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Ver Versão Completa : Livros são belas traduções de nossos sonhos



karine
29-10-12, 21:07
Fazedor de Chuva, você já parou para pensar sobre a importância dos livros?

Hoje, dia 29 de outubro, é comemorado o Dia Nacional do Livro. Os livros podem ser o caminho para aqueles que não podem viajar. Eles são a porta de entrada para a liberdade.

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Foto de Yana Lima

As linhas são como as curvas da estrada. As páginas são comparáveis aos quilômetros percorridos. E sempre que chegamos à última palavra temos a mesma sensação de quando chegamos ao nosso destino final.

Os livros também podem aquietar a alma e transportá-la para outro lugar, outra época, com outras pessoas e sob outra perspectiva. Como afirmou Fernando Pessoa, “ler é sonhar pela mão de outrem”. Os livros podem ser a tradução dos sonhos que nem ao menos conhecemos. Eles podem ser o ponto de partida para o que iremos conquistar.

Como diria Stephan Zweig, “os livros são pequenos pedaços do incomensurável”. E realmente não há medidas para nossos sonhos...ou livros!

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Foto da Internet

Dolor
30-10-12, 17:10
Ah!!! Fazedores, como é bom se ler coisas lindas assim!

Literalmente viajei e com uma evolução, tenho trocado as folhas impressas dos livros, pelas eletrônicas, mais fáceis de levar na moto!

Ou seja, para rodar uso a moto carburada e para fazer este tipo de viagem, a do Fernando Pessoa, digamos...que a injetada, porém o prazer é o mesmo!

karine
20-03-13, 23:54
Fazedores de Chuva, vamos fazer deste espaço uma estante dos FC?

Sim, aqui você pode sugerir livros, indicar os seus, contar alguma viagem que renderia um livro...Enfim, aprochegue-se e ajude a escrever essa bela história!

Vamos começar com uma lista divulgada pelo site Viaje Aqui, da Abril, dos principais livros de viagem. Confira, opine, leia, suba na garupa e sonhe através das linhas e páginas impressas...

"E quando esta viagem vale mais do que uma simples lembrança, o que fazer? Para muitos escritores esta é uma oportunidade única de registrar e imortalizar as experiências da aventura, fazendo dela livros que até hoje inspiram novos viajantes a cair no mundo.

Confira uma seleção de livros que narram grandes aventuras de viagem. Quem sabe uma destas obras inspire sua próxima jornada.

On the Road, de Jack Kerouac – Viagem pela Rota 66 – Estados Unidos

Com pouco mais de 30 anos e sem perspectivas de um bom futuro, o até então fracassado Jack Kerouac embarcou em uma viagem de mais de sete anos pelos Estados Unidos, percorrendo toda a chamada Rota 66, que cruza o país de lesta a oeste. Em um ritmo alucinante, motivado por café e benzedrina, o escritor, acompanhado de seu melhor amigo, Neal Cassady, escreveu o que viria a ser a sua obra-prima, tida por muitos como a “Bíblia” do movimento hippie.

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Fonte: Viaje.aqui

Bebida, sexo e liberdade permeiam as mais de 400 páginas do livro que continua a inspirar jovens aventureiros pelo mundo. Convivendo com tipos típicos da sociedade americana dos anos 50, como poetas, músicos, trabalhadores e fazendeiros, Kerouac e Cassady retratam a essência de uma verdadeira viagem, provando que o que importa não é a chegada, mas sim o caminho.

De carona com Buda, Will Ferguson - Japão

Um misto de diário de bordo e guia de viagem, De carona com Buda é um relato bem humorado de uma travessia pelas ilhas e ilhotas do arquipélago japonês. Com o auxílio de estranhos, literalmente de carona, o até então professor de inglês parte das ilhas Amakuza e cruza o país decidido a seguir a Frente de Flores de Cerejeira.

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Foto da Internet

A chegada da primavera é o pano de fundo perfeito e ponto de partida para uma aventura pelos templos e metrópoles, festas populares e até mesmo encontros com mafiosos do país. Mergulhando na cultura japonesa com um olhar por vezes satírico, Ferguson vai além dos clichês e mostra qual a cara contemporânea do Japão, sempre regado a muito saquê.

Alessandra
21-03-13, 08:56
Olá Karine,

Adorei esse seu post, e apesar da data só hoje eu o li.
Sim, os livros são veículos maravilhosos que nos levam a lugares distantes e as vezes inimagináveis (aos olhos dos outros). E embora nada melhor do que verificar em locu, as vezes não podemos ou não é chegado o momento de realizar a viajem. Assim, viajamos pelas linhas dos livros, pelas suas páginas, pelas suas fotos e ilustrações.
E o quão bom é podermos ir criando nossas paisagens, nossas estradas.
Quem nunca se pegou ao ler um livro, imaginando e criando o lugar, a situação, “desenhando” em sua mente a aparência física, as roupas dos personagens. Cada um criando a sua segundo a descrição e palavras do autor. Criando lugares que só existem na ficção ou nos imaginando naquelas estradas, naqueles lugares que estão lá nas páginas e ainda, um dia poderemos ter o prazer de visitar pessoalmente. Muitas viagens, aventuras, surgem assim, e mais gostoso quando um grupo de amigos se reúne em torno de uma “loucura” que um leu e resolveu fazer e ai o grupo realiza juntos. O sonho de um se tornando a realidade de vários.
É a capacidade que a leitura tem de despertar os sentimentos, de nos fazer querer algo, querer realizar aquela viajem tbm, como no livro e talvez é o “empurrão” que faltava pra gente criar coragem..................
Livros abrem a mente, a leitura soma conhecimento, faz crescer o vocabulário, faz o ser humano descobrir que sua capacidade de viajar é infinita.
Fica pelo seu post o incentivo a que postem aqui sugestões de títulos e que os que gostam de ler leiam mais ainda, e os que não gostam comecem a experimentar essa “aventura”.
Uma coisa que me entristece é perceber que a cada dia os jovens tem se desinteressado por essa maravilhosa “viajem” que é ler; E observo que a sua capacidade de imaginar, “sonhar pela mão de outrem”, de ter a gratificante sensação que temos quando chegamos ao fim da leitura (ou triste pq estava tão boa a estrada que não queríamos que terminasse) não existe mais como existia há tempos atrás. Eles não sabem o quanto estão perdendo....
Eu sou uma das que mais viaja pela leitura do que por outros meios de transporte. Mas já tenho alguns destinos aondequero chegar e caminhos que quero e irei percorrer para conhece-los, ai ao vivo e a cores.....
Vamos ler mais, ou melhor, “viajar” mais e também estimular nossos pequenos a ter gosto por essas que podem ser suas “primeiras viagens”.

Alessandra

karine
21-03-13, 23:31
A Ilha, Fernando Morais – Cuba

Em meio a uma ditadura que restringia qualquer relação com Cuba, agravada ainda mais pela Guerra Fria, o jornalista Fernando Morais viajou por três meses para as “linhas inimigas” da nação e retratou um país muito diferente do que se tinha notícia do lado de cá da América.

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Foto da Internet

O jornalista traçou um perfil não só social e humano, mas também ideológico de um país que era o inimigo preferido de boa parte do mundo. Dedicado a assuntos como educação, segurança, saúde, habitação, justiça, economia e cultura, o livro foi um dos maiores sucessos editoriais da história do Brasil, influenciando boa parte dos jovens esquerdistas da época.

