Ver Versão Completa : Transamasônica
Oi Pessoal!
Comecei hoje uma nova viagem, desta vez vou fazer toda Transamazônica!
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Devo passar um pouco mais de 30 dias nessa viagem que tem, de ida e volta, aproximadamente 8.400 Quilômetros, sendo que aproximadamente 50% é de estrada sem pavimento.
Essa época, é verão no Amazonas, espero pegar pouca chuva quando chegar na parte de terra.
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Hoje e amanhã viajo com Célio, Josué e Olinto, eles estão indo para o encontro de motos de Triunfo, mas vieram pela Paraíba, já que a Transamazônica começa em Cabedelo, apenas para me acompanhar nesses dois dias.
Abaixo, as fotos que tiramos hoje no quilômetro zero da Transamazônica e o link do meu Spot para que a qualquer momento você possa ver onde estou.
Onde estou! (http://share.findmespot.com/shared/faces/viewspots.jsp?glId=0GGioBBI3UgHo77OClVx7tZLomPQYjQ eI)
Hoje depois do almoço me separei de Célio, Josué e Olinto, eles foram para Triunfo em Pernambuco e eu continuei pela BR-230 ( Transamazônica ). Cedo, quando saímos de João Pessoa, estava chovendo e choveu por toda manhã. Quando passamos por Campina Grande estava fazendo até frio, depois do almoço, quando já estava só fez um calor de torá, no mostrador da moto marcava 37 graus.
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Sem contar que como rodo sempre para o oeste, quando passa das duas horas já começa o sol de frente!
Por aqui, a amazônica é um tapete, já estou ancioso pra chegar na parte de terra, onde começa a brincadeira!
Hoje cheguei à Cajazeiras, no sertão da Paraíba.
Entre no link abaixo para ver onde estou!
http://share.findmespot.com/shared/faces/viewspots.jsp?glId=0GGioBBI3UgHo77OClVx7tZLomPQYjQ eI
Abraços,
Tacio
GCFC Curumim Feliz, que alegria saber desta imensa estrada te esperando!
Gostaria imensamente de estar junto com vocês, mas não faltarão oportunidades para rodar ao lado dessas feras e quando li o teu tópico, tu nem vais acreditar; eu estava me lembrando de ti!
Desde já estamos na contagem regressiva para tê-los no Encontro dos Abraços, em Itajaí.
Para não atrasares, o certo seria chegar em Itajaí pelo menos com umas duas semanas de antecedência.
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Nos leve nesta grande cruzada!
Ontem, quando entrei no Ceará, a danada da Transamazônica desapareceu, rodei muito procurando, e encontrei um pedaço sem pavimento, rodei um pouco e a estrada acaba em Lavras da Mangaveira, uma pequena cidade no sertão do Ceará.
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Voltei e peguei a BR-116, quando um Policial Rodoviário Federal me confirmou que ela acaba mesmo e só reaparece em Campos Sales mais de cem quilômetros na frente. Rodei então pela 116 até Salgueiro, pois sabia que na estrada para Ouricuri tinha uma placa grande indicando a Transamazônica.
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Rodei o muito fora do roteiro e quando cheguei à Ouricuri constatei que a placa não existe mais. Aproveitei e fui rever amigos e parentes em Exu.
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Dormi em Araripina e quando sai hoje já na BR-316 no Piauí, vi uma placa indicando uma entrada pra Campos Sales, vi no GPS que estava a apenas 60 Km. Entrei e vi que a BR-320 (Transamazônica) recomeça mesmo nesta cidade. Voltei pela BR-320 que novamente desaparece voltando a aparecer quando entra para Floriano, onde estou agora.
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Entre no Link abaixo e veja minha viagem com atualizações a cada 10 minutos
Estou aqui! (http://share.findmespot.com/shared/faces/viewspots.jsp?glId=0GGioBBI3UgHo77OClVx7tZLomPQYjQ eI)
Hoje começou a parte de terra, no início a estrada parecia boa, mas estava muito lisa porque tinha chovida na noite anterior.
