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Ver Versão Completa : Moto depois dos 50 anos:



Proftel
01-05-13, 23:09
O texto abaixo foi copiado e colado de outro lugar na Rede, eu sou o Proftel que escreve desde a década de 80 na Rede (tanto que meu e-mail é XXX@msn.com) Kkkkk.

Creio que isso se me dá o direito em divulgar meus textos aos amigos e pessoas afins "de boa".

Essa página do "Fazedores de Chuva" está no meu coração, podem crer!

Quanto ao texto;

Aqui vai um deles:

Fiquei 12 anos andando de ônibus, não sentia necessidade em ter carro ou moto mas, Anápolis está crescendo e a empresa de transporte coletivo aqui está deixando muito a desejar daí que, resolvi comprar uma motocicleta.

A maioria de vocês conhece minha História de vida, se fiz isso foi mesmo por necessidade.

A escolha da moto não poderia deixar de passar pela tecnologia e afinidade (dos 14 anos até os 22 tive seis motocicletas, cinco delas Yamaha).

Pois bem.

Fala com um, fala com outro, observando tipos e marcas na Rede, calculando o orçamento, vantagens e desvantagens, tecnologia empregada, cores (e nisso fiquei seis meses até sair uma Ténéré branca com faixa vermelha visto que os modelos 2012 só se encontrava “azul” com faixa de competição preta), comprei a dita cuja do jeito que queria.

Numa dessas “idas e vindas” na Rede encontrei a página do “Motokando”, enviei aquele post abaixo, o dono da casa me respondeu e começamos a conversar.

Fiz algumas amizades por lá e também achei caras como o finado “Chest” que só querem bagunçar o pedaço (o dono da casa se me pareceu sensato e meio que deu um jeito no cara, ainda bem).

Abaixo eu repito os dois comentários que já fiz nessas duas semanas, quem sabe o Compadre Brancaleone se anima a voltar aqui, o HRP (que já é meu chegado no Facebook) e outros também se lembrarão que o pedaço ainda está pronto a receber comentários inteligentes.

Aqui vai a coisa do jeito que copiei e salvei no Word:



Motokando:



01 – “Comecei” a comprar minha Teneré 250 (Branca com aquela faixa de competição vermelha na diagonal) mais ou menos meio-dia de ontem quando depositei 1.000 reais na conta da Autorizada em Goiânia (moro em Anápolis)e, me mandei pra lá.
Entrei na loja e foi “amor a primeira vista”, era a única dentre umas quarenta motos em exposição.
Quando vi a Nota Fiscal impressa, fui ao Banco com o vendedor e transferi o restante (12.250), mandei instalar um bagageiro, baú e comprei um capacete decente (saiu tudo uns 650 contos).
Sete e meia da noite a moto foi emplacada, passei num posto e mandei encher o tanque (40 contos) e peguei estrada (66Km) de volta pra casa.
Não vi que o “manuel” recomenda não passar dos 5.000 rpm nos primeiros 500Km (juro prôceis que com essa moto não dá pra andar na estrada a 5.000 rpm) e, vim tocando na maciota, não deixei nenhuma vez passar dos 7.500 rpm, vim entre 80 e 105 Km/h “esticando e soltando” o acelerador como sempre fiz com motos que amaciei.
Uma coisa digo prôceis: ela “pede” uma sexta marcha.
Ao chegar em casa parei a moto no maior breu, a luz do poste estava queimada. Apoiei o pé direito e desci o “descanso”, quando fui sair de cima da moto ela andou um pouco e “desceu como uma jaca” em cima de mim.
Putz!
Como é pesada (calculo que havia mais de 14 litros no tanque).
Na moto não fez nada, ficou em cima da minha perna e cotovelo. Foi bom pra sacar o peso da bicha (que só ocorre quando a gente leva um “chão”). Kkkkkkkkkkk!
Hoje fui a Luziânia numa viatura do trampo, quando voltei fui pagar uma conta na lotérica, quando voltei pra moto ela estava com o banco rasgado. Fiquei chateado e me perguntando: O que leva um infeliz a fazer um rasgo no banco d’uma moto?
Bom, fico por aqui, conforme for a aceitação, encherei a paciência de vocês com o desenrolar da vida dessa moto.
Atenciosamente.
Proftel.



02 – Pessoal, hoje fez duas semanas que comprei a Teneré em Goiânia.

O Seguro na Porto Seguro saiu por R$ 1.258,00 e, tirando aquela “queda parado no portão de casa” e o “furo no banco no dia seguinte que comprei a moto” estou satisfeito com a moça.

Hoje quando saí prô trampo ela marcava 200 e poucos quilômetros e, “entrou na reserva”, até assustei, foram só duas semanas de uso (eu havia enchido o tanque em Goiânia quando saí da Autorizada quarta-feira retrasada a exatos quatorze dias kkkk).

Na minha cabeça os dezesseis litros de gasolina deveriam durar mais – uma peculiariedade, quando entra na “reserva” o odômetro normal desaparece, ele começa a contar quantos litros a partir da “reserva” que ela acha que tem e passa a contar.

Não sei se há como configurar isso mas, é estranho o sensor contar como “reserva” a metade do tanque (a meu ver o sensato seria entre 1 e 2 litros (autonomia de 30 a 60 Km).

Cheguei no Posto de gasolina e mandei abastecer com uma nota de 50 contos no bolso, mandei ver na gasolina aditivada da BR que aqui está a mais de 3 reais o litro e, surpresa!

Vinte e quatro reais, 8,46 litros de gasolina até o tanque encher. Fiz as contas no celular, 25 e uns quebrados por litro!

Putz! A moto ainda está amaciando e já faz isso! Está com 212 Km rodados!

Bom, uma dica prô pessoal, esses oito litros a mais deixam a moto MUITO diferente no pilotar podem crer, muda o centro de gravidade barbaridade!

Se continuar desse jeito, andarei na cidade só com 2/3 de gasolina no tanque e, só “encherei até a boca” pra viajar mas, é muito cedo pra fazer essa afirmação, são só impressões iniciais (se bem que as DT’s 180 que já tive com “tancão” também mostravam essa tendência).

Outra coisa, não consigo andar a menos de 6.000 giros nessa moto, se me desculpe o manual do proprietário (principalmente nas arrancadas de semáforo ou em curvas abertas quando a gente “deita” um pouco e acelera).

Outra percepção: o velocímetro marca “40″ e passo nas barreiras eletrônicas que registram “42″ Km/h (e aqui em Anápolis são várias barreiras desse tipo, podem crer, ou elas estão erradas ou o velocímetro da moto está errado).

Aos companheiros do Motokando e aos que seguem este Bate Papo, gostaria de mandar um abração, continuarei postando “a vida” da “moça” por aqui.

Um agradecimento especial ao “jjgrilo” que sugeriu escrever o dia-a-dia da “moça”.

Atenciosamente.

Alexandre.”

Ah, onde escrevo (e se tudo der certo continuarei escrevendo, copiando e postando aqui) é um cantinho do “Motokando”, é no “bate-papo”, o link está aqui:

http://www.motokando.com/index.php/curiosidades/131951-bate-papo-entre-motociclistas

Bração aí!

Um “Bom-fim-de-mundo” prá quem não tem motocicleta!

Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk kkkkkk

Proftel!

Elton
19-07-17, 19:53
Proftel,
muito interessante o texto.
ficamos no aguardo de outros!!! :)