The Road to Oxiana, Robert Byron – Afeganistão

Interessado nas riquezas arquitetônicas de Palestina, Pérsia e Afeganistão, o inglês Robert Byron embarcou em uma das jornadas mais lembradas em listas de melhores obras da literatura de viagem de todos os tempos. Saindo de navio da Veneza de Mussolini, ele percorre ruínas históricas, monumentos e prédios milenares de uma terra desolada, passando por Teerã, Isfahan, Herat, Cabul e Gumbad-i-Khabus.

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Foto da Internet

Em sua viagem, Byron passou calor, frio, fome, sede e sofreu com outros contratempos, como pulgas, piolhos e doenças, sempre a cavalo, de jumento ou em algum tipo de veículo motorizado. Em seu caminho à torre de Qabus, no antigo país de Oxus, região fronteiriça entre Afeganistão e a ex-União Soviética, ele conviveu com os tipos peculiares que por lá andavam no período que antecedeu a Segunda Guerra Mundial.

Bem humorado e leve, é um livro essencial para quem planeja uma viagem aos confins do Oriente Médio.

Dolor
22-03-13, 00:13
La Traicion de Darwin - Gerardo Bartolemé

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Fazedores, concordo com a FC Alessandra, pois a FC Karine foi muito feliz na escolha desse tópico e dentro desta mesma vasta planície que a leitura nos permite viajar, literalmente na acepção da palavra, através da imaginação e das páginas escritas por estes iluminados que tem esta maravilhosa capacidade de nos encantar a cada capítulo iniciado, tomo a liberdade de apresentar um livro, chamado "La traicion de Darwin", do argentino Gerardo Bartolomé, guindado à condição de mestre quando conseguiu mesclar a realidade com a ficção, ao contar como foi tratado pela Argentina a questão dos seus marcos fronteiriços na Patagônia, com o Chile, no final do século XIX, trazendo à tona como artistas principais, aventureiros do porte de Charles Darwin, o grande capitão Fitz Roy, comandante do Beagle, John Lort Stokes, entre outros Fazedores de Chuva, misturando Tierra del Fuego, Patagônia, Ilha Galápagos, Perito Moreno e o dilúvio universal, quando o pai da teoria da evolução chega a conclusão que tudo o que via não poderia ter sido feito nos tais quarenta dias, enquanto admirava aquele maravilhoso vale serpenteado pelo irrequieto Rio Santa Cruz, quando o calendário marcava o ano de 1.835.

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Lembrando ainda que esses aventureiros, se fosse hoje, ou se os FC existissem lá pelo início dos anos 1.800, eles seriam guindados à condição de Grandes Caciques Fazedores de Chuva.

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Uma bela leitura, sem dúvida!

Pelo sim e pelo não, aproveitamos para eleva-los como Grandes Caciques Fazedores de Chuva, na condição post mortem!

Sejam bem vindos FC!

karine
24-03-13, 21:47
As viagens de Marco Polo – Europa e Ásia

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Fonte: Viajeaqui.abril

Como falar de relatos heroicos e inspiradores e deixar de fora o clássico As Viagens de Marco Polo? Envolto em lendas e histórias mal contadas, quando o Oriente ainda era uma incógnita para os europeus, o jovem italiano, então com apenas 17 anos, partiu para uma viagem que duraria 24 anos por terras até então desconhecidas.

Escritas entre 1271 e 1275, as primeiras anotações da viagem revelam um pouco mais do império de Kublai Khan, filho do temido conquistador Gengis Khan, localizado na região de Catai, atual China. Após conquistar a confiança do imperador, passaram mais de 15 anos em sua corte e puderam atravessar regiões como a Pérsia (Irã), Bukhara e Samarcanda, o planalto de Pamir, Kashgar, Yarkand e Khotan, na Ásia Central. Além disso, Índia e Sumatra também fazem parte dos lugares visitados pelo explorador.

Ao voltar para a sua terra natal, Veneza, na Itália, Marco Polo é preso e dita toda a sua incrível história a um colega que a publica com o singelo título de As Viagens. E, desde então, a saga do jovem explorador italiano se tornou a maior e mais famosa viagem de todos os tempos, inspirando novos exploradores nos quatro cantos do mundo.

O Grande Bazar Ferroviário, Paul Theroux – Europa e Ásia

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Fonte: Viajeaqui.abril

Fascinado por trens desde pequeno, o americano Paul Theroux conta nas páginas de O Grande Bazar Ferroviário a façanha de cruzar a Europa e a Ásia, saindo da Inglaterra e chegando ao Japão, com o Expresso do Oriente. Como se não bastasse o feito, o escritor retornou ao Velho Continente a bordo do Expresso Transiberiano.

Registrando suas impressões sobre os países pelos quais passou e sobre os tipos com os quais cruzou durante a viagem, Theroux revela, acima de tudo, a sua paixão pelos grandes caminhos de ferro. Dos trens-bala japoneses às velhas e até insalubres locomotivas russas, a viagem, embora sensacional, é só um detalhe na redescoberta de um imenso e funcional caminho que vai caindo em desuso por conta dos aviões e carros de passeio.

karine
25-03-13, 23:10
De moto pela América do Sul, Ernesto “Che” Guevara - América do Sul

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Fonte: Viajeaqui.abril

Com apenas 23 anos e cheio de vontade de conhecer as “veias abertas da América latina”, como diria Eduardo Galeano, o jovem Ernesto Guevara e seu amigo Alberto Granado subiram em uma motocicleta e percorreram a América do Sul, da Argentina à Venezuela, em 1952 – estudantes de medicina, passaram um largo período no Peru, onde cuidaram de pacientes com lepra.

Antes de se tornar o lendário “Che”, o jovem aspirante a médico não andou só de moto, mas também de barco e de carona, já que a motocicleta quebrou no meio do caminho. O livro traz retratos de uma América Latina até então escondida e em 2004 serviu como base para Diários de Motocicleta, filme de Walter Salles.

Um Adivinho me Disse, de Tiziano Terzani – Ásia

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Fonte: Viajeaqui.abril

O que fazer se for advertido por um vidente a não viajar de avião? Muita gente não daria ouvidos ao presságio, mas o jornalista italiano Tiziano Terzani, correspondente da revista alemã Der Spiege, resolveu aceitar o desafio e passou o ano de 1993 sem tirar os pés do chão. Um pequeno detalhe, ele estava na Ásia.

Experimentando os mais diversos meios de transporte, como trens, automóveis, navios, riquixás e até mesmo o lombo de uma mula, Terzani redescobriu um continente até então secreto, mesmo para ele que morava lá havia anos. Saindo de sua casa em Bangcoc, capital tailandesa, o jornalista experimenta o tradicionalismo da Malásia, as ilhas perdidas da Indonésia e o regime populista da China.

Em meio a tristes e alegres momentos, Um Adivinho me Disse não ilustra somente os personagens da nova Ásia, mas também faz reflexões das transformações culturais e sociais do continente.