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Em alguns trechos, era tão liso, tão liso que dava pra sentir a traseira da motocicleta saindo de lado. Tão liso, que se colocasse o pé no chão seria queda na certa, se tentasse parar, também seria chão.
Passei alguns quilômetros sentindo gosto de terra na boca!
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Mais tarde, na estrada seca, pode-se pilotar tranqüilamente entre 80 e 90 Km/H. Velocidade que estou seguindo em boa parte do tempo. Daria até pra ir um pouco mais, no entanto se precisa de freio de emergência, talvez fique difícil de parar sem uma boa queda. Mais devagar do que isso, fica muito desconfortável, por causa das muitas costelas buracos da estrada!
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Hoje passei por uma boiada que esta viajando a mais de 100 dias, são 1300 bois guiadas por 7 vaqueiros.
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Eles levam uma carroça com mantimentos e uma tropa de 20 burros que ficam revezando no trabalho.
Hoje rodei 480 Km. Era para ter dormido em Novo Repartimento, mas cheguei cedo nesta cidade e tinha pego uma parte com asfalto... Avaliei mal! A tarde a viagem não rendeu e cheguei em Altamira 18:30 hs, ainda bem que aqui neste horário ainda é claro!
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Espero que eu não tenha nenhum problema pra terminar essa viagem, pois essa estrada é bonita e gostosa!!!!!
Transamazônica 20/09
Ontem sai de Ruropólis e precisava que dormir em Itaituba que fica a apenas 150 Km. Pois a próxima cidade boa pra dormir é Jacareacanga, e esta são mais 360 Quilômetros e não tinha como eu alcançar.
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Ontem, também foi um dia complicado, pois além do calor, o movimento de carretas aumentou consideravelmente e a poeira era insuportável.
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Mais de uma vez vi algumas carretas, que depois de patinarem nas subidas, o motorista tenta descer de ré, perdem o controle e muitas vezes a carreta fecha a estrada, outras vezes saem fora. Passei por mais de uma fechando a estrada que por sorte dava passagem para moto! No entanto, formam filas de carretas e camionetas paradas por horas até conseguirem remover as carretas atravessadas, Fiquei sabendo depois, que essas carretas neste trecho, estão de vindo com a safra do norte de Mato Grosso até o Porto de Santarém, por isso o movimento tão grande nesta parte da estrada.
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Quando cheguei em Itaituba tinha passado um pouco do meio dia. No almoço, conheci um cara que me falou do Parque Nacional da Amazônia que fica a 55 Km de distância e no caminho para Jacareacanga. Eu poderia ir até lá e conversando com guarda parque, esse deixaria eu pernoitar por lá.
Fui até o parque e omo tudo nessa região é superlativo, o Parque Nacional não fica pra trás. O guarda parque me informou que originalmente este parque tinha 1.200.000 hequitares e que a Transamazonica tem 100 Km. Dentro do Parque.
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Ponte pronta há tempo faltando somente as cabeceiras
Aqui, quando cheguei, encontrei também, fazendo um trabalho nesta região, um grupo da polícia ambiental. Estes, já me convidaram para jantar! Dormi em um redário ( local aberto, próprio para armar redes) a beira do rio Tapajós.
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Olha o pó que fica na estrada, as vezes tem buraco e não conseguimos ver!
Hoje a estrada mudou muito, estava lindíssima com muitas curvas, subidas e decidas e sem carretas, na verdade sem movimento nenhum. No entrando, quando faltavam 80 quilômetros para chegar à Jacareacanga, onde estou agora, começou a chover e ficou muito lisa, eram 14:30 hs. E só faltavam 80 Quilômetros. Quanto cheguei já passavas das 18:00 hs.
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Levei quase 4 horas pra fazer esse últimos 80 Km.
Hoje foi muito duro, rodei pouco mais de 300 Km e cheguei morto!
Tacio
TRANSAMAZÔNICA 21/09
Hoje peguei a melhor estrada de terra desde que acabou o asfalto. Saí de Jacareaganga pouco mais das oito horas.
