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Gaúcho Abraçando e conhecendo o Rio Grande-VFC
Buenas meus amigos FC, começo então o mais apaixonado e importante Desafio, que é conhecer meu estado o que para mim será um baita orgulho.
Não terei pressa e quero aproveitar cada km rodado, estrada asfaltada ou não, paisagens e principalmente sempre que for possível " interagir" com as pessoas nas diversas cidades ou pela estrada, fazendo questão de divulgar o que faço ali...pois sinto um prazer imenso em divulgar meus feitos nas diversas viagens/aventuras que tenho feito.
Já iniciei o Valente no dia 30 de Outubro de 2017, quando fui buscar em São Vicente do Sul uma Scooter PCX 150. Lá após fazer os tramites da negociação, fiz a primeira cidade/prefeitura e de lá segui para Cacequi-RS, onde registrei a segunda cidade/prefeitura. Foram 215 km rodados nessa primeira etapa nesse dia.






1/497 São Vicente do Sul
É um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul.
Área: 1.175*km²
População: 8 440 hab. Censo IBGE/2010
Altitude: 129 m
Distância até a capital (Porto Alegre-RS): 407 km
Fundação: 29 de abril de 1876 (141 anos)
HISTÓRIA
A região do atual município de São Vicente do Sul era um antigo aldeamento de índios guaranis. Tem suas origens no ano de 1632, com a chegada dos jesuítas espanhóis, sob o comando do padre Cristóvão de Mendoza, responsáveis por erguer a Redução de São José, que chegou a abrigar mais de 5*800 habitantes, sendo a maior parte de índios convertidos ao cristianismo.
Tão logo chegou a São Paulo a notícia de que nas reduções jesuíticas havia numerosos índios civilizados, os paulistas organizaram expedições e penetraram no Rio Grande do Sul, atacando e dizimando as reduções. Os jesuítas, então, mudaram-se com o que restava para a outra margem do rio Uruguai, e na aldeia de São José permaneceu o gado, que se criou xucro.
Em 1682, os padres missioneiros reergueram novas missões, dando início aos Sete Povos da Banda Oriental do Uruguai, contando com numerosos rebanhos para o sustento da população. Assim, passaram a dividir o Rio Grande do Sul em grandes estâncias, sendo fundada a Estância de São Vicente, pertencente à Redução de São Miguel.
Os ataques às missões jesuíticas continuaram até por volta de 1801, com a total destruição das aldeias. Era o fim das Missões. Após a expulsão dos jesuítas, parte do vale de São Vicente passou a ser ocupada por estancieiros portugueses. Mais tarde, com a Revolução Farroupilha, os indígenas de outras reduções migraram para São Vicente, vindo juntar-se aos que ali existiam. Instalaram-se em pequenos ranchos em Cavajuretã, Loreto, São Pedro do Ibicuí e na região hoje conhecida como Timbaúva dos Mellos, e ao redor da atual cidade de São Vicente do Sul.
Primeiramente São Vicente fazia parte do território de Rio Pardo. Depois, com a criação do município de São Gabriel, passou a ser o 3° distrito deste. Através da lei n° 1032, de 29 de abril de 1876, São Vicente, então 2° distrito especial de São Gabriel, foi elevado à categoria de vila e, depois, em município, com terras de São Gabriel e Itaqui.
O povoado foi primeiramente denominado São Vicente, pelos jesuítas, devido à imagem de São Vicente Ferrer, padroeiro da estância jesuítica, trazida por eles, hoje na igreja matriz. Em 1944, por interesses políticos, passou a denominar-se General Vargas, em homenagem a Manoel do Nascimento Vargas, pai do presidente da república Getúlio Vargas. Em 1969 voltou a chamar-se São Vicente e, para distingui-lo do seu nome onomástico de São Paulo, São Vicente do Sul
GEOGRAFIA
O município de São Vicente do Sul está localizado na Depressão Central. Limita-se ao norte com o município de Jaguari; ao sul, com Cacequi; a leste, com São Pedro do Sul e Mata; e a oeste, com São Francisco de Assis e Alegrete.
