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Ver Versão Completa : VFC - São Paulo



Laranjeira
09-11-12, 10:38
Caros amigos,

Motivado pelo nosso amigo Chico, dei inicio dia 3 p.p. ao projeto VFC São Paulo.

Fiz as duas primeiras cidades perto de mim, sozinho, na esperança de juntar outros amigos estradeiros para visitarmos todas as 645 cidades deste lindo Estado.

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Quem sabe vários de nós partimos para a aventura, nos encontrando pelos caminhos deste nosso mundo.
Estou fazendo isto, sem pressa, com paixão pelo vento, pelo sol e até pela chuva que com certeza me lavará a alma dos pecados da inatividade. Conto com os amigos para dicas/sugestões/recomendações e o que mais lhes aprouver.

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2 de 645 – Barueri - A fundação de Barueri remonta à época das missões jesuíticas, em meados do século XVI. Segundo os historiadores a origem da cidade foi o aldeamento de Barueri, fundado em 11 de novembro de 1560 pelo padre José de Anchieta, que ergueu na margem direita do rio Tietê, pouco acima da confluência com o Rio Barueri Mirim, a Capela de Nossa Senhora da Escada, hoje padroeira do município. O nome Barueri deriva da mistura da palavra francesa barriére (barreira, queda, obstáculo) com o vocábulo indígena mbaruery (rio encachoeirado), significando, portanto, barreira que encachoeira o rio, visto que a área ficava na bifurcação do Anhembi, como era chamado o Tietê.A aldeia de Barueri cresceu rapidamente, tornando-se um dos mais importantes aldeamentos de índios do Brasil colônia. Resistindo bravamente, com a ajuda dos padres jesuítas, aos freqüentes ataques de bandeirantes que desciam o rio Tietê em direção ao interior, aprisionando índios para mão-de-obra escrava, a aldeia conseguiu sobreviver. Com o decorrer dos anos e o notório crescimento, a Aldeia chegou a povoado e, posteriormente, já em 1809, à categoria de freguesia. Em 1870 iniciou-se a construção da Estrada de Ferro Sorocabana, e em 1875, com a inauguração do primeiro trecho, Barueri ganhou sua estação ferroviária, tornando-se importante entreposto de cargas, rota obrigatória na ligação da Capital São Paulo com Santana de Parnaíba e Pirapora do Bom Jesus.Pertencente ao Município e Comarca de Santana de Parnaíba, Barueri crescia a olhos vistos, suplantando a pacata e bucólica Parnaíba. O espírito autonomista não tardou a surgir entre os cidadãos e o movimento emancipacionista ganhou vulto, culminando com a criação do Município de Barueri pela lei número 233, de 24 de dezembro de 1948, sancionada pelo então Governador do Estado Adhemar de Barros.Em 26 de março de 1949 instala-se o Governo Municipal e a primeira Câmara de Vereadores. Em 08 de dezembro de 1964 é promulgada a lei que instalou a Comarca de Barueri. O desenvolvimento econômico de Barueri ganhou força a partir de 1973, quando a Câmara Municipal aprovou a Lei de Zoneamento Industrial que permitiu o surgimento de pólos empresariais como os de Alphaville, Tamboré e Jardim Califórnia e, mais recentemente o Distrito Industrial do Votupóca. Localizada na zona oeste da região metropolitana da Grande São Paulo, a uma distância de 26,5 quilômetros do marco zero de São Paulo, na Praça da Sé, Barueri tem uma área de 64 quilômetros quadrados e uma população fixa de aproximadamente 240 mil habitantes. Conduzida por sucessivas administrações arrojadas e progressistas a cidade atingiu lugar de destaque dentre os municípios da região metropolitana.*
Um forte abraço e , nos vemos por ai..........
VFC Laranjeira

Dolor
09-11-12, 14:06
FC PHD Laranjeira, seja muito bem vindo ao território dos Fazedores de Chuva, ponto de encontro de todo aquele que tem no coração o espírito da aventura.

Que alegria poder te dar este abraço, embora virtual, cheio de boas energias e carinho.

Sem dúvida que contaminarás positivamente outros FC a saírem das suas zonas de acomodação e se lançarem num desafio dessa magnitude e claro, insanidade, por estes mais de seis centos de cidades desta maravilha que nos orgulha, chamada São Paulo.

Nos leve junto!

Sinta-te em casa e viva na íntegra um dos pilares dos FC:

"Qualquer um pode fazer, porém, poucos o fazem..."

Qualquer dúvida não hesite em checar o botão SOS na direita de todas as telas que estiveres navegando, assim como, durante o horário comercial, no final de todas as páginas temos dois chats onde encontrarás respostas para as dúvidas que tiveres quanto ao funcionamento do site.

Aprocheguem-se Fazedores de Chuva!

Laranjeira
10-11-12, 17:49
Cacique Dolor, agradeço as palavras de encorajamento.
Hoje, 10/11, visitei mais 5 cidades:
Carapicuiba - 3 de 645,A história de CARAPICUÍBA remonta a uma antiga aldeia de índios, tendo vivido momentos importantes dentro da história do Estado de São Paulo. Existem várias versões sobre o significado da palavra CARAPICUÍBA: Pau Podre, aquele que se reúne em poços, cascudo, escamose, etc. Mas segundo informou o Professor Carlos Drumond, chefe do Departamento de Lingüística e Línguas Orientais, a palavra vem de cara + iba ou seja: cará ou acará: peixe; picú ou pucú: comprido; iba: ruim, que não serve para ser comido. Assim, CARAPICUÍBA é o nome do peixe: "Cará comprido" que não pode servir para ser comido, por ser venenoso como o baiacu. CARAPICUÍBA foi uma das doze Aldeias fundadas pelo Pe. José de Anchieta (por volta de 1580), para preservar a educação e a moralização dos silvícolas da presença do homem branco. Praticamente, pouco se desenvolveu até a chegada dos trilhos da velha estrada de ferro Sorocabana. Em 1928, CARAPICUÍBA já era distrito policial. Na década de 30, os pioneiros já acreditavam no povoado que nascia, porque a região possuía clima excelente e terras ótimas para a cultura de batatinhas, cereais, legumes e hortaliças, onde se cultivavam também o castanheiro europeu e amoreira. Em 1948, CARAPICUÍBA foi elevada a categoria de Distrito de Paz, sendo desanexada do Município de Cotia, ao qual pertencia desde 1856, quando deixou de pertencer ao Município de São Paulo, que ainda reteve parte das terras, hoje atual Cohab. Mais tarde, em 1949, integrou-se ao recém criado Município de Barueri, como um de seus distritos. Após um período de batalha pela emancipação, em 26 de março de 1965, CARAPICUÍBA torna-se município.
Osasco - 4 de 645, Na região onde hoje se situa Osasco e em seus arredores existiam vários sítios e chácaras. Próximo às margens do Tietê, no século XIX, havia uma aldeia de pescadores e grandes fazendas. Uma delas foi vendida ao italiano Antonio Agu, um imigrante com quem começa a nossa história. Antonio Agu foi proprietário de vários negócios e terras na região. Em 1887 comprou uma gleba de terra no Km 16 da Estrada de Ferro Sorocabana. Por volta de 1890, resolveu ampliar sua olaria e convidou para sócio o Barão Dimitri Sensaud De Lavaud. A pequena fábrica, que produzia tijolos e telhas, passou a fazer também tubos e cerâmicas, dando origem à primeira indústria da cidade, a Companhia Cerâmica Industrial de Vila Osasco. Após outras iniciativas, em 1895, Agu construiu a Estação Ferroviária, erguendo várias casas nos arredores para abrigar os operários que chegavam para atuar na obra. Daí por diante Osasco, como a região passou a ser conhecida, não parava de crescer, muitas pessoas conhecidas do comércio e diversas indústrias importantes se instalaram por aqui. Para operar as máquinas dessas indústrias foram contratados imigrantes. Essa mão-de-obra começou a formar a população do local e deu origem a seu povo. Osasco cresceu, tanto em população quanto comercialmente, tornando-se desenvolvida. Em 1952 surgiram as primeiras manifestações pela emancipação, para tornar cidade o então sub-distrito de São Paulo. O movimento emancipacionista sofreu muitas contraposições e empecilhos, mas finalmente após um plebiscito conturbado, em 19 de fevereiro de 1962, Osasco obteve sua emancipação político-administrativa e tornou-se município. A data é comemorada até hoje com muito orgulho por todos, que amamos e lutamos pelo progresso desta cidade, a 5ª maior do Estado de São Paulo e uma das mais promissoras do Brasil.
Itapevi - 5 de 645, Parte integrante da cidade de Cotia, o então bairro de Itapevi, cujo nome vem do Tupi Guarani e significa pedra chata e lisa (Ita=pedra e pevi=chata e lisa), começou sua formação por volta de 1850 com a chegada da primeira família os Abreu. Em 1875 o Imperador Dom Pedro II inaugurava a estação de Cotia, que não passava de um simples rancho com cobertura de sapê. Em 1940 chegava em Itapevi o empresário Carlos de Castro que adquiriu de Joaquim Nunes vasta gleba de terra, dando origem ao loteamento do Parque Suburbano e Jardim Bela Vista. Foi a partir daí que se acelerou o desenvolvimento do local. Com a estação ainda com o nome de Cotia e a própria sede do município chamada de Vila Cotia, criava-se enormes confusões notadamente ao serviço de correios e telegramas para que as correspondências e pessoas localizassem os endereços em Itapevi. Em 1945, Carlos de Castro conseguiu com o então ministro Cardoso João Alberto que a estação tivesse seu nome alterado para Itapevi, com festa para a população. A partir daí e já dentro de um espírito emancipacionista presente por toda região, integrantes da sociedade da época iniciaram o movimento de autonomia do distrito, fazendo a população se empenhar em massa no processo. No plebiscito realizado em 1958, cerca de novecentas pessoas optaram pela emancipação, contra apenas trinta que não desejavam a autonomia. Naquele mesmo ano foi formalizada a lei que criava o município de Itapevi instalado oficialmente só no ano seguinte em 18 de Fevereiro de 1959. Jandira - 6 de 645 A história dos municípios dessa região se confunde com os trilhos da Estrada de Ferro Sorocabana, em 1925 a E.F. Sorocabana inaugura um posto de abastecimento de carvão chamado "km 32". Em 20 de março de 1931, foi inaugurado o posto telegráfico, que significou o embrião da pequena Vila Jandira, pertencente ao município de Cotia. Nos anos 50, Jandira é elevada a distrito de Cotia. No dia 25 de janeiro de 1951, é fundada a União Pró-Jandira, entidade criada para trabalhar pela emancipação. Em 1958, há uma tentativa de anexação de Jandira a Barueri, por meio da lei de número 170/53 de 28 de abril de 1958,chamada de lei Quinquenal, mas a União Pró-Jandira luta pela emancipação, tornando Jandira município no dia 8 de dezembro de 1963, por meio de um plebiscito, sendo homologado em 28 de fevereiro de 1964 pelo governador Adhemar de Barros. Em 7 de março de 1965, toma posse o primeiro prefeito de Jandira, Oswaldo Sammartino, filho do pioneiro Henrique Sammartino. As primeiras escolas rurais de vila Jandira eram pequenas salas de aula improvisadas em casas alugadas, sempre muito distantes umas das outras. Em 1922, foi criada a primeira delas, chamada de escolinha do km 32, em um grande casarão colonial localizado em uma chácara às margens do rio Barueri Mirim, de propriedade de Hipólita Santana de Figueredo. A primeira instituição de ensino oficial foi o Instituto José Manuel da Conceição (que encerrou suas atividades em 1969), tendo sido inaugurado em 8 de fevereiro de 1928. Nos anos 30 foi constituída a primeira instituição pública de ensino, a Escolinha Mista da parada Jandira. Na década de 1950, Jandira ganha mais 2 escolas, sendo a última um galpão de madeira localizada na praça Dr. Nilo de Andrade Amaral (hoje praça Anielo Gragnano). Essa escola era a mais importante do distrito, recebendo o nome de Grupo Escolar Professor Vicente Themudo Lessa. Em 1966, o Grupo Escolar já estava saturado, sendo necessária a construção de um anexo no jardim das Palmeiras, até a construção do Centro Educacional de Jandira (atual EE Professor Vicente Themudo Lessa) em 1973. Hoje, Jandira conta com 14 escolas estaduais, sendo que seis são compartilhadas, 17 escolas municipais, 08 creches, (Estadual e Municipal) uma unidade do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Escola SENAI Professor Vicente Amato CFP 1.27, fundada em 25 de maio de 1994), um Pólo da Universidade Abertal do Brasil (UAB) (parceria com instituições de Ensino Superior do Governo Federal) e uma instituição particular de Ensino Superior (Faculdade Eça de Queiroz - FACEQ).Em 1973 é inaugurada pelo estado a Via de Acesso SP-032/280 "João de Góes’’, ligando a rodovia Castelo Branco ao município. Em 1977 a empresa Benfica Barueri Transporte e Turismo inicia a operação das linhas de ônibus municipais, partindo da praça Anielo Gragnano para os bairros de Sagrado Coração, Jardim Grabriela e Parque Santa Tereza. Em 1976 é inaugurada, pelo governo do estado, a rede de abastecimento de água além de um reservatório localizado no Jardim Sorocabano, capaz de atender a maior parte da cidade. O restante da cidade, incluindo o distrito industrial do Jardim Alvorada recebeu a rede de abastecimento de água em abril de 1983.
Santana de Parnaiba - 7 de 645) no entorno de São Paulo onde os kms são poucos mas o transito é infernal. 157.6 Kms acumulados, vamos rodando......767176727673767476757676

Dolor
10-11-12, 18:14
FC PHD Laranjeira, fantástico te ver percorrendo este maravilhoso estado de São Paulo, e é verdade, muito melhor, como diz o caboclo, agarrar a estrada, do que enfrentar este tormento urbano.

Vá em frente porque a experiência que começaste a viver é muito especial, somente para aqueles que tem no coração o espírito da aventura, e mais ainda, quando nos damos a oportunidade de conhecer o quintal das nossas casas.

Inesquecível será esta aventura!

Quem sabe não poderemos dar uns tiros juntos por aí?

Certamente não faltarão oportunidades e parabéns pela moto, pelas fotos e pela energia transmitida.

Laranjeira
25-11-12, 11:03
Em 24/11, dia feio, querendo chover acompanhado do meu amigo PHD Augusto, adicionei mais 5 cidades ao desafio: Araçariguama - 08 de 645,Em 1590, o mameluco Affonso Sardinha, conhecido como Capitão-Mor de São Paulo de Piratininga registra ter encontrado ouro de lavagem nas proximidades do Morro do Vuturuna, sendo este o marco histórico da formação de Araçariguama. Em 04 de Dezembro de 1605 Affonso Sardinha ergueu uma capela aos devotos de Santa Bárbara. Em 1648 foi edificada a Capela de Nossa Senhora da Penha, onde Gonçalo Bicudo Chassin deu início ao vilarejo que mais tarde se tornaria o povoado de Araçariguama, sendo construída em taipa de pilão. Em 1688 foi edificada pelo Padre Guilherme Pompeu de Almeida, a capela dedicada a Nossa Senhora da Conceição tendo sido construída para atender as atividades religiosas dos administradores e escravos das fazendas da família, local hoje conhecido com Sítio dos Barboza. Em 12 de fevereiro de 1844 através da lei nº. 10 Araçariguama foi desanexada de Santana de Parnaíba e incorporada à Vila de São Roque onde se tornou freguesia, com a mesma denominação. A partir de 16 de Abril de 1874 através da lei nº. 43, foi elevada a categoria de município desmembrando-se de São Roque. Não obtendo autonomia administrativa, como ocorrera em Santana de Parnaíba, sofreu um processo de estagnação Político-administrativa. Em 1926, a empresa “Saint George Gold Mine”, obteve direito de exploração da Mina do Ouro de Araçariguama, de onde saíram aproximadamente 45 kg de minério em media por mês. Em 1991 graças aos emancipadores liderados por Severino Alves Filho (Paraíba), Araçariguama reconquista sua autonomia Politico-Administrativa. Obedecendo ao plebiscito realizado em 19 de Maio de 1991, foi reconduzida Araçariguama a condição de município emancipado, marcando-se eleições para 3 de Outubro de 1992.
Pirapora do Bom Jesus - 09 de 645, Os primeiros habitantes foram os indígenas da etnia dos Guaianazes, de predominância em toda a região, falavam os idiomas Tupis, de onde se originou o nome Pirapora, Pira = Peixe, Pora = pula, peixe que pula. Devido á existência de uma queda de água denominada mais tarde de cachoeira do Salto, onde os peixes no período da desova (piracema) pulavam para fora da água na tentativa de subir a cachoeira, seguindo seus extintos ancestrais na luta para continuar a sobrevivência da espécie, hoje devastada pela ação do homem tendo como conseqüência a poluição do rio Tietê. Corria o ano de 1625. Dom Álvaro Luiz do Vale, Capitão - mor e Ouvidor Lugar-Tenente do Conde de Monsanto, na Capitania de São Vicente, visitou Parnaíba a convite de André Fernandes desejoso de conseguir pelourinho de vila para seu povoado, como, realmente conseguiu aos 14 de Fevereiro daquele ano. . Os herdeiros de Jacome Nunes no complicado laço de parentesco, ficou sendo José de Almeida Naves casado com Maria de Araújo, que ficaram com a Lavoura da Cultura de cana-de-açúcar no sitio de Pirapora, onde residiram em 1725. Neste ano foi encontrada a imagem do Senhor Bom Jesus nas Margens do Rio Tietê, entalhada na madeira em tamanho natural, sendo este fato o marco no desenvolvimento de Pirapora.
Cabreuva - 10 de 645, Cabreúva foi fundada em princípios do século XVIII por um membro da família Martins e Ramos, do Município de Itu, o qual, à procura de um lugar para instalar-se, subiu explorando a margem direita do rio Tietê até encontrar um vale encravado entre três grandes serras - que mais tarde seriam denominadas "Japi", "Guaxatuba" e "Taguá", onde, constatando o clima ameno, a fertilidade do solo e a abundância de água existentes, estabeleceu-se. Senhor de muitos escravos e dono de grande fortuna, Martins, acompanhado pela família, ocupou a terra e dedicou-se a cultivar cana-de-açúcar para a fabricação de aguardente, dando início à instalação de engenhos que se tornariam a maior força econômica da localidade durante décadas; produzindo uma cachaça que ganhou notoriedade e tornou-se famosa muito além de suas fronteiras, dando à cidade o popular slogan de "Terra da Pinga". Em 1856, com recursos levantados pela comunidade, ergueu-se a Matriz atual, em homenagem à Nossa Senhora da Piedade, Padroeira do Município, que é homenageada em 15 de setembro. O nome do Município é originário da árvore Cabreúva do tipo pardo (Myrocarpus Frondosus, da família Leguminosae-Papilionoideae) conhecida pelos índios como "Kaburé-Iwa" (Árvore da Coruja). Também conhecida como Óleo Pardo, Pau-de-bálsamo, Cabrué, Caboriba, Cabureíba, Jataúba, Pau D'óleo... dentre outros nomes, a árvore fornece madeira principalmente para uso externo, como mourões, dormentes e vigas para pontes, além da utilização como revestimento decorativo em lambrís e painéis.
Itupeva - 11 de 645 Em 1953, o então bairro de Itupeva tornou-se Distrito de Paz do município de Jundiaí. Uma nova era tinha início. Contando com o trabalho do então vereador José Polli, representante do bairro Itupeva na Câmara Municipal de Jundiaí, em 1957 foi oficialmente instalado o Distrito e o Cartório de Registro Civil e Anexos. Dez anos se passaram desde 1953 e as lideranças de Itupeva iniciaram o movimento visando obter a emancipação político-administrativa, que contava com o apoio da maioria absoluta da população. Em 1963, sob a coordenação de Luiz Poli, foi realizado o plebiscito: vitória esmagadora pela emancipação, com mais de 90% da vontade popular. Estava selado o desligamento do Distrito de Itupeva do município de Jundiaí. Finalmente, em 31/12/1963, Itupeva ganhou a condição de município, cuja instalação oficial ocorreu em 21/03/1965.
Jundiai - 12 de 45. A região de Jundiaí era habitada por povos indígenas até o final do século 17. Eles se dedicavam à produção de milho e mandioca. Parte da cultura indígena foi incorporada pelos brancos colonizadores, entre elas a técnica construtiva e a utilização de queimadas na lavoura. O nome Jundiaí tem origem tupi e vem da palavra "jundiá", que significa "bagre" e "y" significa "rio". Século 17: Os primeiros colonizadores chegaram à região em 1615. Século 18: Ao longo dos séculos 17, 18 e início do 19, a economia da cidade se limitava a pequenas lavouras de subsistência, que abasteciam moradores da vila, tropeiros e bandeirantes. Século 19: A partir da segunda metade do século 19 a produção cafeeira ganhou força para o oeste e isso promoveu o crescimento da cidade. Junto com o café vieram a ferrovia e as indústrias. A Ferrovia Santos-Jundiaí foi inaugurada em 1867, época em que se observava a crise do escravismo e a consequente alta do preço do escravo. Neste contexto, os grandes produtores rurais passaram a buscar novos trabalhadores e teve início o amplo processo de imigração, com a participação direta do Governo Federal. Depois, outros europeus foram instalados no comércio e na lavoura e alguns passaram rapidamente de colonos a proprietários, incrementando a atividade agrícola. A imigração estimulou o crescimento comercial e industrial e, ainda, do segmento de serviços e infra-estrutura urbana. Enquanto isso, Jundiaí ia se destacava como uma cidade estratégica no setor ferroviário, com a instalação da Ferrovia Santos-Jundiaí (em 1867), a Cia. Paulista de Estradas de Ferro (em 1872), da Cia. Ituana (em 1873), da Cia. Itatibense (em 1890) e a Cia. Bragantina (em 1891). Século 20: de acordo com censo realizado pelo Governo Federal, em 1920 Jundiaí possuía uma população de 44.437 habitantes. O abastecimento de água foi implantado em 1881. A energia elétrica chegou em 1905 e o telefone em 1916. Os imigrantes, de origem oriental, principalmente os japoneses, chegaram na cidade nas décadas de 20 e 30. Nos anos 30 e 40, ocorreu novo impulso industrial e após a inauguração da Rodovia Anhanguera, em 1948, mais empresas procuraram a cidade, aproveitando também a abertura da economia ao capital estrangeiro em 1950. Em 1887, 22 colonos italianos chegaram ao núcleo "Barão de Jundiaí" e, em poucos meses, esse contingente chegava a quase 100 pessoas. O cotidiano não era nada fácil: chegavam ao Brasil apenas com as roupas do corpo e poucos bens, sendo que as passagens foram subsidiadas pelo Governo brasileiro. Com trabalho, as famílias italianas foram criando seus próprios meios de subsistência, cultivando terras, criando seus filhos. Depois que o imperador D.Pedro II ordenou às províncias a criação de núcleos coloniais, o então Presidente da Província de São Paulo, Antônio de Queiroz Telles - o Conde do Parnaíba - criou quatro núcleos, entre eles "Núcleo Colonial Barão de Jundiaí", em 4 de outubro de 1886, atual região do bairro da Colônia. Aos poucos, tanto os imigrantes como seus descendentes foram se integrando à comunidade jundiaiense. Hoje, mais de 75% da população de Jundiaí é descendente de imigrantes italianos, que constituem uma das maiores colônias em todo o Brasil. O aniversário da cidade é comemorado em 14 de dezembro.
Agora são 345,9 kms acumulados. Só quem anda pelas pequenas estradas vicinais tem a oportunidade de ver o insólito de nossa sociedade. Por um lado o rio Tiete, poluido, destruido pelas mazelas das grandes cidades e por outro, a fé dos romeiros a cavalo, desfilando seus lindos animais e carregando no coração a fé e o dever da romaria. 85488549855085518552855385548555 8566855685588559856085628563

Dolor
27-11-12, 08:43
FC PHD Laranjeira, somente quem se lança num desafio dessa magnitude pode avaliar, como bem colocaste, o insólito da nossa sociedade, quando podemos atestar que tudo poderia ser muito diferente da realidade que vai se descortinando.

Seguramente a visão do lugar onde moramos estará ampliada algumas vezes a cada quilômetro percorrido, nos dando uma panorâmica muito mais próxima da realidade além do exercício da amizade e de um norte para as nossas almas inquietas.

Estamos na tua garupa!

Aprocheguem-se FC!