Dolor
29-03-13, 01:11
O Aventureiro - José Ferreira da Silva

Fazedores, há algum tempo tive a oportunidade de escrever aqui no nosso território sobre José Ferreira da Silva, autor do livro, melhor, da façanha O Aventureiro, vivida pelo autor ao longo de mais de 85.000 km, por 59 países e 2.136 cidades, localizadas na América do Sul, Central, do Norte, Europa, Ásia e África.

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Uma aventura deste porte nos dias de hoje elevaria o aventureiro à condição de ídolo, agora imaginemos tudo isto, sem dinheiro, telefone ou cartão de crédito e além de tudo, em cima de uma Lambreta LI, 68, quando saiu rumo a um mundo que se encontrava em plena efervescência, naquele longínquo e marcante ano.

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Vamos concordar que o FC José Ferreira da Silva cumpriu a risca o slogan dos FC quando dizemos: "qualquer um pode fazer, porém, poucos o fazem..."

A leitura das quase 600 páginas do livro é muito agradável, autêntica e não nos permite interrupções dada a dinâmica da narrativa, repleta de detalhes sobre o "modus vivendi" das várias culturas com as quais conviveu, da precisa informação sobre as dificuldades vividas e dos registros primorosos sobre a manutenção da sua heróica Lambretta.

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Uma grande pedida esta leitura, cujo exemplar pode ser adquirido:

O Aventureiro
Autor: José Ferreira da Silva
JFS Editora Jornalística Ltda. ME
049 3222 3689

Para minha alegria, a Lambreta com a qual o nosso herói percorreu estas dezenas de países, pelos vários continentes está, assim como alguns dos seus pertences no:

Museu Júlio de Castilhos
Rua Duque de Caxias, 1205
Centro de Porto Alegre - RS

karine
29-03-13, 21:13
Na pior em Paris e Londres , George Orwell – Europa

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Fonte: Viajeaqui.abril

Decidido a se tornar um escritor, Eric Arthur Blair, pseudônimo de George Orwell, fez de tudo na vida: foi policial na Birmânia, acompanhou a Guerra Civil Espanhola in loco e viu de perto as mazelas dos operários em uma mina de carvão. Nenhuma dessas experiências, contudo, foi tão marcante para ele como viver a miséria face a face em Na pior em Paris e Londres.

Sozinho e sem um centavo no bolso, Orwell se vê em uma Paris totalmente hostil no início dos anos 1920, em que teve que penhorar roupas e trabalhou em restaurantes imundos. Depois de conseguir algum dinheiro, voltou para Londres e penou de albergue em albergue, convivendo com mendigos enquanto tentava encontrar um emprego de verdade. Com um humor mordaz e indignado, Na pior em Paris e Londres é uma espécie de relato de viagem às avessas, já que não há belezas e benesses, mas sim a miséria e o underground europeu.

A pior viagem do mundo, Apsley Cherry-Garrard – Antártica

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Fonte: Viajeaqui.abril

Aventuras memoráveis, situações cinematográficas e experiências agradáveis para uma vida inteira. Muitos relatos de viagem têm pelo menos um desses três elementos em alta dosagem, o que torna a viagem em si um motivo para que a sua narrativa seja lembrada para a eternidade. Mas e quando tudo dá errado e todos morrem?

Isso é o que torna A pior viagem do mundo, de Apsley Cherry-Garrard, um dos melhores relatos já feitos de uma jornada em que, literalmente, nada deu certo. A saga frustrada do capitão Robert Falcon Scott rumo à Antártica começa com o intuito de chegar primeiro que a expedição de Roald Amundsen ao Polo Sul.

Sob um frio de - 40º C e muitas desventuras depois, Scott chegou uma semana após os noruegueses e acabou morrendo na volta. Mesmo trágica, A pior viagem do mundo é considerada uma das melhores histórias de viagem.

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Foto da Internet

karine
21-04-13, 21:39
Dom Quixote – Espanha; regiões La Mancha, de Aragão e de Catalunha

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Fonte: Viajeaqui.abril

Poucos são os que leram o livro inteiro, mas todo mundo conhece o básico da história de Dom Quixote de la Mancha, um clássico escrito por Miguel de Cervantes. Enquanto o protagonista perde o juízo lendo romances de cavalaria e decide fazer andanças com Sancho Pança, o leitor acompanha várias aventuras entre as terras espanholas de La Mancha, Aragão e Catalunha.

Não há admirador da história que não queira visitar a região – e vale a pena! Em Castela La Mancha, terra natal do personagem, começa uma rota chamada Rota Do Quixote, que atravessa os mesmos cenários do texto. São 144 municípios que totalizam 2.500 km a pé, de bicicleta ou a cavalo. Mas é preciso ter coragem: passando pelo Campo de Criptana (foto), na Ciudad Real, encontram-se alguns gigantes violentos com braços enormes. Ou seriam apenas moinhos de vento?

karine
24-04-13, 22:51
Trilogia Millenium – Estocolmo

Quando a trilogia Millenium foi lançada, milhões de leitores ficaram impressionados com a narrativa de Stieg Larsson e muitos ficaram com vontade de conhecer a Suécia. Quando o filme Os Homens Que Não Amavam As Mulheres saiu, aí nem se fala – o turismo para lá cresceu a olhos vistos, especialmente em Estocolmo. Fã que é fã tem vontade de conhecer os locais por onde Mikael Blomkvist e Lisbeth Salander passaram e a economia agradece.

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Fonte: Viajeaqui.abril

É claro que já existe o Millenium Tour, oferecido pelo Museu da Cidade de Estocolmo. Calcula-se que mais de 10 mil turistas pedem o pacote por ano e adoram o passeio de 90 minutos que começa na Bellmansgatan 1, onde mora o jornalista, e passa pela sede do jornal, pelo apartamento da hacker, pelo lago Riddarfjärden, pelo bar Kvarnen e muito mais.

karine
26-04-13, 23:04
Insustentável leveza do ser – Praga

O livro de Milan Kundera é quase uma ode à cidade de Praga, República Tcheca. Ao acompanharmos os personagens Tomas e Tereza, conhecemos mais sobre o local bem no contexto político da invasão russa na Tchecoslováquia de 1968 – período conhecido como a 'Primavera de Praga'.

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Foto da Internet

E ainda assim tudo é encantador e vibrante. O Old Town Hall, a Ponte Carlos, a Igreja de Nossa Senhora de Týn e o Monte Petrin são paradas obrigatórias para o turista e já avisamos: é impossível caminhar em suas ruas estreitas e não sentir nada. Praga exala charme e romantismo, agito e cultura. E isto vale para todas as estações.

Fonte: Viajeaqui.abril

karine
01-05-13, 21:13
Código Da Vinci – Paris, Londres e Escócia

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Fonte: Viajeaqui.abril

O Código Da Vinci é um daqueles best-sellers “ame ou odeie”, mas uma coisa ninguém pode negar: a aventura de Dan Brown mostra tantos lugares incríveis da Europa que fica difícil não sentir nem uma pontinha de vontade de visitar as cidades. Várias empresas de turismo aproveitaram o sucesso para criar roteiros inspirados no livro e vale a pena seguir os passos de Robert Langdon.

Tudo começa em Paris, com Museu do Louvre, Igreja de Saint-Sulpice, Champs-Élysées. De lá, o protagonista parte para Londres – Rua Fleet, Temple Church, St. James's Park, Abadia de Westminster. Por fim, Escócia, encerrando a correria na Rosslyn Chapel. Você encara?