Possui clima temperado. Localiza-se a uma latitude 29º41'30" sul e a uma longitude 54º40'46" oeste, estando a uma altitude de 129 metros. Sua população estimada em 2010 era de 8 440 habitantes, com predominância das etnias alemã, italiana, indígena e portuguesa.
ECONOMIA
Sua economia baseia-se na agricultura e na pecuária. A principal cultura é a do arroz, em nível de expansão. Sendo que hoje é crescente o avanço do plantio de soja. Também esta se tornando um centro universitário regional no Vale do Jaguarí devido ao crescimento do Instituto Federal Farroupilha - Campus de São Vicente do Sul, o qual conta com cursos de ensino médio agregado ao técnico, bem como cursos pós-médios, superiores e de pós-graduação.
CULTURA
As tradições e costumes estão vinculadas à Revolução Farroupilha; ao trabalho do homem do campo, originário das grandes estâncias, como marcação do gado, carreiradas, jogo do osso, de bocha e fandangos; e o Movimento Tradicionalista Gaúcho, com a criação do CTG Cancela da Fronteira, em 1975.
Última edição por Quinhones; 28-11-17 às 20:19.
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2/497 - Cacequi-RS
Cacequi é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul. É conhecida como a capital da melancia ou terra da melancia.












Localiza-se a uma latitude 29º53'01" sul e a uma longitude 54º49'30" oeste, estando a uma altitude de 103 metros.
Possui uma área de 2360,5*km² e sua população estimada em 2011 era de 676 habitantes.
A região foi inicialmente povoada por tribos indígenas que habitavam aquela região, sendo deles a origem do nome do município que significa "Água do Cacique" ou "Rio do Cacequi".
Historiadores relatam que os nativos teriam sido expulsos, durante o processo de povoamento e ocupação do Rio Grande do Sul, permanecendo no entanto a denominação dada por eles ao município.
Esta ocupação ocorreu durante as disputas entre Portugal e Espanha. A Região das Missões, da qual fazia parte a área do atual município de Cacequi, pertencia aos portugueses, em troca da Colônia do Sacramento acordo efetuado durante a assinatura do Tratado de Madri, em 1750. Mais tarde, ratificado pelo Tratado de Santo Ildefonso, em 1777, onde os espanhóis ficariam com as Missões, Colônia do Sacramento e as rotas de navegação do Rio da Prata.
O Rio Grande do Sul só ganharia sua configuração atual, em 1801, com a retomada das Missões pelos portugueses. Mas, para manter a posse e domínio do território gaúcho, os portugueses recorreram à doação de terras, através das sesmarias. Estas funcionavam como reforço de estratégia política e militar de povoamento, o que já estava sendo realizado em outras partes do Estado.
Inicialmente, as terras que hoje correspondem ao Município de Cacequi pertenciam ao Município de Rio Pardo, criado em 27 de abril de 1809. Nesta época, a parte oeste do Rio Grande do Sul ainda encontrava-se em povoamento, bem como, a região do atual município de Cacequi.
O município sofreu muitas alterações em sua origem, pois originalmente esta parte do Rio Grande do Sul, ainda não estava totalmente povoado e as áreas municipais eram muito extensas. Em 4 de abril de 1848, pela Lei Provincial n°08, cria-se o município de São Gabriel e dele fazendo parte o Município de Cacequi. São Gabriel desmembrou-se do Município de Caçapava do Sul, criado pela Resolução de 25 de outubro de 1825, que correspondia ao Município de Rio Pardo.
Posteriormente, é criado o Município de São Vicente do Sul, também chamado de General Vargas, pela Lei Provincial n°1032, de 29 de abril de 1876. Dessa forma, ocorre uma transferência administrativa das terras de Cacequi para o Município de São Vicente do Sul.