Laranjeira
15-12-12, 19:50
Em 30/11, a caminho de Punta Del Este com os amigos Rodolfo e Everton, aproveitamos para adicionar algumas cidades ao projeto VFC - São Paulo.
A primeira cidade foi a no. 13 de 645 - São Lourenço da Serra A história de São Lourenço da Serra tem início no século XVIII, época do Brasil colônia e do movimento das bandeiras que desbravavam os sertões em busca de ouro, pedras preciosas e índios para escravisar. Os bandeirantes seguiam sempre os caminhos fluviais que permetia ligar o norte ao sul e o leste ao oeste, e deixavam caminhos abertos para jesuítas e colonos formarem aldeias. A partir de agosto e setembro de 1562, respectivamente, foram instalados na região os postos de Embu e Itapecerica. O núcleo de população indígena aumentou muito com a vinda dos indíos da aldeia Carapicuíba, trazidos por Afonso Sardinha e doutrinados por Belchior de Pontes. Seguindo o rastro dos bandeirantes, chegaram os jesuítas que iniciaram com os indíos o trabalho de catequização e o ensino da técnica do plantio. Esse lugar, hoje, é a divisa de São Lourenço da Serra com Itapecerica da Serra, bairro chamado Aldeinha. Em meados de século XIX, chegaram à região dois caçadores, Manoel Soares de Borba e Manoel Mendes Rodrigues, que encontraram jesuítas e uma capela construída em honra de São Lourenço no local da antiga aldeia abandonada por seus colonos em virtude da febre do ouro. A terra era boa para a lavoura e para as pastagens e os dois resolveram, se estabelecer com suas famílias e dividiram as terras entre si. Passaram a cultivar milho, feijão, cana-de-açúcar e mandioca, fizeram um pomar e construíram uma moenda para produção de açúcar preto e um monjolo. Iniciaram a criação de gado leiteiro, de porco, de galinhas e de cavalos e ampliaram de tal forma as possibilidades de vida daquele lugar, que precisaram buscar parentes e amigos para se estabelecerem em lotes doados e construir novas casas. A partir de 1900, o bairro recebeu novos habitantes, se desenvolveu e estabeleceu uma atividade comercial própria. O resultado dessa expansão territorial do desenvolvimento econômico, com a exploração de metais e outras atividades, foi a criação do distrito de São Lourenço da Serra em 30 de dezembro de 1953, do município de Itapecerica da Serra, com território desmembrado do distrito-sede e dos distrito de Embu-Guaçu e Juquitiba. Apenas em 30 de dezembro de 1991 adquiriu autonomia política administrativa. Em 1991 com cerca de 7 mil habitantes na região, foi realizado um plebiscito pedindo a emancipação da região. A maioria dos moradores votaram a favor da emancipação mas a Assembléia legislativa de São Paulo negou o pedido. Então em 12 de março de 1992 com a ajuda do governador Fleury São Lourenço foi finalmente emancipada. A palavra "da Serra" foi acrescentada ao final do nome em homenagem a cidade mãe (Itapecerica da Serra) tornando-se São Lourenço da Serra. Área: 186,709 Km² População: 13.985 habitantes Localização:região Sudoeste da Grande São Paulo e região Sudoeste do Estado de São Paulo Clima: subtropical Altitude: 720 m . Data de Fundação: 12 de março de 1991,95939594

Laranjeira
15-12-12, 19:55
Seguindo a Regis Bittencourt, chegamos a 14 de 645 - Juquitiba.Segundo Historiadores, o Município de Juquitiba teve sua origem ligada a um aldeamento indígena surgido no século XVI, ficando às margens dos ciclos econômicos internos que caracterizam a economia política dos séculos XVII e XIX: os ciclos dos muares. O ciclo do açúcar não atingiu a serra, porque esta é muito fria e úmida; o ciclo do café que projetou São Paulo na economia nacional, também não atingiu essa área pelos motivos climáticos, pois é uma região submetida a constantes geadas no inverno. Com a construção da capela dedicada à Virgem Maria o local passou a ser conhecido como Capela Nova da Bela Vista do Juquiá, denominação que perdurou até 27 de dezembro de 1907. A vida do então distrito de Juquitiba prosseguia com suas atividades limitadas, pela falta de meios de comunicação e a população, na maioria lavradores, vivia da cultura de subsistência e a criação de suínos, vendendo o excedente nos mercados de Itapecerica da Serra e de Santo Amaro, sendo que os os produtos eram transportados por mercadores atravé de tropas de muares, cujo percurso por caminhos íngremes demandavam dias, obrigando os cargueiros a pernoitarem com os animais em diversos pousos existentes, como o atual "Paiol do Meio", cuja denominação permanece até hoje, no vizinho bairro do município de São Lourenço da Serra. Mas foi após a construção da Rodovia Régis Bittencourt, antiga BR-2, atual BR-116, que a localidade experimentou condições do distrito pleitear a sua emancipação político-administrativa. A emancipação político-administrativa de Juquitiba, desmembrando-se de Itapecerica da Serra, ocorreu em 28 de fevereiro de 1964, porém o dia do aniversário do Município é comemorado em 28 de março, data em que em 1965 Cronograma Histórico: 1855 a 1887- Juquitiba era conhecida como Bairro de São Lourenço. 1887 a 1907- A localidade ganhou a denominação Capela Nova da Bella Vista do Juquiá. 1903 - O Engº Henrique Bocolline projeta Estradas de ferro que ligaria a Capital ao Estado do Paraná. (não houve capital para execução do projeto). 1907 - Pela Lei nº 1.117, oficializou-se o nome Juquitiba; 1909 - No bairro das Palmeiras em um galpão originou-se a 1ª escola. 1948 - A Prefeitura de Itapecerica da Serra construiu a 1ª estrada que a ligava a Juquitiba, momento em que se passou a produzir carvão vegetal com intensidade; 1957 - Foi construída pelo Governo Federal a BR-2, hoje BR-116 - Régis Bittencourt, que tem a importância de ser a Rodovia do Mercosul; 1964 - Em 28 de Fevereiro, através da Lei nº 8.092, Juquitiba foi emancipada de Itapecerica da Serra; 1965 - Em 28 de Março toma posse o 1º Prefeito Sr. Padur Abes; 1966 - Chega em Juquitiba a energia elétrica. DISTÂNCIA: 71 Km da Capital (Marco Zero da Praça da Sé) ACESSO: Rodovia Régis Bittencourt - Br 116, km 326 - (Rodovia do Mercosul); RELEVO DA REGIÃO: Montanhosa, CLIMA: Ameno (Temperatura Anual 18º); Temperatura máxima: 35º graus. Temperatura Mínima: 4º graus. ALTITUDE: 728 metros . DATA DE FUNDAÇÃO: 28/02/64. -Cobertura vegetal = 67% Bela praça Municipal com uma Igreja nova sendo construida e onde, por sorte encontramos a Ilustre Prefeita, Sra. Maria Aparecida Maschio Pires que acedeu ser fotografada e achou interessante o projeto.9595959695979598

Laranjeira
15-12-12, 19:58
Mais estrada, transito pesado, dia nublado e chegamos à 15 de 645 - Miracatu -O antigo povoado de Prainha, localizado na margem esquerda do Rio São Lourenço, deve seu nome a uma pequena praia onde paravam os canoeiros para descansar e fazer suas refeições durante a viagem. Sua origem estaria ligada ao núcleo surgido nas terras do francês Pierre Laragnoit. Em julho de 1847, por um milhão de réis, Laragnoit comprou uma sesmaria de Domingos Pereira de Oliveira e sua esposa. Em 14 de junho de 1871, Laragnoit doou terras para a construção de uma igreja e a abertura de um cemitério. O povoado que ali se formou foi elevado à categoria de Distrito de Paz no dia 06 de abril de 1872, com o nome de Prainha. Pelo Decreto Lei nº. 9.775 de 30 de novembro de 1938, o Distrito de Prainha foi elevado à categoria de município. Em 1944, o nome da cidade teve que ser mudado porque existia uma cidade com nome idêntico no estado do Pará. Prainha passou a ser então Miracatu. O transporte na região era basicamente fluvial, e os dois principais rios navegáveis eram o São Lourenço e o Ribeira de Iguape. A navegação fluvial perdeu sua importância a partir de 1914, quando foi inaugurado o ramal Santos-Juquiá da estrada de ferro Sorocabana e o porto de Iguape, aos poucos, foi substituído pelo Porto de Santos. A partir do início do século XX, a região recebeu grande número de imigrantes japoneses que desenvolveram a cultura do arroz e da banana. Hoje, Miracatu é um município do Vale do Ribeira na região sul do Estado de São Paulo, com uma extensão de 1.001 km² e com 22.383 habitantes. Com clima quente e úmido, chuvas anuais concentradas entre janeiro e março, sua economia é baseada principalmente na bananicultura. O município tem 5.240.615 pés de banana em 4.701 ha. de área cultivada e produz anualmente 98.700 toneladas, sendo o segundo maior produtor de banana do Vale do Ribeira. Já existe a diversificação da cultura: palmito pupunha, açaí, café, pecuária e plantas ornamentais. Por outro lado, o município está localizado dentro de três APA’s (Área de Proteção Ambiental), uma vez que 70% de seu território são cobertos pela vegetação original da Mata Atlântica: Área de Proteção Ambiental da Serra do Mar, Área de Proteção Ambiental Cananéia – Iguape – Peruíbe, Estação Ecológica Juréia – Itatins. Isto submete Miracatu aos mecanismos de proteção legal da fauna e flora nativas, os quais, num primeiro momento, representam obstáculos ao crescimento social e econômico da região. Entretanto, sabe-se que é na beleza de seus recursos naturais que o município poderá buscar a consolidação de sua vocação turística. Mesmo após 506 anos de destruição contínua, Miracatu oferece a exuberância da Mata Atlântica, sua diversidade de fauna e flora, áreas de mananciais com rios encachoeirados, que somados a cultura local e sua história, apontam para uma alternativa de desenvolvimento sustentável: o turismo (ecoturismo e turismo de aventura).Alguns dos atrativos naturais locais: Cachoeira da Mutuca - Uma das maiores cachoeiras subverticalizadas do Vale do Ribeira, tem 273 metros e se situa a 8 km do centro, na rodovia Casimiro Teixeira SP 222 sentido Biguá - Iguape. Atividades: Trekking, escalada molhada, watertrekking, cascading, passeio ecológico com observação de fauna e flora, banho e educação ambiental. Cachoeira da Pedra Grande - Com seus 68 metros de altura, está localizada a aproximadamente 14 km da cidade, no centro da Mata Atlântica, na maior Unidade de Conservação do Estado de São Paulo, a APA da Serra do Mar no entorno da Serra do Paranapiacaba. Cachoeira do Engano - Mais uma das várias cachoeiras do Vale do Ribeira, com 40 metros, possui inúmeras atividades: Cascading, escalada molhada, watertrekking, observação de fauna e flora, banho e educação ambiental. Cachoeira do Fau - Com apenas seis metros de queda, mas com uma característica única, para prática do cascading e com um volume considerável de água, exibe uma plataforma oculta para duas pessoas em seu interior, que permite de dentro para fora, mergulhar num refluxo totalmente seguro. Situa-se a 16 km do centro da cidade. Cachoeira do Manecão - Uma das cachoeiras subverticalizadas do Vale do Ribeira, com 73 metros, é de fácil acesso, com nível I de dificuldade, para os que gostam de muita aventura, emoção e lazer junto à natureza. O rio São Lourenço abrange uma extensão de 59 km e é imprescindível para a região, pois se tornou uma fonte permanente de recursos hídricos mantendo os sistemas de abastecimento de água.Enquanto tiravamos as fotos, um menino admirava as motos. Quem sabe um futuro Fazedor de Chuva??95999600

Laranjeira
15-12-12, 20:00
Seguimos para a 16 de 645 - Juquiá.Toda a riqueza do Estado de São Paulo passava pelo rio Juquiá, e seguia pelo Ribeira, único acesso existente na época até Iguape. Às margens do rio Juquiá, quase na confluência do rio São Lourenço, foi fundada a povoação de Santo Antônio de Juquiá, em 1829, por Felipe Fernandes e outros desbravadores. Construída a capela, foi a mesma Curada em novembro de 1831, sendo província de Iguape. Em abril de 1853 foi elevada à freguesia, ainda no município de Iguape e com o nome de "Santo Antônio de Juquiá". O nome Juquiá foi instituído pela Lei nº 9073, de 31 de março de 1938. Juquiá no tupi pode significar: "covo para peixe" e “água suja”, em alusão a cor escura do rio. Em dezembro de 1948 foi elevado a Município. Durante muitos anos serviu de hospedaria para quem se dirigia a Iguape, casa da moeda do Brasil. Toda a riqueza nacional passava pelo rio Juquiá, que seguia pelo Ribeira, único acesso existente na época até Iguape. Ajudaram na construção da cidade imigrantes norte americanos, ingleses, libaneses, japoneses, alemães e italianos. A cidade é cortada por três rios: O rio Juquiá que deságua no rio Ribeira do Iguape e que se origina nos Rios Juquiá-Guaçu, Assungüi e São Lourenço. Em 1999 a Unesco conferiu ao Vale do Ribeira título de Patrimônio Natural, Sócio Ambiental e Cultural da Humanidade, com maior área contínua de mata atlântica do Brasil, com um dos mais ricos conjuntos de ecossistemas em termos de diversidade biológica do planeta. O município fica localizado entre São Paulo e Curitiba, fazendo divisas com as cidades de Miracatu, Sete Barras, Registro e Iguape. A cidade é cortada por três rodovias: a BR-116, também chamada de Rodovia Régis Bittencourt, a SP-79, que liga Juquiá ao município de Sorocaba e a SP-165, que liga Juquiá ao município de Sete Barras. Juquiá também possui duas represas de grande porte : a do Iporanga localizada no bairro que leva o mesmo nome e a do Alecrim, no bairro Juquiá-guaçu, todas pertencentes a usina hidrelétrica CBA - Companhia Brasileira de Alumínio. A economia do município gira em torno da agricultura, sendo a cultura da banana e do palmito suas principais cadeias produtivas. Foi ponta de linha da Estrada de Ferro Sorocabana, no ramal que ligava a cidade de Santos ao litoral sul, inaugurando a estação nas primeiras décadas do século XX. O ramal foi construído pelos ingleses da Southern São Paulo Railway, entre 1913 e 1915, partindo de Santos e atingindo Juquiá. Em novembro de 1927, o Governo do Estado comprou a linha e a entregou à Sorocabana, já estatal, no mês seguinte. O trecho entre Santos e Samaritá foi incorporado à Mairinque-Santos, que estava em início de construção no trecho da Serra do Mar, e o restante foi transformado no ramal de Juquiá. A partir daí, novas estações foram construídas, e em 1981, o ramal foi prolongado pela Fepasa, já dona da linha desde 1971, até Cajati, para atender as fábricas de feritlizantes da região. O transporte de passageiros entre Santos e Juquiá foi suspenso em 1997, depois de 84 anos. A linha seguiu ativa para trens de carga que passavam quase diariamente, transportando enxofre do porto para Cajati, até o início de 2003, quando barreiras caíram sobre a linha na região do Ribeira. O transporte foi suspenso e a concessionária Ferroban desativou a linha.960196029603

Laranjeira
15-12-12, 20:04
Mais Regis Bittencourt e chegamos a 17 de 645 - Registro.O Município de Registro, situado no Vale do Ribeira, surgiu como um pequeno povoado à margem do Rio Ribeira de Iguape. Na época, explorava-se ouro no Alto Ribeira que era transportado pelo rio até o porto de Iguape, porém antes de seguir à Iguape todas as mercadorias eram registradas por um agente de Portugal para cobrar o dízimo destinado à Coroa Portuguesa. Daí originou-se o nome Registro. Ainda como povoado pertencente à Iguape, Registro começou a crescer à partir da chegada dos primeiros colonizadores japoneses, em 1913, sendo que neste período Registro era o maior produtor de arroz do Estado de São Paulo. Somente em 30 de Novembro de 1944, pelo decreto lei nº 14.334, Registro emancipou-se de Iguape, tornando-se Município, cujas instalações deu-se em 1º de Janeiro de 1945. Importante centro regional com marcante influencia da colonização japonesa. Ai estivemos no Aniversário da cidade.96049605

Laranjeira
15-12-12, 20:06
Em seguida a 18 de 645 - Jacupiranga - Encontramos um amavel motociclista de um moto clube local que havia acabado de chegar da Bahia. Um papo leve e rapido.96069607

Laranjeira
15-12-12, 20:14
Mais duas cidades encerraram nosso roteiro dessa manhã, a 19 de 645 Cajati A história do Município de Cajati tem a sua origem na segunda década do século XIX, com a chegada, no Porto de Cananéia, de alguns jovens portugueses, dentre eles, Matias de Pontes. Na sua busca por ouro, Matias e um índio chamado Botujuru, foram desbravando e explorando a mata adentro, por onde ninguém jamais havia passado. Matias prosseguiu as investidas nas proximidades do rio, colocando nomes nos lugares, sendo Cachoeira o seu favorito. Para a canoa se deslocar, tiveram que abrir um canal, hoje atual Cidade de Cajati , local em que Matias residiu por mais de cinqüenta anos Na década de trinta, o Brasil tinha grande falta de cimento e fertilizantes e suas necessidades eram atendidas por importação. A comprovação de existência de calcário e apatita nas rochas de um vulcão extinto, feita pelo Dr. Theodoro Knecht, levou o Grupo Moinho Santista que na naquela época fabricava apenas tecidos, a pedir autorização ao Governo brasileiro, para explorar o calcário das jazidas locais. Em 1938, foi-lhe concedido o direito de lavra (exploração) de calcário e apatita no Morro da Mina, iniciando no ano seguinte, as suas atividades. Foi necessário construir uma estrada de ferro, que levasse a apatita da mina, pela margem esquerda do Rio Jacupiranga, à sede do Município. Numa segunda etapa, era transportada até ao Porto de Cubatão em Cananéia e, em seguida, levada em barcos até Santos, para novamente por ferrovia, chegar a São Paulo. Cajati foi elevado a categoria de Distrito de Jacupiranga em 13/06/1944. Em 19/05/1991, foi realizado Plebiscito para Emancipação Político-Administrativa, tendo votação favorável de 95% dos eleitores. No dia 31/12/1991, o Diário Oficial do Estado publicou a Lei Estadual 7664, criando o Município de Cajati. Cajati está entre os três primeiros produtores de banana nanica da região. A indústria extrativista e produtiva é a principal atividade econômica do município. É o maior parque industrial do Vale do Ribeira, responsável pela produção de cimento, argamassa, ácido sulfúrico e fosfórico, fertilizante e ração animal. Além disso, oferece aos amantes da natureza a possibilidade de visitarem locais belos e preservados. Riquezas = Jazidas Minerais – Apatita, Níquel, Água Mineral, Cal, etc. Nome “Cajati”: Significado = Árvore de folhas oblongas.
20 de 645 Barra do Turvo. O atual município de Barra do Turvo foi fundado por Antonio Bueno Sampaio, vindo de Iporanga, por volta de 1852 que se estabeleceu com plantação e criação de porcos, na confluência do rio Turvo com o rio Pardo. Naquela época tudo era difícil e o transporte mais usado era o de tração animal: no lombo de burros e mulas, ou, canoas de madeira. A terra apesar de extremamente acidentada era fértil e o feijão surgia como a principal cultura da região. O extrativismo do palmito Jussara surgiu também como uma oportunidade e uma ilusão econômica para muitas famílias rurais. Depois de vários ciclos extrativistas e agropecuários (porcos e milhos, feijão, Jussara, gado, búfalo e agrofloresta...), hoje em dia a paisagem é dominada pelos pastos nos vales e baixo de encostas, agrofloresta nas encostas e pela Mata Atlântica nos cumes e encostas. Barra do Turvo teve sua maior fartura no período entre 1910 e 1930, quando foi grande a produção agrícola e pecuária. Grande quantidade desses produtos era transformada no próprio município, fabricando assim rapadura, aguardente e farinha de mandioca. Criadores de porcos conduziram suas manadas as vezes com mais 500 cabeças a Itapeva, rumo aos frigoríficos, cortando sertões em viagens que duravam 20 a 25 dias para chegar a seu destino. Tropas de mulas partiam em direção a Iporanga, Apiaí, Eldorado e Iguape, levando produtos agrícolas. Utilizavam-se também de canoas como meio de transporte até Iguape, onde iam buscar mercadorias ou à Tradicional Festa de Bom Jesus. Rodamos 361.5 kms desde Alphaville e computando o que seria o retorno, estou com 1.007,2 kms acumulados. Vale mencionar os 31 kms da Rodovia Regis Bittencourt até a cidade de Barra do Turvo. Um passeio imperdivel, curvas e mais curvas, verde de tons variados e uma calma de encher o coração.9608960996109611

Dolor
16-12-12, 10:49
FC PHD Laranjeira, se tivesse de resumir a leitura dos teus relatos numa só palavra, não teria outra a não ser, paz.

Tranqüilidade, mansidão, camaradagem, enfim, só encontro sinônimos para o bom sentimento extraído do teu Valente Fazedor de Chuva.

Sem dúvida, é preciso muita coragem para se lançar numa empreitada desta envergadura, de percorrer todas as 645 cidades desse gigante chamado São Paulo.

Mas toda pessoa corajosa é um mensageiro da paz.

Estou aguardando os próximos passos e penso num futuro bem próximo, quando estivermos fazendo o Nascente Fazedor de Chuva, pois estou agoniado para tal, te encontrar e "fazermos" algumas cidades ao longo do Tietê juntos.

Para minha mulher e eu, seria um orgulho!

Laranjeira
17-12-12, 17:04
Caro Cacique Dolor, vai ser um prazer fazermos algumas cidades no futuro. Vou manter isto em mente e quando o passeio parecer único, te aviso com antecedencia para vires com tua esposa.
Agora vem o verão e as obrigações familiares me afastarão um pouco da minha paixão. Mas, enfim, a familia deve sempre vir primeiro. Um ótimo Natal para todos e um 2013 com muitos kms. Um forte abraço.

Laranjeira
19-03-13, 15:33
Passei todo o verão com filhos e netos na Riviera de São Lourenço, dei somente uma escapada para continuar o VFC. a Prefeitura no. 21 de 645 - Bertioga 1380213803[ATTACH=CONFIG]13804

Bertioga surge na História do Brasil com a importância de um dos primeiros pontos geográficos interessados no povoamento regular, pontos estes destinados à defesa desse povoamento.

Seu povoamento teve início no ano de 1531, quando Martim Afonso de Sousa, nomeado Governador Geral da Costa do Brasil, aportou às águas da antiga Buriquioca. Com a intervenção de João Ramalho, Martim Afonso deixou em terra alguns homens para realizar ali uma primeira feitoria da nova fase ou um pequeno fortim, partindo em seguida rumo ao sul, dirigindo-se para o outro lado da ilha, e fundar oficialmente a Vila de São Vicente.

Surge, nesta época, Diogo de Braga, personagem de origem desconhecida e que parecia viver entre os índios e agregados, pois era casado com uma índia e já estava em Bertioga anos antes da chegada de Martim Afonso, falando corretamente a língua dos tupis. A ele, e seus cinco filhos e mais companheiros deixados pelo governador e donatário, se devem as tentativas de formação da primeira colônia e a construção de uma pequena estacada, origens do atual Forte São João.

Esta Área constituiu-se importante ponto estratégico na defesa e vigia do caminho natural de tamoios e franceses. Essa fortificação só se efetivou em 1547, após ataques dos índios tupinambás, que incendiaram a primeira paliçada existente.

Nos primórdios do século XVIII, com o uso do azeite de baleia para iluminação pública e particular, Bertioga passou a ter grande importância, graças à criação da Armação das Baleias para a pesca da Baleia e onde foram construídos grandes tanques para depósito de óleo desses animais. Assim, durante certo tempo, o azeite de Bertioga contribuiu para a iluminação de Santos, São Vicente, São Paulo, São Sebastião e, em parte, também do Rio de Janeiro.

Somente na década de 40, o pequeno núcleo de pescadores começou a despertar para sua grande função: a de Estância Balneária. Com a melhoria das vias de acesso, através da construção de estradas e cobertura de asfalto da estrada que corta o Guarujá em direção ao ferry-boat, que faz a travessia que liga à Ilha de Santo Amaro à Bertioga, iniciou-se uma grande expansão urbana da vila.

Nesta época, em 1944, Bertioga (e toda extensão territorial norte) foi transformada oficialmente em distrito de Santos. Após dois movimentos pró-emancipação, um em 1958 e outro em 1979, Bertioga conquistou sua autonomia no dia 19 de maio de 1991. A População compareceu às urnas, realizando o plebiscito que resultaria na emancipação do distrito. Das 3.925 pessoas que votaram 3.698 foram favoráveis à independência de Bertioga. No ano seguinte, foram realizadas as primeiras eleições da cidade, consolidando sua autonomia e elegendo seu primeiro prefeito.