Proftel
01-05-13, 22:08
Olhe, quanto a Livros, creio que "Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas" do Dalie Carnegie (link da Wiki está aqui: http://pt.wikipedia.org/wiki/Como_Fazer_Amigos_e_Influenciar_Pessoas) é muito interessante na Rede.

:-)

Dolor
06-05-13, 01:19
FC Alexandre, li quando tinha alguma coisa como uns 12 anos este livro, como o primeiro da minha vida, claro, sem contar a coleção "Tesouros da Juventude", por "influência" do meu pai e sem dúvida, o reli mais tarde, com uma grande pitada de agradecimento a ele pelo presente.

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Por falar em primeiro, talvez tenha sido ele o precursor deste filão dos livros intitulados "auto ajuda", com milhões e milhões de exemplares vendidos ao longos das últimas décadas.

Sempre uma boa sugestão.

Pena que fala muito em trabalho!

Proftel
06-05-13, 01:52
Dolor:

Na biblioteca lá em casa havia "Enciclopédia Barsa", "Conhecer", "Clássicos da Literatura Juvenil", "Delta Larousse", "Enciclopédia Universo", "Clássicos da Literatura", Coleção "Os Pensadores", a coleção completa de "Almanaque Disney" junto com outras publicações na forma de "Manuais" (não sei se você se lembra do "Manual do Escoteiro Mirim", foram duas publicações, as duas "sumiram" da Biblioteca lá de casa!).
Livros dei Direito antigos, muita coisa da parte da minha mãe que era Professora, muita coisa em espanhol e alemão.
Lembro bem d'um livro de poesias, "Martin Hierro" com capa de couro e coisa e talz, muitos exemplares de "Mechanica Popular" em inglês e espanhol.
Coleção completa da "Seleções" (Reader’s Digest) desde 1940 e lá vai pedra...
Bom, 12 bons metros quadrados no chão e pé direito de 2 metros de livro nas quatro paredes!
Nesse ambiente que fomos criados (eu, minha irmã e meu irmão).
Alguns livros raros como o "Código Philliphino" (não lembro direito, creio que de 1800 e pouco), algumas coisas em grego que só meu pai entendia, algumas publicações em alemão da época da II Guerra Mundial, lá se encontrava de tudo um pouco.

Dolor, creio que fui inconveniente mas, você me fez recordar com saudade minha infância!

Alexandre.

;-)

Sassa e Cuca
06-05-13, 09:29
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e nesse passeio, "quando tocar uma alma humana seja apenas outra alma humana"Carl G. Jung

karine
09-05-13, 23:23
Hamlet – Helsingor (Castelo de Elsinore)

“Ser ou não ser, eis a questão” – mesmo quem nunca leu Hamlet já ouviu falar na clássica frase presente na peça de William Shakespeare. Havia algo de podre no reino da Dinamarca e traição, vingança, corrupção, loucura e dissimulação preenchiam os corredores do Castelo de Elsinore, a residência real em Helsingor. O castelo existe de verdade e, ainda que seu nome oficial seja Kronborg, todo mundo o chama pelo apelido literário mesmo.

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Fonte: viajeaqui.abril

E isso faz sentido: todos querem visitar o palco da tragédia de Hamlet e o local vive basicamente desta memória. Há uma pequena exposição de fotos das produções já realizadas e a peça é apresentada no pátio anualmente (em agosto). E você pode andar pelos corredores tranquilamente – os guias garantem que não tem nenhuma lança envenenada à sua espreita.

karine
13-05-13, 23:25
O Corcunda de Notre Dame – Paris

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Fonte: Viajeaqui.abril

O livro de Victor Hugo foi publicado no século 19 e, desde então, todos que olham para a Catedral de Notre Dame logo pensam no corcunda Quasimodo. A trama se desenrola dentro da Catedral e seus arredores de Paris, mais precisamente na Île de la Cité, e quase ninguém sabe que originalmente o personagem mais famoso mal aparecia na história. Tudo girava ao redor da cigana Esmeralda, o arquidiácono Claude Frollo e o capitão Phoebus e alguns críticos afirmam que o intuito do romance era conscientizar os leitores sobre a necessidade de se conservar Notre Dame. Ao que tudo indica, Victor Hugo teve sucesso nesta empreitada – construída em 1163 em homenagem a Virgem Maria, a catedral rodeada pelas águas do Rio Sena continua bela e imponente.

Em tempo: o mesmo vale para Les Miserábles, do mesmo autor, que conseguiu transformar os esgotos da Cidade Luz em um verdadeiro destino turístico. Que feito!

karine
15-05-13, 20:39
O tempo e o vento – Rio Grande do Sul

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Foto da Internet

Se tem algum livro nacional que descreve muito bem a história de um povo, este livro é O Tempo e o Vento, de Érico Veríssimo. A obra composta por 3 partes – o Continente, O Retrato e O Arquipélago – narra a formação do estado do Rio Grande do Sul com uma mistura de ficção e dados históricos através das famílias Terra, Cambará, Caré e Amaral. São 200 anos da história gaúcha colocados no papel.

Ainda que tudo se passe na cidade fictícia de Santa Fé, as guerras, revoluções e outros acontecimentos que contam a história rio-grandense fazem qualquer um ter mais vontade ainda de conhecer as suas terras.

Fonte: Viajeaqui.abril

karine
17-05-13, 21:51
Guerra e Paz – Rússia

Não vamos mentir: é preciso ter coragem para começar a ler Guerra e Paz. O clássico de Leo Tolstói é dividido em quatro livros de mais ou menos 400 páginas e são tantos personagens e descrições detalhistas que fica difícil resumir a obra de uma forma concisa. Ela se passa durante a campanha de Napoleão na Áustria e descreve a invasão da Rússia pelo exército francês e a sua retirada, além de analisar a aristocracia da época.

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Fonte: Viajeaqui.abril

Os entusiastas do autor não perdem a chance de passar em Moscou e nas cidades vizinhas menores para visitar locais como a Colina Poklonnaya, o Kremlin (foto), a Academia Militar e o Museu da Batalha de Borodino. Uma vez em São Petersburgo, também dá para visitar o Cemitério Piskaryovskoye, a Fortaleza de Pedro e Paulo e o Museu Hermitage, por exemplo. Inesquecível.

Proftel
17-05-13, 22:09
Karine:

Esse velho chato aqui lhe dará algumas dicas sobre livros:

1- Em primeiro lugar, leia até a "página 30" ou até o primeiro capítulo, se não gostar, troque por outro;

2- Se gostar do livro, leia até o fim (principalmente se ele lhe acrescentar algo na Alma);

3- Se o livro precisar ser lido "por obrigação" (tipo trabalho de Faculdade), deixe no banheiro, entre uma cagada e outra você vai lendo a bagaça.

Bom, é isso.

Alexandre.

:-)

Proftel
17-05-13, 22:13
Karine, outra coisa:

"Livros são traduções dos sonhos "DOS OUTROS"", não das nossas!

Você assimila na cachola só o que quer, vai por mim.