Nessa época, a sede de Cacequi era a Vila Saicã, situada a margem direita do arroio Saicã pela Lei Provincial de 4 de dezembro de 1860, para onde foi transferida a sede da Freguesia de Nossa Senhora do Rosário.[6]
Pontos turísticos[editar | editar código-fonte]
Ponte Férrea sobre o Rio Santa Maria
O município possuí a maior ponte ferroviária da América Latina, construída em 15 de Novembro de 1907, permitindo a continuação dos trens a Uruguaiana e Santana do Livramento, está inserida em um dos mais belos cartões postais do Rio Grande do Sul, a Praia dos Dourados, de areias branquíssimas. Esta obra prima da engenharia é toda metálica, tem quase mil e quinhentos metros de comprimento e está baseada em pilares gigantescos, verdadeira epopéia para época.[7] Historiadores mencionam que a mesma teria sido tomada pela Coluna Prestes em 18 de Novembro de 1924.
Estação Ferroviária
Inaugurada em 1890 pela Estrada de Ferro Porto Alegre-Uruguaiana. O nome derivou do rio Cacequi, que margeia o município. Por vários anos, até 1907, a estação foi ponta de linha da ferrovia, devido a uma série de empecilhos para a construção do trecho entre ela e Alegrete. Dessa estação saíam também trens para Bagé e Marítima (Rio Grande) e para Santana do Livramento. Era, um importantíssimo centro de baldeação entre os entroncamentos que possuía. Em 1913, o núcleo de Cacequi, junto à estação ferroviária, tinha 50 casas e 200 habitantes e iluminação a querosene. Mais tarde, a estação ferroviária serviu como ponto de almoço, tendo o restaurante mais movimentado do Estado, devido ao fluxo de passageiros em trânsito. Atualmente o prédio da estação serve como museu e outros fins; os trens de passageiros pararam em 2 de Fevereiro de 1996. Porém, o movimento e o número de desvios no seu pátio o torna um dos mais importantes pátios ferroviários do Brasil.
Vossorocas do Macaco Branco
São imensas cavidades no solo, decorrentes da erosão e do vento, que durante milhares de anos moldou verdadeiras esculturas no solo. No interior da cratera há formação de vegetação que também se adaptou ao ecossistema. Em alguns pontos a profundidade chega a 80 metros, sendo a descida possível, mas com muito cuidado. Proporciona em grande encantamento ao público visitante, pois o contraste da cor do solo nos diversos períodos geológicos se torna bastante marcante. O local está situado na localidade de Restinga, no caminho que dá acesso a localidade de Umbu pela RS-158, via Colonos.
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3/497 Tupaciretã-RS
Tupanciretã é um município do estado do Rio Grande do Sul, no Brasil.
Área
2*252 km² [2]
População
22*286 hab. Censo IBGE/2010[3]
Densidade
9,9 hab./km²
Altitude
400 m
"Tupanciretã" é um nome tupi que significa "terra da mãe de Deus", através da junção dos termos tupã ("Deus"), sy ("mãe") e retama ("terra")[6].
Para fazer esse Desafio aproveitei o aniversário da motociclista Carla, esposa do Cappa que fizeram uma grande confraternização para comemorar o feito (4.1 da Carla)
Na entrada da cidade e num ponto turístico, fotografei um casal (Manoel e Elice) tomando chimarrão que entre uma boa conversa, me deram uma aula sobre a cidade e o monumento ali presente.












1. A Lenda
Todas as reduções jesuíticas foram batizadas com nome de santos da Igreja Católica.Em Tupanciretã, os Jesuítas invocaram o nome da Mãe de Deus.
Reza a lenda "Um missionário e alguns poucos índios foram colhidos por uma tempestade próximo ao planalto da Coxilha Grande. A noite chegava e com ela o pânico e o terror. Quando a desorientação desesperava o padre e os poucos índios companheiros, um relâmpago lhes mostrou na fímbria do horizonte, em plena noite, um vulto mal definido. A silhueta que os relâmpagos mostravam, era a imagem da madona exposta ao furor da tempestade, que arrebatara da capela pequenina a cobertura frágil. O sacerdote cheio de alegria cristã, exclamou: "Tupan-cy", e os índios, aterrorizados, repetiram: "Tupan-cy-retan", que na língua indígena quer dizer Tupan=Deus, cy=mãe e retan= terra, ou seja, "Terra da Mãe de Deus".