Jacob Bussmann Filho
19-03-13, 17:52
valeu FC Laranjeira, essa esta faltando pra mim.....rsrsrsr.....e aí como foi a viagem para Maringa....deu para fazer algumas ? Estarei indo para Bonito no MS. , e espero estar bem com meu braço, para fazer aquela pontinha do estado de São Paulo, o pontal do Paranapanema....e aí vamos ???Se não der esta.....vamos combinar algum outro trecho, esse nosso estado é muito grande.....rsrsrsr

abração e boas estradas

FC Jacob

Laranjeira
20-03-13, 13:23
Caro Jacob, hoje vou postar as 20 cidades que fiz indo para Maringá. Vou acrescentar um pouco da historia delas, assim fica mais interessante para o pessoal que nos lê. Não vou ao encontro de Bonito porque vou para minha casa na Califórnia por duas semanas. Marquei com o Leonel para fazer Rosana e aquela região, no ano que vem, antes de Maringá.
Vamos nos falando e quem sabe fazemos algumas juntos.
Um abraço e boas estradas
PHD Laranjeira

Laranjeira
20-03-13, 13:32
A caminho do 4o. Harleyros Maringá, decidí " fazer o caminho" por dentro, visitando várias cidades (20 no total do percurso) e transitando pelas estradas vicinais da Região. Fabulosas imagens em todo o percurso, sente-se o pulsar da economia agrícola deste nosso grande Estado. Pessoas amáveis e simpáticas em todo o percurso. Aqui está a no. 22 de 645 Iaras- Simpática cidadezinha localizada na beira da Rodovia Castello Branco, a 260 kms de São Paulo.1384713848

Laranjeira
20-03-13, 13:47
Pertinho de Iaras, está nossa no. 23 de 645 Águas de Santa Barbara - 13849138501385113852 População (censo 2010): 5.598 habitantes, Área territorial: 408 Km2, Principais atividades econômicas: Serviços – 67,77%, Agropecuária – 22,25%, Indústria – 9,98%, Limites: Agudos, Iaras, Avaré, Cerqueira César, Manduri, Óleo e Santa Cruz do Rio Pardo. Clima: Tropical de altitude. Inverno e verão bem definidos, porém, com temperaturas amenas. Na estação mais quente do ano tem picos de calor que são amenizados pelas chuvas ao fim do dia. Inverno seco. Temperaturas anuais médias entre 15 e 21º C.
Distâncias: São Paulo – 300 Km, Curitiba (PR) – 425 Km, Belo Horizonte (MG) – 837 Km, Bauru – 100 Km
Botucatu – 100 Km, Avaré – 47 Km, Ourinhos – 94 Km, Marília – 173 Km, Londrina (PR) – 250 Km
Localização: SP 280 – Rodovia Castelo Branco, Km 288. Oeste do Estado de São Paulo.
Curiosidade: Águas de Santa Bárbara é detentora do título de Estância Hidromineral desde 1945, mas desde o início de sua colonização, no século 19, é reconhecida pelas propriedades terapêuticas da água que hoje abastece o Balneário Municipal Mizael Marques Sobrinho.

Laranjeira
20-03-13, 13:55
24 de 645 Manduri: A Prefeitura Municipal de Manduri teve o início de suas atividades no ano de 1945. Em 11/07/1981 a Prefeitura foi transferida para o prédio atual, na Rua Bahia. Esse prédio foi construído mais ou menos em 1924. A população de acordo com o Censo de 2000 é de 8.256 habitantes. No início a área do município era de 209,4 Km2, anos depois o mesmo ganhou parte de terras pertencentes a Piraju totalizando então 236 Km2.As 3 primeiras obras realizadas no município foram: Delegacia de Polícia, Posto de Saúde e Posto de Puericultura. As primeiras casas foram construídas na antiga Praça da Matriz, um quarteirão acima da Igreja Santo Antonio.13853138541385513856

Laranjeira
20-03-13, 14:03
A poucos kms de Manduri, por uma estrada que necessita e está em reforma, chegamos a simpática no. 25 de 645 - OLEO. Por volta do ano de 1888 mais ou menos, com a abertura da venda de terras, na alta Sorocabana, muitos migrantes vindos de Minas Gerais e do Rio de Janeiro passavam por este local onde faziam paradas, sob a sombra de uma grande árvore de "ÓLEO", espécie de árvore ainda hoje encontrada em nossas florestas. Assim o local que era passagem forçada para os tropeiros e viajantes que iam em demanda de Campos Novos, ficou conhecido com o nome de "Pousada de Óleo". Com o passar do tempo tornou-se um povoado, já com o nome de Óleo. Cinco (05) proprietários de terras no local resolveram então formar o Patrimônio, doando cada um 05 (cinco) alqueires de terra para a formação do Patrimônio, que teve como Padroeiro o "Senhor Bom Jesus". Foram eles os senhores: Francisco Luiz Pereira, Joaquim Nazaré, Carlos Bernardino de Souza, Manoel Galdino de Oliveira e Antonio Pena, considerados os fundadores da Cidade de Óleo. Com 188 km2 o município tem ainda um Distrito Batista Botelho e um bairro denominado Lajeado. A Cidade de Óleo é ligada à Capital (São Paulo) pela Rodovia Castelo Branco, entrada pelo km 289B - da qual dista 14 km até o município de Águas de Santa Bárbara. O aniversário do município de Óleo é comemorado em 07 de abril, data da instalação. A força base do município é a agricultura e pecuária, sendo grande produtor de cereais, arroz, milho e café. 13857138581385913860

Laranjeira
20-03-13, 14:12
Mais adiante, está nossa no. 26 de 645 - Bernardino de Campos também conhecida como a Pérola do Planalto é um município de um pouco mais de 10 mil habitantes, localizado no interior do estado de São Paulo, a 330 Km aproximadamente da capital e ladeado pelos Rios Paranapanema e Rio Pardo. Em 1886, era um pequeno povoado denominado Douradão, depois chamado de Figueira, posteriormente de distrito da Paz e finalmente de Bernardino de Campos em homenagem ao presidente do estado de São Paulo da época. Com a chegada da Estrada de Ferro Sorocabana em 1907, aos poucos foi desenvolvendo sua economia, mas somente em 1923 tornou-se Município. Tem como base da economia a agricultura e acompanhando as crises mundiais, grandes mudanças aconteceram. Na década de 60, eram cultivadas café e algodão, com a crise do café, grande parte da área cultivada tornou-se pastagens e cana de açúcar, e hoje acompanhando a demanda local e regional, o agronegócio resumiu-se em gado de leite, gado de corte, cana de açúcar, milho e soja. 1386113862

Laranjeira
20-03-13, 14:23
Continuando, sob garoa, sol e chuvisco, chegamos a nossa no. 27 de 645 - Ipaussu. Nas últimas décadas do século XIX começa a história do município de Ipaussu. O sistema de tropas era o meio de transporte que ligava que a região e os centros comerciais da época, Lençóis Paulista e Botucatu. O transporte de cargas era feito por tropeiros sobre estradas sofríveis. A Estrada de Ferro Sorocabana, foi a primeira via férrea a explorar o interior paulista mais profundamente, desempenhando um papel econômico importante como meio de transporte do café. A chegada da Sorocabana no ano de 1908 à Ilha Grande do Paranapanema foi muito importante à prosperidade da vila, e o dinamismo desta experimentou uma nova dinâmica em seu modo de vida.Para se fazer uma idéia da Ipaussu daquela época, basta dizer que na fase inicial contávamos única e tão somente com 4 fazendas. A saber: São Luiz e Santa Hermínia; Santa Augusta e Bela Vista. Daqui damos um grande salto no tempo.Em 1914, surge o sentimento autonomista. Pela primeira vez a população Ilhagrandense, já de forma organizada, dá as mãos num mesmo objetivo. Houve uma reunião em 2 de maio de 1914, o povo compareceu em massa contagiada de civismo e desejoso de participar como peças vivas desse tempo. Tem início a campanha de emancipação da Ilha Grande. Em 1915 chega a boa nova: a autonomia de Ilha Grande é aprovada, deu-se a elevação de Distrito de Paz a município, com a denominação de Ipauçu. O nome tem origem na língua tupi guarani, sendo sua forma primitiva IPAGUAÇU que significa Ilha Grande. As principais atividades estavam voltadas para a agricultura, pecuária e silvicultura. A riqueza econômica do município está baseada na agricultura. Dedicando-se à policultura, havia no município, em 1954, 215 propriedades rurais. Seus principais produtos em 1956 foram: café, arroz em casca, milho. Na pecuária, o município tem como principais os rebanhos suíno e bovino e a produção anual de leite avaliada em 380.000 litros.
Os principais produtos industriais foram, em 1956, tijolos, telhas e portes de cimento. A plantação do café foi inicialmente substituída pelas de arroz, milho e mais tarde essas duas foram sendo substituídas pela cana-de-açúcar. 138631386413865

Laranjeira
20-03-13, 14:47
28 de 645 – Chavantes: Fundação: ano de 1887, Fundador: JOÃO INÁCIO DA COSTA BEZERRA, Elevado a a MUNICÍPIO dia 04/12/22. Área - mais ou menos 170 Km2, Altitude - 548 metros, Temperatura média - 23º, Distância de São Paulo – Capital 429 Km pela Fepasa - Estrada de ferro, 370 Km - Rodovia Raposo Tavares e 370 Km - Rodovia Castelo Branco.138661386713868

Dolor
20-03-13, 15:00
FC PHD Laranjeira, seria um egoísmo exagerado de minha parte se optasse por suprimir o verão como uma das nossas estações somente pelo privilégio de te ter na estrada nos contando tantas histórias e consequentemente nos alimentando com o teu Bandeirante FC.

Mas que dá vontade de tirar o danado do ano, isto dá!

Seja muito bem vindo novamente ao desafio, e continue nos brindando com os registros tão precisos a respeito das cidades que formam este gigante, que nos orgulha, chamado São Paulo.

Conhece-lo através da tua ótica é um grande privilégio e tomar conhecimento de cidades totalmente desconhecidas, claro para mim, como Chavantes, Óleo, Ipaussu, Manduri e Iaras entre outras, é se ter uma panorâmica genial sobre tudo o que nos pertence e nos constrói.

Espero que o Encontro da HD em Maringá tenha sido um sucesso e o reencontro com os amigos melhor ainda!

E por enquanto torço para que não tenhamos mais verão!

Laranjeira
20-03-13, 15:16
Caro CFV Dolor,obrigado pelas gentis palavras. Dei uma corridinha e adicionei estas e outras que vou postar daqui a pouco. Tenho que ir aos USA, ver como andam as coisas na nossa casa na CA. Assim que voltar retomo este périplo que está uma delicia. Pena que não tenha dado certo com outros motociclistas, mas, quem sabe, no futuro.

Laranjeira
20-03-13, 15:22
Ainda na mesma linda região, vimos a nossa no.29 de 645 – Canitar. O município de Canitar nasceu no anseio do povo de conquistar a liberdade. No ano de 1989 foi montada uma equipe pro-emancipação do então distrito de Canitar. No ano de 1991 formou-se uma comissão pró-emancipação, cuja finalidade era esclarecer ao público as vantagens da emancipação e da importância do SIM ao plebiscito. No dia 19 de Maio de 1991, houve o Plebiscito (voto do povo por SIM ou Não). Em outubro de 1992 aconteceu a primeira eleição para Prefeito. Disputaram o cargo Aníbal Feliciano e Luis Gimenes Filho. Foi eleito Aníbal Feliciano, sendo José Bernardo de Mendonça o vice-prefeito. O prefeito tomou posse no dia primeiro de janeiro de 1993. No primeiro mandato do prefeito Aníbal Feliciano foram instituídos os seguintes feriados, o dia 19 de maio dia do município (também aniversário deste VFC) e o dia 15 de agosto dia da padroeira Nossa Senhora do Perpetuo Socorro .Principal Atividade econômica: Agricultura (com predomínio de cana-de-açúcar, café, milho, arroz, feijão e soja).138691387013871

Laranjeira
20-03-13, 15:30
Continuou o chuvisqueirinho e decidi parar para pernoite. Fiquei na nossa no. 30 de 645 - Ourinhos-SP. Com todas as características dos municípios da zona pioneira e da fase econômica que se iniciou com o avanço de café para as novas terras de florestas derrubadas, na região às margens do Rio Paranapanema, pouco conhecida nos primeiros anos deste século. Com a presença de um elemento novo - o colono italiano - conseguiu-se uma rápida ocupação da terra, com a predominância da monocultura (café e algodão), integrando-se na vida econômica da monocultura e do Estado. De pequeno povoado torna-se Distrito da Paz subordinado a Salto Grande de Paranapanema, em 1.915. Três anos depois é elevado à categoria de município, em 13 de Dezembro de 1918, cuja instalação se deu a 20 de março de 1.919. Origem do nome Extraido do livro: "Ourinhos, memórias de uma cidade paulista" de Jefferson Del Rios: Um velho mapa de 1908 mostra a cidade de Ourinho (no singular), no Paraná, no lugar da atual Jacarezinho. Não é obra anônima ou de amador. Editado pela seção cartográfica do Estabelecimento Graphico Weiszflog Irmãos, de São Paulo, foi incluído como o Mapa da Viação Férrea de São Paulo mostrando a zona tributária da Sorocabana Railway Company no relatório da ferrovia. O mapa ainda não registra a existência de Ourinhos. Existe apenas o pontilhado vermelho indicando o trecho da estrada de ferro em construção entre Ipauçu e Salto Grande. O começo do nosso começo. Os trilhos da Sorocabana oficializaram por sua vez a Ourinhos paulista, que herdou o nome por tradição oral. Aproveitei para experimentar um restaurante mexicano ao lado do Hotel; uma experiencia interessante.1387313874

Dolor
20-03-13, 19:41
FC Laranjeira, se sentires a tua moto mais pesada do que o normal, não estranhe não, pois já somos mais de mil viajando e conhecendo contigo este orgulho chamado estado de São Paulo.

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Veja quantas almas vão se aquietando na tua companhia e pense na responsabilidade que tens em nos alimentar, cada dia mais famintos de asfalto, vento e rompimentos com a rotina que normalmente nos aprisiona.

Continue nos levando como se foras a nossa carta de alforria e aproveitamos para deixar os nossos corações contigo, não importando para onde vás.

Estaremos juntos!

Parabéns pelas mais de mil visualizações do teu VFC - São Paulo.

Laranjeira
20-03-13, 22:09
CFC Dolor, É um grande prazer dividir estas experiencias. Quem sabe mais alguns de nós "almas inquietas" nos lançaremos a projetos de liberdade e satisfação pessoal. Um forte abraço em todos. VFC PHD Laranjeira

Laranjeira
20-03-13, 22:24
14/3/13, dia seguinte; aquí vamos nós aproveitar as belezas que Deus nos deu. Iniciamos nossa Cidade de no. 31 de 645 - Salto Grande. Um pouco de sua rica história: No dia 7 de abril de 1886, por ordem do Presidente da Província de São Paulo, foi dado início à exploração do Rio Paranapanema. Teodoro Sampaio, em relatório de sua viagem exploradora, acerca do último povoado por ele encontrado nesse sítio, relata o seguinte: “Ergueu-se agora pequena povoação a margem paulista. Seus habitantes todos muito pobres e com pequenas lavouras de cereais, que apenas dão para o consumo local. Como lugar insipiente, não tinha nesta data nem comércio nem mesmo comunicação postal com outros municípios vizinhos.”
No relatório presidencial de 1864, há referências a uma primeira tentativa de aldeiamento em Salto Grande do Paranapanema ou Cachoeira dos Dourados. Frei Pacífico de Monte Falco, trazido da Itália em 1843 pelo Barão de Antonina, encarregava-se da catequese dos Índios Caiuás e Xavantes que na época viviam aqui por estas terras. O distrito de Salto Grande foi criado pelo Decreto Lei nº 155, de 14 de Abril de 1891. Foi elevada a categoria de Vila pela Lei Estadual nº 1038, de 19 de Dezembro de 1906. E em 27/12/1911, tornou-se município de acordo com a Lei nº 1294, ocorrendo o desmembramento do município de Santa Cruz do Rio Pardo. Entretanto, o Salto Grande do Paranapanema recebeu de Alfredo Maia, engenheiro e diretor da Estrada de Ferro Sorocabana, em 1905, régio presente dos trilhos, o que constitui Salto Grande, “fim de linha” até 1912. O distrito de Paz de Salto Grande do Paranapanema foi criado pelo Decreto Lei nº 155, de 14 de Abril de 1891. Finalmente, por força da Lei Estadual de nº 1.887, de 08 de dezembro de 1.922, o município passou a chamar-se Salto Grande. O município, que possui uma extensa área territorial com 211,10 km2, apresenta uma temperatura máxima de 38º C e mínima de 12º C. Sua hidrografia, principal atributo natural do município, é bastante ampla e significativa e é formada pela Bacia Hidrográfica do Rio Paranapanema. Salto Grande, está localizado a Sudoeste do Estado de São Paulo. 13888138891389013891

Laranjeira
20-03-13, 22:35
E, segui meu passeio chegando a nossa cidade de no.32 de 645 – Ibirarema. Segundo o Histórico Municipal, o Município de Ibirarema, teve início numa pequena povoação denominada Pau D’Alho, que se estendia ao longo da margem direita de um pequeno rio com esse nome, ao meio de exuberantes e fertilíssimas terras onde havia abundância de pau d’alho. Em 1913, houve as primeiras explorações para a passagem da futura Estrada de Ferro Sorocabana, que acompanhando o Rio Paranapanema rumo ao estado de Mato Grosso do Sul, passaram pelas terras que circundavam a pequena povoação de Pau D’Alho. Com isso, os moradores João Corrêa e Nadário Marana transferiram-se junto à picada da futura ferrovia, abandonando o povoado e formando outro com o nome de Ibirarema. Em 12 de outubro de 1914, foi inaugurada a Estrada de Ferro Sorocabana e Ibirarema começou a progredir extraordinariamente, até que em 1922, pela Lei n.º 1889, de 11 de dezembro de 1922, foi elevado a Distrito de Pau D’Alho e instalado no dia 03 de maio de 1923, no Município e Comarca de Salto Grande. Foi elevado a Município com o nome de Ibirarema pelo Decreto-lei n.º 14.334, de 30 de novembro de 1944 que fixou o quadro da divisão territorial, administrativo-judiciária do Estado de São Paulo, instalado a 1.º de janeiro de 1945. Area: 228,453 km2, População: 7.097 (estimativa IBGE/2008), Altitude: 483 metros. 13892138931389513896

Laranjeira
20-03-13, 22:40
33 de 645 - Palmital - O desbravador da região onde está hoje o município de Palmital foi João Batista de Oliveira Aranha que, vindo de São Manoel, em companhia de seus filhos, em 1886, instalou-se a quatro quilômetros da atual cidade, na Água do Aranha. Divulgando em São Manoel a fertilidade das terras dessa região, para cá atraiu novos moradores. Simultaneamente à abertura do hotel por Licério Nazareth de Azevedo, o comerciante Elias Chedid ali instalava um armazém. Em redor dessas duas construções surgiu um pequeno povoado. As terras em que se situava pertenciam a Severino Francisco da Costa, fazendeiro de largas posses que, a fim de facilitar o povoamento, decidiu dividi-las em lotes. Em pouco tempo os lotes estavam vendidos, e o povoado se desenvolvia. O povoado, que recebera o nome de Palmital em vista do grande número de palmeiras existentes na região, cresceu rapidamente. Com o avanço da Estrada de Ferro Sorocabana para o sudeste do Estado, por volta de 1913 seus trilhos alcançaram Palmital, criando-se um Posto Ferroviário onde hoje se localiza a Estação. Cresceu o pequeno povoado com a instalação de casas comerciais e a chegada de agricultores atraídos pela fertilidade do solo. As glebas de terra roxa, próprias para a cultura do café, constituíram-se em atrativo aos lavradores de terras menos férteis. Com o rápido desenvolvimento da agricultura, os grandes proprietários lotearam suas terras, facilitando o desenvolvimento da região. Em 1919, como sede de Município autônomo, já se tornara centro comercial importante. Sua agricultura dava a Palmital aspectos de cidade pioneira de uma zona essencialmente agrícola. Em 1942,o desgaste do solo e as fortes geadas causaram grandes perdas aos agricultores de café e comerciantes da cidade. Com a perda dos cafezais, os agricultores substituíram os cafezais pelas lavouras de milho, mamona, arroz, cana-de-açúcar, feijão e outros cereais, mas o café não deixou de ser cultivado. Até 1968, o café foi a base da economia, já que as outras culturas de lavouras não deram tão certo, seguido pelo desenvolvimento do plantio da soja, milho e trigo, favorecidos pela mecanização da agricultura. Por outro lado, o município é um dos principais fabricantes de aguardente de cana, e tem pequenas indústrias de móveis e de derivados de mandioca. Os nascidos no município são denominados palmitalenses. Fundação: 20 de janeiro de 1886 (124 anos), Elevação à município, 21 de abril de 1920 (90 anos). 138971389813899

Laranjeira
20-03-13, 22:47
Mais uns poucos kms de estradas vicinais, estas em boas condições, chegamos ao no. 34 de 645 – Platina. O histórico do município é bem extenso, pois desde o século XIX, tem-se conhecimento de sua existência. O povoado, naquele tempo, denominado SALTINHO DO PARANAPANEMA foi fundado, ao que se propala, pelo sertanista Coronel Francisco Sanches de Figueiredo, proprietário na época de grande latifúndio, que fixou residência na vila que fundou. Sua evolução se deu rapidamente devido ao êxodo de colonizadores que penetravam os sertões em busca de novas terras, localizadas no vasto sertão sudoeste do Estado de São Paulo. O povoado de Saltinho do Paranapanema, posteriormente Distrito de Paz de Platina, chegou a centralizar todo o comércio da região. Dispunha de dezenas de grandes casas comerciais e tinha fácil meio de comunicação às regiões avançadas, visto que o próprio fundador abriu a Estrada Boiadeira até as barrancas do Rio Paraná. Esta estrada ainda existe, e um trecho corta o município de leste a oeste, ligando-o a Estância Climática de Campos Novos Paulista e Assis. Em 26 de julho de 1894, a vila foi elevada a categórica de Distrito de Paz, passando a denominar-se PLATINA. Em 24 de dezembro de 1915, elevou-se o distrito à categoria de município. Construía-se a Estrada de Ferro Sorocabana, cujos trilhos avançavam pelo sertão. Por questões políticas e interesses pessoais, o seu traçado foi desviado de Platina. Por esta razão, já que a ferrovia arrastava consigo toda sorte de progresso, Platina entrou em decadência, retornando à categoria de distrito a partir de 1934, tendo nesta oportunidade, perdido parte de seu território para o município de Assis. Todavia, em 30 de dezembro de 1953, readquiriu a categoria de município, instalando-se em 1º de janeiro de 1955, com seu prefeito eleito Nestor de Souza Pereira. 13900139011390213903

Laranjeira
20-03-13, 22:52
Mais belas paisagens, um dia encoberto portanto sem calor e, no.35 de 645 - Cândido Mota - Com população de 29.608 habitantes, o município pertence à 11ª Região Administrativa de Marília e à 20ª Região de Governo - Assis; distante da capital do Estado 428 km.Vias de acesso: Rodovia Castelo Branco e Rodovia Raposo Tavares. Fundação do distrito: 24 de dezembro de 1921. Elevação a Município: 28 de dezembro de 1923, Instalação da Comarca: 26 de outubro de 1968, Aniversário do Município: 26 de outubro, Santo Padroeiro da Cidade: Nossa Senhora das Dores (15/09). O Município de Cândido Mota conta com 03 Distritos: Frutal do Campo (Lei 2456, de 30 de dezembro de 1954), Nova Alexandria (Lei 3198, de 23 de dezembro de 1981), Santo Antônio do Paranapanema (Lei 3198, de 23 de dezembro de 1981). Altitude: 479m, Zona Fisiográfica do Estado: Sudeste, Clima: mesotérmico, Solo: terra roxa estruturada e latossolo roxo. Vias de acesso ao município, partindo da Capital do Estado: Rodovia Castelo Branco e Rodovia Raposo Tavares. Distância da sede do Município à Capital do Estado: por rodovia: 428 km, por ferrovia: 533 km. 1390413905

