PDA

Ver Versão Completa : Como encarar esta viagem entre os extremos



Renan Xavier
20-09-11, 13:50
Para mim, o Alasca somente existia nos mapas. Isto até 3 anos atrás, quando tomei conhecimento do projeto “EXPEDIÇÃO ALASCA” (Por GCFC Osmar)

http://1.bp.blogspot.com/_9zSPzOOYR_0/S4rZgJLY9TI/AAAAAAAAAF8/qrckn_f-Okg/s400/ElChalten+026.jpg

O livro é do amigo Artur Albuquerque, motociclista carioca, larga experiência em longas viagens em motocicleta. A partir de então, passei a me preparar para essa viagem.

Primeira providência: me aposentar, já que o tempo previsto para a viagem era de 150 dias, para rodar 55.000 quilômetros, cruzando dezoito países. Em motocicleta, naturalmente. E para esta viagem, escolhemos a Harley-Davidson Electra Ultra Classic.

Depois fazer os vistos para cruzar Honduras, México e Canadá. Dos Estados Unidos eu já tenho e nos demais países não é necessário. Outra preocupação importante foi quanto a dinheiro: levei alguns dólares, dois cartões de crédito habilitados para uso no exterior, e um cartão em moeda estrangeira (cash passport).

E o dia marcado para a partida não demorou a chegar. E chegou com chuva. Excelente início de uma longa jornada. Era sábado, 29 de maio de 2.010. Ainda estava escuro quando me despedi da Terezinha, minha inseparável companheira de viagens em moto. Estava indo sem ela.

Neste primeiro dia, rodamos até Eldorado na Argentina, onde pernoitamos no Hotel Cabanas Don Juan.
Ao sairmos do Brasil, tivemos o cuidado de documentar a saída das motos, fazendo a DSE (Declaração Simplificada de Exportação). Este documento será muito útil no caso de precisarmos enviar a moto do exterior para o Brasil. Espero não usá-lo.

No segundo dia, já com tempo bom, chegamos a Presidência Roque Saens Peña, e no terceiro atingimos Purmamarca, aos pés da Cordilheira. Ficamos no Hotel Posta de Purmamarca. A subida da cordilheira foi com muito frio. Algo em torno de zero grau. Vesti toda a roupa quente disponível, inclusive a capa de chuva. Duas luvas em cada mão reduziam bastante o tato, dificultando um pouco a pilotagem.


http://2.bp.blogspot.com/-jM57JqVlAaY/TnDcrDLghfI/AAAAAAAAAao/TCBjGgTBMlE/s320/Ica+036.jpg

Em Paso de Jama, uma alegria: um posto de gasolina novinho em folha, com conveniências e tudo o mais. Um café quentinho foi muito reanimador. Ao final do quarto dia, chegamos a Iquique já noite. Fomos recebidos pelo Robert, com quem jantamos e conversamos muito sobre viagens em moto.
No quinto dia chegamos a Moquegua, no Peru, e no sexto dia a Ica.

Dia seguinte, quando nos aproximávamos de Lima, fomos recebidos pelos colegas Daniel Varon e Ralph Ivanov, El Patito Feo, que nos conduziram ao hotel San Izidro, especialmente reservado para nós.
Em Lima, a recepção ficou por conta do amigo Enrique Navarro e sua simpática esposa, e da Any, com quem almoçamos.

http://2.bp.blogspot.com/-qPRa5Qn5eHU/TnDciV6xVzI/AAAAAAAAAag/y8Q1FgK1HII/s320/Ica+097.jpg

http://4.bp.blogspot.com/-wGePlp2x9hQ/TnDccIFGwZI/AAAAAAAAAac/Rh6qNdeZ_gk/s320/Lima+004.jpg

Dolor
20-09-11, 18:13
GCFC Osmar, que felicidade quando conseguimos transformar em realidade os nossos desafios, possibilitando desta
maneira e com esta coragem, que os nossos sonhos sejam vividos.

Vocês viveram, todos os companheiros de viagem, mas em especial, a "Adelita" Terezinha e tu, a magia da
conspiração positiva, quando o casal depois de passada a jornada de educação dos filhos, se volta um para o outro,
principalmente em cima de uma moto para viver na sua intensidade plena, o slogan dos Fazedores de Chuva:

"O Sonho é para fazer o que qualquer um pode, porém, pouco o fazem..."

Não nos cansamos de viajar com vocês!

Abraços
Dolor e Angela
Fazedores de Chuva
Presidente