:-)

karine
22-05-13, 20:53
Crepúsculo – Volterra

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Fonte: viajeaqui.abril

Volterra sempre foi um lugar bonito, mas praticamente esquecido pelos turistas que visitavam a Itália. Professores alemães e apreciadores de vinho eram basicamente o público-alvo do local, até que, de uma hora para outra, a região localizada na Toscana se viu invadida por adolescentes histéricas – as fãs da saga de Crepúsculo, best-seller teen escrito por Stephenie Meyer. É no livro Lua Nova que Volterra aparece, ela é o lar dos temidos Volturi, algo como uma “família real” de vampiros muito poderosos.

Desde então, o turismo aumentou bastante. Não há muito o que fazer por lá, mas de fato o lugar impressiona pelos seus túmulos etruscos e palácios da Renascença. E ainda dá para conhecer cidades vizinhas parecidas: Volterra fica pertinho de Casole d'Elsa, Castelnuovo di Val di Cecina, Colle di Val d'Elsa e San Gimignano, por exemplo, então é só escolher.

karine
25-05-13, 15:17
Memórias de uma Gueixa – Kyoto

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Fonte: Viajeaqui.abril

Ainda que a maioria das pessoas ignore que o filme Memórias de uma Gueixa foi baseado no livro de Arthur Golden, é desde a sua publicação, em 1997, que fãs da história visitam Kyoto para conhecer todo o passado e a cultura do Japão. O destaque vai para o distrito de Gion (foto) e suas casas de chás localizadas na rua Hanamikoji – ainda que a casa mais famosa, Ichiriki-tei, seja só para clientes privilegiados. Precisa de mais motivos para visitar a cidade? Ela tem1600 templos budistas, 400 santuários, 17 monumentos classificados Patrimônio da Humanidade e um templo (o Sanjusangendo) que tem 1001 estátuas da deusa Kannon, além das belíssimas flores de cerejeira que cobrem Arashiyama, distrito de Kyoto.

karine
28-05-13, 22:28
Birmingham – O Senhor dos Anéis

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Fonte: Viajeaqui.abril

Ok, a saga de O Senhor dos Anéis se passa na Terra Média, uma região fictícia localizada num período imaginário, mas J.R.R. Tolkien descreveu a paisagem de maneira tão detalhista que estudiosos do livro e do autor acreditam que ele se inspirou em Birmingham, Inglaterra – onde ele passou a infância.

Por exemplo: a Floresta Velha, residência do imortal Tom Bombadil, muito provavelmente surgiu por causa do sinistro Pântano Moseley. O Grande Moinho é parecido com o Moinho Sarehole e os 32m de altura do Perrot’s Folly lembram muito a fortaleza de Isengard, moradia do mago Saruman. E, se pensarmos que o livro foi escrito entre 1937 e 1949, faz mais sentido ainda, pois a cidade era basicamente um campo. Incorpore o Aragorn (o Frodo é meio chatinho) e saia nesta viagem!

karine
06-06-13, 21:32
A arte de viajar de Alain de Botton

Este livro pretende explicar o porquê sentimos tanto a necessidade de viajar.

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Foto da internet

Confira a sinopse:

"Poucas atividades estão tão associadas à busca da felicidade quanto o desejo de viajar para algum lugar distante, com clima diferente, paisagens e costumes mais interessantes. Embora não faltem publicações que recomendem variados destinos, o viajante dificilmente encontra na literatura uma reflexão sobre as motivações que o levam a abandonar o conforto do lar e a enfrentar o desconhecido. Tampouco se encontram conselhos para que tal jornada se transforme em uma experiência enriquecedora para o indivíduo.

Muito bem acompanhado por uma seleção de literatos, artistas e pensadores como Flaubert, Edward Hopper, Wordsworth e Van Gogh, o escritor Alain de Botton passeia pelo universo das viagens, deslocando-se por Barbados, Amsterdã, Madri, Provence e o deserto do Sinai. Seu olhar aguçado esmiúça as múltiplas facetas do processo, da peregrinação às atrações turísticas aos altos e baixos de uma relação amorosa em cenário tropical, sem relegar ao segundo plano aspectos mais negligenciados como a intrigante paisagem de aeroportos estrangeiros, o mobiliário de quartos de hotéis e o discreto charme dos postos de gasolina de beira de estrada.

Ao contrário dos guias turísticos que determinam e hierarquizam o que há para se ver durante uma visita, A arte de viajar nos encoraja a expandir nossos horizontes e examinar o que nos leva a fazer as malas. Nesse volume fartamente ilustrado, Alain de Botton fornece a bagagem imprescindível para o pensamento, oferecendo sua contribuição para que nossas jornadas sejam, acima de tudo, mais felizes".

Proftel
08-06-13, 02:58
Karine:

Bons livros mas, nada da Bíblia?

O mais lido e o mais vendido no mundo?

De boa, estou só brincando Kkkkkkkkkkkkkkk!

Se me desculpe.

:-)

karine
22-06-13, 18:30
O livro Tocando o Vazio, de Joe Simpson, é uma boa leitura sobre aventura, desafios e perdas. A história acontece nos Andes peruanos, porém ultrapassa as fronteiras de um país, afinal provoca reflexões sobre a vida de um modo geral.

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Sinopse: Em junho de 1985, Joe Simpson e seu parceiro de escaladas, Simon Yates, chegam ao cume do Siula Grande, a 6300 metros de altura, nos Andes peruanos. A face oeste da montanha nunca havia sido conquistada. Logo depois da façanha, porém, os dois se assustam ao ver que a rota da volta é muito mais perigosa e traiçoeira do que haviam imaginado. Já no começo da descida, um desastre de conseqüências muito graves: Joe escorrega ao tentar desescalar uma parede de gelo e quebra a perna. Nas horas seguintes, cai a noite e uma tempestade de neve se fecha sobre eles enquanto Simon tenta desesperadamente descer o amigo com o auxílio de cordas. Numa das descidas mais aceleradas, castigadas pela neve e por rajadas de vento, Joe fica suspenso no vazio, sobre uma imensa greta, sem conseguir tocar a parede de gelo e impossibilitado de tentar alguma manobra de salvamento. Para não ser arrastado para o abismo, Simon é obrigado a cortar a corda que os une.

Fonte: Livrosrelatosdeviagem.blogspot

O livro virou filme. Confira o trailler:


https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=jtnqVZEktyg

karine
25-07-13, 22:15
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Neste guia, João Correia Filho propõe-nos uma viagem pela cidade de Lisboa segundo a ótica de um dos maiores poetas da língua portuguesa: Fernando Pessoa. A ideia nasceu a partir de um roteiro turístico criado pelo poeta em 1925, com o intuito de exaltar e divulgar internacionalmente a sua amada Lisboa.

É uma viagem que interessa não apenas aos amantes da literatura e da poesia de Pessoa, mas também a todos aqueles que têm interesse de conhecer a cidade pelo olhar de um de seus mais profundos conhecedores.