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Foram 280 quilômetros bem tranqüilos, em quase todo o trecho permitia pilotar entre 80 e 90 Km por hora, cheguei em Apuí antes da 12:30 hs. Vou ficar aqui o resto do dia, pois a próxima cidade fica a uma distância que não alcanço hoje.
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Mesmo assim, pra não dizer que não teve surpresa, perto da sede de uma fazenda, o cara pintou de branco as laterais de uma ponte e passou óleo queimado no centro, coisa mais maluca, ficou lisa que é ruim de caminhar!
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Nesses duzentos e oitenta quilômetros, passei apenas um caminhão e mesmo assim em uma balsa.
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No mesmo sentido ou em sentido contrário, não passei nem por cinco carros!
Onde estou? (http://share.findmespot.com/shared/faces/viewspots.jsp?glId=0GGioBBI3UgHo77OClVx7tZLomPQYjQ eI)
TRANSAMAZÔNICA 22/09
Hoje amanheceu muito nublado, então resolvi passar um dia parado aqui em Apuí. Estava ainda cansado do trecho entre o Parque Nacional da Amazônia e Jacareacanga, onde por causa da chuva, passei quase quatro horas pra fazer os últimos oitenta quilômetros!
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Vou aproveitar aqui também pra trocar o pneu da minha moto. Sai de Recife com o pneu KAROO 3 da METZELER, um novo modelo on/offroad que promete boa pilotagem e maior quilometragem! O pneu é mesmo bom, anda bem no asfalto e agarra mesmo na terra...
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Agora a quilometragem, rodei apenas 4.370 Km. E já está praticamente acabado. Como aqui tem chovido a tarde quase todos os dias e o próximo trecho até Humaitá são 400 quilômetros, vou fazer com pneu novo.
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Meu plano é, comprei um novo Metzeler Karoo 3 em São Paulo, Ricardo Atacama já vai enviar direto pra Rui Tiradentes em Manaus. Rui vai mandar para Humaitá. Eu sigo com esse pneu normal, vou até Labrea e na volta, quando chegar outra vez em Humaitá, coloco o pneu mais offroad e pego a BR-319, onde todos falam vai ser a parte mais complicada.
TRANSAMAZÔNICA 24/09
De Apuí até Humaitá são apenas 380 Km. Poderia ter feito em um dia, a estrada é toda plana, reta, muito boa e sem movimento...
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Mas saí tarde e como ameaçou uma chuva perto da hora do almoço, resolvi dormir no 180, um lugarejo que fica exatamente no meio do caminho. Hoje passei em uma aldeia indígena, onde a alguns meses mataram um fazendeiro, e esconderam seu carro na floresta. Isso provocou uma grande confusão, os fazendeiros queimaram um pedágios que os índios tinham...
Hoje não existe mais o pedágio e a passagem foi tranqüila, apenas me recomendaram que não parasse. Cheguei à Humaitá, uma cidade maior e finalmente um bom Hotel!
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Agora estou a apenas 200 quilômetros de Lábrea, cidade onde termina a Transamazônica. Por aqui, falam que esta parte da estrada, se chover é a mais lisa de todas, pois é toda de massapê sem nada de piçarra por cima.
Tem chovido todos os dias, sempre a tarde, geralmente uma chuva forte e rápida!
Não posso sair muito cedo, pois as vezes chove a noite e pela manhã a estrada ainda não está totalmente seca. Como são apenas 200 quilômetros,devo chegar sem problemas!
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Mas, hoje conheci um cara que me disse: "esse trecho até Lábrea, esta bom, mas se chover, nem espere cair... Pare a moto e espere secar a estrada!"
Humaitá, fica na margem do Rio Madeira, vou ficar aqui amanhã, na Sexta continuo a viagem!
CGCF Curumim Feliz, tu és só coragem e inspiração.
As mãos ficam coçando com vontade de pegar a moto e tocar.
Enquanto não posso, continue me levando!
Boa viagem!
Noellen Samara
27-09-14, 18:30
Que show de fotos FC Tacio, essa estrada é uma riqueza para amantes da aventura e da pilotagem fora do asfalto, logo logo tbm concretizo esse sonho
Boa sorte na aventura, deixa a gente babando com as imagens hein ;)
LÁBREA-AM 26/09/2014
Finalmente cheguei em Lábrea, aqui termina a Transamazônica!
