Sonho que se sonha junto é realidade!

[karine]

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Foto: gracita-sowen

O melhor de ser viajante é poder ter contato com as mais diversas crenças, ideologias e raças. Neste contato reside o verdadeiro motivo pelo qual viajamos, conhecer pessoas, para assim, conhecermos mais a nós mesmos.

Entre os viajantes não há distinção de idade, sexo ou meio de transporte, o que é levado em consideração é o sentimento que “empurra” todos para a estrada.
A partir de hoje vamos conhecer mais o casal Renato e Graça. Aposentados, eles viajam de motorhome há 30 anos. O veículo já pode ser chamado de lar pelos dois, afinal passam mais tempo nele que em sua casa, na cidade de Florianópolis (SC).

Um casal aventureiro que não troca a companhia um do outro por nada e que são inspiração pelo carinho que transmitem a todos que os cercam.
Fazedores de Chuva, eles optaram por algumas rodas a mais, mas têm em comum a inquietação da alma e o espírito viajante.

Iremos acompanhá-los por algumas viagens já feitas, pela Europa, Peru, Ushuaia...
Todos relatos têm uma riqueza de detalhes que impressiona, assim como belas fotos.

Aprocheguem-se, Renato e Graça! Compartilhem conosco suas aventuras!

Queremos segui-los por todas essas viagens, acompanhando tudo pelo retrovisor.

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Foto: gracita-sowen

[Dolor]

Já estou curioso para saber sobre este casal.

Lembrando a filosofia dos FC: mais importante do que o veículo que amamos, do que o destino que sonhamos, é a companhia que não podemos perder.

Sejam bem vindos Renato e Graça, lembrando que teremos o nosso VIII Encontro Intl dos FC, na ilha de Vitória, ES, durante o período de 15 a 17 de novembro, onde vocês serão muito bem vindos.

Aprocheguem-se FC!

[karine]

Então, para matar a curiosidade, vamos começar a acompanhar em doses homeopáticas as inúmeras aventuras deste casal.

Renato e Graça viajam há 30 anos de motorhome, porém a primeira viagem que iremos embarcar com eles aconteceu em 2008, quando saíram de Florianópolis (SC) e foram até Machu Picchu, no Peru. Nesta ocasião, os dois desfrutaram de momentos únicos e comprovaram mais uma vez que o mais importante é estar com quem se ama. Segue o relato de Graça explicando um pouco mais sobre esta aventura:

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"O período da viagem = 90 dias
Saída de Floripa: 8 de agosto de 2008
Chegada em Floripa: 7 de novembro de 2008.
Um total de 15.500 km

Há 30 anos amamos rodar de MH, conhecendo pessoas e lugares, agradecendo á vida que 'nos ha dado tanto'... Em nosso blog, há relatos das nossas viagens de MH e troca de experiências com outros caravanistas. “Eu – que envolvo meus pés no temor das armadilhas - quisera ter a infinita coragem dos cegos da cidade grande que singram mares de atropelo, mas fazem seus caminhos passo a passo." (Victor Núñez, 1976)

Começamos, afirmando que “quem planeja bem sabe sair dos planos. Quanto mais você prepara a sua viagem, (...) maior facilidade terá para identificar as oportunidades de sair do planejamento inicial. Quem aterrissa totalmente no escuro não tem radar para avaliar qual é a boa e qual é a roubada”. (Revista Viagem, julho 2008, Ed. 153, p. 119)

Costumamos planejar nossas viagens nestes 25 anos de RV (um de trailer, 24 de MH). Nos primeiros anos aproveitávamos as férias de janeiro, o recesso escolar de julho (uma semana) feriados e finais de semana para curtir nossa casa rodante, sempre acompanhados dos dois filhos (hoje com 26 e 24 anos). Depois de aposentados continuamos com assessorias e cursos por mais uns seis anos e, sempre que possível, íamos de MH. Também o utilizamos para as visitas aos amigos e parentes. É nele que mais nos curtimos, também...

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Se uma das fases do planejamento é o levantamento de dados, encontrá-los é fundamental. Quanto mais detalhes se conseguem, maiores as alternativas e menores as probabilidades de erros que, neste caso, pode significar menos perda de tempo em lugares desconhecidos (procurando um lugar seguro para ficar/acampar, por exemplo).
Daí é que estamos convencidos de que cada relato e seus detalhes são valiosos para as nossas recordações e para quem precisa, a qualquer pretexto, delas.

Considerando a infraestrutura e/ou a ausência dela nos lugares visitados também nos parece relevante detalhar alguma coisa sobre autonomia, tamanho, equipamentos, etc. do MH. Por exemplo: dizer que existe um desvio sob o viaduto X que encurta em 10 quilômetros o trajeto pode ser uma furada para carros grandes se o mesmo tiver pouca altura e isso não for informado...

Enfim acreditamos que para viajantes como nós a informação quanto mais detalhada, melhor: ela só poderá ser avaliada se testada, é claro, até porque toda experiência é única, sempre!

Enfim, talvez por termos viajado sozinhos, sentimos que a cumplicidade/intimidade e a sensação de aventura, com certeza, são ingredientes que ampliam/melhoram a qualidade da relação afetiva e da parceria a dois!

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gracita-sowen

Com certeza foi a nossa melhor viagem! Hasta la vista...”

[Antonio Papalardo]

Estou junto com esse casal nas estradas...

O importante é ter o que compartilhar.

Renato e Graça, esse é o espirito que nos aproxima.

vamos juntos por essas estradas.