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Fonte: livrosrelatosdeviagem.blogspot

karine
30-07-13, 21:05
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Durante um ano e três meses, Antonio Lino morou numa Kombi e viajou pelo Brasil. Ao volante do seu domicílio nada imóvel, o escritor paulistano não chegou a descer tanto até o Chuí. Mas ao norte, sim: cravou presença no Oiapoque. Por uma centena de municípios em quinze estados, Lino rodou mais de trinta mil quilômetros pelo país. Tendo experimentado o antigo paradoxo dos andarilhos ("viajar é sair para dentro", escreve o autor),

Lino narra suas histórias no livro ENCARAMUJADO: UMA VIAGEM DE KOMBI PELO BRASIL (E PELOS CAFUNDÓS DE MIM). Manuscrito na estrada, o livro reúne crônicas e contos sobre as gentes e os lugares que o autor conheceu pelo caminho. De carona com os textos, o leitor refaz na imaginação todo o trajeto percorrido pela Kombi branca, decorada com teto azul e pássaros de adesivo na lataria. O verdadeiro movimento, entretanto, está nas entrelinhas: muito mais do que um mero relato descritivo da viagem, nas páginas de ENCARAMUJADO, o que Antonio Lino revela melhor são as suas próprias paisagens internas.

Fonte: relatosdeviagem.blogspot

karine
12-08-13, 22:23
O Livro "11 anos no Alasca" conta a história da fotógrafa carioca Luciana Whitaker, que em abril de 1996 partiu rumo ao desconhecido e por lá passou 11 anos.

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"Em abril de 1996, sem saber onde passar as férias, a fotógrafa carioca Luciana Whitaker seguiu o conselho de um amigo e viajou ao Alasca. Mas o que deveria ser um passeio de oito dias acabou se transformando em uma aventura de 11 anos.

Em Barrow, pequena cidade às margens do oceano Ártico, ela conheceu Kelly, um norte-americano criado por esquimós, com quem se casou e teve um casal de filhos. Durante esse considerável período de imersão na cultura iñupiat, Luciana captou tudo, não só em milhares de fotos como nos e-mails para os amigos, nos quais descreve seu dia a dia, revela impressões e divide descobertas.

São registros minuciosos e francos que compõem este livro, o diário de uma viagem insólita".

Dolor
12-08-13, 23:51
Fazedores, o mundo é pequeno!

Decididamente é.

Quando estávamos em 2003, portanto, há dez anos, fazendo a nossa viagem para o Alasca, contada no tópico "No vento com o sonho", dentro do link Almas Inquietas, tivemos o prazer de nos comunicar algumas vezes com a autora deste livro, Luciana Whitaker, moradora em Barrow, AK, considerada a cidade mais ao norte dos Estados Unidos, digamos um meio metro a mais que Prudhoe Bay, com a diferença de ter acesso somente via área.

Numa outra oportunidade, quando estávamos no Alasca, em 2005, tomamos o avião em Fairbanks e nos dirigimos para...exatamente...Barrow e o nosso objetivo era visita-la...claro...tolos, não nos comunicamos e infelizmente ela havia se mudado, segundo as pessoas onde buscamos esta informação.

Como há´uma conspiração para o contato com a escritora, ganhamos de presente faz algum tempo este livro do GCFC Rodolfo e por qualquer carga d'água não procuramos comunicação, o que estamos tentando neste momento através de email para a Luciana.

Parabéns FC Karine por esta sensibilidade em divulgar tantas obras literárias e artísticas aqui neste espaço.

Um privilégio!

karine
19-08-13, 23:28
Um trem para a Suíça

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Este livro reúne crônicas e relatos de viagem. São textos que têm emoção, informação, opinião. Com o mesmo talento com que coloca nas mãos do leitor a intimidade do filho de um pai alcoólatra, faz um fascinante painel da vida cotidiana na Coreia, Japão, China, Malásia, África do Sul, Venezuela, Alemanha, Suíça, lugares em que esteve para grandes coberturas jornalísticas.

A Olimpíada da China e três Copas do mundo são o pano de fundo para a deliciosa descrição de um bordel coreano (onde ocidentais não entram), de um terremoto no Japão, do mau estado de preservação da legendária e mítica Cidade Proibida na China, passando pelo enigmático idioma alemão, um perigoso contato com os guerrilheiros das Farc nas selvas bolivianas, e muito mais. Este Um trem para a Suíça é uma demonstração prática daquilo que se sabe e o mundo da literatura comprova; o jornalismo diário – nervoso, apressado, comprometido com a notícia e a informação – é uma grande fonte de aprendizado e prática daqueles que têm o talento para a grande literatura. Como é o caso de David Coimbra. E o leitor terá uma prova disto, fruindo histórias divertidas ou emocionantes, levado pelas mãos firmes de um excepcional narrador.

karine
26-08-13, 19:14
Quando o aventureiro James Cook inicia sua viagem de descobrimento, em 1768, um terço do globo terrestre ainda não constava do mapa. Onze anos depois, quando morre em confronto no Havaí, o britânico já havia se transformado no maior explorador da superfície terrestre. As três viagens épicas do desbravador são recontadas pelo premiado jornalista e escritor norte-americano Tony Horwitz em Latitudes Azuis.

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Tony Horwitz homenageia o capitão Cook com uma deliciosa mistura de livro de história e diário de viagem. O livro começa com a descrição da bizarra e fascinante história da morte do Capitão Cook, brutalmente assassinado por guerreiros havaianos, e narra ainda as aventuras vividas pelo próprio autor ao refazer a trilha do desbravador do século XVIII. Navegando como parte da tripulação de uma reprodução do veleiro Endeavour, uma das embarcações de Cook, o jornalista repete alguns dos roteiros das três grandes viagens do explorador inglês pelo Oceano Pacífico.

Fonte: Livroserelatosdeviagem.blogspot

karine
02-09-13, 20:59
Laowai: História de uma brasileira na China - (Sônia Bridi)

Misto de reportagem e diário de viagem, Laowai narra a permanência do casal Sônia Bridi e Paulo Zero na China entre 2005 e 2006. Sem falar o idioma e com um filho de apenas três anos, encararam o desafio de montar a primeira base da TV Globo no Oriente. Sônia conta como foi viver dois anos num país literalmente do outro lado do planeta, com costumes completamente diferentes dos vivenciados até então - apesar de ambos serem cidadãos do mundo, os dois experientes jornalistas sofreram um grande choque cultural.

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A partir dos acontecimentos do cotidiano como alugar apartamento, liberar equipamentos na aduana, fazer exame para obter carteira de motorista, encontrar escola para o filho, descobrir onde comprar roupas para o seu tamanho ou abrir conta em banco, Sônia vai construindo um retrato da sociedade chinesa, em todos os seus aspectos, sob o ponto de vista de uma laowai, com olhar perspicaz de repórter e viajante experiente e uma perspectiva feminina que dá ao relato um sabor especialíssimo.

Fonte: livrosrelatosdeviagem.blogspot

karine
11-09-13, 22:46
Expedições Urbenauta: São Paulo (Eduardo Emílio Fenianos)

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Eduardo Emilio Fenianos viajou durante 4 meses dentro da cidade de São Paulo. Semiologicamente ele leu a cidade, para mostrar aos leitores que a civilização criada pelas pessoas está prestes a se tornar a mais perigosa de todas as selvas. As conclusões sobre o mundo atual e a vida das pessoas vão surgindo entre uma aventura e outra.

Fonte: livrosrelatosdeviagem.blogspot

Dolor
12-09-13, 00:07
Fazedores, ótimas sugestões de títulos e estarei, caso estejam disponíveis no formato e-book, adquirindo-os para aproveitar estas experiências.

Este, Urbenauta, lerei em homenagem aos FC Sassa e Cuca!