Sempre soube que Transamazônica tem algo como 4.200 Quilômetros, sendo mais ou menos metade asfaltada e metade em estrada de terra. Chegando aqui vi que meu odômetro marcava 5.100 Km.
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Como de Recife à Cabedelo, cidade onde começa a Transamazônica são 140 Km. Rodei nessa estrada quase 5.000 Km. Sendo que 2.373 foram em estrada de terra.
Hoje sai de Humaitá 8:30 Hs. São apenas duzentos quilômetros, mas a estrada é muito ruim, não tem movimento, mas é uma buraqueira só!
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Além do que, ainda sedo, antes do sol esquentar e secar bem a estrada, está tinha partes bem lisas! Cheguei aqui 14:30 hs.
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Cansado, com fome mas muito satisfeito por ter terminado a primeira parte deste desafio.
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Agora, meu plano é quando chegar outra vez à Humaitá, pegar a BR-319 e chegar em Manaus!
Dai não sei ainda qual será meu roteiro de volta.
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Embarcando na última balsa antes de chegar à Lábrea!
Abraços
Tácio
LÁBREA 27/09/2014
Hoje passei o dia em Lábrea. Viajei por três horas em uma voadora, pelos rios Purús e Ituxi, visitei uma aldeia indígena, que não anotei o nome e não lembro mais! Na volta, comi um bom peixe na brasa numa praia do Purús.
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Tive ainda o prazer de, quando estava tomando um banho de rio, ver um grupo de golfinhos rosa encostar e começar um show quase na praia!
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Amanhã volto à Humaitá e dai, se o tempo não mudar, continuar por terra para Manaus!
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Lábrea é uma cidade com mais de quarenta mil habitantes que vivem como se estivessem em uma ilha remota.
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De Humaitá, que já é possível chegar chegar por asfalto vindo de Porto Velho, são apenas 200 Km. Mas a estrada é terrível no verão e no inverno é quase impossível de transitar. Segundo de relatos das pessoas por aqui, as vezes um caminhão pode levar uma semana pra percorrer essa distância.
Abraços,
Tacio
De Recife até onde estou agora rodei 2.730 Km até a divisa do Tocantins com o Pará, só rodei por estradas de primeira, sem nenhum tipo de buraco ou remendos.
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Sinalização horizontal, vertical e acostamentos sem defeito. Essa distância é aproximadamente a mesma entre Recife e São Paulo, mas nunca fui à São Paulo, pra não ter uma parte das estradas com buracos, outra parte cheia de remendos e muito pare e siga!
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Quando entrei no Pará, logo de cima da ponte sobre Rio Tocantins já avistei o primeiro trecho de terra, mas foram apenas 10 quilômetros...
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Mas terríveis, estava seco mas tão esburacados que poucas vezes consegui chegar aos 60 Km/hora.
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Tinha planejado dormir em Marabá, pois tinha informações que nessa cidade acabaria o asfalto. Como cheguei muito cedo, fui tomar informações sobre a estrada...
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Soube então que ainda tinha uns cinqüenta quilômetros de asfalto até Itupiranga, onde estou agora.
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Sai apenas seis quilômetros da Transamazonica e vim comer um Pirarucu na beira do rio Tocanrins.
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Interessante, que o nome Transamazônica, só encontrei no Km. Zero em Cabedelo e quando entrei no Tocantins.
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Pelo sertão da Paraíba, Ceará, Piauí e Maranhão, quase ninguém nem sabe que a BR-230 é a Transamazônica!
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Aqui no Para, já se ver placas, bares e restaurantes com o Nome Transamazônica!
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Amanhã começo a parte de terra e pra completar, quando estava chegando aqui começou um toró que agora passou... Espero não ter muitas dificuldades no meu primeiro dia de viagem sem asfalto.
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Tacio
Olha onde cheguei!
GCFC Curumim Feliz, e dizendo para os FC que estás na BR 230!
Na realidade indo para a Big Apple!