Laranjeira
20-03-13, 22:57
E, aqui vamos nós, um pouco de transito, cidade maior a de no. 36 de 645 - Assis. Localizado no Sudoeste Paulista, o município de Assis tem como principal via de acesso a Rodovia Raposo Tavares, situada à 448 Km da Capital. É um entroncamento rodoviário importante entre os Estados de São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul, e viabiliza um acesso estratégico para o Mercosul. Assis é Município Sede da Região de Governo do Estado e do Consórcio Intermunicipal Vale do Paranapanema, o CIVAP, que congrega 21 municípios, somando aproximadamente 400 mil habitantes. Sua posição geográfica privilegiada contribui para um perfil econômico diversificado na agricultura, comércio e prestação de serviços, desponta como grande centro educacional e tecnológico, tendo instalado em seu território o único curso de Biotecnologia da América Latina. Tem forte potencial turístico no Médio Paranapanema. Hoje, prepara sua história e continua avançando em novos caminhos e conquistas. População: 95.703 habitantes (Fonte: IBGE estimativa jul/2006) Área: 462 Km² (Fonte: IBGE 2004) Altitude - 546 metros, Clima: Sub-Tropical Úmido, com temperatura média anual de 21,5º, Relevo: Planalto Ondulado Suave. Vegetação: Campo ou cerrados. Hidrografia: Rios: Cervo, Jacu, Pavão, Capivara, Palmitalzinho, Fortuna e Matão, pertencentes à bacia hidrográfica do Médio Parapanema - Rio Paranapanema. Solo: Arenoso, cor predominante vermelho-escuro. Distâncias: São Paulo - 430 Km, Ourinhos/SP - 65 Km, Marília/SP - 75Km, Presidente Prudente/SP - 126 Km, Maringá/PR - 237 Km, Londrina/PR - 126 Km. Acesso: Rodovia Raposo Tavares - SP 270 – Presidente Prudente, Ourinhos, São Paulo e outros. 1390613908

Laranjeira
20-03-13, 23:09
Chuvinha apertando, é hora de roupa apropriada, uma parada rápida no Posto o Tarumã III na entrada da cidade e descobrimos que nossa prefeitura de no. 37 de 645 - Tarumã, mudou-se para perto do lago e a estrada é de terra; com chuva? de barro! fomos e gostamos do que vimos. Procurando recuperar o passado da cidade de Tarumã, deparamos com a formação de uma Vila que se desenvolveu até transformar-se na cidade que conhecí hoje, graças ao empenho e dedicação de Gilberto Lex. Gilberto Lex herdou uma grande gleba de terras de seu pai, Mathiae Lex, imigrante alemão que chegou ao Brasil em 1825. Esta propriedade se situava na região de Assis, entre a cabeceira da Fortuna e o Rio Paranapanema. Dessas terras ele escolheu as que se localizavam na cabeceira do rio Tarumã e fez ali sua fazenda a qual deu nome de fazenda “Dourado Tarumã “. A parte restante de suas terras foi dividida em pequenos lotes que passou a vendê-los a pequenos proprietários que então estabeleceram nas proximidades da fazenda Lex. A partir das transações de venda de terras e com auxílio de um engenheiro, Dr. Japolussi, iniciou-se a construção de uma Vila, que no decorrer do tempo passou a ser denominada “Vila Lex”. Essa Vila incipiente comportava três ruas principais : a rua do meio que era, rua Belizária e as ruas paralelas do Comércio e da Paz. As habitações da época eram, construídas de maneira precária e recebiam o nome “Ranchos”. O primeiro estabelecimento comercial, a ser instalado na vila foi uma farmácia de propriedade de Gilberto Lex, instalada em 1.924. A partir desse momento a Vila inicia um progresso passando não só a receber novos moradores como também a primeira Igreja e a primeira escola, tudo sob os cuidados de Gilberto Lex. Um dos meios de diversão e aglutinação de pessoas na época, era o campo de futebol que se localizava em frente a antiga Igreja. Um dado interessante a respeito desses tempos refere-se a extrema dedicação de Gilberto Lex pelo futebol, o que de resto correspondia ao interesse comum da população. Por isso a contratação dos trabalhadores para a fazenda deveria sempre cumprir um requisito fundamental: além da competência o candidato deveria ser bom de bola. Os jornais da época publicados na Capital, traziam sempre esta condição. No ano de 1.925 instalava-se na Vila Lex o primeiro dentista, e a primeira costureira, respectivamente Sr. Silas Orvellas e D. Aninha. No ano seguinte, Seu Lico abriu uma pensãozinha e sua esposa D. Adélia, tornou-se a primeira parteira da Vila. Pouco depois, Arthur Chizzolim começou a produzir pães, liberando os habitantes de longos trajetos a pé ou em lombo de cavalo para obtê-los. Em 1927, a Vila Lex foi elevada a Distrito pois já reunia condições econômicas e demográficas para tal. O novo Distrito tomou o nome de uma árvore, naquele tempo comum na região: TARUMÃ. A partir daí o desenvolvimento não se restringiu às melhorias materiais. Em 1.928 surgia a primeira Banda de Música para animar os bailes e festejos locais. Na década de 30, Tarumã viu nascer o Cartório de Paz para poder registrar seus casamentos e, naturalmente, os nascimentos daí decorrentes. Por ocasião da comemoração do 7 de setembro de 1.930, realizou-se uma bela festa na qual celebraram-se casamentos, batizados e crismas, e a pedra fundamental da Igreja nova, de tijolos, foi lançada. Hoje, tal como reza a tradição brasileira, a Igreja fica situada à rua central da cidade, Rua Dom Pedro II (hoje Avenida dos Lírios). A principal autoridade eclesiástica da região, o Bispo de Assis, esteve presente e abençoou a cerimônia. Seguiu-se um grande churrasco e, como não podia deixar de ser, uma grande partida de futebol. Para fechar a noite, um baile animado pela banda que todos conhecem. 1391013911139121391313914

Laranjeira
20-03-13, 23:15
Livre do pequeno trecho de lama, segui por uns poucos kms para nossa no.38 de 645 – Maracaí. O povoamento foi fundado em 1905, tendo sido declarado município em 19 de dezembro de 1924 e instalado em 24 de março de 1925. O topônimo significa provavelmente "rio dos chocalhos" ou "rio das maracas" em tupi. Em 4 de maio de 1905, José Gonçalves de Mendonça e Joaquim Gonçalves de Oliveira desceram o rio Capivara em canoas e fixando na confluência deste rio com rio cervo fundaram um povoado que gradativamente foi se espalhando pelas fecundas terras desta região. O povoado recebeu o nome de Patrocínio das Pitangueiras, passando a distrito policial do município de Conceição de Monte Alegre. Sua padroeira, Nossa Senhora do Patrocínio, foi escolhida em uma reunião de católicos locais. Foi elevado a distrito da paz pela lei nº 1650 de 11 de setembro de 1919 e instalada a 17 de janeiro de 1920. Embora existam outras versões, esta é a mais provável já que o rio capivara apresentava em seu leito uma infinidade de pedras que ao sofrer o impacto das águas, lembra esse designativo. A construção do paço municipal (prefeitura) iniciou-se em 28 de maio de 1980, concluído e inaugurado em 19 de dezembro de 1981. 139171391813919

Laranjeira
20-03-13, 23:22
Mais estradas vicinais, em condições razoáveis e estamos em nosso no. 39 de 645 – Cruzalia. Segundo relatos, os principais fundadores do município de Cruzália foram os senhores Francisco Máximo da Silva e Joaquim Lourenço Gonçalves, na década de 20. Naquela época o município ainda era um patrimônio e seu primeiro nome foi São Sebastião da Cruz Alta, tendo como Santo Padroeiro São Sebastião. A junção dos nomes também foi devido a existência de uma grande árvore no local, com galhos em forma de cruz, logo mais tarde, o povoado foi chamado apenas de Cruz Alta. Atraída pela fama da boa qualidade do solo, a população vizinha se interessou e instalou no povoado, casas de comércio, como secos e molhados, bares e outros, diminuindo as dificuldades quanto ao abastecimento do povoado, já que centros maiores, como Assis e Cardoso de Almeida, por onde passava a linha férrea, eram mais distantes e os meios de transportes eram precários. As primeiras famílias estabelecidas no local viviam de lavouras, principalmente de milho e da criação de porcos. Com o nome de Cruz Alta, foi elevado a Distrito de Paz em 05 de Julho de 1935 e em 1936 recebeu a atual denominação, Cruzália, por existir um município com o mesmo nome Cruz Alta no Estado de Rio Grande do Sul. Em 1964, sob a liderança do Senhor Patrício Zandonadi e do Deputado Estadual Lúcio Casanova Neto, por força da Lei 8.092, de 31.12.1964, o Distrito de Cruzália, até então pertencente a Maracaí, foi elevado à condição de município, e em 04 de abril de 1965 foi instituída Município de Cruzália, data em que se comemora o seu aniversário de emancipação político-administrativa. 139201392113922

Laranjeira
20-03-13, 23:30
Fiquei impressionado com este Município; na divisa a estrada vicinal passa de razoável para ótima, o Pórtico impressiona pela altivez e serenidade, a avenida de entrada um luxo de linda, é a nossa Cidade de no. 40 de 645 - Pedrinhas Paulista. Temos que voltar no tempo e curtir nossa História que não existe sozinha mas é parte deste mundo em que vivemos. Aquí vamos: Não há muito tempo, trens lotados partiam de diversas cidades da Itália com destino a vários países do velho continente e navios zarpavam em direção à América, eram os imigrantes italianos em busca de outra pátria que os acolhesse para viver e criar seus filhos em harmonia e em paz, longe da guerra e da destruição que se alastrou pelas montanhas e vales da Pátria mãe. Com as notícias vindas de outras partes do mundo, acendeu na mente daquele povo a esperança de encontrar novamente a alegria de viver e ter um lar feliz. Para trás, ficaram as lembranças da guerra, da destruição e durante a longa viagem se perguntavam ansiosos: “Mérica, Mérica, Mérica, cossa sara lasta Mérica?” De um lado, tinham a certeza do sofrimento que lá ficou, mas de outro a incerteza de como seria essa América. Na verdade, a imigração italiana se iniciou em 1860 com grandes grupos tomando direção de alguns países da Europa e os demais, da América e da Austrália, chegando a 24.000.000 no início do século passado; para o Brasil, a partir de 1875 imigraram 1.500.000 em grande parte para substituir a mão-de-obra escrava, após a II Guerra, apenas 22.000. O Governo brasileiro tinha interesse na imigração para colonizar o interior, razão pela qual promulgou em 18 de setembro de 1945 o Decreto-Lei nº 7.967, que a reconhecia como de utilidade pública e regulamentava a sua seleção no exterior. Para resolver as questões pendentes do Tratado de Paz de 10/02/47, que desvinculava todos os bens italianos bloqueados durante a II Guerra, foi firmado um acordo entre Brasil e Itália em 08/10/1947, onde, entre outras coisas previa-se a criação da Companhia Brasileira de Colonização e Imigração Italiana, que se concretizou em 28/09/1950, e, através dela, os primeiros recursos foram liberados em 08/10/1950. A partir de 1949 e 1950, o Governo Italiano encaminhou a Missão Técnica Agrícola para realizar estudos de reconhecimento territorial e de fertilidade em áreas rurais de diversos países da América, inclusive do Brasil, onde foram escolhidas Joinvile em Santa Catarina, Santa Tereza em Goiás, e Pedrinhas Paulista em São Paulo, sendo esta, a única que prosperou, graças a fértil terra do Vale do Paranapanema, aliada a garra de seu povo, e amparo constante de Dom Ernesto Montagner, pároco, diretor nato, presidente interino por algumas vezes e interlocutor entre colonos e Companhia. A missão da Companhia Brasileira de Colonização e Imigração Italiana era a de fixação e sustentação do colono italiano em solo brasileiro e de fazer cumprir o acordo firmado entre os dois países em 08/10/47. A Companhia planejou a colonização em duas etapas, a primeira a implantação da infra-estrutura, idealizada pelos técnicos, engenheiros, com a colaboração dos oficiais da construção civil, que partiram do Posto de Gênova, em 31/08/51, com destino ao Brasil, com a tarefa de construir casas, pontes, estradas e dotar o pequeno núcleo de infra-estrutura capaz de receber os primeiros imigrantes que iriam trabalhar a terra, que chegaram e seguida, trazendo quase nada, além da roupa do corpo, mas com vontade de vencer e conquistar iniciaram os trabalhos de lavrar a terra que a tinha como prometida e abençoada e aos poucos foram transformando tudo ao seu redor. Aonde apenas os pássaros cantavam, foram aparecendo e se misturando aos encantos da natureza, o murmúrio e a alegria da criançada recém-chegada. No meio da mata e do serrado, muitas trilhas foram aparecendo, várias estradas abertas, e os tratores não paravam, os operários encarregados das construções das primeiras casas não vacilavam e dia após dia, tudo foi se transformando e aparecendo escolas, cinema, clube, ambulatório, jardim da infância, postos de gasolina, hotel, restaurante, comércios diversos, cooperativa, fazendo inveja a muitas cidades do mesmo porte, e quando deram conta o milagre estava feito, e um oásis de verde e de vida se emergiu entre eles, era Pedrinhas Paulista que acabava de nascer. O nome da colônia surgiu do Riacho Pedrinhas, de água transparente, que serpenteava suavemente entre grande quantidade de pequenas pedras ao fundo. A fundação da colônia foi marcada com grande festa que se realizou em 21 de setembro de 1952, quando se deu o lançamento da pedra fundamental da Igreja Matriz, na presença do Primeiro Presidente da Companhia, Comendador Arturo Apollinari, do Professor Antonio de Benedictis, superintendente, do Professor Vittorio Ronchi, presidente do ICLE (Instituto Nazionale de Credito Per Il Lavoro Italiano Al’Estero) de Roma, do Monsenhor Ernesto Montagner, vigário geral, diretor nato da Companhia, e da Sra. Celeste Sbais Guerin, nascida na Itália em 1883, pessoa mais idosa da colônia na época, que, convidada, teve a honra de participar do ato. Assim nasceu e se implantou a Colônia de Pedrinhas, que, em 13 de novembro de 1952, recebeu o maior grupo de imigrante italiano composto de 28 famílias. Logo de início a Companhia Brasileira de Colonização e Imigração Italiana organizou a Cooperativa Mista Agrícola de Pedrinhas, inaugurada em 06/11/1954, hoje denominada CAP - Cooperativa Agropecuária de Pedrinhas Paulista, em plena atividade, conhecida e reconhecida regionalmente. Pedrinhas Paulista viveu como núcleo colonial até 14/05/1980, quando foi elevada a Distrito e alcançou a sua tão almejada emancipação político-administrativa em 30/12/1991. Dentre as várias regiões que foram colonizadas pelos italianos na América, Pedrinhas teve a felicidade de ser a única que obteve sucesso naquela época. 139231392413925

Laranjeira
20-03-13, 23:43
Aquí estamos na ultima Cidade desta nossa viagem, a nossa Cidade de no. 41 de 645 – Florinea - O primeiro núcleo populacional da área do atual município de Florínia teve início em 1926, com a construção de uma capela consagrada a São José no antigo bairro do Pântano. Em seguida, vários proprietários de terras locais doaram uma área distante três quilômetros da primeira capela, para a construção de uma segunda, desta vez consagrada a Santo Antônio. À sua volta, desenvolveu-se um núcleo que foi elevado à categoria de vila em 1936, com a denominação de Santo Antônio do Pântano. Na mesma época, partiu de Ribeirão Preto, para essa região, um grupo de famílias chefiadas por Sebastião Alves de Oliveira, que instalou a sede de uma fazenda no bairro da Paca, limítrofe com a vila de Santo Antônio, iniciando ali um povoado que recebeu o nome de Pântano. Seu rápido desenvolvimento deveu-se à facilidade de comunicação com as populações vizinhas por meio da estrada que ligava Assis ao porto Giovani. Enquanto a antiga Santo Antônio do Pântano permaneceu estagnada, a vizinha Pântano apresentou um grande crescimento, sendo elevada a distrito do município de Assis em 30 de novembro de 1944, ocasião em que recebeu a denominação de Florínia, por se encontrar nas proximidades do ribeirão das Flores. Foi elevada a município em 30 de dezembro de 1953. 1393113932

Laranjeira
20-03-13, 23:47
Terminando apresentação desta segunda viagem mais longa, resolvi mostrar o que vejo todos os dias em meu escritório: o Mapa do Estado de São Paulo, com as poucas cidades visitadas e o visual simplificado do que falta visitar. É só alegria.............Curtam comigo e bons passeios para todos nós. Total de Kms rodados: 2.450,2 - Forte abraço, VFC PHD Laranjeira13933

Jacob Bussmann Filho
21-03-13, 09:50
FC Laranjeira, parabéns pelo circuito, muito legal.Adorei a idéia do grande Mapa do estado de São Paulo.Tenho vários mapas em meu escritório e não tenho um só do estado, vou comprar um e pegar essa idéia de ir pontuando....muito legal.

Grande abraço e boa viagem

FC Jacob

Laranjeira
21-03-13, 17:12
FC Jacob, quem sabe no fim de Abril fazemos umas cidades juntos. Veja teu programa e me avisa.
Abração
FC Laranjeira

Laranjeira
28-04-13, 20:28
Livre no sabado, 28/4, convidei o Alex Bugelli, amigo e Harleyro há anos para darmos uma pequena volta pela Raposo Tavares e inserirmos algumas cidades no meu programa. Aqui estão Cotia, 42/645; Vargem Grande Paulista, 43/645; São Roque, 44/645; Mairinque, 45/645; Aluminio, 46/645 e Sorocaba, 47/645. Uns poucos 188.1 kms rodados com muito sol e tranquilidade. A Raposo Tavares de hoje nem sequer se parece com a movimentada e dificil estrada dos anos 70 e 80. Hoje é quase uma avenida ligando Bairros que se tornaram ciades. Vamos a elas; 42 de 645 - Cotia é um município do estado de São Paulo, na Região Metropolitana da capital paulista, Microrregião de Itapecerica da Serra. A história de Cotia começa por volta de 1700, quando os viajantes que iam para o interior dos estados, principalmente do Sul do Brasil em direção a Sorocaba em São Paulo paravam aqui para descansar e alimentar-se por ser um antigo pouso de tropeiros e burros onde circulavam cargas e mantimentos. O município teve um crescimento acelerado a partir de 1750. Segundo o censo da época, Cotia tinha 3.770 habitantes, sendo 17% escravos trabalhando em fazendas e sesmarias, e 83% cidadãos livres. Em 1842, o povoado serviu de acampamento para os políticos liberais que estavam em luta com o governo imperial brasileiro nos tempos de D. Pedro II. No plano econômico a vila continuava com sua pequena lavoura de subsistência. Em 2 de abril de 1856, a freguesia de Acutia é elevada a condição de vila pelo vice-presidente da província de São Paulo, Roberto de Almeida. Instalou-se então a primeira Câmara de Vereadores. Posteriormente, Cotia entrou num período importante de sua história. A agricultura desenvolveu-se extraordinariamente, quando surgiram no município notáveis organizações agrícolas. A produção dinamizou-se, e centenas de sítios novos cobriram a região. Iniciou-se, também, a época industrial. Na estrada que vai de São Paulo a Sorocaba, e ao longo da Sorocabana, as chaminés começaram a despontar. Em 1913, a cidade começa a receber os primeiros imigrantes japoneses que deram origem a uma evolução técnico rural, como a antiga Cooperativa Agrícola de Cotia, no Moinho Velho, em 1928 que alguns anos mais tarde se transformaria em uma empresa poderosa e rentável, de importância internacional. A partir dos anos 70, novas indústrias de grande porte se instalaram ao longo da Rodovia Raposo Tavares (SP-270), e desde então Cotia teve um crescimento acima da média do estado de São Paulo e sua população que não passava de 50 mil pessoas superou a casa dos 110 mil habitantes. A economia da cidade é bem variada, tendo como destaque os setores industrial e agrícola.. Na agricultura merecem destaque a batata, tomate, milho, feijão, alho e frutas diversas, sendo a maioria proveniente de Caucaia do Alto. A avicultura também é desenvolvida no município. Outro fato econômico importante do município, é o turismo. 15414154151541615417. 43 de 645 – Vargem Grande Paulista Lendas contam que D. Pedro I tinha o hábito de caçar nas matas do Ribeirão Vargem Grande, quando então descansava naquele antigo casarão de estilo colonial, que existia na Estrada da Lagoa. O que se sabe de concreto, de acordo com registros históricos, é que as terras que hoje compreendem o centro de Vargem Grande Paulista, pertenciam ao Sr. Francisco Vieira outras ao Sr. Joaquim Nunes dos Santos, ao Joaquim de Oliveira que possuía as terras da Lagoa e vivia naquele casarão colonial, com senzala e escravos. No ano de 1914, com a desapropriação das terras do bairro da Graça, hoje Morro Grande – Cotia, para a construção de uma represa que abasteceria a Capital do Estado de São Paulo, iniciou-se o movimento para a implantação de escola na região e o projeto foi levado adiante. As grandes várzeas ali existentes eram propícias ao cultivo de cereais e de hortaliças. Dessa forma, foram se desenvolvendo as atividades agrícolas e pecuárias, que deram sustentação ao progresso e fortalecimento do povoado. Em 1963, Vargem Grande, então bairro de Cotia, eleva-se à categoria de Distrito, enquanto que a emancipação político administrativa de Vargem Grande Paulista data de 23 de dezembro de 1981, tendo sido seu território desmembrado de Cotia, após plebiscito popular que deu amplo apoio a essa iniciativa. O aniversário da Cidade é comemorado em 27 de novembro, dia de Nossa Senhora das Graças. O Município pertence à zona oeste da Grande São Paulo e dista 39 quilômetros em linha reta da Capital. Possui uma área total de 37 Km² e limita-se com as localidades de Cotia, Itapevi e São Roque. Localiza-se entre os quilômetros 39 e 45 da Rodovia Raposo Tavares (SP 270); situa-se a cerca de 930 metros de altitude, acima do nível do mar e sua população total, segundo o último Censo (2000), é de 32.683. O nome de nossa cidade expressa sua topografia: lugar plano ou planície extensa. A vegetação original da região é constituída de capoeiras e trechos de Mata Atlântica nas áreas de maiores altitudes. Em sua fauna destacam-se as presenças de garças e veados. Seu sub-solo apresenta-se rico em caolim. Ressalta-se a presença no Município, desde 1929, da laboriosa colônia Japonesa que até o ano de 1994 reuniu-se em torno da Cooperativa Agrícola de Cotia hoje Coopervag – Cooperativa Agrícola de Vargem Grande Paulista, que hoje dedica-se ao comércio varejista, indústria e comércio de insumos agropecuários. Atualmente a ACEVG – Associação Cultural e Esportiva de Vargem Grande, incentiva a educação através da prática de esportes (atletismo, vôlei, tênis de mesa, beisebol, etc.), cultivando-se o amor pelo Brasil e pelo Japão, aproximando brasileiros e nikkeis, todos empenhados no bem estar geral, também através de atividades que expressam as tradições culturais.15418154191542015421