1.2. O Povoamento
O espaço que corresponde ao município de Tupanciretã, inicialmente era povoado pelos índios charruas e minuanos, mais tarde pelos jesuítas da redução da São João Batista, os quais implantaram várias fazendas criadoras de gado, entre elas a de São João Mirim, destinada a pecuária e a de Tupanciretã, à fruticultura.
Com a retirada dos jesuítas após 1801, a fazenda Tupanciretã foi “vendida” pelos índios que retiraram-se de sua área. Com a Lei de 21 de outubro de 1843, as suas terras foram incorporadas aos próprios nacionais. Os que se consideravam proprietários da fazenda não aceitaram tal decisão e para defender seus direitos nomearam o Dr. Hemetério José Veloso da Silveira.
1.3. A Emancipação
Em 1857, com a dissolução da sociedade pastoril entre os advogados João Nunes e Alexandre Jacinto da Silva, a fazenda fica abandonada por um longo período. Após é parcelada em glebas e vendida para vários compradores, entre eles, os herdeiros de João Nunes da Silva e Alexandre Jacinto.
Em 1835, veio para a região, o casal Albino da Silveira e Ana Silveira. Um dos seus filhos, Antônio José da Silveira foi o fundador da cidade de Tupanciretã e, enquanto o território gaúcho enfrentava uma das maiores guerras civis, a Revolução Federalista de 1893, Tupanciretã era apenas uma fazenda rural, propriedade do major Antônio José da Silveira, onde a casa colonial juntamente com os vastos galpões, alguns ranchos de agregados, expressavam as condições estabelecidas pela principal prática que moldou o município, ou seja, a criação de gado, sob forma extensiva.
No ano de 1984 o Major Antonio José da Silveira e sua esposa Constância Silveira com trabalho do engenheiro Antonio G. Edeler separaram 52 lotes de suas terra para doar as pessoas que andavam "sem era nem bera" após a guerra dos federalistas.
A 20 de setembro de 1894, após a Inauguração da estrada de ferro Santa Maria _ Cruz Alta, os revolucionários localizaram o lugar onde está situada Tupanciretã, numa estação intermediária.
Esta iniciativa despertou o interesse de muitos, que apostaram na terra moça, a possibilidade de futuro promissor na lavoura e na pecuária.
Começaram a chegar os primeiros habitantes, a margem que dividia Tupanciretã pelo centro, de um lado Cruz Alta, do outro Júlio de Castilhos, começaram a pontilhar os primeiros ranchos e casas, o comércio e a evolução.
Pelo decreto 4.200, de 21 de dezembro de 1928, assinado pelo Presidente do país, Getúlio Vargas, foi emancipado o município de Tupanciretã. Pelo decreto 4.201, da mesma data, foi nomeado Intendente Provisório o Cel. Estácio Nascimento e Silva. A cerimônia de instalação deu-se em 3 de janeiro de 1929.
Última edição por Quinhones; 04-12-17 às 06:34.
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4/497 Julio de Castilhos-RS
Júlio de Castilhos é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul.
Localizado na Mesorregião do Centro Ocidental Rio-Grandense e na Microrregião de Santiago. De acordo com o censo populacional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística o município possui uma população de 19.579 habitantes.








Segundo o historiador Firmino Costa, nas terras do atual município de Júlio de Castilhos, em tempos imemoráveis, vagavam os índios tapes.
No início do século XVII, foram encontrados pelos jesuítas da Companhia de Jesus que os reuniram e os organizaram em uma aldeia: a Redução de Natividade de Nossa Senhora, fundada em 1633 pelo padre Pedro Álvares, que poderia estar localizada dentro dos limites do atual município.