O meu coração acelera vendo esta tua grande aventura, desafiando o Rodoviário Fazedor de Chuva, exatamente por ela, a tão famosa e temida Transamazônica!
Estamos contigo e esperando as histórias serem contadas durante o Encontro dos Abraços, em Itajaí, logo logo, nos dias 14 e 15 de novembro.
Siga em paz!
Aprocheguem-se FC!
TRANSAMAZÔNICA 01/10/2014
Hoje fiquei em Manaus, ainda na casa de Rui Tiradentes.
Amanhã embarco para Santarém, de lá pretendo conhecer Fordlandia, uma cidade fundada por Henry Ford, na década de 20 e que hoje, mesmo abandonada ainda mantém características de uma cidade Americana.
De Fordlandia, sigo para Itaiatuba e pego novamente a Transamazônica ou volto à Santarém e pego um barco até Belém... Ainda não decidi meu roteiro de volta, talvez passe no Tocantins...
Ai, como diz meu querido Célio Avelino, quem tem destino certo é ônibus e quem tem hora pra chegar é avião!
Tacio
TRANSAMAZÓNICA 03/10/2014
Hoje cheguei à Santarém, embarquei ontem em Manaus já com um sufoco.
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Precisei da ajuda de uns estivadores pra descer a moto por uma escadaria, pois além de íngreme, estava chovendo!
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Um barco fabuloso e novinho, em sua segunda viagem, de ferro, com quatro pisos, sem luxo ou sofisticação, com 79 camarotes, refeitório, cinema e espaço para 1.321 redes, capacidade total 1.400 passageiros. Segundo o comandante, este barco construído em Santarém custou R$ 10.600.000,00
Uma passagem nas redes custa essa época R$ 100,00 e nas férias R$ 150,00 Uma Coca Cola ou uma cerveja custa R$ 4,00
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É interessante ver as pessoas que viajam nas redes, pois passam o dia deitado, levantam-se apenas pra comer ou ir aos banheiros, alguns que trazem comida e comem na própria rede.
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Saímos de Manaus ontem as 13:00 hs. Navegando pelo Rio Negro, passamos no encontro das águas com o rio Solimões e a partir dai navegamos no Rio Amazonas.
Chegamos à Santarém as 21:00 hs. 32 horas de viagem!
FORDLANDIA 04/10/2014
Visitei hoje a cidade que em 1928 Henry Ford fundou na Amazônia brasileira.
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Com a idéia de não depender mais de fornecedores de borracha para pneus dos caros, Henry Ford construío no Pará, uma cidade com características americanas, com energia elétrica, toda saneada, com água encanada e tratada em todas as casa e iluminação pública com a fiação subterrânea.
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Ainda se vê muito das casas e galpões originais, com telhas de ferro com uma cobertura que parece piche. Impressionante a oficina de tornearia é a estação de tratamento de água, hoje abandonada.
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Com prof. Magno meu guia na Fordlândia
Uma rede de hidrantes com ainda muitos pontos visíveis.
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Visitei a casa que foi construída para o Próprio Henry Ford, que nunca visitou a Amazonia por medo das doenças tropicais, mas um filho esteve em Fordlandia e teve um filho brasileiro.
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Visitei a casa onde hoje mora o prefeito e foi um grande restaurante com padaria.
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Casa com telhado de ferro
Além de uma grande serraria, pois no o acordo com o governo brasileiro, ele tinha direito a explorar toda área do projeto...
Fiquei sabendo que o primeiro protesto e reivindicação de trabalhadores brasileiros, não foi por salários, já que eram bem pagos e sim pela comida que também era de estilo americano e isso não foi possível para a os operários, em sua maioria nordestinos que não dispensavam principalmente farinha e feijão!
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Casa conjugada
Pena que não vim de moto, me falaram que, como em muitas cidades da Amazônia, só é possível chegar de barco.
Mas chegando, procurei saber e me informaram que são apenas 200 quilômetros de Itaituba, onde já passei nessa viagem e a 400 quilômetros de Santarém, onde estou agora, e a estrada, não chovendo é razoável.