Laranjeira
28-04-13, 20:33
44 de 645 – São Roque. A cidade foi fundada em 16 de Agosto de 1657 pelo nobre capitão paulista Pedro Vaz de Barros, conhecido também como Vaz Guaçu, O Grande. A cidade recebeu o nome São Roque devido a devoção de seu fundador por este santo. Atraído pela região, estabeleceu-se com sua família e por volta de 1.200 índios as margens dos ribeirões Carambeí e Aracaí, começando assim, a cultivar trigo e uva. Mais tarde, imigrantes italianos e portugueses cobriram as encostas dos morros com vinhedos, instalaram suas adegas e transformaram São Roque na famosa "Terra do Vinho". Em 1681, Fernão Paes de Barros, irmão do fundador, constrói a Casa Grande e a Capela de Santo Antonio, em taipa de pilão, vindo esta a servir como parada e pousada dos Bandeirantes, que desciam o Rio Tietê em busca de ouro e esmeraldas. Em 1832, São Roque foi elevada à condição de vila e, em 1864, à categoria de município. E, em 1990, devido ao seu grande potencial no cenário histórico, artístico, ecológico e cultural, foi transformada em Estância Turística. Com um ótimo clima serrano, paisagens belíssimas e povo hospitaleiro, São Roque dispõe de uma excelente infra-estrutura hoteleira, bons restaurantes, um amplo comércio e os mais saborosos vinhos da região. À apenas 60 Km de São Paulo e servido por duas grandes Rodovias - Raposo Tavares e Castelo Branco - São Roque oferece aos visitantes opções de lazer com ar puro e muita tranquilidade. 1542215423 15424. 45 de 645 Mairinque. Em meados do século 17, no local onde se ergueu a cidade de São Roque e posteriormente a cidade de Mairinque, Pero Vaz de Barros e Padre Guilherme Pompeu, possuíam grande extensão de terras habitadas por índios. A pouca distancia de São Roque havia um sítio denominado “Sítio das Marmeleiras”. Na gleba denominada Alumínio, ergueu-se uma fábrica de cimento. Em volta da pequena e rude estação de trem erguida por Metheus Maylasky, em 1875, é que se formou o núcleo do que viria ser a cidade de Mairinque, que naquela época era habitada por operários da estrada de ferro e agricultores. Juntamente com a estação, Matheus Maylasky construiu uma pequena oficina de reparos de trens, coberta de zinco, e que só funcionava em casos de emergência. O Conselheiro Francisco de Paula Mayrink, quando já presidia a Companhia Sorocabana, vistoriando toda a rota da estrada de ferro, pressentiu que aquele seria o lugar ideal para funcionar como centro de ligação entre o mar, o “hinterland” (interior do país) e o oeste do Estado de São Paulo. Tudo isso bem perto da capital paulista, de Santos e de Itú. Já existiam ali, uma parada de trens, um pátio e uma oficina, tudo muito rudimentar. A topografia do lugar e a posição geográfica da estação, exigiam melhorias. O Conselheiro construiu então uma vila no povoado, iniciando a construção de 100 pequenas casas iguais, inaugurando o conjunto em 27 DE OUTUBRO DE 1890. Era uma vila bem arrumada, erguida numa clareira da mata situada em uma velha fazenda de nome Canguera, palavra que em língua Tupi, significa “ossada”, razão pela qual se achava que ali existisse algum cemitério indígena. Francisco de Paula Mayrink projetou outros núcleos habitacionais. Comprou mais 264 alqueires de terra e tratou de ampliar a vila. Na área da ferrovia, o Conselheiro realizou a ligação de Canguera para o mar e a incorporação da estrada de ferro Ituana. Como a vila fundada em 1890 era de caráter residencial, a placa da estação continuou estampando o nome de “Canguera”. Em fins de 1891 substituíram-na por “Manduzinho”, mas em 1892 já vigorava o nome de “Mayrink” em clara homenagem ao Conselheiro. Em 1904 elevou-se à categoria de Distrito Judicial. Em 1909 passou a Distrito de Paz, subordinada à São Roque. Com o rápido desenvolvimento da via férrea, novos operários eram admitidos em grande número. Vinham de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, tornando-se necessário resolver o problema de habitação. Nessa ocasião construíram-se alguns alojamentos mais confortáveis para as famílias dos empregados da Estrada, pois era a maioria dentro do aumento da população. Construíram-se também um hotel, novas lojas e três quarteirões de casas, que constituem hoje, a zona central da cidade. Começaram simultaneamente outros melhoramentos: farmácias, escolas reunidas, posto policial, açougue etc. Em consequência da construção dessas residências, do reservatório de água e esgoto, a Vila Mayrink mudou seu aspecto. Suas ruas ficaram mais bonitas, mais iluminadas (com gás acetileno que provinha de um gasômetro construído atrás do edifício sede da estrada de ferro) e com uma respeitável população urbana. 1542515426

Laranjeira
28-04-13, 20:39
46 de 645 Alumínio. A história do Município de Alumínio inicia com a construção da Cia. Sorocabana de Estrada de Ferro. Surge a primeira iniciativa para a fabricação de aglomerantes hidráulicos e as primeiras providências para a instalação de uma fábrica de cimento. Assim, após a construção de um prédio em 1892, deu-se início à fabricação do cimento “Rodovalho’’. Após a construção da Estrada de Ferro Sorocabana (hoje Ferroban), foi necessária a construção de uma estação ferroviária para escoamento da produção de cimento. Concluída em 10 de julho de 1895, esta estação é aberta ao tráfego e recebe o nome de Estação Rodovalho, em homenagem ao proprietário da Fábrica de cimento. Em 1921, por motivos desconhecidos a fábrica é fechada e em seguida vendida para o imigrante português, Antônio Pereira Ignácio que continuou com a fabricação de cimento. Como a indústria de cimento dava bons resultados, em 1935, Antônio Pereira Ignácio, resolveu construir uma grande fábrica de cimento no bairro de Santa Helena, em Votorantim. Com a inauguração dessa fábrica em 1936, o cimento passou a chamar “Cimento Votoran”, prevalecendo com este nome até os dias atuais. Nessa época a fazenda que chamava Fazenda Santo Antônio, passou a bairro do Município de Mairinque e a chamar Rodovalho. Portanto, em Rodovalho ficou somente a indústria de cal hidráulica, olarias, extração de pedras e a exploração de lenha para suprir as necessidades da empresa que continuava sendo administrada, também por Pereira Ignácio. Este, diante de sua visão empreendedora e já formada a Sociedade Anônima Votorantim , em 1941, iniciou a montagem, no local, da fábrica de alumínio com a perspectiva de exploração do minério da bauxita, para a produção de alumínio. Antônio Pereira Ignácio, juntamente com seu genro, José Ermírio de Moraes iniciou as atividades da nova fábrica, dando-lhe o nome de Cia. Brasileira de Alumínio (C.B.A), que teve sua inauguração em 04 de junho de 1955, empresa hoje conhecida mundialmente. Com a instalação da C.B.A, o bairro passou a chamar Alumínio, assim como a Estação Ferroviária. Entretanto, continuou a pertencer ao Município de Mairinque. Após anos de luta e expectativa, o populoso bairro é elevado à categoria de Distrito da cidade de Mairinque pela Lei Estadual nº 2.343, de 14 de maio de 1980, aprovada pela Assembleia Estadual e promulgada pelo Governador Paulo Salim Maluf, dando assim o primeiro passo para sua emancipação. Com a elevação à distrito de Mairinque o bairro recebeu a demarcação territorial, estabelecendo suas divisas entre os Municípios de Mairinque, Sorocaba, Votorantin e Ibiúna. Com uma população de 13.500 habitantes, na ocasião da elevação a distrito, Alumínio já era praticamente uma cidade e continuava como esteio de todo seu desenvolvimento a Cia Brasileira de Alumínio. O Distrito já tinha como ponto alto a Educação e nesta parte não podemos deixar de mencionar o nome do Eng. Antônio de Castro Figueirôa que, não obstante ocupar o cargo de diretor da C.B.A., deu o máximo de si em prol da educação, da formação do povo aluminense e de sua emancipação.
Em 12 de dezembro de 1991 foi votada na Assembléia Legislativa Estadual e em 31 de dezembro do mesmo ano foi sancionada pelo então Governador Luís Antônio Fleury Filho. A história de Alumínio esteve e está inteiramente ligada com a história da Cia. Brasileira de Alumínio. O município é localizado no km 74 da Rodovia Raposo Tavares, no Estado de São Paulo, pertencente a região centro-oeste. O aniversário da cidade é comemorado no dia 02 de abril (dia do Santo Padroeiro da cidade “São Francisco de Paula”). 154271542815429. 47 de 645 Sorocaba - Os bandeirantes passavam por essa região quando iam para Minas Gerais e Mato Grosso à procura de ouro, prata e ferro. Em 1589, o português Afonso Sardinha esteve no morro de Araçoiaba à procura do ouro mas encontrou somente minério de ferro. No local, nesse ano, Afonso Sardinha construiu a primeira casa da região, que deu origem à fundação da vila de Nossa Senhora da Ponte de Monte Serrat, mudando-se para a vila de São Filipe no Itavuvu em 1611. Por ordem do então governador-geral do Brasil (período entre 1591 e 1602), Dom Francisco de Sousa, foi inaugurado o pelourinho (símbolo do poder real) na vila de Nossa Senhora da Ponte de Monte Serrat, no morro de Araçoiaba em 1599. Após o retorno de dom Francisco à corte, o capitão Baltazar Fernandes instalou-se na região em 1654 com família e escravaria vindas de Santana de Parnaíba nas terras que recebeu do rei de Portugal. Fundou então, a 15 de agosto de 1654, um povoado com o nome de Sorocaba. A palavra "sorocaba" vem do tupi sorok ("rasgar") e aba, sufixo substantivador. Assim, Sorocaba significa "lugar da rasgadura. Para incentivar o povoamento, Baltasar Fernandes doou terras aos beneditinos de Parnaíba, para que estes construíssem um convento e uma escola que funcionassem como um centro gerador de cultura. Essa edificação foi o mosteiro de São Bento, fundado em 1660. O povoado foi elevado a município no dia 3 de março de 1661, passando a chamar-se vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba e, na ocasião, foi instalada a primeira câmara municipal. O coronel Cristóvão Pereira de Abreu, um dos fundadores do estado do Rio Grande do Sul, conduziu pelas ruas do povoado a primeira tropa de muares no ano de 1733, inaugurando o ciclo do tropeirismo. Sorocaba tornou-se um marco obrigatório para os tropeiros devido a sua posição estratégica, eixo econômico entre as regiões Norte, Nordeste e Sul. Com o fluxo de tropeiros, o povoado ganhou uma feira onde os brasileiros de todos os estados reuniam-se para comercializar animais, a feira de Sorocaba. Este fluxo intenso de pessoas e riquezas promoveu o desenvolvimento do comércio e das indústrias. Em 1852, apareceram as primeiras tentativas fabris. No entanto, o comércio do algodão cru revertia melhores lucros aos Sorocabanos. A cultura do algodão desenvolveu-se grandemente, a ponto de levar Luís Mateus Maylasky, o maior comprador de algodão da zona, a construir, em 1870, a Estrada de Ferro Sorocabana (EFS) inaugurada em 1875. A ferrovia foi um dos fatores do desenvolvimento industrial, que teve início com a Real Fábrica de Ferro São João do Ipanema, primeira metalúrgica em escala industrial da América Latina, de onde saiu um dos grandes Sorocabanos, Francisco Adolfo de Varnhagen, o Visconde de Porto Seguro. A partir da queda das exportações do algodão, os Sorocabanos passaram a industrializar a fibra na própria cidade. Assim, Manoel José da Fonseca inaugurou, em 1882, a fábrica de tecido Nossa Senhora da Ponte; logo em 1890, apareceram as fábricas Santa Rosália e Votorantim, que deram início ao parque industrial de Sorocaba juntamente com as indústrias têxteis de origem inglesa que se instalaram na cidade, tornando-a conhecida como a "Manchester paulista". O declínio da indústria têxtil fez com que a cidade buscasse novos caminhos e, a partir da década de 1970, diversificou o seu parque industrial, hoje com mais de 1700 empresas: entre elas, algumas das principais do país. A cidade localiza-se na região sudeste do estado de São Paulo,13 a 92 quilômetros de distância da capital do Estado. As principais rodovias são a Castelo Branco (SP-280) e Raposo Tavares (SP-270). É atravessada pelo Rio Sorocaba, afluente da margem esquerda do Rio Tietê. O município de Sorocaba situa-se sob o Trópico de Capricórnio, na latitude 23° 26′ 16″ para a época de 2011, passando pelos bairros de Aparecidinha e Parque São Bento. No entroncamento da Rodovia José Ermírio de Morais (SP-75, Castelinho) com a interligação para a Rodovia Raposo Tavares, a Rodovia Dr Celso Charuri (SP-91/270) há um marco sinalizando o Trópico. O município conta com setenta quilômetros de ciclovias criadas nas avenidas principais da cidade, sendo possível atravessá-la somente utilizando-se bicicletas como meio de transporte. O planejamento do município prevê a construção da maior rede cicloviária da América Latina nos próximos anos e a implantação de um sistema de bicicletas públicas, semelhante ao das cidades européias de Barcelona e Paris. Atualmente, é a segunda maior malha cicloviária do Brasil, atrás apenas do Rio de Janeiro. 154301543115432

Dolor
28-04-13, 22:06
FC Laranjeira, uma maravilha te ter de volta na estrada nos mostrando este grande estado São Paulo através da tua ótica.

Estávamos com saudade!

Deixa um lugar na tua jaqueta para o patch dos Fazedores de Chuva e não vai te enganar e vir para Santa Catarina, mais especialmente para Itajaí, pensando que pertence a São Paulo. Se isto acontecer, lembro que a minha casa não tem portas para ti!

Erra e vem!

Laranjeira
04-05-13, 23:07
Amigo Dolor, Vai ser o melhor erro de minha vida! Obrigado pelo carinho e atenção.

Laranjeira
04-05-13, 23:37
3 de Maio, sabado de sol, os amigos se preparando para ir almoçar em alguma cidade proxima e eu "em pulgas" como diriamos em Portugal para experimentar o novo brinquedo: uma Harley 1200 Custom, comprada com o objetivo de facilitar o trato com os caminhos congestionados e pouco amigáveis deste lindo São Paulo. E, lá fui eu sozinho com a "Penichete" (apelidomdo brinquedo), rodar pelas cercanias de São Paulo. Visitei Cajamar, Caieiras, Franco da Rocha e Francisco Morato e, consegui almoçar com a familia! Foram 4 horas para rodar 112 kms. Aqui estão; 48 de 645 Cajamar - O nascimento de Cajamar está ligado à implantação da fábrica de cimento Companhia Brasileira de Cimento Portland, de origem canadense, na década de 1920, em Perus. Esse material, conhecido das civilizações antigas, recebeu o nome atual, “cimento Portland”, no século XIX, graças à semelhança com as rochas da ilha britânica de Portland. Na década de 1930, os trabalhadores da fábrica e das minas já estavam residindo no distrito da Água Fria, que ainda pertencia a Santana de Parnaíba. Assim, foi à exploração do minério em Cajamar que deu origem aos primeiros núcleos habitacionais, as vilas residenciais dos operários. Entrementes, o controle de preços do cimento por parte do governo federal, forçou a campanha, de capital estrangeiro, a vender a empresa em 1951. A família J.J. Abdalla se tornou proprietária da fábrica. Em 1974, a companhia foi incorporada ao patrimônio nacional, e na década de 1980 foi adquirida por um consórcio de empresas. Todavia, nessa mesma década, encerrou as atividades por pressão de movimentos populares e do Ministério Público exigiam o fim da poluição provocada pela fábrica. O município tem como Padroeiro São Sebastião, celebrado todo dia 20 de janeiro; e em 18 de fevereiro é comemorado o aniversário da cidade. Com a implantação do Rodoanel, está conectado às principais vias do Estado.

15534.

49 de 645 Caieiras - A história de Caieiras surgiu no século XIX quando o Cel. Antônio Proost Rodovalho, comprou uma fazenda ao longo do Rio Juqueri-Guaçu, nas proximidades de onde formou-se a cidade de Caieiras. A existência em abundância de um importante mineral próprio para a fabricação da cal. O Coronel Proost Rodovalho que era conhecido por seu empreendedorismo no comércio, agricultura e nas instituições financeiras, por volta de 1877 mandou construir dois fornos, passou a produzir a Cal e transporta-la em lombos de mulas até a estação ferroviária de Perus - Ferrovia The São Paulo Railway Company Limited, conhecida como “a inglesa”. Os fornos de cal foram inspiração para a denominação - Caieiras e surgiu em 1883, com a implantação da Estação Ferroviária da cidade. A pedido do Coronel Proost Rodovalho a Inglesa implantou a Estação Ferroviária denominada Caieiras, em 19 de julho de 1883. A partir de abril de 1890, teve início em Caieiras a fabricação de papel quando um grupo de empreendedores e progressistas brasileiros fundam a Companhia Melhoramentos de São Paulo - Industria de Papéis. Em 1890, Rodovalho e sua esposa, Etelvina Dutra Rodrigues Rodovalho, adquirem a Cia. Melhoramentos de São Paulo, intensificando ainda mais a produção de papel. Os trabalhadores que anteriormente se dedicavam à agricultura foram fixados em 180 residências construídas na Melhoramentos. Assim, formou-se o primeiro núcleo habitacional planejado para trabalhadores livres do Brasil. A vida política começou a tomar forma em 1953, quando os moradores da região passaram a organizar a Comissão Pró-Emancipação de Caieiras, cujo objetivo era criar o Município de Caieiras. Assim, foi enviada à Assembleia Legislativa uma solicitação para a realização de um plebiscito que decidiria sobre a criação do município. Depois da realização do plebiscito cuja escolha da população foi pela emancipação, em 14 de Dezembro de 1958 surge oficialmente o município de Caieiras.

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50 de 645 Franco da Rocha - Até o século XIX, Franco da Rocha era um lugarejo que servia de caminho para os Bandeirantes que seguiam em direção à Minas Gerais. Foi a partir das intervenções da São Paulo Railway, responsável pela construção de várias estações ferroviárias, dentre elas a Estação Franco da Rocha - Juqueri, inaugurada em 1º de fevereiro de 1888, que a região começou a se desenvolver. Em 1886, Filoteo Beneducci chegou na cidade com o firme propósito de descobrir ouro em grande escala. Entretanto, não existia a quantidade suficiente do minério que justificasse um grande investimento e Beneducci resolveu dedicar-se simplesmente à extração de pedras, enviadas a São Paulo pela Estrada de Ferro. O fato mais importante na história do município, certamente, foi a instalação do Hospital Psiquiátrico, que contribuiu sobremaneira para o desenvolvimento da cidade. Em 1895 começou a ser construída, com projeto do arquiteto Ramos de Azevedo, a Colônia Agrícola Juqueri. Em uma área de 150 hectares foram iniciadas as obras para a construção da Colônia Agrícola do Juqueri. Foi então que o médico Francisco Franco da Rocha, a serviço do Governo do Estado, foi designado para administrar o mais novo e famosos Hospital Psiquiátrico do Brasil. Inaugurado com capacidade inicial de 800 leitos, o Hospital ocupava um terreno à margem da linha férrea, próximo à estação Juqueri. Posteriormente, contudo, as fazendas Cresciúma e Velha foram incorporadas ao patrimônio do Hospital e no ano de 1916, o Governo do Estado adquiriu as terras da 4ª Colônia que tinham pertencido a Beneducci e a Ângelo Sestini e as linhas e máquinas para abrigar uma usina elétrica do hospital, que durante alguns anos forneceu energia para a estação e para todo o povoado. A usina forneceu Luz a Estação do Juqueri até 1939. Em 1908 iniciou-se a construção da igreja matriz em louvor a Nossa Senhora da Conceição, Padroeira do Município. Franco da Rocha foi elevado a distrito do município de Mairiporã, em 21 de setembro de 1934, e em 30 de novembro de 1944, Franco da Rocha tornou-se um município autônomo.

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51 de 645 – Francisco Morato - Um pequeno lugarejo denominado Vila Bethlém era sede da Companhia Fazenda Belém, empresa associada da The São Paulo Railway, que liderava um empreendimento formado em 1858 por capitais britânicos e brasileiros com o objetivo de construir uma ferrovia entre as cidades de Santos e Jundiaí para escoar a produção cafeeira do interior do Estado até o porto paulista. A Vila Bethlém servia de acampamento aos operários que construíram o túnel que transpunha a Serra do Botujuru. Após a conclusão do túnel, a São Paulo Railway, conhecida popularmente como "Inglesa", havia comprado do Barão de Mauá os 45 km2 que hoje formam a cidade de Francisco Morato. Com a inauguração do túnel de Botujuru, a área em torno da vila transformou-se numa fazenda de eucaliptos que fornecia lenha para ser usada na estrada de ferro. Surgiram também, às margens da ferrovia, várias olarias e cerâmicas que produziam tijolos e telhas utilizadas pela companhia que construía a ferrovia. Como as leis brasileiras não permitiam que houvesse no país duas cidades com o mesmo nome (Belém do Pará e Vila Bethlém, ou simplesmente Belém), a cidade paraense conservou seu nome, por ser mais antiga e ser capital de um estado e, em 1954, foi sugerida que a antiga Vila Bethlém recebesse o nome de Francisco Morato. A sugestão foi dada pela Faculdade de Direito do Largo São Francisco, onde o professor Francisco Morato havia lecionado. Acolhida pela Câmara Municipal de Franco da Rocha, o distrito de Francisco Morato emancipou-se político-economicamente no dia 21 de março de 1965. Depois de um plebiscito realizado no distrito e aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado. Nascia, portanto, a cidade de Francisco Morato. Atualmente a cidade de Francisco Morato é uma das maiores da região. Sem condições de abrigar grandes indústrias, pela falta de áreas disponíveis, a cidade apostou no comércio e na prestação de serviços para movimentar sua economia. A aposta deu certo. O maior comércio da região gera milhares de empregos, arrecada impostos para o município, oferece variedade de produtos e serviços aos seus consumidores e já se torna ponto de referência nas cidades vizinhas.

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Jacob Bussmann Filho
05-05-13, 17:17
Legal te-lo de volta nas estradas Laranjeira, fotogrando mais umas prefeituras....rsrsrsrr.......abração

FC Jacob

Dolor
05-05-13, 23:53
FC Laranjeiras, parabéns pela nova moto e como sempre, pelos relatos cheios de histórias!

Também fico "em pulgas" aguardado pular na tua moto e sair para continuar conhecendo através da tua ótica este rico e poderoso estado de São Paulo.

Um prazer!

Osmar
06-05-13, 10:38
Olá meu amigo Laranjeira, bom dia! Estamos te acompanhando nestas viagens por São Paulo, através teus bem elaborados relatos, e assim vamos aprendendo e conhecendo mais do nosso país. Vá em frente, companheiro!

Laranjeira
11-05-13, 21:06
Jacob, eu acompanho teu caminhar com um prazer que só tem quem está fazendo esta "arte". Vamos em frente que ainda falta um montão.......
abraços
FC Laranjeira

Laranjeira
11-05-13, 21:56
11/5, Sabado de sol, vespera do dia das mães, um "fugidinha" com "Penelope" e visitamos mais 5 cidades; 3 horas e meia e 214.6 kms para fotografar Varzea paulista, Campo Limpo Paulista, Louveira, Vinhedo e Valinhos. Todas no eixo interno São Paulo /Jundiaí, servidas por belas estradas, hoje vicinais, mas que foram de capital importancia para o desenvolvimento da região após o abandono das ferrovias. 52 de 645 – Varzea Paulista - A história de Várzea Paulista começa em 1867, quando os ingleses construíram a estrada de ferro que liga Santos a Jundiaí. A estrada passava por uma várzea campesina, com um saliente acidente geográfico e as águas cristalinas do rio Jundiaí. O local começou a ser povoado dezenove anos depois da inauguração desse trecho ferroviário, no final do século XIX, mais precisamente em 1886. Em 1891 foi inaugurada a Estação Ferroviária, com arquitetura e materiais ingleses. Em agosto de 1956, o Cartório Civil teve seus livros liberados para assentamentos. O primeiro registro de nascimento foi realizado em 14 de agosto de 1956. O primeiro casamento foi realizado em 05 de setembro do mesmo ano. Em 1964, um grupo de varzinos, se reuniu para requerer a emancipação político-administrativa do local. A Assembléia Legislativa de São Paulo deu início ao movimento de emancipação por meio da lei estadual 5820. No dia 21 de março de 1965 o bairro foi elevado a município de Várzea Paulista. O Paulista no nome da cidade surgiu como identificador de mais uma conquista dos bandeirantes. Criaram-se mecanismos para aumentar o parque industrial, atraindo as primeiras fábricas da Várzea Paulista emancipada, como a Elekeiroz, que em 1923, adquiriu um terreno para construção de sua fábrica. Várzea Paulista está há 57 km de São Paulo e 7 km de Jundiaí e 5 km de Campo Limpo Paulista. Tem acesso pela Via Anhanguera, Rodovia dos Bandeirantes, Via Do Pedro I, Circuito das Águas, Rodovia Edgard Maximo Zambotto. Nos últimos anos Várzea Paulista teve um crescimento populacional vertiginoso. Em 1970 o número de habitantes era de 9,910, saltando para 33.835 em 1980. Quase 30 anos depois chega a soma de atual de 107.211 mil. O crescimento coloca a cidade como a segunda mais populosa da região de Jundiaí. 1584015841. . 53 de 645 Campo Limpo Paulista - Do longínquo 1615, ano em que a tradição popular indica como a data em que Rafael de Oliveira e Petronilha Antunes, procurados pela justiça, refugiaram-se na área onde está situada a cidade de Jundiaí, como afirma o historiador Pedro E.Valim, em seu “Álbum dos Municípios de São Paulo”: “...embrenharam-se pelo sertão, e assentaram vivenda onde hoje está a povoação”, passaram-se exatamente 350 anos, o tempo necessário afim de que Campo Limpo, de bairro pertencente a Jundiaí, se transformasse na dinâmica cidade que hoje conhecemos. Em 1867, a SPR (S.Paulo Railway), depois de ter assentado seus trilhos partindo de Santos para São Paulo, após ter vencido o desafio do desnível da Serra do Mar, alcançava a cidade de Jundiaí. Para Campo Limpo, este fato representou apenas o começo. A segunda etapa, que seria a definitiva para o crescimento da cidade, se deu 17 anos depois, em 1884, quando foi inaugurada a E. F. Bragantina, que partindo da cidade de Bragança, tinha seu terminal na “Parada Campo Limpo”. Os poucos moradores daquele tempo perceberam que o bairro distante e abandonado de Jundiaí começava a pisar em terreno firme e sólido. Podia-se deslumbrar um futuro. Com as sucessivas crises que a produção cafeeira teve que atravessar, principalmente na primeira metade do século XX, Campo Limpo, para sair do atoleiro da estagnação de uma agricultura decadente, baseada na monocultura, procurou encontrar novos espaços no cenário industrial e tecnológico do País, que a partir dos anos 50 teve um grande impulso, estimulado pela política do governo da época. A instalação de grupos industriais, sólidos e tradicionais, com a consequente criação de novas oportunidades de trabalho, geradoras de renda com o aparecimento de atividades comerciais paralelas, produziu uma corrente de desenvolvimento que não podia mais ser detida. Campo Limpo Paulista foi alçada à categoria de distrito do município de Jundiaí em 20 de dezembro de 1953, pela lei municipal no 2.456. Tornou-se município independente em 28 de fevereiro de 1964, pela lei estadual no. 8.092. O plebiscito que aprovou a emancipação ocorreu em 1o de dezembro de 1963, e o primeiro prefeito tomou posse em 21 de março de 1965, data oficial da fundação do município. 158421584315844

