudanças na legislação e medidas socioeducativas para promover maior segurança no trânsito. No debate, especialistas destacaram o crescente uso de motocicletas em todo o país, seja como meio de transporte ou como instrumento de trabalho de motoboys, motofrentistas e mototaxistas.
Realizado no Auditório Petrônio Portela do Senado, em Brasília, o debate reúne representantes do Departamento Nacional de Trânsito, de sindicatos de motociclistas profissionais, dos ministérios da Saúde e do Trabalho, de autoescolas, de associações médicas, de fabricantes de motocicletas, entre outros.
O presidente da CAS, senador Jayme Campos (DEM-MT), e a senadora Ana Amélia (PP-RS) querem discutir com especialistas, sindicatos e autoridades do setor a legislação em vigor, as normas de fiscalização e a política de segurança, com vistas à elaboração de propostas para reduzir o número de acidentes com motos. Ana Amélia ainda cobrou das autoridades de trânsito por maior atenção à realidade do transporte de duas rodas no país, para combater a mortalidade causada por acidentes com motociclistas.
Dados apresentados por João Pedro Correia, do Programa Volvo de Segurança no Trânsito, ilustram esse quadro que os especialistas classificam como epidemia: enquanto a venda de motos aumentou 559% entre 1996 e 2010, as mortes em acidentes com motociclistas cresceram 1.358%.
Também foram abordadas na audiência pública questões relativas à saúde, ao processo de habilitação dos condutores e às campanhas educativas. Em debates anteriores promovidos pela CAS, foram apontados como principais causas dos acidentes a deficiência no processo de habilitação de motociclistas, o excesso de velocidade, a fadiga resultante de longas jornadas de trabalho, o consumo de álcool e drogas e a desatenção ao conduzir.
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Senhores, por favor, não percam tempo com estes debates desnecessários, gastando o dinheiro do contribuinte para chegarem de novo no marco zero, ou seja, na aplicação da lei, ou das leis existentes.
Basta de hipocrisia!
Vamos colocar o dedo na ferida, pois no império da hipocrisia em que vivemos, onde metade faz de conta que manda e a outra metade faz de conta que obedece, precisa ter um fim.
É só a polícia, nas suas várias configurações, fazer as leis serem cumpridas, multando, apreendendo e prendendo, primeiro, quem vende bebidas para menores, na sequência quem bebe e dirige, continuando, quem pilota, como os entregadores de um modo geral feito loucos pelas ruas e rodovias, colocando em risco, não eles que são inconseqüentes, mas os cidadãos que andam pelas calçadas com as suas famílias ou dirigem os seus veículos dentro da legalidade, e seguindo, apreendendo um percentual, segundo os especialistas, na ordem de 35% da frota nacional sem os devidos licenciamentos e/ou condições de trafegabilidade, além da falta de habilitação dos condutores, acabando com o comércio de motos e peças roubadas Brasil afora, enfim, é um cipoal de ilegalidades, tudo a luz dos olhos das autoridades que tem a obrigação de fazerem as leis, milhões delas, serem cumpridas, e todos, como que combinados, olham para o lado oposto da rua onde tudo isto acontece.
E o que falar dos motociclistas ao arrepio da lei, pilotarem entre os carros em velocidades superiores a 100 km/h?
Por que não fazerem estes irresponsáveis pagarem as suas próprias contas em vez do cidadão ordeiro que não tem mais de onde tirar dinheiro para pagar tanta ilegalidade!
E vem nos falar em mais leis?
Contra quem?
Contra quem tem endereço e virou refém dessa "vergonheira" chamada Brasil?
Vamos criar vergonha na cara e parar com tanta hipocrisia!
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