Encarar o Valente FC - São Paulo dá o seu tom: um guerreiro autêntico!!! Afinal 645 municípios é pedreira pura, mas das boas, que a gente só curte, aprende e se delicia muito com esse estado maravilhoso.
Parabéns!!!!
Como começou a postar, já vamos levar seu tópico para o local mais adequado, o Almas Inquietas onde viverás a dualidade de ora aquietar o espírito com as realizações e ora tratar de instigar para novas conquistas.
Fique a vontade para postar mais fotos, além das clicadas nas prefeituras. Queremos ver São Paulo pelo seu prisma, ok?
Grande abraço e lembre-se sempre: "Qualquer um pode fazer, porém, poucos os fazem..." e você já está começando a derrubar esse conceito.
Vamos juntos na sua carona, agora a moto ficará mais pesada.
Última edição por Gilmar Dessaune; 10-03-15 às 23:05.
Me Chamo Vlamir e estou começando esta aventura de Fazer o
Estado de São Paulo de Cabo a Rabo sou morador de Barueri- Alphaville
minha parceira Sandra e minha Ultra
primeira cidade da 645
001/645 Osasco 700,000 HABITANTES
Quando de sua chegada ao Brasil, em 1893, Antônio Agú, adquiriu terras circunvizinhas à Capital Paulista, e nelas se fixou. Objetivando transforma-la num grande centro agrícola, procedeu ao seu loteamento e, assim, outros Italianos foram chegando e instalando chácaras para produção de uva e limão.
Entre os diversos empreendimentos, Antônio Agú montou uma olaria, uma fábrica de tecidos e uma cartonagem, em sociedade com Narciso Sturlini. Em 1895, construiu uma estação ferroviária ofertando à Estação de Ferro Sorocabana, hoje FEPASA (da qual funcionário), pedindo à Diretoria da Empresa que a essa estação fosse dado o nome de Osasco, homenagem à sua Cidade natal, na Itália.
Dentre os novos imigrantes estava o banqueiro João Brícola, que havia construído uma casa de campo na região e deu apoio a Antônio Agú, na escolha do nome de Osasco.
Em 1918, foi criado o Distrito de Paz, e 1938 e 1944, passou à Zona Distrital (15ª) do Distrito-sede do Município de São Paulo e a 14º. Sub-Distrito, respectivamente.
Em 1953 começou a luta pela emancipação, realizando-se a 13 de dezembro desse ano, o primeiro plebiscito. Cinco anos depois, o segundo plebiscito aprovou a emancipação de Osasco.
002/645 Carapicuiba 380.000 HABITANTES
Com a doação em 1580, pelo Capitão-Mor Jerônimo Leitão, Governador da Província, de terras para fundar uma povoação no local conhecido por "Carapicuiba", que no tupiguarani, segundo alguns, significa "aquele que se resolve em poços", a Companhia de Jesus reuniu os índios catequisados que viviam na região.
Em 1615, Afonso Sardinha o velho, proprietário das terras vizinhas a Carapicuiba construiu com os índios uma capela, entregando-a aos Jesuítas. Em torno desta construi-se a aldeia, ponto de passagem das expedições que se dirigiam aos sertões do sul.
Em 1698, alegando esgotamento das terras para a lavoura, os Jesuítas tentaram a transferência dos aldeados para Itapecerica, determinando a destruição das casas e da igreja, mas diante a recusa dos índios em abandonar a localidade, reconstruíram-nas gradualmente, obedecendo o traçado original. A igreja somente foi reerguida em 1736, tendo como orago São João Batista; no século XIX, alterado para Santa Catarina e atualmente, São Pedro é o Padroeiro do Município.
O núcleo pertenceu à administração de Santana de Parnaiba, Embú, Cotia e Barueri. Com a chegada de imigrantes, principalmente Italianos e Japoneses, e migrantes de outros Estados, o povoamento da região deslocou-se na direção da ferrovia, junto ao rio Tietê.
003/645 Barueri 253.000 HABITANTES
Foi o padre João de Almeida, jesuíta vindo de Cananéia com cerca de seiscentos Índios tupis, quem iniciou o aldamento de "Maruery", governado pela Companhia de Jesus até 1640.
Inúmeras divergências foram registradas entre os aldeados de Barueri e os de Pinheiros.