Laranjeira
11-05-13, 22:00
54 de 645 Louveira - Segundo os historiadores a origem do nome do município está ligada ao primeiro povoador. Gaspar de Louveira, natural de Lagroña, Espanha. Em contraponto, o Dr. Hermes Moreira de Souza fez publicar em "O Estado de São Paulo, de 17-9-72, 903 - Suplemento Agrícolas, pág 7, Secção Paisagismo, um seu trabalho, onde se lê: "A louveira (Cyclolobium vecchi) atualmente é uma árvore praticamente extinta. Localizada inicialmente nas márgens do rio Mogi Guaçu em Conchal, sua identificação tornou-se possível pelos esforços de Otávio Vecchi. Acredita-se que o Município de Louveira deva seu nome a essa árvore. Pertence ao grupo das cabriutingas e sua sobrevivência somente pode ser garantida se cultivada como ornamental"."A cabriutinga, palavra de origem indígina (cabriuva branca) é diferente da cabriuva, embora também pertença à família das leguminosas e particularmente à das papilionáceas. Pertence a um gênero muito distinto - Cyclobium, palavra de origem grega com o significado de "lobo" ou "lobulo arredondado". " A espécie Cyclolobium clausseuni é nativa de São Paulo e Minas Gerais. São conhecidas outras espécies de cabriutingas como Cyclolobium brasiliense, C. amazonicum, C.blanchetianum, todas elas não cultivadas em São Paulo. Para o Cyclolobium vecchi há o sinônimo Cyclolobium louveira, aparentemente não válida, mas que reforça a ideia exposta de torná-la a árvore representativa daquele Município, ao qual lhe empresta o nome". A população Louveirense é de origem Italiana, seus costumes são típicos da Itália. A realização de festas (Abadia), brincadeira de gerações passadas, acostumados com a vida simples da roça, ainda observamos plantações de uva e outras frutas, as reuniões de domingo com toda a família, a tipicidade de jogos de carta, bocha e comemorações ao final da colheita. As tipicidades deste povo cujas tradições e seu meio simples de vida, algumas são preservadas como a fabricação de vinhos, doces caseiros, mel, compotas, pratos típicos como polenta, variações de carnes e massas, a confecção de artesanatos como os primordiais bisquis, guardanapos, crochês e rendas. 1584515846

Laranjeira
11-05-13, 22:07
55 de 645 Vinhedo - Em 1620, aproximadamente, época do ciclo do ouro, surgiu um pequeno povoado na Estrada da Boiada (estrada que até hoje corta a cidade de Vinhedo). A chamada rota dos bandeirantes e também dos tropeiros, que transportavam gado e produtos, acabou desenhando o desenvolvimento do país. E a história de Vinhedo não é diferente. Em 31 de outubro de 1908, o governador do Estado de São Paulo, Albuquerque Lins, promulgou a Lei nº1138, criando o Distrito de Paz de Rocinha, no município de Jundiaí e, pela proximidade com aquela cidade, acabou atraindo novos moradores. O Distrito, antes simples pousada daqueles bandeirantes e tropeiros, tornou-se um dos principais locais da região. A população, formada principalmente por imigrantes europeus, transformou a agricultura, bastante diversificada, na base da economia local, caracterizada, principalmente, pela grande quantidade de videiras predominantes em seus vales e encostas. Rocinha não parou de crescer. As ruas foram surgindo e o Distrito ganhou condições urbanas de um povoado em desenvolvimento. Na década de 20, a agricultura deixou de ser o principal ramo de economia, quando foi construída a primeira indústria do Distrito, a Fiação e Tecelagem Sant’Anna, inaugurada em 1925. Em 1947, foi fundada a Cerâmica Jatobá, e em 1953, a Carborundum. O povoado prosperava e os problemas começavam a surgir. Diversas pessoas influentes na cidade, como médicos, jornalistas, famílias tradicionais etc, captando o anseio da população em se desligar de Jundiaí, iniciaram o processo de emancipação do Distrito. O plebiscito foi marcado para 24 de outubro de 1948, plenamente democrático e simples, onde todos podiam votar. Eram homens e mulheres acima de 18 anos, que viviam no Distrito, no mínimo há dois anos. Dos 1.666 eleitores que compareceram à votação, 1.563 lutaram pela emancipação, oficializada no mês de dezembro do mesmo ano. Em 2 de abril de 1949, aconteceu a escolha do primeiro prefeito, tendo como candidato único, o médico Abrahão Aun. Vinhedo foi o nome escolhido para homenagear o principal produto agrícola da cidade – a uva. Antes mesmo da emancipação de Vinhedo, um grupo de agricultores celebrava a colheita dos frutos ao som de músicas tradicionais e muita alegria. Era um momento mágico, em que os produtores comemoravam o fruto de seu trabalho com a comunidade local. Oficialmente, a primeira Festa da Uva aconteceu na Praça Sant’Anna no ano de 1948. Com o passar do tempo e à medida em que prosperava a cidade, o evento também cresceu. Hoje, Vinhedo não é mais uma cidade agrícola, mas fica evidente na população a preocupação com a preservação das tradições e da cultura daqueles que ajudaram a construir o município. 15849[/ATTACH]15848. 56 de 645 Valinhos - O primeiro marco na história de Valinhos registra a concessão de uma sesmaria ao sesmeiro Alexandre Simões Vieira no dia 2 de dezembro de 1732, que foi outorgada pelo presidente de São Paulo, Antonio Luiz de Távora, o conde de Sarzedas. Conta a história que Alexandre Simões Vieira abriu um caminho novo de Jundiaí aos Goiazes, tendo como paragem um ribeirão chamado Pinheiros. O Pouso de Pinheiros é o primeiro marco oficial de uma área dentro do atual município de Valinhos e, conforme os historiadores, teve existência quase centenária. Segundo o professor Mário Pires, em seu livro “Valinhos: Tempo e Espaço”, a localização deste chamado Pouso de Pinheiros provavelmente é o atual bairro Capuava, o qual o historiador considera a “célula mater” de Valinhos. No período em que a sesmaria foi outorgada, Campinas ainda era chamada de bairro de Mato Grosso das Campinas, pertencente ao município de Jundiaí. Em 1741, Francisco Barreto Leme, juntamente com sua família, fixa-se na região e dá início a um povoado. Em 1774, o então bairro de Jundiaí é elevado à categoria de Distrito e, em 16 de novembro de 1797, Campinas torna-se município. A partir daí, não se sabe precisar quando foi fundada a vila de Valinhos. Porém, na área onde está localizado o município hoje, já naquele período se constata o desenvolvimento através de grandes fazendas. A fazenda Dois Córregos, onde atualmente se localiza o bairro Dois Córregos, pertenceu ao Brigadeiro Luiz Antonio, tido como o homem mais rico da capitania, que chegou a possuir, só em Campinas, 16 engenhos de açúcar. Outro dado importante sobre nossas origens aconteceu durante a epidemia de febre amarela que arrasou Campinas no ano de 1889. Segundo cálculos feitos pelos médicos da época, a população de Campinas, que era de 20 mil pessoas, foi reduzida a quatro mil. Não que a maioria tenha morrido, mas sim que as mesmas fugiam da cidade com medo da doença. Foi em função da epidemia da febre amarela de 1889, que a Sexta Secção Eleitoral de Campinas foi transferida para Valinhos, pois muitos dos campineiros buscaram refúgio em Valinhos. Com isso, o futuro distrito de Valinhos começa a ser desenhado. No ano de 1893, o Diário Oficial do Estado do dia 1º de setembro publica, em sua página 7840, dentro do Expediente da Secretaria dos Negócios da Justiça, ato de criação do “Distrito Policial de Valinhos”. O tráfego ferroviário pela Cia. Paulista de Estrada de Ferro de Jundiaí a Valinhos teve início em 28 de março de 1872. Com a precariedade das estradas, as cargas sendo transportadas no lombo de mulas e burros, os trens passaram a ter grande importância, servindo inicialmente para o transporte das sacas de café em grãos, com destino ao Porto de Santos. Conforme relato do historiador Benedito Otávio, em 1907, ao inaugurar-se a Cia. Paulista o tráfego ainda era pequeno na Vila de Valinhos, crescendo após a lei de 13 de maio de 1888, que extinguiu a escravidão. Com a abolição, havia falta de mão-de-obra e os primeiros imigrantes italianos começaram a chegar em 1888, dando um novo impulso na agricultura. As inúmeras fazendas cafeeiras, que proliferavam em toda região, motivaram a construção da ferrovia. Em 28 de maio de 1896, a pequena, mas próspera vila de Valinhos foi elevada à categoria de Distrito de Paz, que utiliza as mesmas divisas do Distrito Policial, criado em 1893, para definir os limites do novo distrito. Se Valinhos teve projeção nacional e, por que não, internacional, isso se deve a seu principal produto agrícola, o Figo Roxo, introduzido em terras valinhenses pelo imigrante italiano Lino Busatto, no ano de 1901. A partir de 1910, o Figo já é produzido em escala comercial, o que torna Valinhos conhecida nacionalmente como a Capital do Figo Roxo. No dia 30 de dezembro de 1953, o Governo do Estado promulga a lei 2456, criando o município de Valinhos. A primeira eleição acontece no dia 3 de outubro de 1954, sendo eleito Jerônymo Alves Corrêa o primeiro prefeito. O município é oficialmente instalado no dia 1º de janeiro de 1955, quando tomam posse o prefeito e os 13 vereadores. No dia 18 de março de 2005, Valinhos foi elevada à condição de Comarca, em cerimônia realizada no Fórum Municipal. Agora, a cidade está autônoma no que diz respeito aos serviços judiciários. Antes, os moradores da cidade tinham que ir até Campinas para obter alguns serviços, como protestos de títulos, registros de imóveis, de títulos e de documentos. 1584915850

Jacob Bussmann Filho
11-05-13, 22:44
Valeu Laranjeira e contigo vamos conhecendo um pouco mais dessa história , dessa São Paulo de tantas faces, e paisagens......como diz nosso querido mestre Dolor.....AGIGANTA SÃO PAULO....

Abração e boas estradas.....ainda vamos nos encontrar nela...rsrsrsr

FC Jacob

Laranjeira
19-05-13, 12:23
18 de maio, véspera dos meus 69 anos, tive o prazer de reunir 4 de meus melhores amigos motociclistas para fotografarmos Itatiba, Morungaba e Amparo. Começamos com a 57 de 645 - Itatiba: Até meados do século XVIII (por volta de 1750), esta área não era ainda ocupada pelo homem, mas isso não significa que ela fosse desconhecida. Como exemplo desse fato, sabemos que desde os idos de 1700, o Rio Atibaia já era utilizado para a navegação, servindo como meio de transporte para pessoas e mercadorias entre uma vila e outra. No ano de 1786, doze famílias vindas na sua maioria de Atibaia e Bragança começavam a abrir seus sítios na mata e iniciavam o plantio. Esses primeiros moradores estabeleceram-se nas margens do Rio Atibaia e deram início a um núcleo rural que recebeu o primitivo nome de Bairro do Atibaia. A partir de então, e em função da qualidade de suas terras, o pequeno bairro foi progredindo. Em 1792, por exemplo, o núcleo já abrigava 42 famílias, num aumento espetacular de quase 200% em relação a 1786. Mas, o ano de 1792 nos revela também uma outra particularidade, pois foi justamente naquela época que Itatiba recebeu um de seus mais célebres moradores: o jundiaiense Antonio Rodrigues da Silva, também conhecido como Sargentão. E este apelido não era gratuito, pois ele possuía mesmo a patente de sargento e servia na 6ª Companhia do 1º Regimento de Infantaria e Milícias de Jundiaí. Instalado em seu sítio no atual bairro do Cruzeiro, Antonio Rodrigues construiu uma pequena capela que, a partir de então, passou a ser o centro religioso e social da antiga comunidade do Bairro de Atibaia. Tendo em vista terras tão promissoras, formou-se uma forte corrente migratória e, como visto, também de Jundiaí. Como conseqüência, a população aumentou sobremaneira. Diante dessa circunstância, os moradores decidiram construir uma outra capela para substituir a primitiva então localizada no bairro do Cruzeiro. Para isso reuniram-se o Sargentão e seu amigo Raimundo Cardoso de Oliveira para adquirir, em 1822, uma grande gleba na colina vizinha, no quadrante leste, muito mais suave e propícia para a constituição do núcleo urbano. Em agosto de 1823 a escritura dessas terras foi registrada no cartório de Jundiaí, sendo, em seguida, doadas como patrimônio da Capela do Belém. Assim, foi possível delimitar a cidade e abrir as primeiras ruas, largos e praças, hoje localizadas no centro da cidade de Itatiba. Não restam dúvidas de que a principal intenção dos antigos moradores do Bairro do Atibaia era a de transformar o núcleo em Freguesia. Dispostos a construir uma nova cidade, eles iniciaram a edificação da segunda capela, atual igreja do Rosário. Após muita luta, foi somente a 9 de dezembro de 1830 que a comunidade foi elevada para a categoria de Freguesia com o nome de Belém de Jundiaí. Itatiba permaneceu subordinada a Jundiaí por mais 27 anos, mas a relação entre os dois núcleos começou a se desgastar por volta de 1850, época em que o café foi introduzido na cidade. Em 1856 a situação já estava no limite e, por isso, os itatibenses elaboraram um abaixo-assinado, solicitando que a Freguesia fosse transformada em Vila, fato este que traria a tão esperada autonomia política. O documento foi enviado à Assembléia Legislativa paulista e o projeto foi aprovado em 20 de fevereiro de 1857, o que originou a Lei nº 553 que criava a Vila do Belém de Jundiaí. No dia 1º de novembro do mesmo ano, tomaram posse os primeiros vereadores eleitos. Posteriormente, a Vila foi promovida a cidade (em 1876) e a modificação de seu nome ocorreu logo em seguida, em 1877, época em que passou a se chamar Itatiba, que significa "Muita Pedra" na língua Tupi. A primeira grande riqueza da cidade foi o café. Após sucessivas crises, dentre elas a de 1929, a produção decaiu e Itatiba passou a adotar um perfil mais industrial. As primeiras grandes indústrias que se instalaram no município pertenciam ao ramo têxtil, de fósforos e de calçados. A partir da década de 1960, a cidade conheceu um novo surto de desenvolvimento: data dessa época a instalação das primeiras indústrias vinculadas ao ramo moveleiro, que tinham como característica principal a produção de móveis em estilo colonial. Por essa especialidade, Itatiba passou a ser conhecida como a "Capital Brasileira do Móvel Colonial". Atualmente, a indústria se diversificou e, com a instalação de um moderno Distrito Industrial, a cidade segue esse caminho não se esquecendo, no entanto, da agricultura que ainda hoje é bastante importante, destacando-se na produção de vagem e de caqui, uma de suas marcas na atualidade. Itatiba é uma cidade com um grande potencial turístico, onde se desenvolvem várias atividades ligadas ao Turismo Rural, Histórico-Cultural e de Eventos. Como a cidade foi construída incrustada em colinas, com uma beleza natural notadamente reconhecida, recebeu o codinome de "Princesa da Colina". 1617116172 São Paulo não para, duplicação da estrada a caminho de Itatiba. Transito infernal no sabado!16173

Laranjeira
19-05-13, 12:27
Ainda em 18/5, continuamos a viagem para: 58 de 645 Morungaba – No processo histórico da ocupação das terra do Sertão de Manducava, " uma área montanhosa e coberta de matas frondosas de um lado pelas planícies do vale do Sapucaí, na altura da atual cidade de Borda da Mata, em Minas Gerais, e de outro pelos campos do planalto paulista que começavam onde hoje é Campinas ao sul, ao norte encontrava-se em Itapira, Mogi-Mirim e Posse de Ressaca". Morungaba situa-se quase no centro desse sertão, evitado pelos bandeirantes pelas dificuldades naturais do relevo. O surgimento do povoado não diferencia do modo como nasceram quase todas as cidade da região: erguia-se uma capela, um entreposto comercial e em torno iam aparecendo moradias. A ocupação das terras desse sertão de Manducava, Manducaia ou Camanducaia deu-se em virtude da cultura de café no seu trajeto expansionista. Foram abertas muitas fazendas, extensas glebas de terra, num esforço hercúleo, afrontando toda a espécie de empecilhos e criando um tipo de vida de isolamento cruel e rusticidade acabrunhante, constituindo-se essa gente numa espécie de sociedade rural sacrificada entre a memória de uma vida europeizada cultivada na tradição oral e nos atavismos de um Portugal perdido na lembrança e na dura realidade no amanho da terra, de que participavam senhores e escravos, lado a lado. Esse primeiro momento de ocupação do solo pelos descendentes de Brito Leme, cidadão de postura preeminente em Atibaia onde era autoridade, sucedeu nos anos iniciais do século XIX. Um desses descendentes, Francisco Bueno de Aguiar, proprietário da Fazenda Sant’Ana, doou a Nossa Senhora da Conceição o terreno para se erguer uma igreja. Como era o vezo da época, desse terreno foram destacadas datas, isto é, lotes menores que eram vendidos e onde se ergueram as primeiras residências do Bairro dos Mansos. Foi com o dinheiro dessas transações que se construiu a Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição. O pequeno burgo passou a chamar-se Conceição de Barra Mansa, nome poético mudado, em 1919, para Murungaba, cuja forma evoluiu para Morungaba. Esse pequeno núcleo foi oficialmente elevado a distrito de paz do Município de Itatiba, em 1891. O segundo momento decisivo na formação de Morungaba foi a chegada dos imigrantes italianos, no segundo lustro da década de 80, século XIX. Foram esses imigrantes originários da região de Vêneto, no norte da Itália, aos quais se juntaram uns poucos italianos meridionais, que moldaram, ao lado dos primitivos moradores do Bairro dos Mansos, a feição e o destino de Morungaba. Influenciaram em todos os aspectos: na forma de morar, de vestir, nos métodos da agricultura, na conformação da estrutura social, a língua, na religião, nos costumes, na alimentação. Da mescla dessas duas culturas é que se formou o povo morungabense. A descendência das duas raças ainda é preponderante em Morungaba. Passaram-se anos de lentíssima evolução, duas graves crises econômicas se abateram sobre o país e apenas o " modus-vivendi" de uma população acostumada a tirar da terra os proventos para a subsistência, permitiu passar mais ou menos ao largo das agruras. Os fazendeiros, entretanto, sentiram-nas na carne. Aconteceram mudanças fundamentais na estrutura social, que comportaria um estudo sociológico. Muitos dos imigrantes tornaram-se proprietários das terras onde antes eram empregados. A história mais recente é do conhecimento da população atual. Proclamada município através de um plebiscito em que a absoluta maioria de seus habitantes votou " sim" à pretensão de emancipar-se, principiou em 1965, uma nova fase em sua vida. Foi a partir de sua emancipação política que a cidade ganhou impulso definitivo. Chegaram novas indústrias. Começaram a aparecer importantes obras públicas e houve definitivamente a preocupação com os problemas de infra-estrutura urbana, sempre maiores devido ao aumento da população que teve uma atividade mais diversificada. A feição urbana modificou-se modernizando-se sem perder o encanto. 161741617516176

Laranjeira
19-05-13, 12:37
E, a ultima Prefeitura do dia, fotografada por nós, Keith, Maria Luiza, Moa e Marcinha, meus amigos, foi; 59 de 645 Amparo - O povoado inicial de Amparo formou-se no final do século 18, próximo ao cruzamento entre dois caminhos, um que da região de Campinas dirigia-se ao Sul de Minas, outro que, de Atibaia, dirigia-se aos Moji, o Mirim e o Guassú. Foram duas frentes colonizadoras: uma vindo do sul e sueste, a partir de Nazaré Paulista, Atibaia e Bragança Paulista, outra vindo do Noroeste, a partir de Moji Mirim. A cidade nasceu oficialmente em 8 de abril de 1829 quando foi elevada a Capela Curada. Sua fundação real, entretanto, esconde-se no final do século XVIII. A cidade está, portanto, no rumo dos 200 anos. Fragmentos desses tempos não existem mais na zona urbana. No entanto, das edificações e do traçado urbano do século XIX, dos tempos da implantação das lavouras cafeeiras no município, dos tempos do apogeu e decadência dessa cultura, muito pode ser constatado. Das casas de porta e janela aos palacetes, dos edifícios religiosos aos prédios dos hospitais, das ruas de paralelepípedos aos jardins, tudo respira uma atmosfera coerente e uniforme. Nessa paisagem constata-se o gosto pela tradição clássica que permeou todo o século XIX e início do século XX e que selou, definitivamente, o lugar comum entre o urbanismo e a arquitetura. Passear pelas calçadas, ruas e praças de Amparo – a Capital Histórica do Circuito das Águas – é conviver, a um só tempo, com o presente e passado. Impossível, ao longo dos 180 anos que a cidade comemorou recentemente, não imaginar os usos em diversas épocas que os seus habitantes fizeram deste rico conjunto arquitetônico. E, se hoje, Amparo conserva um dos mais completos acervos arquitetônicos do Estado de São Paulo, é graças ao esforço de muitos dos seus moradores que preservaram não somente a riqueza material, mas sua cultura e o seu modo de viver. A cidade conta com 535 prédios históricos listados pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat) que indicam a presença marcante da arquitetura de tradição clássica. Distinta pela época áurea do Café, esta cidade, que preserva o passado, também pensa no seu futuro. Hoje, abrimos ao mundo o coração desta cidade e convidamos todos a passear por suas ruas e praças e a dividir conosco a reflexão sobre o passado. Ninguém ama aquilo que não conhece. E ninguém preserva aquilo que não ama. 1617716178 Terminamos o dia em Pedreira, (sem fotos, ficou para um proximo passeio) na "Peixada do Lago". Bom restaurante, aprasivel, bem servido e simpatico. Foram mais 219.4 kms o que acumula 3.256,1 kms de puro prazer..... Só quem fizer o VFC vai realmente entender as nuances da cultura e do desenvolvimento deste Estado. Eu que sequer percorrí 10% das cidades, já me sinto de alma renovada e na certeza que um futuro melhor nos espera.

