Você já parou para pensar o que acontece hoje que será elevado ao status de recordação?

O que você deve contar amanhã ou daqui 10, 20 ou 30 anos para seus filhos, netos e bisnetos?

O que fará parte de seu repertório de histórias incríveis, momentos inesquecíveis ou dias memoráveis?

Provavelmente farão parte de suas recordações aquela viagem com sua companheira, o primeiro passeio com a motocicleta nova, o início daquele Desafio que parecia impossível,
a chegada ao destino tão esperado. Também ganham lugar de destaque nas recordações os amigos feitos nas estradas, aqueles companheiros que nos fornecem um ombro,
uma conversa, uma cama, um pneu ou uma indicação de hotel.

Naquelas histórias que iremos contar e que aumentaremos (ou omitiremos) detalhes a cada ano, estarão narrativas que incluem as estradas percorridas,
os quilômetros e obstáculos vencidos, os amigos conquistados.

Mas engana-se quem pensa que só os bons acontecimentos serão elevados à categoria de recordação.

As dificuldades também ganham espaço nos arquivos armazenados em nossa (restrita) memória.

Aquela torsão no pé em meio aos Andes, o pneu furado na passagem pelo deserto, as intermináveis horas para encontrar hospedagem, o vento cortante no caminho ao Ushuaia, o frio rumo ao Alasca.

Tudo será contado com ares de superação e recheado de aprendizado.
Mas diante do restrito espaço disponível em nossa memória algo precisa ser descartado.

Esse algo é a rotina, que junto com a mesmice, os compromissos e horários, ficam esquecidos sob a poeira da primeira acelerada.

Essas lembranças ficam perdidas nas curvas logo no início, partem por atalhos desconhecidos.

Então aprocheguem-se, FC! Compartilhem e priorizem no presente o que que deve se transformar nas recordações do seu futuro!

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