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Lendário: Minha vida é andar por este país, guardando recordações.
Sei que nada sei. O pouco que sei, aprendi na escola do mundo. Mas é certo que ainda sou estudante da vida.
Viajando, se vê, se sente, se emociona, se entristece, se alegra. Vê o feio, vê o belo, vê o rico, vê o pobre, vê o triste, vê o alegre. Pode-se sentir a magia de um Ser que, talvez nem joga futebol, mas à noite por trás do muro chuta a lua e, pela manhã por trás do morro chuta o sol. E às vezes se pode ver esse espetáculo no mesmo minuto (sem ter como explicar, mas como entender).
Na cidade de Bezerros/PE, há um motociclista que atende pelo popular “Adegas”. Em certa feita, o Adegas se envolveu em um desafio que redundou em uma aposta, a qual consistia em uma corrida montado em quadrúpedes. O desafiante correria em um cavalo Quarto-de-milha, e o Adegas correria em uma mula. Cada um confiante em sua montada deu a partida. Eis que o cavalo, dotado de muita velocidade, ganhava mais e mais dianteira. Mas a mula, dotada de muita resistência, recuperava espaço ao longo do tempo. Não foi surpresa a mula ganhar a corrida, o Adegas ganhar a aposte e receber como prêmio uma motocicleta.
Aceite o desafio. Escolha uma motocicleta (não importa a opção). Nem é necessário mapas; baste seguir a roda dianteira que chegarás a algum lugar (e ele certamente será belo).
Se a vida do viajante é um livro, talvez eu tenha lido a primeira página.











Última edição por Abílio Mangueira; 17-03-17 às 14:37.
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