Laranjeira
20-07-13, 23:30
Após uns meses de ausencia por motivo de viagem, retomei a prazeirosa tarefa de VFC. Em 13/7, temos a interessante 60 de 645 Taboão da Serra - A história de Taboão da Serra começa por volta de 1910 quando um vilarejo chamado Vila Poá foi instalado nas margens dos córregos Poá e Pirajussara. No início eram poucas casas, a maioria chácaras que produziam batatas, cenouras e mandiocas, além de diversos pomares e algumas parreiras. Nesta época, a comunidade instalada aqui começou a crescer. Os padres, aproveitando o local arborizado, criaram uma espécie de colônia de férias, onde passavam os fins de semana e desenvolviam atividades esportivas e culturais. Pela localização privilegiada e clima ameno, muitas famílias começaram a se instalar em Taboão. No começo, a Vila Poá era longe de tudo. Não existiam linhas de ônibus e os moradores que precisavam ir até o Largo do Arouche, por exemplo, precisavam ir a pé até o Butantã, de onde partia uma vez por dia uma jardineira levando os moradores da região até o centro da capital paulista. No começo da década de 50, os moradores já chegavam a quase cinco mil moradores, e em 1953 já éra um subdistrito de Itapecerica da Serra. Um forte desejo de emancipação começou a surgir entre os habitantes. Um plebiscito foi feito com muita dificuldade graças ao empenho da Sra. Luzia Hellmesteir Jurado, uma das nove emancipadoras de Taboão. Em 1958, a comissão foi até a Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo e protocolou o pedido de emancipação. A lei que criou o município de Taboão então foi ditada e aprovada na Assembléia e promulgada pelo governador, sendo reeditada em 18/02/1959 e publicada em diário oficial em 19/02/1959. Portanto o município comemorava inicialmente a data de sua emancipação em 22/12/1958, posteriormente sendo alterada para 19/02. 190681906919070

Laranjeira
20-07-13, 23:33
13/7, mais uma cidade, 61 de 645 Itapecerica da Serra - O povoamento iniciou-se com um aldeamento indígena, sob proteção de Nossa Senhora dos Prazeres, fundado pelos Jesuítas, em 1562, com o objetivo de defender o Colégio de São Paulo de Piratininga e para facilitar a catequese. Essa aldeia teve sua população aumentada com a vinda dos indígenas de Carapicuíba, trazido por Afonso Sardinha e doutrinado pelo Padre Belchior de Pontes. A capela de Itapecerica, cujo o nome de origem indígena significa " pedra lisa e escorregadia", assim denominada por estar construída sobre pedras, contava em 1689, com 900 pessoas dirigidas pelo Padre Diogo Machado. Por longo tempo, a colonização ficou reduzida ao aldeamento.Somente em 1827, suas atividades agrícolas foram incentivadas com a criação pelo Governo Imperial de uma colônia, onde radicaram-se imigrantes Alemães. Nessa época foi Implantado pela Estrada de Ferro Sorocabana o ramal Mairinque- Santos, atravessando a região e possibilitando o escoamento da produção local. O sucesso da colônia Alemã, das lavouras e a facilidade de acesso atraíram outros povoadores, assim, foi criado em 1841, a freguesia do Imbu, em 1877, elevada a Município com o nome Itapecerica. Em 1944 foi acrescentado em seu topônimo, a partícula "da Serra", em alusão à sua topografia e também para distinguir-se do Município mineiro de igual nome. Itapecerica faz parte da zona fisiográfica da serra de Paranapiacaba, Seus limites são Embu a norte, a capital a leste, Embu-Guaçu e São Lourenço da Serra a sul e Cotia a oeste. 1907119072

Laranjeira
20-07-13, 23:36
13/7 ainda uma cidade hoje: 62 de 645 Embu-Guaçu - No final do século XVIII, o casal de sertanistas, José Pires de Albuquerque e Emília Pires de Moraes Pedroso, chega a Embu Guaçu e, impressionado com a beleza da região, ergue a primeira casa feita de taipas, próximo ao Rio Santa Rita. A vila cresceu com a chegada de imigrantes no início de 1900. Em 1920, José Pires de Albuquerque constrói a primeira indústria de farinha de mandioca. Em 1929, chega a ferrovia em Embu Guaçu, com o ramal Mairinque/Santos, da Estrada de Ferro Sorocabana. A ferrovia transportava o café produzido no interior para o Porto Santista. A região começou a ter um crescimento bastante rápido, principalmente nos países subdesenvolvidos, como o Brasil. Uma antecipação do que viria a ser a vocação de Embu Guaçu foi doada pelos ingleses da Light, que construíram o Reservatório de Guarapiranga, em 1912. Em 1927, as águas desse reservatório abasteciam a cidade de São Paulo. Com a evolução econômica, através dos trilhos, surgiram também as estradas de rodagem, a primeira rodovia a passar por Embu Guaçu ligava o município a Itapecerica da Serra (atual SP 234, a rodovia Bento Rotger Domingues). Depois veio a SP 216 (hoje chamada rodovia José Simões Louro Júnior), ligando Embu Guaçu ao bairro paulista Santo Amaro, e, finalmente, a SP 216 – Estrada Mina de Ouro – totalmente pavimentada até o bairro do Congonhal, responsável pela ligação de Embu Guaçu à rodovia BR 116 (Régis Bittencourt ). Em 1932, Benedito Roschel de Moraes inaugura a primeira casa comercial. O povoado vira Distrito em 1944, pelo Decreto Lei nº 14.334/44, mas ainda faz parte do município de Itapecerica da Serra, ficando com uma área de 171 km². Emancipada, as eleições ocorreram em 07/03/1965. Em 28 de março de 1965, ocorreu a primeira legislatura, com posse do Prefeito, Vice-Prefeito e Vereadores, conquistando assim sua emancipação político-administrativa. Hoje, passados 43 anos de emancipação, sua população é de aproximadamente 73 mil habitantes. Embu Guaçu, junto com Itapecerica da Serra, Embu, Taboão da Serra, Juquitiba e São Lourenço da Serra fazem parte do sudoeste da Grande São Paulo, formando o CONISUD. Embu Guaçu apresenta 100% de seu território inserido em Área de Proteção de Mananciais (Leis Estaduais 898/75, 1172/76 e 9866/97), integrando também a Reserva da Biosfera da Mata Atlântica (Programa Man and Biosphere da UNESCO), estando ainda submetida ao Decreto Federal 750/93, bem como a outros instrumentos da legislação ambiental brasileira. O Rio Embu Guaçu serve a Represa de Guarapiranga, com volume aproximado de 30% da sua capacidade. Embu Guaçu com os municípios de Itapecerica da Serra, São Lourenço da Serra e Juquitiba pleiteiam a classificação como Estâncias Hidrominerais. Na área de entretenimento, conta com o Centro Cultural, Parque Ecológico da Várzea, vários campings, pesqueiros e trilhas ecológicas. Embu Guaçu possui um distrito, o de Cipó Guaçu, com área aproximada de 21 km². 190731907419075

Laranjeira
20-07-13, 23:41
20/7, resolvi levar um futuro motociclista, meu neto mais velho, para dar uma voltinha e fotografar a 63 de 645 Embu das Artes - Em 1624, Fernão Dias e sua mulher Catarina Camacho, grandes proprietários da região, doaram à igreja uma quadra de terras para construção da Capela de Nossa Senhora do Rosário, iniciada em 1628, pelo Padre Belchior de Pontes que transferiu, para suas proximidades, a aldeia de M'Boy. M'boy que tupi significa cobra, originou a corruptela Embú. A construção do convento, anexo à capela foi iniciada em 1740 pelo Padre Domingos Machado. Na época, foram reunidos no aldeamento vários padres artistas que elaboraram os trabalhos de decoração da mesma. As verbas necessárias às douraduras dos entalhes das paredes de madeiras e grande número de imagens, foram possibilitadas pela venda do algodão que cultivavam em grande escala. A dificuldade de comunicação não permitiu o rápido desenvolvimento do povoado. Somente no final do século XIX, a Cúria Diocesana de São Paulo contratou o engenheiro Henrique Bocolini para demarcação do patrimônio; o qual, reconhecendo os valores artísticos da capela e do convento, realizou as primeiras obras de apoio à conservação das construções. Suas terras, no entanto, eram impróprias para a cafeicultura, principal atividade econômica da época. Assim, Embú entrou noutro período de retração que durou até meados do século XX, quando a capela e convento foram tombados pelo Estado que procedeu às devidas restaurações. A partir disso, a comunidade local, liderada por Annis Neme Bassith, começou a desenvolver as atividades artísticas, explorando o turismo como fonte de renda do Município. Elevado à categoria de Município com a denominação de Embú, por Lei Estadual no 5285, de 18 de fevereiro de 1959, foi desmembrado do Município de Itapecerica da Serra e de parte dos Distritos das Sedes dos Municípios de Itapecerica da Serra e Cotia. Sua instalação verificou-se no dia 01 de janeiro de 1960. 19076190771907819079 - já acumulei 3.490,1 kms de puro prazer.

Jacob Bussmann Filho
22-07-13, 12:46
Que bom te- lo na estrada novamente, Laranjeira e com excelente companhia....parabéns.

abração


FC Jacob

Airton Cavalca
23-07-13, 00:51
obrigado... mas ta dificil ver a xc 800 rodar no best drive..no mt temos ainda quase 90 municipios nada que acelerando nao se alcance... continue acelerando que tu tens muito chao pela frente . abs fc Airton MT

Laranjeira
19-09-13, 15:03
Após mais de 60 dias de suspensão das atividades de motociclista para tratar de assuntos pessoais, aproveitei a disposição do meu amigo PHD Keith e saímos em 14/9 para "fazer" 4 cidades no eixo da Via Dutra. 64 de 645 Caçapava - É um município brasileiro do estado de São Paulo, localizado em uma região estratégica, entre São José dos Campos e Taubaté. Sua população estimada em 2004 era de 81 298 habitantes. Possui uma área de 369,90 km². A densidade demográfica é de 219,78 hab/km². Em 1705, o fazendeiro paulista Jorge Dias Velho, casado com Sebastiana de Unhate, construiu a capela de louvor a Nossa Senhora da Ajuda no local denominado "cassapaba" (do tupi caassa = mato e paba = clareira, vereda), hoje conhecido como Caçapava Velha -- considerada a Célula Mater da organização social, política, religiosa e cultural da futura cidade de Caçapava. Em torno da capela fixaram outros moradores, formando um povoado que, em 1814, foi elevado à freguesia subordinada a Taubaté. Do povoado partiram desbravadores e fundadores de outras cidades. Dois dos mais conhecidos são: Francisco Barreto Leme do Prado, fundador de Campinas, e capitão Tomé Portes D'el Rei, fundador de São João D'el Rei, em Minas Gerais. Disputas políticas no povoado culminaram, em 1842, com deslocamento de um grupo contrário à situação para um outro sítio alguns quilômetros distantes de Caçapava Velha, em terras doadas pelo fazendeiro coronel João Dias da Cruz Guimarães, onde foi construída uma capela em homenagem a São João Batista. No novo povoamento, os capitães João Ramos da Silva e João Lopes Moreira, com a colaboração do major Francisco Alves Moreira, deram impulso ao desenvolvimento de Caçapava. Em 3 de maio de 1850, foi elevado à categoria de vila, tornando-se município em 14 de abril de 1855. Sendo elevada à cidade em 1875. A capela de São João Batista passa a ser a Matriz da Paróquia de Nossa Senhora da Ajuda. Depois do café no final do século XIX, seguiu-se um período de estagnação econômica. A recuperação só ocorreu em meados do século XX com o cultivo do arroz e a introdução da pecuária de leite e acelerou-se na década de 1970 com a expansão das atividades industriais no município. 22822228232282422825

Laranjeira
19-09-13, 15:08
65 de 645 Taubaté. É um município do Estado de São Paulo, sede da 2ª sub-região da Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte. Dista 130 km da capital do estado, São Paulo, 280 km da cidade do Rio de Janeiro, 90 km de Ubatuba, no Litoral Norte de São Paulo e 45 km de Campos do Jordão, na Serra da Mantiqueira. A população de Taubaté (estimativa IBGE 2013) é de 296.431 habitantes. Antes de sua fundação como vila, havia no local onde hoje é parcialmente as ruas Capitão Geraldo, Coronel João Afonso, travessa São José e Largo do Chafariz,15 uma tribo de índios guaianás denominada tabaybaté (daí o nome do município). Até então, a colonização europeia não havia de fato chegado à região do Vale do Paraíba e havia a necessidade de demarcação de posses destes sertões pela sua donatária, a Condessa de Vimieiro, neta e herdeira de Martim Afonso de Sousa. Em 5 de dezembro de 1645, por provisão do capitão-mor Antônio Barbosa de Aguiar, recebeu foral de vila (primeiro local a recebê-lo na região), com o nome de São Francisco das Chagas de Taubaté, sendo, assim, escolhido oficialmente seu padroeiro. Tradicional município paulista, desempenhou papel importante na evolução histórica e econômica do país. No ciclo do ouro, foi núcleo irradiador de bandeirismo, descobrindo ouro em Minas Gerais, fundando diversas cidades. A cafeicultura teve início do município na metade do século XVIII. No século XIX, mais precisamente em 1842, devido ao seu tamanho e a sua importância na região, Taubaté recebe do barão de Monte Alegre o título de cidade. Em 1900, a cidade alcançou a maior produção cafeeira do Vale do Paraíba. Nessa época, o município atingiu a maior população do interior do estado, com 36 000 habitantes. Em 1920, a cafeicultura entrou em decadência. A rizicultura, beneficiada pelo Rio Paraíba do Sul, foi uma das alternativas na época. Fatores como o fim do ciclo do café, a mão de obra barata disponível no município e a fácil comunicação com as cidades Rio de Janeiro e São Paulo levou a Taubaté a se industrializar. A Estrada de Ferro Dom Pedro II (Central do Brasil) e a Rodovia Presidente Dutra passavam pela cidade. Posteriormente, a eclosão das duas guerras mundiais e a consequente demanda de exportação do país alavancaram a produção industrial do município. No ano de 1891, Taubaté teve uma de suas primeiras indústrias, a Companhia Taubaté Industrial, onde se fabricavam "morins" (tecidos brancos e finos de algodão), que eram vendidos para grande parte do Brasil. Até os dias atuais, alguns dos prédios que abrigaram a indústria se mantêm preservados na Praça Felix Guisard (conhecida como Praça da CTI), próxima ao Centro da cidade. Hoje (2013) É o segundo maior polo industrial e comercial de sua mesorregião, abrigando empresas como Volkswagen, Ford, LG, Alstom, Usiminas, Cameron, Embraer, (Centro de distribuição e o Centro de Serviços Integrados - CSI), entre outras. O município também abriga o Comando de Aviação do Exército. É a terra natal do escritor Monteiro Lobato, tendo recebido em 3 de março de 2011, o título de "Capital Nacional da Literatura Infantil" (Lei nº 12.388 do Congresso Nacional. Destaca-se como cidade pioneira no Vale do Paraíba, pois foi a sua primeira vila oficial (o equivalente, hoje a município) em 1645, cabeça de comarca em 1832, cidade imperial em 1842, centro industrial em 1891 e diocese em 1906. 22826228272282822829

Laranjeira
19-09-13, 15:16
66 de 645 Tremembé. No Brasil colônia, os portugueses cada vez mais se embrenhavam pelo interior de nossas terras em busca de ouro. Dentre essas explorações, Brás Cubas foi indicado para chefiar uma expedição que partiu de Piratininga em direção ao Vale, no sentido de alcançar o Rio Paraíba, pois a via fluvial era a melhor forma para alcançar o objetivo da missão. O nome: palavra de origem Tupi, Tirime’bem ou “Tere-membé”, significa jorro, curso de água que se abranda, segundo Vitorino Coelho Carvalho, em seu livro - Tremembé. A palavra está diretamente ligada à abundância das águas, fazendo referência aos rios e ao solo da região. Tremembé foi fundada em 1660 pelo Capitão Mor Manuel Costa Cabral que possuía parte das terras do sítio. Manuel Costa Cabral ordenou que se construísse em sua propriedade uma capela em louvor a Nossa Senhora da Conceição, então padroeira da freguesia. Em 1663, a capela recebeu a imagem do Senhor Bom Jesus que logo teve a fama de Santo Milagroso espalhada pela região. Foi então que peregrinos começaram a surgir e muitos romeiros acabaram se estabelecendo ao redor da capela que com o crescente fluxo de fiéis, fez surgir a necessidade de sucessivas ampliações. Já em 1672 fora realizada a primeira missa em celebração ao Senhor Bom Jesus de Tremembé. Criou-se então a irmandade do Senhor Bom Jesus, que passou a zelar pelas terras que foram doadas ao santo, formando assim o pequeno povoado de Tremembé que tinha como padroeiro o Bom Jesus. A Lei Provincial n° 1, de 20 de fevereiro de 1866, elevou o povoado a freguesia. Em 19 de agosto de 1890, tornou-se distrito policial, e pelo decreto estadual n° 132, de 3 de março de 1891, foi elevado a distrito de Paz. Foi elevado a Município pela Lei Estadual n° 458, em 26 de novembro de 1896, promulgada pelo presidente do estado, Manuel Ferraz de Campos Sales, desmembrando-se de Taubaté, graças aos esforços persistentes do Coronel Alexandre Monteiro Patto. Em 1907, três anos após a chegada dos monges trapistas a Tremembé, foi criada a Paróquia do Senhor Bom Jesus de Tremembé (desmembrada da Paróquia de São Francisco das Chagas de Taubaté) e a igreja do Bom Jesus, elevada a Matriz Paroquial recebeu também o título de Santuário Arquiepiscopal, concedido por Dom Duarte Leopoldo e Silva (na ocasião Arcebispo de São Paulo). Aos 23 de novembro de 1974, o Santuário do Bom Jesus recebeu o título de Basílica Menor, dado pelo Papa Paulo VI. O título expressa uma especial vinculação do templo com a Igreja de Roma, podendo usar as chaves pontifícias em seus emblemas. O título “Menor” não se refere ao tamanho da igreja (apenas as quatro Basílicas Patriarcais Romanas são chamadas Basílicas maiores). A elevação do município de Tremembé para Estância Turística ocorreu através da Lei Estadual nº 8.506, de 27 de dezembro de 1993 pelo então Governador do Estado de São Paulo, Luiz Antonio Fleury Filho, durante a gestão do Prefeito Messias Paredão do Nascimento Lima. 2283122833228342283522836

Laranjeira
19-09-13, 15:20
67 de 645 Pindamonhangaba. Não se sabe exatamente quando o local, uma simples paragem, passou a ser chamado de PINDAMONHANGABA, nome indígena que significa "lugar onde se fazem anzóis". Data do final do século XVI a ocupação da área onde hoje se situa Pindamonhangaba. O primeiro morador, que ganhou terras no local e implantou sítio com ranchos e pastaria, foi João do Prado Martins, em 1643. A "paragem" estava fadada a se desenvolver rapidamente, já que suas terras eram excelentes; o clima ameno e sua posição geográfica a tornavam passagem obrigatória dos viajantes que se deslocavam de São Paulo para Minas Gerais através do Vale do Paraíba. Por volta de 1680, Pindamonhangaba já era um povoado, vinculado ao Termo (Município) de Taubaté. Data dessa época a construção do primeiro templo, a capela de Nossa Senhora do Bom Sucesso, no lugar onde hoje fica a Praça Padre João de Faria Fialho. Em 10 de julho de 1705, o povoado recebeu foros de vila, por ato da Rainha Dona Catarina, ficando, portanto, politicamente emancipado de Taubaté. Por isto, o Dez de Julho é a data magna de Pindamonhangaba, que não tem uma data de fundação, mas sim de emancipação. Durante o século XVIII, desenvolveu-se em Pindamonhangaba uma atividade agropastoril, com predominância da cultura de cana-de-açúcar e a produção de açúcar e aguardente, em engenhos. Durante o período do café no Brasil, a cidade viveu sua fase de maior brilho e se destacou no cenário nacional. O cultivo do café foi iniciado no Município a partir dos anos de 1820. Duas décadas após, Pindamonhangaba se tornou um grande centro cafeeiro, apoiado em suas terras férteis e na mão-de-obra escrava. Nessa época, foram construídos o Palacete 10 de Julho, o Palacete Visconde da Palmeira, o Palacete Tiradentes, a Igreja São José e outros grandes casarões. A Igreja Matriz Nossa Senhora do Bom Sucesso, construída nos primeiros anos dos 1700, foi remodelada, ganhando sua fachada imponente. Pindamonhangaba, que ganhou do cronista e poeta Emílio Zaluar o título de "Princesa do Norte", foi elevada a cidade por lei provincial de 03 de abril de 1849. O ciclo do café extinguiu-se no final da década de 1920, não tendo resistido aos golpes produzidos pela exaustão das terras, a libertação dos escravos e a crise econômica mundial. A partir daí, a economia de Pindamonhangaba passou a se apoiar na constituição de uma importante bacia leiteira, em extensas culturas de arroz e na produção de hortigranjeiros. Foi uma época de pequeno crescimento econômico, que se estendeu até o final da década de 1950, quando o Município entrou no ciclo pré-industrial. O período de 1970 a 1985 foi, para Pindamonhangaba, uma fase de crescimento industrial extremamente acelerado, que mudou, profundamente, a face do Município. 228402284122843

Jacob Bussmann Filho
19-09-13, 22:47
Olá FC Laranjeira, chegaste perto aqui de Guara, quando vieres para cá outra vez de um toque vamos registrar algumas aqui do fundo do Vale, legal que voltastes para a estrada.

abraço e boas estradas

FC Jacob

Dolor
10-10-13, 01:15
FC Laranjeiras, peço licença para fazer através do teu tópico, convite aos FC inscritos no IX Encontro Intl dos FC, em Quito, Equador, durante o período de 15 a 17 de novembro, para virem jantar na Sede Intl dos FC, em Itajaí, SC, nesta próxima segunda, onde milhares de quilômetros estarão sendo destrinçados, nos permitindo viajar por vários caminhos, para o mesmo lugar.

Assim viajaremos muito mais!

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Seguramente haverão sorrisos sinceros em volta da nossa fogueira da amizade, onde braços abertos se fecharam em abraços apertados, saudando a vida e estes bons relacionamentos com boas taças de vinhos.

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Tem hospedagem para todos os que vierem, na própria Sede!

Aprocheguem-se FC!

Laranjeira
10-11-13, 16:04
Prezado Dolor, Estou em divida contigo. Apesar de minha inscrição não consegui os voos que queria para estar com voces em Quito e de volta em São paulo a tempo de partir dia 22/11 com destino a Ushuaia. Vou dar uma volta pelo Cone sul em 3 etapas, na primeira vou a Ushuaia e volto até Bariloche bordejando a Cordilheira. Na 2a. vou de Bariloche a Antofagasta, curtindo a costa chilena e o Atacama. Na 3a. de Antofagasta a Porto Velho, passando por Cuzco, subindo até Machu Pichu e curtindo as estradas que vc já conhece tão bem. Lamentavelmente tenho uma agenda apertada pois já completo 70 anos em 2014 e tentando aproveitar ao maximo, vou encaixando as oportunidades nos tempos vagos, que são poucos. Em 2014 quero visitar voces. Na minha volta do Cone Sul entro em contato para vermos datas. um forte abraço, VFC Laranjeira

Laranjeira
10-11-13, 16:09
Caro FC Jacob, foi uma decisão meio rápida, na proxima que passar por ai entro em contato para tirarmos umas fotos juntos. Eu continuo na estrada mas, sem tempo para realmente me dedicar ao programa. Eu no inicio já imaginava que demoraria uns 3 anos, acho que termino nesse tempo. Os anos 2013 e 1014 estão um pouco carregados com programas de familia etc (eu faço 70 anos em 2014!) mas no segundo semestre acho que vou estar mais livre e assim toco as visitas. Um abração e boas estradas. VFC Laranjeira

Laranjeira
10-11-13, 16:17
Dia 9/11/13, aproveitei um passeio com os amigos Keith, Moa e Marcia e adicionei: 68 de 645 Cesario Lange: Por volta de 1850, um certo José Justino Inocêncio, residente em Sorocaba, vendeu suas terras incultas próximo a um lugar chamado Passa-Três na altura do caminho, que de um lado se dirigia aos Braganceiros (Pereiras) e ao sertão de Santo Antônio do Rio Feio (Porangaba) em quinhões a alguns sertanistas, entre eles: José Mendes de Almeida , Joaquim de Almeida Leite, Antônio Pires de Campos, Antônio Leite de Miranda, José Mariano Pinto, Bento Casimiro, Vicente da Silva Ribeiro, Severino Alves de Oliveira, Antônio Nunes da Silva, André Rodrigues Machado, José Pedro Fernandes e Joaquim Corrêa Fernandes e outros. Estes foram os primeiros proprietários de terras do atual município de Cesário Lange, que nos chegaram pela tradição, já consolida pelos anos 30 do século XX. Por volta de 1872, pensou José Mendes de Almeida em erigir uma capela, onde os moradores daquelas matas se pudessem reunir e fazer exercícios religiosos no lugar chamado comumente de Passa-Três, assim chamado, ao que parece, devido a um ribeirão que ali há com este nome. Este ribeirão nasce na altura da Fazenda Monte Alegre e deságua no Ribeirão da Onça. Provavelmente, este nome do ribeirão é devido ao fato que o mesmo cortava, então, por três vezes os confins meridionais de uma imensa sesmaria que havia pertencido a uma mítica personagem, uma certa Francisca de Tal Godoy (Chica Braba), que compreendia partes de terras hoje pertencentes aos municípios de Laranjal Paulista, Tietê e Cesário Lange. A sede das terras desta latifundiária, lendária por sua crueldade para com seus escravos, seria próxima ao Bairro dos Pedros, que faz hoje parte da Fazenda Nova Esperança. Com a abolição da escravatura, Chica Braba teria se retirado para Tatuí, onde morreu. Antes, vendeu partes de suas terras aos Guedes de Tatuí e deixou outras partes de suas terras a alguns de seus herdeiros, entre eles, Antônio Alves e filhos. Uma parte de suas terras foi completamente abandonada, que deu origem ao atual Bairro da Fazenda Velha. No início do século XX, posseiros se instalaram nela, se dedicando à agro-pecuária e até hoje a maioria de seus moradores assim permanecem, sem títulos de propriedade. O Atual distrito da Fazenda Velha é uma parte obscura, ainda, da história de Cesário Lange. A 12 de dezembro de 1878 (uma quinta-feira), o Padre cônego Demétrio Leopoldo Machado, vigário de Nossa Senhora da Conceição de Tatuí, paróquia que pertencia à diocese de São Paulo, celebrou a primeira missa na capelinha de Santa Cruz de Passa-Três. Também, nesta ocasião, realizou-se ali o primeiro batizado, o de Joaquim Mendes de Almeida (Nhosinho), filho de Joaquim Mendes de Almeida e Delfina Maria de Almeida, neto de José Mendes de Almeida. A primeira casa edificada, à direita da capela, foi a de Pedro Rodrigues Machado (o carpinteiro) que deixou um espaço, que foi aproveitado para uma travessa. Aos poucos em volta da capelinha surgiria o povoado de Passa-Três. Em 1879, o presidente da Câmara de Tatuí, Manuel Eugênio Pereira, acompanhado do seu fiscal, Cândido Pinheiro de Camargo, traçou as primeiras ruas da vilinha. Como o povoado crescia, fazia-se necessidade de um cemitério (até então, sepultavam os falecidos em Tatuí ou Pereiras), e a capela de Santa Cruz conseguiu para tal fim um terreno com uma área doada por Vicente da Silva Ribeiro (certamente, os pais dos irmãos Francisco, Joaquim, Cesário e Vicente Ribeiro da Silva) por volta de 1885. O cemitério tinha 625 braças quadradas (3.025 metros quadrados) e foi regularizado através de provisão própria (L.3 do Tombo de Tatuí, fls 3) no dia 04 de julho de 1894 e foi benzido como “campo santo” no dia 14 de setembro do mesmo ano. Este cemitério seria ampliado em 1922 através de doação de um lote anexo (um celamim de terra), feita por Porfíria Maria da Conceição (viúva de Joaquim Ribeiro da Silva), doação esta regularizada em 1934. Em junho de 1936, Domiciano Rodrigues Paulino doou 20.000 tijolos para que se construísse um muro em sua volta, para substituir a tosca cerca de estacas que dava os limites ao cemitério. Cesário Lange Adrien, um dos benfeitores da igrejinha de Santa Cruz de Passa-Três, foi transferido para Tatuí em 1897. A data da fundação do povoado de Passa-Três é a de 12 de dezembro de 1878, reconhecida pela Lei Municipal n.º 29 de 13-05-1964, justamente o dia que foi celebrada a primeira missa na capela de Santa Cruz pelo cônego Demétrio Leopoldo Machado, vigário de Tatuí. No entanto, o dia do município, depois de sua emancipação política-administrativa de Tatuí, passou a ser comemorado no dia 03 de maio, justamente a data que a paróquia celebrava o seu orago “Santa Cruz”. No entanto, a municipalidade continuou celebrando o dia 03 de maio como a data do município. Na realidade, o município começou a existir por um decreto do dia 18 de fevereiro de 1959 e sua primeira administração municipal começou a funcionar em 1.º de janeiro de 1960. 299602996129962

Jacob Bussmann Filho
10-11-13, 17:29
Valeu FC Laranjeira,fico no aguardo, será um prazer acompanha-lo em algumas aqui no vale.O ano de 2014 também será bem cheio pra mim ,pois estarei indo para o Alaska....rsrrsr.Que pena que não poderas ir a Quito,pensei que ia encontra-lo lá, bem fica para a próxima.

abração e boas estradas, ah a viagem que vais fazer é show!!!!