Temendo o ataque dos bandeirantes, que caçavam índios para vendê-los aos engenhos do norte, em 1638, foi abandonada em uma fuga para além do Rio Uruguai.
Meio século depois, os jesuítas começam a voltar fundando os Sete Povos das Missões (1660 a 1690) e as grandes estâncias jesuíticas. Duas delas estariam em terras do atual município: a Estância de São Pedro e a de Santo Antônio, pertencentes ao Povo de São Lourenço.
Eram terras do domínio espanhol até 1801, quando houve a Conquista das Missões pelos portugueses. Começa então o povoamento da região.
Chegam os pioneiros na ocupação das terras do atual município: paulistas e paranaenses. Entre eles, de 1809 a 1811, André Pereira Garcia e Manuel Moreira Pais.
Em 1812 ou 1813, chega João Vieira de Alvarenga, jovem com cerca de 24 anos, sua mulher Maria Rosa de Morais e seu primeiro filho, o menino Manoel, e alguns escravos, ocupando terras devolutas entre os pioneiros citados, cujo título de Sesmaria ele teria recebido em 1826.
Escolheu o alto da Coxilha do Durasnal, onde hoje é o centro da cidade, ali estabelecendo seus ranchos e mangueira começando a criar gado. O local do rodeio teria sido o da atual praça que leva seu nome. O local, entre São Martinho e Cruz Alta, era ponto de pouso e sesteada de tropeiros de mulas e ele denominou sua fazenda de "Boa Vista", que pode ser considerado como o primeiro topônimo de Júlio de Castilhos.
Com o tempo, o lugar ficou sendo mais conhecido como "o João Vieira".
Em 1834, surgiu o Município de Cruz Alta, desmembrado do de Rio Pardo. A sede do atual Município de Júlio de Castilhos ficava em terras de seu distrito de São Martinho.
O generoso e bem estimado curitibano João Vieira de Alvarenga, que se dedicava mais a carretear, levando erva para o Uruguai, deixou que muitos se estabelecessem junto à sua fazenda, no desejo de vê-la transformada em um povoado.
Em 1870, procedia-se o traçado e demarcação das ruas e praça da incipiente povoação que passou a ser conhecida como Povo Novo.
Em 1876, com a emancipação de São Martinho, foi criado o seu 2º Distrito de Povo Novo.
Em 17 de junho de 1877, Manuel Vieira de Alvarenga que herdou a área do Povo Novo, por falecimento de seu pai em 1856, faz a doação oficial de uma área de 43 hectares que ocupa grande parte do centro da atual cidade. Essa data pode ser considerada como a de fundação da cidade de Júlio de Castilhos.
Em 1885, foi trocada a denominação do lugar para Vila Rica e, em 14 de julho de 1891 - Lei nº 607, emancipado de São Martinho, passou a constituir o município de Vila Rica.
De início teve duas comissões administrativas composta de cinco pessoas e, em fins de 1892, foi nomeado o primeiro intendente (prefeito) provisório, Gonçalo Soares da Silva.
Em fins de 1896 houve a primeira eleição do município, com a vitória do capitão Luís Gonzaga de Azevedo.
De 1905 em diante, homenageando seu filho mais ilustre, a cidade passou a denominar-se Júlio de Castilhos.
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5/497 Condor-RS
Localiza-se a uma latitude 28º12'28" sul e a uma longitude 53º29'14" oeste, estando a uma altitude de 451 metros.
Possui uma área de 465,64 km² e sua população estimada em 2008 era de 6.543 habitantes.
Para esse município aproveitei o motoacampamento na cidade, organizado pelo Rogério Urnau.









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6/497 Panambi-RS
Localiza-se a uma latitude 28º 17' 33" sul e a uma longitude 53º 30' 06" oeste, estando a uma altitude de 418 metros.