Em 1788, reclamaram os primeiros, ao Governador e Capitão-General da Capitania de São Paulo, de cartas de aforamento passadas pelo diretor da aldeia de Pinheiros, contra suas propriedades.
Rivalidades também surgiram entre os jesuítas e seus índios de Barueri, com os paulistas proprietários de fazendas vizinhas, como Antônio Raposo Tavares, morador em Quitaúna.
Após a expulsão dos jesuítas, a aldeia de Barueri ficou em abandono quando, em 1733, os padres carmelitas receberam ordem para administrá-la, ficando sob jurisdição de Santana de Parnaíba.
Em 1875 foi inaugurada a estação parada da Estrada de Ferro Sorocabana, de Barueri. Foi, contudo, a ligação rodoviária- Via Castelo Branco- que lhe deu melhores condições de progresso.
Barueri, segundo João Mendes de Almeida, decorre do tupi "Maruery", significando flor vermelha que encanta; segundo Theodoro Sampaio vem de "mberuí-r-y", rio dos mosquitos, do qual Barueri é corruptela.
004/645 Santana de Parnaiba 100.000 HABITANTES
Descendo o Rio Tiête, em expedição determinada por Mem de Sá, em 1561, Manoel Fernandes Ramos fixou-se em sua margem esquerda, a cerca de oitenta légua a jusante de São Paulo de Piratininga, num local encaichoeirado, denominado pelos índios de " parnaíba", que significa " lugar de muitas ilhas" . Aí formou uma fazenda, na qual erigiu uma capela em louvor a Santo Antônio.
Casando-se com Suzana Dias, neta de João Ramalho, Manoel Fernandes Ramos, foi pai de vários filhos. André Fernandes, o primogênito, após sua morte reconstruiu a capela, agora dedicada a Sant'Ana, conseguindo da Prelazia do Rio de janeiro o seu provisionamento. Constituiu-se oficialmente a fundação do povoado de Parnaíba, em 1580.
Bandeirantes famosos nasceram em Parnaíba, como Domingos Jorge Velho, o desbravador dos sertões do Piauí, Bartolomeu Bueno da Silva, o "Anhanguera", conquistador de Goiás, e outros.
Provisão de Dom Älvaro Luiz do Vale, Capitão-mor da capitania de São Paulo, elevou Parnaíba a vila, em 1625. Em novembro tornou-se cidade e, em 1944, sua denominação foi alterada para Santana de Parnaíba.
Em primeiro lugar obrigado por vir fazer parte do Território Fazedores de Chuva, sejam muito bem vindos e aprocheguem-se sem cerimônias, afinal aqui somos todos irmãos.
Em segundo parabéns por já chegar botando pra quebrar ao encarar um Valente FC - São Paulo, pois será uma magnífica e desafiadora aventura da qual sairão muito diferentes o que estão entrando, pois ninguém fica do mesmo jeito após percorrer e viver 645 municípios de um estado tão lindo e diverso.
Que sua aventura seja plena de prazer e que nos brinde com as postagens e seu prisma sobre SP.
Aí pertinho de vocês tem o NFC Sassa e a Cuca, em Santana de Parnaíba, espero que se aproximem, pois eles são ótimos amigos e terão imenso prazer em confraternizar com vocês.
Já que está fazendo o Valente, pense sobre aproveitar e fazer também o Nascente FC, "só" precisará acrescentar as fotos à margem do Tietê nos 70 municípios banhados por ele, pois as prefeituras já vai clicar mesmo. Fica a dica.
Distrito criado com a denominação de Araçariguama, em 1701, no Município de Parnaíba.
Lei Provincial nº 10, de 12 de fevereiro de 1844, transfere a freguesia de Araçariguama do Município de Parnaíba para o de São Roque.
Elavado a categoria de Vila com a denominação de Araçariguama, por lei provincial nº 43, de 16 de abril de 1874, desmembrada do Município de São Roque. Constituído do Distrito Sede. Sua instalação verificou-se no dia 07 de dezembro de 1874.
Cidade por lei Estadual nº 1038, de 19 de dezembro de 1906.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o Município de Araçariguama se compõe do Distrito Sede.
Em divisão administrativa referente ao ano 1933, o Município de Araçariguama permanece com Distrito Sede.