NFC Jacob

Celso Ferreira
12-11-13, 07:44
Prezado FC Laranjeira. Quem sabe nos encontramos pelo caminho?

Saio dia 15/11, também com destino a Ushuaia. E por essa razão também não fui a Quito. :(

Vou passar primeiro pelo Chile. Provavelmente chegaremos lá no fim do mundo no mesmo dia. Chego dia 5/12.

Veja meu post De moto com destino a Ushuaia aqui mesmo nos FC ou em meu blog:
www.DeMotoComDestino.com

Abraços. E boa viagem.

Laranjeira
14-11-13, 14:45
Caro FC Celso. Estou indo com o Pimenta dia 22/11 mas antes vamos parar em Punta por uns dias com uma turma de uns 12 daqui de Sampa. No nosso programa chegaremos a Ushuaia dia 8/12 e ficamos ate 9/12. Ainda não sei se o Pimenta vai fazer algum tipo de comunicação/blog. Eu de minha parte sou preguiçoso........ Vamos trocando figurinhas, um abraço e boa viagem.

Celso Ferreira
20-11-13, 06:09
Vcs vão chegar em Ushuaia no dia que estarei saindo de lá.

Vamos nos falando.

Laranjeira
05-01-14, 21:22
Em 22/11/2013, aproveitando a ida a Ushuaia com uma parada de uns dias em Punta del Este com uns amigos, aproveitei para fotografar mais duas cidades com meu amigo Matoba. 69 de 645 Piedade. No século XIX, diversas famílias vindas de localidades vizinhas, especialmente de Sorocaba, estabeleceram-se na margem esquerda do Rio Pirapora, um pouco abaixo da confluência com o Ribeirão do Cotianos, formando um pequeno povoado que tinha como pioneiro Vicente Garcia. Entre 1831 e 1835, um tropeiro doou a Vicente Garcia uma imagem de Nossa Senhora da Piedade que, em louvor da qual, apressou-se em construir uma pequena Capela, que foi benta a 20 de maio de 1840, que hoje é considerado o dia da fundação da cidade. A lei n.º 16, de 03 de março de 1847, elevou o povoado de Piedade à condição de freguesia e a Lei n.º 8, de 24 de março de 1857, elevou a freguesia de Nossa Senhora da Piedade à de Vila, que foi instalada em 22 de setembro de 1857. Seus fundadores foram Vicente Garcia, Manuel Ribeiro, Francisco Moreira, José Francisco Rosa e Demétrio Machado. Localizada nos altos da Serra de Paranapiacaba, a uma hora da Capital Paulista, Piedade é uma ótima opção para quem procura ar puro e clima de montanha. Faz parte do "cinturão verde" do Estado de São Paulo pela elevada produção de hortifrutigranjeiros. Conta com uma área rural que abriga cerca de 60% de toda a população, estimada em 52.214 habitantes, segundo o Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os produtores são responsáveis por plantações dos mais variados tipos de verduras e frutas, entre elas a de caqui. Piedade foi conhecida como a capital da cebola, chegando a ser a maior produtora do Brasil, hoje sua agricultura é diversificada, destacando-se entre elas a alcachofra e o morango. É também conhecida pelas suas "cerejeiras do Japão" (Sakura), as quais enfeitam a cidade durante os meses de junho e julho, quando acontece sua florada. No mesmo mês, a comunidade japonesa comemora a Festa da Cerejeira. Em Piedade também é realizada a Festa do “Kaki Fuyu” (qualidade muito plantada na região, festividade que reúne várias atrações relativas à colheita do fruto).Para os turistas, além do clima de montanha, outro chamativo é o encontro com a natureza, belas cachoeiras, represas e trechos de Mata Atlântica, além de sítios de recreio, pesqueiros, pecuária e criação de animais. Piedade também se destaca pelas trilhas e visual que chama a atenção dos ciclistas. Escolhida para importantes eventos esportivos, como o Circuito Caloi GP Ravelli, uma das principais competições de mountain bike do país. O roteiro da prova passa por estradas de terra, trilhas naturais, propriedades particulares e estradas pavimentadas. 320183201932020
70 de 645 Tapiraí - Município situado em uma região cercada de Mata Atlântica, com rios de águas cristalinas e inúmeras cachoeiras. Tapiraí possui 80% de sua área tombada como Área de Proteção Ambiental (APA). Também foi declarada Patrimônio Natural da Humanidade pela UNESCO. Destaca-se na produção de gengibre, considerado um dos melhores do mundo. É dona de diversos atrativos ligados ao ecoturismo. Durante o verão, os dias são quentes e as noites amenas. Já no inverno, o frio é rigoroso. Além disso, uma neblina densa envolve a cidade várias vezes ao dia, do outono ao inverno. Sua padroeira é Santa Catarina de Alexandria. Histórico: Em 1930, a família Rosa, pretendendo vender suas terras nos sertões do Paranapiacaba, contratou o engenheiro Celso David do Valle que, acompanhado de Celestino Américo, percorreu a região. Em local por eles considerado ideal para sede de futura povoação, colocaram um marco e denominaram Paranapiacaba, por ficar em um tabuleiro entre os contrafortes da cordilheira marítima. No mesmo ano, foi construído o primeiro rancho, no então Patrimônio de Paranapiacaba, onde hoje está a Igreja Matriz. Celso David do Valle, José Kenitz Moreira Lima, Royal Maravalhas e Valdomiro do Valle, formaram, em 1932, sociedade e fundaram a Colônia Juquiazinho, Moreira & Cia Ltda., com a finalidade de locar a estrada Piedade - Juquiá, e construir o trecho Piedade - Patrimônio do Paranapiacaba. Em 1934 iniciou-se a colonização com a formação da Cia. Agrária Paulista, sendo abertas as estradas vicinais do Rio Verde, Juquiazinho, Travessão e Nagasaki. Dois anos depois as famílias japonesas Kubota, Matsumura, Sato e outras iniciaram a produção de carvão vegetal até hoje importante atividade econômica do município. Em 1938, foi inaugurada a capela e distrito que recebeu o nome de Santa Catarina Mártir. Mas pelo fato de haver um estado com esse nome foi mudado para Tapiraí, expressão de língua indígena que significa lugar de anta devido a grande quantidade dessa espécie existente na região. Formação Administrativa: Distrito criado com a denominação de Santa Catarina, pelo Decreto-lei n.º 9.775, de 30-11- 1938, subordinado ao município de Piedade. Pelo Decreto-lei Estadual n.º 14.334, de 30-11-1944, o distrito de Santa Catarina tomou a denominação de Tapiraí. Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o distrito de Tapiraí figura no município de Piedade. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1955. Elevado à categoria de município com a denominação de Tapiraí, pela Lei Estadual n.º 5.285, de 18-02-1959, desmembrado dos municípios de Piedade, Juquiá e São Miguel Arcanjo. Sede no antigo distrito de Tapiraí. Constituído do distrito sede. Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009. 320153201632017

Jacob Bussmann Filho
06-01-14, 07:42
Beleza FC Laranjeira .... bom te-lo aqui no desáfio do valente....abraço e um ano com muits estradas e muita saúde.....

NFC Jacob

Laranjeira
01-06-14, 20:25
Continuando o prazer de rodar por este Estado magnifico, aproveitei o 5o. Encontro de Harleiros em Maringá, em Março e convenci os amigos PHD Yamada, PHD Amilcar e Maria luiza a me acompanharem para fotografar as cidades mais no fim do mapa do Estado. aqui vão elas: 71 de 645 - Presidente Prudente é um município brasileiro no interior do estado de São Paulo. Pertencente à mesorregião e microrregião de mesmo nome, localiza-se a oeste da capital do estado, distando desta cerca de 558km. Ocupa uma área de 562,107 km², sendo que 16,5600 km² estão em perímetro urbano, e sua população foi estimada no ano de 2010 em 207 625 habitantes, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, sendo então o 36º mais populoso de São Paulo e primeiro de sua microrregião. Está a 979 km de Brasília, capital federal. A sede tem uma temperatura média anual de 21,6°C e na vegetação do município predomina uma formação arbórea esparsa. Em relação à frota automobilística, em 2009 foram contabilizados 103 460 veículos. Com uma taxa de urbanização da ordem de 97,91%, o município contava, em 2009, com 91 estabelecimentos de saúde. O seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,846, considerando como elevado em relação ao estado. A cidade de Presidente Prudente foi emancipada de Conceição de Monte Alegre (hoje Paraguaçu Paulista) na década de 1910. A versão de sua etimologia é que o nome seja uma referência ao ex-presidente brasileiro Prudente de Morais (Itu, 4 de outubro de 1841 – Piracicaba, 13 de dezembro de 1902), que foi um advogado e político brasileiro, primeiro governador do estado de São Paulo (1889-1890). Hoje é formada pela cidade de Presidente Prudente além dos distritos de Ameliópolis, Eneida, Floresta do Sul, Montalvão e a Sede, subdivididos ainda em cerca de 220 bairros. Atualmente é um dos principais polos industriais, culturais e de serviços do Oeste de São Paulo, tanto é que passou a ser conhecida como a "Capital do Oeste Paulista". Com a grande crise econômica de 1929, a economia dos municípios brasileiros ligados à cafeicultura sofreu grande abalo e Presidente Prudente passou a ter novas atividades econômicas, como o cultivo do algodão. A industrialização da cidade iniciou-se em meados da década de 1930. O município conta ainda com uma importante tradição cultural, que vai desde o seu artesanato até o teatro, a música e o esporte. Durante 2010 e 2011 o time de futebol Grêmio Barueri esteve sediado na cidade, sob o nome de Grêmio Prudente, depois sendo relocado para sua cidade natal, Barueri. Existe ainda o Estádio Municipal Eduardo José Farah, o Parque do Povo e o Teatro Municipal Procópio Ferreira. Segundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas, publicada na revista Você S.A., Presidente Prudente é a 27ª colocada no ranking das cidades mais promissoras para se construir uma carreira profissional. 3777837783

Laranjeira
01-06-14, 20:35
3779137792Segunda do dia: 72 de 645 - Pirapozinho - Era um lugarejo ligado a Presidente Prudente por uma picada aberta no meio de densa mata, sendo proprietários Francisco Bertasso e Benedito Reis Barreiro. No ano de 1933, o Dr. Albino Gomes Teixeira, engenheiro da Prefeitura Municipal de Presidente Prudente, traçou a planta de loteamento dos terrenos; lotes eram vendidos a trinta mil réis cada, tendo Francisco Nanci comprado, em longo prazo de pagamento, um quarteirão inteiro, por quatrocentos réis. Como o local oferecia boa passagem para os sitiantes da região, que demandavam a Presidente Prudente, acelerou-se a colonização com o desenvolvimento do comércio e a consequente formação de propriedades agrícolas nas imediações, propriedades estas que constituem a principal estrutura econômica do município. As famílias foram se agrupando em torno da atividade comercial e agrícola, atraindo para o local notáveis melhoramentos. Pela Lei nº. 2.794, de 26 de dezembro de 1926, foi criado Distrito de Paz no Município e Comarca de Presidente Prudente. Pela Lei nº. 233, de 24 de dezembro de 1948, foi elevado a Município, constituído dos seguintes distritos: Pirapozinho e Narandiba. O clima de Pirapozinho é classificado como Tropical típico, com duas estações bem definidas: um inverno seco e um verão chuvoso. A temperatura média anual é de 23,5°.

Laranjeira
01-06-14, 20:46
73 de 645 - Tarabai Foi fundada por João Boff, em 1939. Com o objetivo de fundar uma vila, comprou, a 28 km de Presidente Prudente, 30 alqueires de terra, dividindo-os em 500 lotes, dando ao local o nome de Nova Itália, em homenagem à sua terra natal. João Boff vendeu os 500 lotes de terra a Ulpiano Sevilha Dias, que chegara à região em 1941, a quem confiou a continuidade de seu trabalho. O novo proprietário,comprou terrenos marginais, traçou-os em lotes, alinhou-os em ruas e pôs-se a vendê-los afim de que a vila continuasse crescendo. Em 1941, a vila passou a se chamar Nova América, e neste ano foi instalada a primeira indústria e com ela a primeira rede de energia elétrica e o primeiro telefone. Foi construído um templo religioso, em terreno doado por João Boff. Em 1943 foi instituído uma espécie de correio, funcionando na casa de Ulpiano Sevilha, que distribuía e encaminhava a correspondência. A partir de 1944, Nova América experimentou o início de progresso, a chegada de colonizadores vindos de outros Estados da União e de grande número de japoneses. Em 1948 foi construído o primeiro grupo escolar. Em 1953 foi criado o Distrito de Nova América com sede no povoado de Nova América do município de Pirapozinho. Em 1954 foi instalado o Cartório de Registro Civil e Anexos e, neste mesmo ano, em homenagem ao Major Felício Tarabai, Nova América passou a denominar-se Tarabai. Em 1955 foi inaugurada a iluminação pública de Tarabai. Distrito criado com a denominação de Tarabai, por Lei Estadual no 2456, de 30 de dezembro de 1953, no Município de Pirapozinho. Fixado o quadro para vigorar respectivamente no período de 1954-1958, o Distrito figura no Município de Pirapozinho. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 01-VII-1960. Elevado à categoria de município com a denominação de Tarabai pela Lei Estadual nº 8092, de 28 de fevereiro de 1964, desmembrado do Município de Pirapozinho, com sede no Distrito de Tarabai. Constituído do Distrito Sede. Sua instalação verificou-se no dia 31 de março de 1965. 377933779437795

Laranjeira
01-06-14, 20:52
3779674 de 645 - Narandiba is a municipality (município) in the state of São Paulo in Brazil. The population in 2004 was 4,053 and the area is 359.19 km². The elevation is 419 m.
75 de 645 Estrela do Norte - No início de sua história Estrela do Norte era conhecida como Patrimônio Dragão, mas com a chegada do Coronel Albino da Cruz Sobrinho, passou a denominar Patrimônio Coronel Albino, e posteriormente, Patrimônio Estrela do Norte, em razão deste Coronel ter possuído em Minas Gerais uma fazenda com este nome. O primeiro morador e fundador do patrimônio foi o agricultor e comerciante José de Paula Carvalho (Zé Chiquita). Os primeiros loteamentos do núcleo que nascia foram efetuados pelo Coronel Albino, com a colaboração da Colônia Japonesa. A criação do distrito de Estrela do Norte aconteceu no ano de 1953, através da Lei 2.456, de 30 de dezembro de 1953. Quando a população de Estrela do Norte percebeu a possibilidade do seu desmembramento de Pirapozinho, organizou-se uma comissão que cuidaria e tomaria as providências necessárias junto aos poderes constituídos. A emancipação do município ocorreu devido ao empenho e esforço de toda a população, destacando a atuação de José Carlos Ferraz da Silva Santos, Paulo Marinho do Nascimento, José de Paula Carvalho, José Joaquim de Araújo, João Martins, Disaku Tanaka e família Sumissono. Em 28 de fevereiro de 1964 foi criado o Município de Estrela do Norte e sua instalação deu-se em 21 de março de 1965. A primeira eleição municipal para prefeito e vereadores ocorreu no dia 7 de março de 1965, quando José Carlos Ferraz da Silva Santos elegeu-se prefeito com 345 votos, pelo partido Republicano. 37798377993780037801

Laranjeira
01-06-14, 21:04
76 de 645 Sandovalina - Teve início como povoado por volta do ano de 1950, pela fundação da vila pelo fazendeiro Antônio Sandoval Neto, proprietário de uma vasta área de terras na região. Com o preparo da terra para o café, algodão e outras culturas, muitas famílias da região vieram para trabalhar na lavoura. Com o passar do tempo também se desenvolveu o cultivo da erva-mate. Conforme a agricultura crescia, o povoado também crescia, e o comércio acompanhava o ritmo, prevendo o futuro da cidade Antônio Sandoval Neto, loteou uma área para a construção da futura cidade. Sandovalina se tornou município em 31 de dezembro de 1.958, instalando-se oficialmente em 1 de janeiro de 1960. 378023780337804

Laranjeira
01-06-14, 21:09
77 de 645 Teodoro Sampaio - Ocupa terras que faziam parte da grande Fazenda Cuiabá. Com área de 28.341,8 alqueires, a Fazenda Cuiabá teve como primeiro proprietário José Teodoro de Sousa. Após passar por sucessivas vendas, ocorre, em 20 de maio de 1925, a divisão judicial da Fazenda Cuiabá, que foi partilhada em três quinhões. Em junho de 1940, o Coronel José Pires de Andrade, proprietário de fazendas na região de Marília, veio com uma comitiva, conhecer as terras do 1º quinhão da Fazenda Cuiabá. Naquele tempo, chegar até a Fazenda Cuiabá era muito difícil. As poucas estradas existentes eram estreitas e quando se adentrava nas matas havia somente picadas. Em 09 de agosto de 1949, parte do 1º quinhão da Fazenda Cuiabá, 1.200 alqueires, foi adquirido pelo Coronel José Pires de Andrade, que nomeia o seu filho, José Miguel de Castro Andrade, e o administrador de sua fazenda em Marília, Odilon Ferreira, como procuradores diretos da Fazenda Cuiabá. Em 07 de Janeiro de 1952, José Miguel de Castro Andrade e Odilon Ferreira fundam a cidade, que recebeu o nome de Engenheiro Theodoro Sampaio. Durante muitos anos o nome Teodoro era escrito com “th”, mas com o tempo, acabou sendo grafado sem “h”. O nome da cidade, Teodoro Sampaio, foi dado em homenagem ao engenheiro que fez o primeiro levantamento geográfico do Pontal do Paranapanema, em especial, sobre o rio Paranapanema, em 1886. O distrito de Teodoro Sampaio é criado em 18 de fevereiro de 1959, pela Lei n° 5.285, fazendo parte do município de Marabá Paulista. A instalação do distrito de Teodoro Sampaio ocorre em 03 de abril de 1960, quando foi instalado também o Cartório de Registro Civil e Tabelionato de Notas. O município de Teodoro Sampaio foi criado em 28 de fevereiro de 1964, através da Lei nº 8.092. A primeira eleição municipal ocorreu em 07 de março de 1965, sendo eleitos o prefeito José Natalício dos Santos (Natal) e o vice Pedro Ginez Abellan. A posse do prefeito e da primeira Câmara Municipal ocorreu em 21 de março de 1965, data em que se comemora o aniversário de emancipação político-administrativa do município. Com 2.872 km², Teodoro Sampaio era, até 1990, o maior município do Estado de São Paulo em área territorial e era constituído pela sede do município, Teodoro Sampaio, e os distritos de Rosana (incluindo a cidade de Primavera), Euclides da Cunha Paulista (incluindo o bairro rural de Santa Rita do Pontal) e Planalto do Sul. Em 05 de novembro de 1989, realizaram-se os plebiscitos sobre a emancipação dos distritos de Rosana e de Euclides da Cunha Paulista. A criação dos dois municípios foi através da Lei n.º 6.645, de 09 de janeiro de 1990 e instalados em 1º de janeiro de 1993. 3780637807

Laranjeira
01-06-14, 21:13
78 de 645 Euclides da Cunha Paulista - No início da década de 60, com a chegada da Companhia Camargo Correia, responsável pela construção do "Ramal de Dourados", da "Estrada de Ferro Sorocabana", foi montado um acampamento , localizado a 4 mil metros do local da atual cidade, que passou a ser denominada "Cacipore", que na lingua Tupi Aruaco e Ianomâmi, significa chefe supremo, chefe da alma, espirito externo do corpo, alma espirito do defunto, parte externa do homem que não morre. Em 15 de setembro de 1965, com a inauguração do "Ramal Dourados", oficializou-se a fundação do povoado que passou a chamar-se "Porto Euclides da Cunha", em homenagem ao escritor carioca, pessoa conhecida e admirada por um dos fundadores, José Joaquim Mano. O Distrito de Euclides da Cunha Paulista foi criado em 23 de dezembro de 1991, com sede no povoado do mesmo nome e território desmembrado do município de Teodoro Sampaio. Foi elevado a município em 09 de janeiro de 1990. 37808378093781037811

Laranjeira
01-06-14, 21:17
79 de 645 Rosana - A cidade de Rosana foi implantada em meados da década de 1950, em decorrência dos planos de construção de um Ramal Ferroviário pela Companhia de Estrada de Ferro Sorocabana. A decisão da construção do Ramal deu-se por volta de 1952, e deveria alcançar as barrancas do rio Paraná, próximo da confluência do rio Paranapanema em 1957. O rio Paraná seria transposto por balsa e, daí algum tempo, a ferrovia teria continuidade no Estado do Mato Grosso do Sul até a cidade de Dourados - MS. A cidade se chamaria Rosana, nome de uma das filhas do colonizador Sr. Sebastião Camargo. A principal função da cidade seria comercial. Área de 66 km² abrangida pelo plano, teve seu setor rural retalhado em pequenas propriedades que serviam de apoio e sustentavam o núcleo urbano com certos produtos. Distrito criado com a denominação de Rosana por Lei nº 8092, de 28 de fevereiro de 1964 no município de Teodoro Sampaio. Elevado à categoria de município com a denominação de Rosana, por Lei Estadual nº 6645, de 9 de janeiro de 1990, desmembrado de Teodoro Sampaio, com Sede no antigo distrito de Rosana. Constituido do distrito Sede. Sua instalação verificou-se no dia 1 de janeiro de 1993. 378123781337814
Para visitar estas 9 ultimas cidades rodamos 1.726 kms. Estou com 6.346,1 Kms acumulados nesta divertida empreitada.