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De barco, foram nove horas de viagem, quatro horas e meia pra chegar e quase mesmo tempo pra voltar em uma lancha rápida pelo rio Tapajós...
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Meio saco, mas valeu a pena!
TRANSAMAZÔNICA 08/10/2014
Agora na volta, a viagem está rendendo mais, tanto por estar mais seco, na ida peguei muitos trechos molhados, pois quase toda noite chovia e a estrada só secava a tarde.
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Também porque tenho parado menos pra fotografar. Mas essa estrada espetacular, não deixa de surpreender... Hoje vi em dois pontos nas subidas maiores, uns tratores que ficam rebocando as carretas, que mesmo com as estradas completamente secas, não conseguem subir.
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As vezes eles rebocam duas carretas ao mesmo tempo, elas também ficam tracionando e Por esse serviço, cada carreteiro paga R$ 100,00 .
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Vi também outra vez, agora uma cegonha, separ e fechar a estrada até aparecer outra carreta no sentido contrário com um cabo e rebocar.
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Hoje saí da Transamazônica, peguei uma estrada que leva à Tucuruí, nesta foram setenta quilômetros de terra com muita poeira, mas acho que por aqui termina a parte de terra, amanhã devo chegar em Belém, onde visitarei alguns amigos!
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TRANSAMAZÔNICA 06/10/2014
Ainda em Santarém, fui visitar ontem o mercado de peixe e depois fui às duas Praias mais famosas da Cidade.
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A primeira, Alter do Chão, onde almocei um belo tambaqui na brasa.
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Chegando em Alter do Chão
Eu já conhecia Alter do Chão, mas é muito bonita e impressionante ver essa praia de rio com areia mais branca que a areia das praias do mar. Além claro de um banho fantástico no rio Tapajós.
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Depois do almoço, fui conhecer a praia de Ponta de Pedras, que fica na parte mais larga do rio. Vendo as fotos, é impossível distinguir essa praia de uma praia do mar. Tanto pela largura do rio como pelas marolas que parece o mar quando a maré começa a subir!
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Meu plano, era era colocar a moto num barco pra Belém e para não fazer mais esse percurso de barco iria de avião. Acontece que quando cheguei hoje ao porto, soube que só haveria navio pra Belém na próxima quarta, com mais dois dias de viagem, só receberia a moto na Sexta.
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Resolvi então vir rodando até Ruropólis, são apenas 220 quilômetros e agora estou de volta à Transamazônica.
PS: Esta postarem acabou sendo feita atrasada, mas vale a vontade de mostrar todas as belezas encontradas pelo meio do caminho nesta viagem fantástica.
TRANSAMAZÔNICA 12/10/2014
Cheguei em Belém, justo no final de semana do Sírio de Nazaré, a cidade estava lotada e não consegui Hotel.
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Ponte quebrada chegando em Belém!
Fiquei na casa de Alex, meu amigo de longas datas.
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Aqui também encontrei Edvaldo que, com negócios em Macapá e em Santarém, me apoiou nesta viagem na minha passagem por Santarém e me ajudou a conseguir um visto de passagem pra Guiana Francesa quando fiz a viagem pelas três Guianas a alguns anos atrás.
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Passei dois dias em Belém e fui à Vigia, cidade onde esta morando Fabinho, filho de Pereira e meu afilhado que passou em um concurso de delegado e assumio nesta cidade a três meses.
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Agora estou em Araguaiana, no Tocantins, revendo parentes e amigos!
Oi Pessoal!
Fico muito contente em terminar essa viagem! Isso me incentiva a procurar novos roteiros!
Agradeço de coração aos amigos que me acompanharam e incentivaram nessa maravilhosa jornada.
Agradecimento especial a meu querido amigo Rui Tiradentes de Manaus e seu filho Marcelo pelo esforço logístico para que eu recebesse o pneu em Apuí.
Fico muito agradecido também a Ricardo da MOTO ATACAMA de São Paulo, que despachou o pneu antes mesmo que eu efetuasse o pagamento! Bem como a Alex e Edvaldo de Belém pela recepção que me deram em sua cidade!
Abraços,
Tacio
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