Sua população estimada em 2015 é de 41 148 habitantes. Possui uma área de 491,48 km². Situa-se no Planalto Rio-Grandense. Sua população é de maioria descendente de alemães e Italianos Possui um campus da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, cuja reitoria se localiza em Ijuí. Em 2010, recebeu campus do Instituto Federal Farroupilha, com investimentos na ordem de 5 000 000 de reais em prédios para a instalação de quatro cursos superiores gratuitos.
O município é conhecido pelas alcunhas de "Cidade das Máquinas" e "Vale das Borboletas Azuis". "Cidade das máquinas" foi um cognome recebido em 1945, devido ao fato de Panambi ser o terceiro maior pólo metal-mecânico do Rio Grande do Sul.







Até o advento dos colonizadores de origem europeia, a partir do século XVI, a região atualmente ocupada pelo município era habitada por índios guaranis e caingangues.
A origem da atual cidade foi a compra de terras do município de Cruz Alta por um alemão, trazendo colonos da mesma origem que já estavam no Rio Grande do Sul. Assim, em 1899, foi fundada a colônia Neu-Württemberg.
Somente em 1919, após a Primeira Guerra Mundial, vieram, para a região, colonos naturais de Württemberg, na Alemanha. Eram 178 famílias.
A colonização chamada de Neu Württemberg ("Nova Württemberg") foi obra de um cidadão da Alemanha, Hermann Meyer, que, em expedição realizada ao Mato Grosso, tomou conhecimento através de Carlos Dhein da existência de terras férteis no Rio Grande do Sul e, para promover os trabalhos da colonização, mantinha aqui um administrador remunerado, o próprio Carlos Dhein.
A colonização tinha em vista imigrantes de Württemberg, na Alemanha, mas sabe-se que a grande ocupação posterior foi feita por famílias das antigas colônias da região de Estrela e Santa Cruz.
Em 1901, a cidade de Neu Württemberg trocou sua denominação para Elsenau, em homenagem à esposa de Hermann Meyer, que se chamava Else. Em 1938, a cidade trocou seu nome para Pindorama. Em 1944, passou a chamar-se Tabapirã. No mesmo ano, adotou seu atual nome, Panambi.
Em 15 de dezembro de 1954, a cidade conseguiu sua emancipação de Cruz Alta e Palmeira das Missões[7].
Última edição por Quinhones; 04-12-17 às 07:00.
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7/497 Bozano-RS
município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul e foi elevado à categoria de município com a denominação de Bozano pela lei estadual nº 10741, de 16 de abril de 1996, sendo desmembrado do município de Ijuí.

A área do município é de 201*km² e sua população em 2010 é de 2200 habitantes, segundo o IBGE!









A história do município de Bozano envolve-se diretamente com o desenvolvimento dos três distritos que lhe deram origem: Bozano, Salto e Santa Lúcia. Esta história começa com a colonização italiana do final do século XIX e início do século XX, como parte do processo de formação das chamadas colônias novas. Inicialmente a localidade chamava-se Faxinal ou Picada Faxinal. A localidade servia como ponto de passagem pois ligava o norte do Estado à estação ferroviária de Faxinal, implantada em 1910. Esse aspecto propiciou o desenvolvimento de uma série de estabelecimentos comerciais e industriais. No ano de 1922, a região contava com mais de 90 alambiques, além de cantinas que produziam vinho, moinhos, salamaria e ferrarias. Dentro das várias atividades industriais, destacava-se a produção de aguardente, com boa oferta de cana-de-açucar enquanto máteria-prima. Também teve importância no desenvolvimento da região o cultivo de produtos agrícolas e a criação de animais, além da cultura de erva-mate. Ao passar dos tempos, com processo de urbanização do município, especialmente com advento da modernização da agricultura, a maioria desses estabelecimentos foram desaparecendo. A origem do nome do distrito de Dr. Bozano, está ligada à revolta tenentista do início da década de 20, que se caracterizou pela insatisfação da jovem oficialidade do exército coma corrupção e incapacidade dos políticos tradicionais. Júlio Raphael Aragão Bozano faz parte dessa história como um combatente das forças revolucionárias de Luís Carlos Prestes. Bozano, que fez parte do desenrolar dos fatos, foi morto com um tiro, em 30 de dezembro de 1924. Bozano, envolve-se com um pólo de desenvolvimento agrícola forte, além da industrialização da erva-mate em larga escala.