Aprocheguem-se FC!

karine
17-09-13, 22:13
Barcelona: um passeio pela Grande Feiticeira (Robert Hughes)

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Fonte: livroserelatosdeviagem.blogspot

Movida por uma identidade regional única, uma rica tradição literária, vários tesouros arquitetônicos e um poderoso espírito empreendedor, Barcelona é uma das grandes cidades do mundo. Crítico de arte da revista Time desde 1970, Hughes faz um maravilhoso tributo à capital catalã e seus dois milênios de história num livro que se ilumina a cada página.

karine
24-09-13, 22:55
O Enigma do Coronel Fawcett: o verdadeiro Indiana Jones

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Em O Enigma do Coronel Fawcett: o verdadeiro Indiana Jones, o escritor e jornalista Hermes Leal se dedicou a instigante tarefa de contar a biografia desse explorador, bem como as impressões sobre os lugares por onde passou.

O livro detalha a determinação, a coragem e as dificuldades encontradas por Fawcett para alcançar o seu tão almejado sonho - o de descobrir vestígios de uma cidade desaparecida no Brasil Central, o que culminou com o seu desaparecimento em 1925. Fato até hoje envolto em um mistério que intriga pesquisadores e expedicionários.

Fonte: livroserelatosdeviagem.blogspot

karine
03-10-13, 22:23
Pompéia: a Cidade Viva (Ray Laurence)

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O historiador Ray Laurence e o dramaturgo Alex Butterworth se uniram para apresentar um estudo novo e original, mesclando ensaio e ficção; reunindo as mais recentes pesquisas arqueológicas e históricas, oferecem um retrato vívido e sem precedentes de Pompéia, situada na baía de Nápoles, ao longo dos turbulentos 25 anos anteriores à erupção que a destruiu.

"Pompéia, uma cidade de 20 mil habitantes, produtora de vinho e azeite, vive hoje, 24 de agosto de 79 d.C., um dia de festa. Um grupo de teatro vindo de Roma deve se apresentar no Grande Teatro. Começando por volta das 11 horas da manhã, o espetáculo deve durar, como sempre, até a noite. São um pouco mais de dez horas. Os padeiros, com suas cestas de doces nos braços, se dirigem às arquibancadas. Diante das thermopolia, bares ao ar livre da Antiguidade, os consumidores terminam de beber suas últimas taças de posca e as lojas começam a descer as persianas de madeira, sinal de fechamento. O dia está bonito e, como na véspera, se anuncia quente. De repente, ouve-se uma explosão. Espanto! Num instante, todos estão na rua. Espetáculo alucinante, o topo do Vesúvio havia se partido em dois. Uma coluna de fogo escapa dali. É uma erupção!

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De início, todos se assustam e se interpelam. Havia pelo menos 900 anos que o vulcão não dava sinais de vida. Dizia-se que ele estava extinto. Logo depois é a agitação. Em volta começa a desabar uma chuva de projéteis: pedras-pomes, lapíli e, às vezes, pedaços de rochas - fragmentos arrancados do topo da montanha e da tampa de lava resfriada que obstruía a cratera. Num instante, as praças e ruas se esvaziam. Aqueles que não moram no bairro correm para se refugiar sob uma abóbada, um pórtico, qualquer abrigo, enquanto outros se apressam em correr para se proteger em casa. O que fazer, pensam, a não ser esperar? O bombardeio terminaria mais cedo ou mais tarde. Durante 20 minutos, a erupção faz misérias, cobrindo a cidade com 2,60 metros de escórias. Em seguida, uma poeira arenosa toma o lugar das pedras-pomes e os lapíli diminuem. A esperança aumenta. Alguns audaciosos arriscam até a colocar o nariz para fora. Do Vesúvio sai somente uma coluna de fumaça..."

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karine
20-03-14, 17:12
Há de tudo um pouco em São Paulo. Pessoas apressadas, trânsito parado e comidas variadas. Ar poluído, gente de visual ousado e muito concreto armado. E também cabriúvas encorpadas, ipês floridos e diademas delicados. Jerivás, bromélias, lírios e muitas outras espécies de plantas que quase passam despercebidas por quem vive na maior metrópole brasileira.

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Fonte: Livrosrelatosdeviagem.blogspot

Você conhece o Jardim Botânico de São Paulo? Toda a beleza deste parque está retratada em "Jardim Botânico de São Paulo" do fotógrafo Juan Esteves e da bióloga Maria Guimarães. As deslumbrantes fotografias acompanhadas do saboroso texto de Maria, fazem justiça à beleza do Jardim Botânico de São Paulo e são um convite irresistível para explorar e desfrutar esse espaço localizado no meio de uma reserva de mata atlântica em plena zona sul paulistana.

Fonte: Livrosrelatosdeviagem.blogspot

karine
28-03-14, 21:39
Stonehenge (Bernard Cornwell)

Uma combinação perfeita: um dos escritores ingleses mais bem-sucedidos no Brasil escreve sobre um dos mais conhecidos e enigmáticos mistérios do planeta. Como explicar Stonehenge, um enigma tão complexo quanto as pirâmides do Egito? Qual era a finalidade desse círculo de pedras?

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Todos os anos, milhares de turistas seguem até a planície de Salisbury para tentar entender o grande mistério. Teria o monumento sido erguido pelos gregos? Ou se trata de um templo construído pelos druidas celtas? Bernard Cornwell recria a época da construção do monumento em uma emocionante disputa entre três irmãos pelo poder de sua tribo.

Fonte: livrosrelatosdeviagem.blogspot

karine
10-04-14, 20:23
Mavericks: a onda sinistra (Mark Kreidler)

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Um dos locais mais respeitados e venerados pelos surfistas hoje em dia, Mavericks foi considerado durante muitos anos apenas uma lenda, um pico de surfe mítico - de enormes ondas gélidas, escuras e muitas vezes mortais - em algum lugar no norte da Califórnia. Nesse livro, o jornalista Mark Kreidler oferece uma viagem emocionante e cheia de adrenalina. Conduzindo o leitor com maestria por tubos, quedas, caldos e dropes radicais, Kreidler conjuga o relato dos bastidores da temporada de 2010 - uma das mais perigosas da história de Mavericks - com a história do lugar e de Jeff Clark, o surfista que o descobriu.

Fonte: livrosrelatosdeviagem.blogspot

karine
26-04-14, 17:44
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Fonte: Livroserelatosdeviagem.blogspot

Nunca antes a natureza erótica, sensual do tango argentino foi capturado perfeitamente em fotografias. Aqui, pela primeira vez, a fotógrafa Isabel Muñoz apresenta uma visão única e sensual da dança que só pode ser descrita como um ato de sedução. As fotografias são acompanhados por um conto de Evelyne Pieiller que explora o efeito do tango em um cavalheiro particular e uma fascinante coleção das letras dos tangos mais populares de todos os tempos.

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karine
05-05-14, 22:40
Bússola, de Amir D. Aczel

A chegada da bússola à Europa, no final do século XIII, e a compreensão de seu potencial representaram uma revolução no comércio do Mediterrâneo e deram início à Era das Grandes Navegações.

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Mas como se descobriu que uma agulha magnética podia ser usada para indicar o norte? Onde surgiu a ideia dos pontos cardeais e da rosa-dos-ventos, e como os marinheiros passaram a fazer uso desses recursos? Como os navegantes se orientavam antes da invenção da bússola? E como aprenderam a usá-la para navegar? Estes são alguns dos enigmas explorados nesse fascinante livro.