Pelo Decreto Estadual nº 6448, de 21 de maio de 1934, reconduz o Município de Araçariguama, a condição de Distrito, indo seu território incorporar ao município de São Roque.
Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, figura como Distrito judiciário do Município de São Roque.
No quadro anexo ao Decreto-lei Estadual nº 9073, de 31 de março de 1938, o Distrito de Araçariguama permanece no Município de São Roque.
Assim figurando no quadro fixado, pelo Decreto Estadual nº 9775, de 30 de novembro de 1938, para 1939-1943.
Em virtude do Decreto-lei Estadual nº 14334, de 30 de novembro de 1944, que fixou o quadro territorial para vigorar em 1945-1948, o Distrito de Araçariguama figura igualmente no Município de São Roque, bem como nos quadros fixados pelas leis nos 233, de 24-XII-48 e 2456, de 30-XII-53 para vigorar, respectivamente, nos períodos 1949-1953 e 1954-1958.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 01-VII-1960.
Elevado novamente à categoria de Município com a denominação de Araçariguama, por Lei Estadual nº 7644, de 30 de dezembro de 1991, desmembrado de São Roque,
com sede no antigo Distrito de Araçariguama, constituído do Distrito Sede. Sua reinstalação se verificou no dia 01 de janeiro de 1993.
006/645 Barra Bonita (3 Café com Leite) 35.100 HABITANTES
A região foi explorada desde o bandeirantismo, na época que desciam o rio Tietê, em direção ao oeste, mas a colonização efetiva somente teve início entre os anos de 1883 e 1886, quando o Coronel José de Salles Leme, o "Nhonhô de Salles", procedeu o desmatamento para cultivo de café e criação de gado, introduzindo grande número de imigrantes italianos.
Salles Leme, em sociedade com o Major João Batista Pompeu, abriu uma casa comercial e, auxiliados por Salvador de Toledo Pizza e Ezequiel Otero, entre outros, promoveram a formação do povoado, junto à barra do córrego afluente do Tietê, de grande beleza, posteriormente denominado Córrego Barra Bonita, originando, também, o nome do povoado.
007/645 Itu (terra do Bar do Alemão) 147.100 HAB
Poucos quilômetros do Rio Tietê, em 1610, Domingos Fernandes e seu genro, Cristóvão Diniz ergueram uma capela em louvor a Nossa Senhora da Candelária, no local conhecido como Campos de Pirapitingui, onde havia o " Utu- Guaçu", ou "grande queda d'água".
Em 1643 foi elevada à capela curada, na Vila de Santana de Parnaíba e a freguesia em 1653.
No ano seguinte, o Capitão-Mor de São Vicente, Gonçalo Couraça de Mesquita, sem que a freguesia de Nossa Senhora da Candelária tivesse condições ou a autoridade referida detivesse competência, foi elevada à vila, o que gerou protestos das Câmaras de São Paulo e Parnaíba.
No entanto, provisão de 18 de abril de 1567 do Ouvidor Miguel Cabello, o ato de Gonçalo Couraça foi ratificado, prevalecendo a constituição de Itu à vila.
O topônimo, segundo Theodoro Sampaio decorre do tupi " ytu", que significa queda d'água ou salto.
A Vila de Itu foi, em fevereiro de 1842, elevada à categoria de cidade e, no mesmo ano, participou ativamente da revolução liberal que eclodiu em várias partes do país, organizando uma força de 300 homens, que se juntaram à tropa do Brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar, de Sorocaba.
A participação de Itu na política Nacional teve também grande destaque na Magna Convenção do Partido Republicano em 1873, aí realizada merecendo o título de " Meca Republicana".
A povoação de Água Fria, como Distrito de Santana do Parnaiba, surgiu em novembro de 1938, em região montanhosa, cortada pelo rio Juqueri.
A rodovia Anhanguera que corta a região, ligando os Distritos de Jordanésia e Polvilho, constitui um importante fator de povoamento do Município, bem como o elo de ligação entre os núcleos e que manteve a unidade territorial nos movimentos pró-emancipação administrativa.
Não fora essa auto-estrada e o viaduto do km 38, o Distrito de Jordanésia teria sido anexado ao vizinho Município de Jundiaí e conseqüentemente Cajamar não teria condições de expansão territorial e estrutura econômica de tornar-se autônoma.