Gentílico: bozanense
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8/497 Pejuçara-RS
é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul. Localiza-se a uma latitude 28º25'24" sul e a uma longitude 53º39'21" oeste, estando a uma altitude de 449 metros. Sua população é de 3.973 habitantes. Possui uma área de 414,78*km².











Por volta de 1810, já existia nas terras que hoje é o Município de Pejuçara uma geração muito grande de negros. Mas o primeiro estancieiro a adonar-se de terras dessa área foi Polucarpo José de Oliveira no ano de 1831, segundo consta no Cartório de Registro de Imóveis de Cruz Alta. Seis anos após, em 7 de julho de 1837, essa região passou a receber um grupo significativo de soldados escravos negros. Tudo se deve ao famoso combate dos Porongos, entre federalistas e farrapos, ocorrido na Fazenda Figueira, em Santa Bárbara. Esses soldados negros que participaram da luta ao lado dos farrapos que não tiveram sucesso, na fuga, seguiram as margens do rio Porongos, hoje Caxambu, embrenhando-se nas matarias em direção à Pedreira, Santa Apolônia e Vista Alegre e aí permanecendo até a chegada dos imigrantes italianos. O mapa confeccionado pela Independência de Cruz Alta, em 1920, identificava duas comunidades negras, uma a do campo dos Libertos, entre Linha Macuglia, Pedreira e Jacicema, nas terras possuídas pelo estancieiro Damas de Meira Collaço, e outra, na margem direita do Caxambu, área hoje pertencente à Panambi, o chamado Rincão dos Negros.
Habitaram também nesta área, índios, mas quando os imigrantes começaram a chegar, o governo os confinou em reservas. O que permaneceu da história destes índios é a origem do nome “Pejuçara”, que em tupi-guarani significa “terra de ventania”. Os imigrantes italianos chegaram ao Brasil vindos da Europa em uma época de muita pobreza e desemprego naquele país, e a maior parte deles instalou-se no Estado do Rio Grande do Sul em Silveira Martins, formando a quarta colônia no Estado. O imigrante tinha esperanças de que esta colônia se transformasse em uma grande cidade e como isso não aconteceu, eles saíram à procura de um lugar melhor. Depois de vários dias de viagem a cavalo ou em carroças chegaram a Colônia Visconde de Rio Branco, hoje Pejuçara. Em maio de 1899 chegaram as duas primeiras famílias de italianos, que eram as famílias Loss e Vanzan que começaram a abrir as primeiras roças. No mesmo ano outras famílias também chegaram, Mastella, Zanetti, Becker, Ferretti, Razzia, Basso, Bresolin, Gianluppi, Bertoldo e Trevisan. Luigi Basso (Luiz Basso, em português), foi nomeado pelo governo da época para distribuir aquele território entre os imigrantes que ali chegavam. De 1900 a 1930 chegaram diversas outras famílias de italianos. Os negros que estavam nesta área há vários anos, devido à falta de domínio das técnicas de cultivação, não souberam aproveitar as terras onde estavam. Os italianos que começaram a chegar passaram a cultivá-las. Os negros as entregavam a troco de cachaça ou então vendiam seus direitos. Por necessidade chegavam a trocar 54 hectares de terra por uma vaca de leite e assim por diante. Dessa forma os colonos foram ficando donos das terras e os negros acabaram trabalhando de empregados ou foram embora. Após muitos anos de ocupação, surgiu á lei do Usucapião e os italianos que estavam a mais ou menos 10 anos produzindo na terra, requereram escritura. Luigi Basso e seus filhos foram, durante muitos anos, os principais fornecedores de dormento para a Rede Ferroviária Federal, no interior do Rio Grande do Sul. Muitos descendentes dessas famílias migraram para outras regiões do estado (e do Brasil), iniciando ali a produção agrícola.