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karine
23-05-14, 23:37
A Terra Vista do Céu (Yann Arthus-Bertrand)

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Nesse livro, o fotógrafo Yann Arthus-Bertrand revela um planeta de paisagens e cores diversas, culturas múltiplas e uma beleza surpreendente. Fotografando por todos os cantos e recantos do mundo, o francês, que se tornou referência mundial quando se fala em imagens aéreas e de natureza, apresenta 130 fotografias tiradas nos últimos 20 anos. Publicado em mais de 30 países, suas imagens revelam não somente a beleza extraordinária da Terra, nos mais diversos ângulos, como uma preocupação com a preservação do meio-ambiente.

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Fonte: livrosrelatosdeviagem.blogspot

Para o leitor, bastam algumas páginas para compreender como o fotógrafo manifesta essa posição: suas fotos, repletas de lirismo, potencializam de maneira surpreendente o valor de uma Terra que, no dia a dia, não somos capazes de enxergar. O livro inclui o DVD do documentário "Nosso Planeta, Nossa Casa", contendo cenas em alta definição dos impressionantes cenários visitados e fotografados por Yann Arthus-Bertrand.

Fonte: livrosrelatosdeviagem.blogspot

karine
03-06-14, 12:38
O Guia de Viagem de Alexandre Herchcovitch (Alexandre Herchcovitch)

Explore os endereços mais charmosos de Nova York, Londres, Paris e Tóquio com o caderninho de anotações de Alexandre Herchcovitch na mão. Neste guia você encontra uma seleção especial de restaurantes, hotéis, museus, brechós, mercados de rua, lojas e passeios, com a curadoria de um dos estilistas mais influentes da moda brasileira. Os roteiros de Alexandre levam para cantinhos secretos, locais pouco turísticos e espaços cheios de estilo.

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São dicas com bom gosto e a assinatura de Herchcovitch. Faça as malas e boa viagem!

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karine
24-06-14, 22:57
Uma Noite Fatídica (Walter Lord)

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Fonte: Livrosereplatosdeviagem.blogspot

Em 10 de abril de 1912, o Titanic zarpou de Southampton, na Inglaterra, para sua viagem inaugural rumo a Nova York. Era o maior e mais luxuoso transatlântico até então construído, com tecnologia tão avançada que se acreditou que o navio seria “inafundável”. Na noite de 14 de abril, ele colidiu com um iceberg e foi a pique. Mais de 1.500 passageiros e tripulantes morreram nas águas do Atlântico, na primeira e última viagem do Titanic.

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Fonte: Livrosereplatosdeviagem.blogspot

Nos anos 1950, quando decidiu fazer um relato sobre o desastre, o escritor Walter Lord localizou mais de sessenta sobreviventes, além de outras dezenas de pessoas de alguma forma envolvidas com o naufrágio. Lord entrevistou-os para reconstituir tudo o que ocorreu na última noite do navio, bem como na madrugada do dia 15, quando os sobreviventes tiveram de esperar durante horas em botes no oceano até serem resgatados.

Publicado em 1955, Uma noite fatídica tornou-se imediatamente um best-seller nos EUA. Atualmente, é considerado o mais importante livro sobre a tragédia, pela precisão na apuração dos eventos, riqueza das informações obtidas e força do relato. O pioneirismo e a acuidade de Lord também fizeram de seu livro referência incontornável para quem se interessa pela história e mitologia do navio. James Cameron recorreu a Lord como consultor de seu filme Titanic. “Da primeira à última página, Uma noite fatídica versa sobre as pessoas que habitaram brevemente o Titanic, e nenhum outro autor terá a oportunidade de falar com tantos deles”, observou o escritor Nathaniel Philbrick. “Por essa razão, o livro de Lord nunca poderá ser superado.

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karine
16-07-14, 23:07
África (Sebastião Salgado)

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O livro apresenta mais de 250 imagens colhidas em diversas reportagens produzidas para revistas, jornais e organizações humanitárias, a maioria depois de várias semanas em contato com a população local. Em entrevista concedida à imprensa paulista, Salgado explicou que mantém uma relação muito próxima com a região. “A África representa muito para mim, minhas primeiras reportagens foram produzidas lá”, disse, lembrando da época em que ainda atuava como economista. “É um continente que precisa de uma enorme compreensão, que só deu para nós. O que existe de investimento ‘interessante’ por lá envolve extração de matéria-prima”, apontou.

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Segundo ele, o livro mostra a realidade na África nos últimos 30 anos, com seus avanços, inércia e involuções. “Algumas coisas ainda são as mesmas”, lamentou, para em seguida sugerir caminhos com a autoridade de quem assume ser “um dos fotógrafos que mais trabalhou na África na história da fotografia”. “As coisas têm que mudar na África. A gente hoje sabe o que é desenvolvimento econômico sustentável: trabalham no campo 75% da população, 30% da renda vêm do campo e se investe apenas 4% do orçamento na agricultura, sendo que as centrais intermediárias só exploram o continente. São processos históricos que precisam ser corrigidos.”

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karine
11-08-14, 21:44
História do Mundo em 6 Copos (Tom Standage)

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Fonte: Livrosrelatosdeviagem.blogspot

Tom Standage escolhe um ângulo inusitado para analisar as civilizações - as bebidas. Em seis copos, o autor mostra como a cerveja, o vinho, os destilados, o café, o chá e a Coca-Cola influenciaram os rumos da história mundial e definiram políticas e práticas sociais. Da pré-história à era da globalização, as sociedades elegeram diferentes bebidas e tiveram suas trajetórias fortemente ligadas a elas.

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Fonte: Livrosrelatosdeviagem.blogspot

Fonte: Livrosrelatosdeviagem.blogspot

karine
09-09-14, 23:42
A Viagem Marítima da Família Real (Kenneth Light)

Como foi a travessia dos Bragança de Portugal para o Brasil? D.João e Carlota Joaquina vieram na mesma embarcação? O pesquisador Kenneth Light revela neste livro, pela primeira vez, as aventuras da corte na viagem pelo Atlântico. O leitor vai se deparar com uma descrição minuciosa das naus, detalhes sobre as rotas, a tripulação e as condições climáticas e marítimas durante o percurso. Uma narrativa que nasceu do ponto de vista de quem estava dentro dos navios, baseada nos escritos dos diários de bordo das naus britânicas, que escoltaram as embarcações portuguesas. A pesquisa em documentos raros traz revelações surpreendentes.

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Foto: livrosrelatosdeviagem.blogspot

O leitor vai descobrir, por exemplo, que D. João foi um grande estadista, transferindo a corte para o Brasil por uma questão estratégica e não por medo. Para escrever este livro, Kenneth Light recolheu material por uma década e, depois de muito procurar, encontrou, no Arquivo Nacional da Inglaterra, os diários de bordo das naus britânicas. Encomendou ainda ao inglês Geoff Hunt, presidente do Royal Society of Marine Artists, um quadro com a imagem da chegada da esquadra ao Rio, feito especialmente para a publicação.

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Foto: livrosrelatosdeviagem.blogspot

Fonte: livrosrelatosdeviagem.blogspot