Cajamar, cujo o nome deriva de "cai-a-mar". Significando literalmente "fruto colorido e manchado", relacionando-se também com "cajá", fruto do cajazeiro
009/645 Caieiras 81.100 HAB
Caieiras surgiu em 1890, quando o coronel Antônio Proost Rodovalho adquiriu nessas terras a fazenda Manguinho, onde se concluía a montagem de uma fábrica de papel. Até 1930, a cidade era constituída pela companhia Melhoramentos de São Paulo - Indústrias de papel, á qual não pertencia apenas a ferrovia, de propriedade da Estrada de Ferro Inglesa.
Os fornos de cal, utilizados para o branqueamento de celulose, denominados Macalé, deram origem ao nome Caieiras.
010/645 Cotia (havia fera livre na prefeitura) 172.800 HAB
Aguti, ou Acutia, ou simplesmente Cotia é o nome de roedor da família dos "cávidas", de quem os indígenas, primitivos habitantes da região, tiraram o nome do local onde, desde o século XVII, os viajantes entre São Paulo e Sorocaba faziam sua parada.
Aí, em 1713 o coronel Estevão Lopes de Camargo e o padre Mateus de Lara Leão, auxiliados por Fernão Dias Paes e Gaspar de Godoy Moreira, fundaram a capela de Nossa Senhora do Monte Serrat.
Foi nessa época, também, que se radicou na localidade a família Camargo, depois de diversas lutas com os Pires, contribuindo para o desenvolvimento da povoação que, em 1723, foi elevada à freguesia.
Por Lei de abril de 1856 da Província de São Paulo, "Acutia" foi considerada Vila, instalando-se a primeira Câmara de Vereadores.
No entanto, a rivalidade entre os Camargos e os Pires, por disputa de terras, chegou em 1760 à verdadeira "guerra civil", que contribuiu para a decadência e estagnação que atingiu várias Vilas da região. Cotia participou da Revolução Liberal de 1842, quando aí estiveram acamadas tropas lideradas por Tobias de Aguiar e pelo padre Diogo Antônio Feijó, criado por sua mãe nessa Vila, até os onze anos de idade.
011 Itapevi 173500 hab
As origens de Itapevi remontam ao ano de 1850, quando se fixaram no local as famílias Nunes e Abreu. Estes, na região Ibiúna-Itapevi e os Nunes, ao longo da faixa Itapevi-Vargem Grande.
Nas proximidades da antiga estação de Cotia, da Estrada de Ferro Sorocaba- hoje FEPASA, o Capitão Joaquim José Vieira e dona Ana Vieira promoveram o loteamento de uma área de duzentos alqueires de terra.
Às primeiras famílias juntaram-se outras, entre as quais Michellotti e Roncalli. Dado o grande desenvolvimento do povoado, foi criado, em 1920, o Distrito de Itapevi, no Município de Cotia.
O movimento emancipacionista nasceu no agrupamento de um certo número de moradores do local, na sua maioria ferroviária. Muitas foram as campanhas a favor do movimento e, depois de intenso trabalho foi em 1954, finalmente desmembrado de Cotia, conforme desejo popular manifestado em plebiscito realizado.
O topônimo Itapevi, de origem tupi, significa rio da pedra lisa (chata), decorrente de vários lageados que formam o curso do rio local.
012/645 Jandira 103.500 HAB Em 1889, Henrique Sammartino, de origem italiana, instalou-se em São Paulo, ingressando na 1ª Companhia da Infantaria da Guarda Nacional, onde chegou ao posto de Alferes. Naquela época, naturalizou-se brasileiro.
Adquiriu terras em 1912, junto a estação de Ferro Sorocabana, para desenvolver a pecuária. Abriu algumas estradas e melhorou outras, para facilitar a comunicação com Barueri, estação Ferroviária mais próxima.
Por volta de 1920, o Sítio das Palmeiras - nome por ele dado á sua propriedade- tomava proporções de povoado. Em 1924, providenciou-se a primeira escola pública para a localidade.
Sammartino denominou a estação recém-criada de Jandira que, em tupi-guarani, significa favo de mel.