Foram diversas as denominações dadas à Colônia Italiana, região, hoje, do Município de Pejuçara:
Até 1898, denominava-se Mombuca;
De 1899 a 1938, Colônia Visconde de Rio Branco;
Em 31 de março de 1938, alterou o nome do Distrito “Visconde de Rio Branco” para “Rio Branco”;
A partir de 28 de maio de 1943, passou a denominar-se de Morotim;
Em 29 de dezembro de 1944, altera o nome para Pejuçara.
O distrito cresceu e se expandiu, surgindo as primeiras casas de comércio e com elas as mudanças econômicas e sócio-políticas. Esta expansão motivou a população a organizar um movimento emancipacionista em 1965, que resultou em plebiscito realizado no Distrito. Tendo este resultado positivo, a Assembleia Legislativa de Estado cria pela lei n° 5.156 de 15 de dezembro de 1965 o Município de Pejuçara. Mas só em 15 de maio de 1966 Pejuçara foi solenemente instalada a esta recebe Hildebrando Rodrigues Floriano como Interventor Federal. Passados dois anos o Município realiza sua primeira eleição, na qual Dary Bonamingo foi então eleito Prefeito. O Município mantém até hoje características de seus ancestrais, isto se verifica na religiosidade, nas festas, comidas típicas e na agricultura, principal economia do Município.[6]
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9/497 Quinze de Novembro-RS
Localiza-se a uma latitude 28º44'54" sul e a uma longitude 53º05'37" oeste, estando a uma altitude de 355 metros. Sua população estimada em 2004 era de 3 660 habitantes. Possui uma área de 228,38 km².

Colonizado por imigrantes alemães oriundos da cidade de Montenegro, o município de Quinze de Novembro tem a maior porcentagem de protestantes do Brasil, 80,4%, quase todos luteranos[6]
Quinze de Novembro já pertenceu ao município de Ibirubá.






* Aproveitei para visitar minha cunhada e fui recepcionado por um belo churrasco com direita a algumas cevas geladas rsrsrsrs
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10/497 Fortaleza dos Valos-RS
Localiza-se a uma latitude 28º47'50" sul e a uma longitude 53º13'22" oeste, estando a uma altitude de 406 metros. Sua população estimada em 2004 era de 5.196 habitantes.









A história recente relata a chegada dos primeiros colonizadores por volta de 1930, sendo italianos em sua maioria, vindos da região da 4ª Colônia e, um pouco mais tarde, os alemães, em sua maioria, vinda do Vale do Taquari. A emancipação política-administrativa foi conquistada em 3 de maio de 1982 do município-mãe Cruz Alta.
O município é conhecido como o “Celeiro Mecanizado do Rio Grande do Sul”, devido ao número expressivo de maquinários agrícolas existentes nas propriedades rurais e à alta tecnologia utilizada nestas propriedades, tendo a base econômica no setor primário.
Turismo[editar | editar código-fonte]
O turismo vem se desenvolvendo desde 1997, quando o município iniciou a participação no Consórcio de Desenvolvimento Sustentável Rota das Terras.
Os maiores atrativos turísticos são o Alagado da Bacia do Passo Real, a Igreja Matriz São Pedro Apóstolo, a Igreja São Roque, o Museu Municipal, a Praça Três de Maio e as Vossorocas do Ivaí.
Atualmente Fortaleza dos Valos vem trabalhando e desenvolvendo o turismo cultural e de eventos. Destacam-se A EXPOFORT, a Festa da Uva, o Festival Regional do Peixe, o carnaval de rua, o rodeio crioulo, jantares típicos e o Natal FelizCidade.
Além de suas belezas naturais, está apostando na descoberta pelos turistas e visitantes do Cânion Vossorocas do Ivaí.
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