Renan Xavier
16-09-11, 12:45
Mais que paisagens deslumbrantes, Ushuaia, na Patagônia argentina, proporciona um contato único com a natureza. Com pouco mais de 70 mil habitantes, é simpática e charmosa.
http://www.fazedoresdechuva.com/posts/ushuaia.jpg
Reserva uma atmosfera hospitaleira, com suas casinhas baixas e discretas, situadas entre picos nevados altíssimos, geleiras e lagos. Mesmo que em região de baixa densidade populacional, é bem servida de hotéis, restaurantes e comércio. O porto é a principal referência e é bem central. De lá, partem expedições para estudos ou turismo na Antártida, a mil quilômetros. A cidade é mais badalada no verão e mais bela no outono, quando as folhas amarelam, por isso, a escolha é sua. Vale até ir sozinho no estilo mochileiro – há gente de todo canto do mundo na mesma vibe.
A “Terra do Fim do Mundo”, onde fica Ushuaia, é uma ilha e não tem acesso fácil para carros ou ônibus. Quem se aventurar é bom saber que há pouca urbanização no trajeto e que as balsas que cruzam o Estreito de Magalhães não raro, não funcionam. O percurso de ônibus entre Ushuaia e Punta Arenas leva doze horas e custa U$45. O acesso aéreo é a opção mais indicada.O Aeroporto Intl. Malvinas Argentinas, a 4km do centro (U$5 de táxi), tem rotas diárias a Buenos Aires, com voos que variam entre U$150 e U$250. Outra opção é vir pelo mar. Muitos cruzeiros partem de BA e aportam uns dias por aqui.
Hospedagem
Há hospedagem para todos os bolsos, desde albergues, a hotéis de luxo e cabanas para grupos.A maioria se localiza na Av. Maipú, chamada costanera. As mais baratas estão no Cerro Martial, mas a subida pode fazer não valer a pena! Dicas de albergues: El Refugio del Mochilero (c. 25 de Mayo, 241, U$ 10) e HI Torre al Sur (c. Gobernador Paz, 1437, U$ 11). Em relação à alimentação, prove os pescados, o cordero fueguino e a centolla (grande caranguejo que é escolhido vivo na vitrine dos restaurantes). Boas opções para alimentação estão na Av. San Martín (El Parador del Fin del Mundo é a opção mais atraente) e na Av. Maipú (Supermercados Kelly, com pratos baratos e lanches).Para os fins de tarde, vá de alfajores locais, empanadas ou de sorvete de calafete, uma fruta típica da família da amora. A Av. San Martin é a melhor opção para descontração.É a predileta para o comércio, com lojas que chegam a oferecer produtos até 40% mais baratos (lojas estilo free shop), e para a noite, em especial os bares Olerie Antoine e Tequila.
Atrações
Você não pode deixar de visitar o Parque Nacional Tierra del Fuego, a 12 km do centro. Trilhas como a Costera, de 8km, e a do Lago Roca são boas opções. Pode-se acampar no local de maneira gratuita ou ao custo de U$5, com direito a ducha quente. O tren del Fin del Mundo é turístico e leva ao parque (ida e volta, U$25). Parte da Estacion del Fin del Mundo e tem visita guiada que conta sua história, quando era usado por presos durante o século passado.
Programe-se ainda para visitar o Museo del Fin del Mundo (C. Maipú, 175, 10h-19h, U$5), que resgata a história indígena e dos exploradores britânicos e espanhóis, e o Museo Penitenciário (C. Yaganes, 10h-20h, U$12), no local que abrigou 600 presos políticos e de alta periculosidade entre 1896 e 1947. Nos arredores da cidade, um teleférico a 7km do centro leva à entrada da trilha de 2h ao Glaciar Martial, onde há bosques e geleiras fantásticas.
Quem quiser esquiar deve ir ao Cerro Castor. Excursões à Antártida podem ser reservadas em agências de turismo locais (10 dias, U$3000). Para amantes da pesca (é necessária licença específica), há os lagos Escondido e Fagnano, a 60 e 100km.
Dicas
Não se esqueça, a todo momento, de carregar casacos, filtro solar e óculos escuros. Dê preferência a roupas e calçados impermeáveis. O clima é instável e um dia de sol pode dar lugar a ventanias e tempestades. No verão, a média fica entre 11o. C e 22o C.
Já durante o inverno, a temperatura pode chegar a – 20o. C. Reserve ao menos uma semana para desfrutar dos passeios e do tempo, que passa devagar aqui. Para comemorar a noite mais longa do mundo, em 21 de junho, a cidade sedia um festival animado e colorido que marca o início do inverno. Há tochas, atividades culturais e muito agito.
