Resultados 1 a 3 de 3
  1. #1
    Data de Ingresso
    Oct 2012
    Localização
    Vila Velha - ES
    Posts
    5.936

    Se for verdade é muito boa notícia!!! Tietê menos sofrido.

    Se for verdade é uma esperança de dias melhores para as populações ao longo do Tietê.


    Estadão Conteúdo Em São Paulo 18/09/201408h11
    Compartilhe1423 Imprimir Comunicar erro
    Divulgação/Prefeitura de Salto
    Rio Tietê, na região de Salto, no interior de São Paulo
    Rio Tietê, na região de Salto, no interior de São Paulo
    O trecho considerado "morto" do rio Tietê foi reduzido em 70,8% nos últimos quatro anos, aponta relatório da Fundação SOS Mata Atlântica sobre a despoluição da água do principal rio paulista que será divulgado nesta quinta-feira (18) em São Paulo.

    Segundo o levantamento, a extensão do rio onde não há vida porque o nível de oxigênio dissolvido na água é praticamente nulo encolheu de 243 em 2010 para 71 quilômetros, entre Guarulhos e Pirapora do Bom Jesus, na Grande São Paulo.

    Há quatro anos, quando o governo do Estado finalizou a segunda etapa do Projeto Tietê, o trecho "morto" começava em Suzano, mais perto da nascente em Salesópolis, e se estendia até Porto Feliz, a cerca de 100 km da capital. No início do projeto de despoluição, em 1993, a mancha anaeróbica - sem oxigênio -, onde a qualidade da água oscila entre ruim e péssima, era de 530 km, entre Mogi das Cruzes e Barra Bonita, a cerca de 230 km da capital.

    Sem dúvida, esse resultado é muito positivo, principalmente para quem olha o rio como um todo. Mas não queremos passar a falsa ideia de que está tudo legal. Para que o Tietê se recupere em São Paulo da forma que a população espera, vai demandar muitos esforços de aprimoramento da legislação e da fiscalização do lançamento de efluentes industriais e domésticos", afirmou Malu Ribeiro, coordenadora da Rede das Águas da SOS Mata Atlântica.

    Ampliar
    Seca agrava poluição no rio Piracicaba, no interior de SP9 fotos 9 / 9
    19.ago.2014 - Mortandade de peixes no rio Piracicaba, no interior de São Paulo, ocorrida na semana passada. Cerca de 1 tonelada de peixes foi encontrada morta no leito do rio. Índice de poluição no rio supera em cinco vezes o observado em rios com poluição considerada aceitável Leia mais Mateus Medeiros
    O relatório é resultado do monitoramento da qualidade da água do Tietê e de outros 58 outros corpos hídricos ligados ao rio, como lagos e córregos, em uma bacia que abrange 68 cidades. Ao todo, são 82 pontos de monitoramento analisados entre setembro de 2013 e este mês, dos quais 17 instalados no curso do rio, ao longo de 576 km, entre a nascente e Barra Bonita.

    Segundo o relatório, a seca que castiga os mananciais da região desde o início do ano impactaram a qualidade da água do Tietê, especialmente no trecho de 38 km entre Guarulhos, passando pelas duas Marginais na capital paulista, até o limite com Osasco. "Nós observamos que nesses pontos a qualidade da água regrediu aos índices do início da década passada. Nossas expedições identificaram que o rio ainda recebe muito lançamento de esgoto clandestino, de caminhões que fazem coleta em indústrias e despejam os resíduos à noite no rio", disse Malu. Segundo ela, a proteção das áreas de conservação no Alto Tietê impediram a queda na qualidade da água entre Salesópolis e Biritiba-Mirim mesmo com a crise hídrica.

    Os investimentos em saneamento básico realizados na Grande São Paulo possibilitaram que 18 pontos de coleta distribuídos em córregos e pequenos rios da capital deixassem uma condição péssima - de rios completamente mortos - e passassem para índices ruins, regulares e bons. Em toda região monitorada, os pontos de coleta com índices de qualidade péssima caíram de sete para três. Já o índice de qualidade boa aumentou de três para dez. Um deles é o Córrego Água Preta, que fica no bairro Pompeia, zona oeste da capital, altamente adensada. "Ali está um ótimo exemplo da importância da iniciativa da população na recuperação dos corpos d'água. A comunidade adotou o córrego, e isso fez diferença", disse Malu.

    Hoje, ela debate com outros especialistas da área e o secretário estadual de Saneamento e Recursos Hídricos, Mauro Arce, se o rio Tietê, em toda sua extensão, pode ser uma opção no futuro para abastecimento público. Na semana passada, o Conselho Estadual de Recursos Hídricos reconheceu a melhora na qualidade da água em 25 quilômetros do rio Jundiaí, um afluente do Tietê, entre as cidades de Itupeva e Indaiatuba, e autorizou o seu uso para consumo humano após 30 anos de investimentos em coleta e tratamento de esgoto. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".

  2. #2
    Data de Ingresso
    Sep 2012
    Posts
    685
    O Rio Jundiaí já está dando sinais de vida e vida abundante e limpa!!!!


    abçs

    Sassa e Cuca

  3. #3
    Data de Ingresso
    Jun 2012
    Localização
    Guarulhos-SP, Brasil
    Posts
    101
    Infelizmente essa notícia não retrata toda realidade, embora o trecho mais poluído aparentemente tenha diminuído.
    Estive recentemente na Nascente do Tietê e segui até Mogi das Cruzes. Nesta cidade o rio entra com vida mas sai como um esgoto fedorento. Pode ser até que alguma espécie de vida sobreviva naquelas condições, mas afirmar que o Rio está VIVO a partir de Mogi é a mais pura balela. Também em Itaquá e Suzano as águas mais parecem uma vala de esgoto a céu aberto. Ele já entra completamente morto na divisa de Guarulhos e São Paulo e vai piorando até Osasco. Em Santa de Parnaíba continua poluído, mas vai perdendo aquele jeitão de esgoto podre e passa a assumir a feição de um Rio, embora, ainda, a poluição das águas seja perceptível tanto no odor como na aparência.

Permissões de Postagem

  • Você não pode iniciar novos tópicos
  • Você não pode enviar respostas
  • Você não pode enviar anexos
  • Você não pode editar suas mensagens
  •