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Sexto dia - Monterrey, NL, para León, GTO - 700 km - Total percorrido 3.630 km
Tudo caminhou muito bem na fronteira, com os trâmites devidamente feitos, juntamente com o seguro obrigatório ao redor de U$40, mais o depósito de alguma coisa como U$400 por moto, preferencialmente através do cartão de crédito, que será retornado quando da saída na fronteira escolhida, os nossos Fazedores de Chuva, privilegiados por disputarem com o vento os desejos de todos os motociclistas que gostariam de estar ali juntos, seguem em direção a León, Guanajuato, estado que é uma das jóias da coroa, devem fazer a opção de rodarem pelas rodovias por "cuotas", ou seja, com pedágio, que lhes permitirá uma tocada mais firme e afastada de todas as pequenas cidades ao longo do caminho.
São rodovias privatizadas ao custo final de mais ou menos U$,010 por quilômetro, o que muitas vezes sai mais caro do que a gasolina consumida, mas diferentemente do Brasil, para todas as localidades existe também as rodovias "libres", sem custo, com o agravante de passarem por todas as lombadas que existem ao longo das pequenas cidades intermediárias entre os pontos escolhidos pelos viajantes.
Melhor do que no gigante adormecido que além das lombas e do pedágio, não há opções sem o cabresto do pagamento.
Agora o calor já se faz presente, mas o prazer da pilotagem por estas paragens é algo que compensa todo o desconforto, que o rei sol insiste em faze-los provar.
Mesmo que os Fazedores corram contra o relógio, não podem desconsiderar que percorrem um dos países mais bonitos da nossa América, dividida em três, com histórias que remontam a milhares de anos, testemunhada pela grande quantidade de sítios arqueológicos e coloniais que contam o passado dessa grande nação, em detalhes.
Cempoala
Pincelando sobre as particularidades do México, basta ter em boa lembrança e não deixar de usufruir, mesmo que seja num "pit stop", as relíquias coloniais deixadas pelos espanhóis a partir da chegada de Hernán Cortés e a sua "troupe", que sedentos por sangue e famintos por ouro, não necessariamente nesta ordem, lavaram este solo com as lágrimas de civilizações que fizeram deste rincão a sua pátria e os seus túmulos.
Ao começarem a rodar pelo estado de Zacatecas, oficialmente entram numa região que é conhecida como colonial ou "ruta minera", composta por este novo estado onde se encontram, mais Aguascalientes, Colima, Guanajuato, Jalisco, Michoacán, Nayarit, Querétaro e San Luis Potosi, diga-se de passagem, literalmente as jóias da coroa, ou de onde elas vieram.
Fachada churrigueresca da catedral de Zacatecas
Quem passar por Zacatecas, conhecida como "Ciudad Señorial" e não entrar para tomar um café na Plaza de Armas ou "Zócalo", como são conhecidas as praças centrais das cidades mexicanas, correrá o risco de ser imolado num altar dos sacrifícios e vagar como um fantasma por toda a América.
Cidade de Guanajuato
Finalmente, chegarão a León, estado de Guanajuato, capital do calçado, mas o mais importante, cidade do GCFC Don Manuelito e Sandra, El Médico Brujo, consul honorário dos Fazedores de Chuva para o México.
Aí sinceramente, os Fazedores de Chuva estarão em grandes mãos e valerá a pena investirem pelo menos dois dias para imergirem numa das regiões mais lindas do mundo, repleta de histórias, de sentimentos e de lembranças.
E o professor e apaixonado por esta terra de tantas paixões estará com vocês.
Que tal aproveitar e brindar com tequila?
Última edição por Dolor; 26-05-12 às 18:48.
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