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Reserva uma atmosfera hospitaleira, com suas casinhas baixas e discretas, situadas entre picos nevados altíssimos, geleiras e lagos. Mesmo que em região de baixa densidade populacional, é bem servida de hotéis, restaurantes e comércio. O porto é a principal referência e é bem central. De lá, partem expedições para estudos ou turismo na Antártida, a mil quilômetros. A cidade é mais badalada no verão e mais bela no outono, quando as folhas amarelam, por isso, a escolha é sua. Vale até ir sozinho no estilo mochileiro – há gente de todo canto do mundo na mesma vibe.
A “Terra do Fim do Mundo”, onde fica Ushuaia, é uma ilha e não tem acesso fácil para carros ou ônibus. Quem se aventurar é bom saber que há pouca urbanização no trajeto e que as balsas que cruzam o Estreito de Magalhães não raro, não funcionam. O percurso de ônibus entre Ushuaia e Punta Arenas leva doze horas e custa U$45. O acesso aéreo é a opção mais indicada.O Aeroporto Intl. Malvinas Argentinas, a 4km do centro (U$5 de táxi), tem rotas diárias a Buenos Aires, com voos que variam entre U$150 e U$250. Outra opção é vir pelo mar. Muitos cruzeiros partem de BA e aportam uns dias por aqui.
Hospedagem
Há hospedagem para todos os bolsos, desde albergues, a hotéis de luxo e cabanas para grupos.A maioria se localiza na Av. Maipú, chamada costanera. As mais baratas estão no Cerro Martial, mas a subida pode fazer não valer a pena! Dicas de albergues: El Refugio del Mochilero (c. 25 de Mayo, 241, U$ 10) e HI Torre al Sur (c. Gobernador Paz, 1437, U$ 11). Em relação à alimentação, prove os pescados, o cordero fueguino e a centolla (grande caranguejo que é escolhido vivo na vitrine dos restaurantes). Boas opções para alimentação estão na Av. San Martín (El Parador del Fin del Mundo é a opção mais atraente) e na Av. Maipú (Supermercados Kelly, com pratos baratos e lanches).Para os fins de tarde, vá de alfajores locais, empanadas ou de sorvete de calafete, uma fruta típica da família da amora. A Av. San Martin é a melhor opção para descontração.É a predileta para o comércio, com lojas que chegam a oferecer produtos até 40% mais baratos (lojas estilo free shop), e para a noite, em especial os bares Olerie Antoine e Tequila.
Atrações
Você não pode deixar de visitar o Parque Nacional Tierra del Fuego, a 12 km do centro. Trilhas como a Costera, de 8km, e a do Lago Roca são boas opções. Pode-se acampar no local de maneira gratuita ou ao custo de U$5, com direito a ducha quente. O tren del Fin del Mundo é turístico e leva ao parque (ida e volta, U$25). Parte da Estacion del Fin del Mundo e tem visita guiada que conta sua história, quando era usado por presos durante o século passado.
Programe-se ainda para visitar o Museo del Fin del Mundo (C. Maipú, 175, 10h-19h, U$5), que resgata a história indígena e dos exploradores britânicos e espanhóis, e o Museo Penitenciário (C. Yaganes, 10h-20h, U$12), no local que abrigou 600 presos políticos e de alta periculosidade entre 1896 e 1947. Nos arredores da cidade, um teleférico a 7km do centro leva à entrada da trilha de 2h ao Glaciar Martial, onde há bosques e geleiras fantásticas.
Quem quiser esquiar deve ir ao Cerro Castor. Excursões à Antártida podem ser reservadas em agências de turismo locais (10 dias, U$3000). Para amantes da pesca (é necessária licença específica), há os lagos Escondido e Fagnano, a 60 e 100km.
Dicas
Não se esqueça, a todo momento, de carregar casacos, filtro solar e óculos escuros. Dê preferência a roupas e calçados impermeáveis. O clima é instável e um dia de sol pode dar lugar a ventanias e tempestades. No verão, a média fica entre 11o. C e 22o C.
Já durante o inverno, a temperatura pode chegar a – 20o. C. Reserve ao menos uma semana para desfrutar dos passeios e do tempo, que passa devagar aqui. Para comemorar a noite mais longa do mundo, em 21 de junho, a cidade sedia um festival animado e colorido que marca o início do inverno. Há tochas, atividades culturais e muito agito.