013 São roque 65.700HAB
A data de fundação de São Roque não é conhecida com precisão. No entanto, levantamentos históricos indicam que por volta de 1665, o abastado Capitão Pedro Vaz de Barros, o"Vaz-Guaçu" (grande Vaz), tomou posse da sesmaria de terras, nas proximidades da confluência dos ribeirões Carambaí e Araçaí. No local, erigiu residência e a capela, sob invocação de São Roque, ao redor dos quais, foram surgindo diversas casas, formando um aldeamento que, conforme se referiu o cronologista Pedro Taques de Almeida Paes Leme, " casa e fazenda tiveram população tal, que bem podia ser vila".
Logo depois, um de seus irmãos, Fernão Paes de Barros, fixou-se na mesma região, erigindo, em 1681, ao lado de sua residência, uma capelinha sob a invocação de Santo Antônio.
Após o desenvolvimento das primeiras décadas, o pequeno núcleo manteve-se estagnado, sendo a propriedade sucedida por vários herdeiros de Vaz-Guaçu. Dentre eles, Matias Leite de Barros, Capitão-mor da região, concedeu tratos de terra aos colonizadores que ali se radicaram, verificando-se acentuado crescimento da população.
Assim, em 1778, a " Capela de São Roque do Carambaí", como então conhecida, foi elevada à categoria de freguesia.
Em 1832, o Tenente Rosa Passos, então na chefia da localidade, conseguiu a elevação da freguesia à categoria de vila, com prerrogativas de Município, sendo instalado, ainda, a primeira escola.
A grande aspiração sanroquense foi alcançada somente em 1864, tornando-se cidade, por ato Governamental do Barão Homem de Melo, então Presidente da Província de São Paulo.
Nos primeiros tempos da Estrada de Ferro Sorocabana, Mairinque era apenas uma fazenda, pertencente a um senhor conhecido por Manduzinho.
A região era denominada "Caguera"ou seja ossada". Com a construção de uma linha conhecida como Ïtuana", Mairinque passou a ter maior importância para a Estrada de Ferro, pois constituiu-se num entroncamento.
Em 27 de outubro de 1890, uma diretoria fundou a Vila Mayrink, em homenagem ao Conselheiro Francisco de Paula Mayrink, então Presidente da Estrada de Ferro citada.
Devido ao fato de ser Mayrink um entrocamento importante, houve necessidade de construção de oficinas, almoxarifado, casas para o pessoal de administração de trem, artífices, etc..., quando então a Vila progredindo executou várias obras importantes, tais como a primeira obra de concreto armado no Brasil, que foi a estação da ferrovia, com a arquitetura avançada e que até hoje existe, água encanada, rede de esgotos, com uma estação de tratamento de resíduo alicerçado na melhor técnica da época, iluminação a gás, existindo, ainda hoje, na Prefeitura Municipal, um poste com seu lampião de gás, a seguinte inscrição:"E.F.S. -Oficinas de Mayrink - 1906", jardim público muito bem traçado e ornamentado e outros melhoramentos e atividades como banda de música, teatro e jornal que marcaram a fase áurea de Mairinque no seu primeiro período, de existência.
Em 24 de setembro de 1908, pela Lei Estadual nº 1131, foi criado o Distrito de Paz de Mairinque, no Município e Comarca de São Roque.
Em 1930, a oficina da Estrada de Ferro Sorocabana foi transferida para Sorocaba. Com essa mudança, a Vila iniciou uma queda no desenvolvimento, chegando quase a desaparecer. Em 1940, paulatinamente, a Estrada de Ferro passou a instalar e ampliar suas repartições, tais como depósito de locomotivas com oficina de manutenção, almoxarifado, Sede do Serviço Florestal, Sede dos serviços de eletrificação, armazém de abastecimento e principalmente Sede dos ferroviários. Cooperando para o reerguimento do então Distrito de Mairinque, a Companhia Brasileira de Alumínio, passou a implantar a indústria de alumínio, desenvolvendo grandemente a Vila do Rodovalho.
Em 1953, foi tentada pela primeira vez a emancipação política do Distrito, fracassando porque ainda não havia condições para a instalação. Em 1958, com o apoio de toda a população foi criado o Município de Mairinque, através da Lei nº 5285, de 18 de fevereiro de 1959, tendo sido seu primeiro Prefeito, Arganauto Ortolani.