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  1. #1
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    Valente Fazedor de Chuva SC - Ulisses - Será

    Desde que iniciei no Motociclismo sempre ouvi falar, e por isso me tornei um admirador, do Sr. Dolor e da Sra. Angela, e ficava a sonhar e acompanhar as suas viagens.
    Fui convidado a fazer uma viagem ao Chile, Argentina e Uruguai, o que seria para mim uma enorme aventura, pois eu, um motociclista "peixeiro" de Itajaí, jamais imaginaria em realizar tal viagem.
    Porém na elaboração da viagem veio a confirmação de que estava com câncer e vi todo o meu sonho de viajar ir embora.
    Então, após falar com o médico, que me recomendou não ir pois precisava iniciar o tratamento contra o câncer, eu decidi ir e viver o meu sonho de viajar para esses países.
    Fui com muita dificuldade, dor, mas o companheirismo da viagem e os momentos que vivi na viagem me deram mais força para viver essa batalha contra o câncer.
    Cada km percorrido me dava mais animo e desejo de viver.
    De lá para cá eu vivo cada viagem que realizo como se fosse à última e tento realizar tudo que minha alma clama por fazer.
    É assim começo esse novo desavio, ser um Valente fazedor de Chuva, pois para mim será uma grande conquista, pois tenho que não importa o tamanho do desafio, importa é que você o presiga e busque alcançar o mesmo, pois só assim, vivendo cada momento podemos viver um sonho, pois todo sonho tem que ser vivido em partes para uma hora complementar o todo.
    Obrigado. Ulisses José Ferreira Neto
    Última edição por Ulisses - Itajaí; 20-05-14 às 14:47.

  2. #2
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    FC Ulisses,

    Que lindo e comovente depoimento.

    Que amor ao motociclismo e à vida.

    PA-RA-BÉNS!!!!!

    Isso mesmo, lute, persiga e vença seus desafios.

    Já está vencendo, pois a enfermidade jamais vai atingir seu espírito como podemos ver pela sua atitude diante da vida.

    Obrigado pelo post, de coração!!! Emocionado aqui.

    Abraços.

  3. #3
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    FC Ulisses, que linda e comovente história. Todos os dias chegam pessoas mandando você desistir, isso vai acontecer sempre. Mas lembre-se de uma coisa: não desista do que te faz bem. Corra atrás dos seus sonhos, quem sonha acredita e pode fazer acontecer. Continue se levantando e tentando, até a vida cansar de te derrubar. Saiba que nós aqui dos Fazedores de Chuva somos muito mais do que uma Elite de Motociclismo, somos uma família que quer crescer a cada dia. Conte conosco sempre! Já estamos ansiosos para ver as suas fotos e os seus post, para assim, poder encaminhar ao seu devido lugar..."Almas Inquietas". Nunca se esqueça do nosso lema FC Ulisses, "Qualquer um pode fazer, porém, poucos o fazem..."
    Aprochegue-se FC,
    Grande Abraço!!!
    FC Tayná

  4. #4
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    Valente Fazedor de Chuva - Será Quase

    Boa noite, meus queridos companheiros de Estrada. Quase consegui dar início ao projeto do “Fazedor de Chuva Valente”, digo quase porque estava tudo pronto para dar início, objetivo traçado, tempo e valores reservados, dia lindo e gostoso para se andar de moto, ou seja, tudo justo e perfeito para o “pontapé” inicial.
    Iria começar indo ao município de Dionísio Cerqueira e de lá iria até Itapiranga, onde participaria do evento motociclístico do MOTOGOIS, visitando assim 15 cidades do extremo oeste de Santa Catarina.
    Fiz o planejamento utilizando o google e quando solicitei a rota mais curta, o mesmo apresentou o caminho indo pela BR 470 até Taió e desse cidade para Santa Cecília por uma estrada “asfaltada” que liga os dois municípios, assim não precisaria ir até o trevo da BR 470 com a BR 116. Nunca tinha feito esse percurso.
    Quando se sai da BR 470 para Taió a estrada é super gostosa de pilotar. Até então estava em harmonia comigo, com a moto e com a estrada, tudo perfeito.
    Porém, após passar pelo centro da cidade de Taió e ir pegar a estrada que ligava a Taió a Santa Cecília o asfalto terminou e iniciou uma estrada de chão.
    Parei e perguntei a um senhor como era a estrada e quantos km tinha, após essas informações decidir tocar.
    A estrada de chão era gostosa, formada principalmente por pedras e pedregulhos, a paisagem era divina, ou seja, tudo perfeito para andar de moto.
    Após andar mais de quarenta km na estrada de chão comecei a subir uma serra, tendo a estrada de chão sumido, passando a ser formada somente por pedras redondas, típicas de pedras de cachoeiras. Fui tocando, devagar e com cuidado.
    Confesso queridos companheiros de estrada que não sou do tipo habilidoso, sou no máximo um esforçadinho na arte de guiar moto.
    Chegou uma hora que não tinha mais estrada, só pedra, então parei a moto, confesso que rezei um pai nosso pedindo orientação se seguia em frente ou se voltava, fiz o cálculo no GPS e para chegar a Santa Cecília faltava quase 20 km e para voltar teria que voltar tudo novamente, resolvi seguir.
    Andei um pouco mais e a estrada ficou pior, parei, deixei a moto e fui a pé até a próxima curva, vi que não tinha mais estrada, só pedras e valetas que dificultavam ainda mais. É importante lembrar que estava subindo um forte serra.
    Diante das condições resolvi voltar. Puxei a moto de forma a fazer a volta, coloquei ela de lado, aí a lei da gravide mostrou por que é uma lei. A moto tombou já que o peso ficou todo para a descida, não tive como segurar, só me restando fazer ela deitar. Não aconteceu nada com a moto, acredito por causa dos bauletos.
    Quando segurei a moto para ir ao chão cai e minha perna ficou trancada entre o chão e a moto, na parte do joelho, consegui me livrar, após muito esforço.
    A moto ficou literalmente atravessada na estrada, não passava carro ou mesmo carroça. Fiquei ali, parado, me chamando de “burro” e esperando alguém passar, não passou ninguém.
    O dia estava quente, muito quente. Esperei por meia hora e como não passou uma alma viva resolvi ir atrás de ajuda. Deixei tudo, capacete, câmara filmadora de capacete, máquinas fotografia, jaqueta, tudo mais, só levei o protetor de coluna, até hoje me pergunto por que levei o mesmo.
    Comecei a andar, andar e andar, ainda bem que descia água do morro e cortava a estrada, água limpinha e até geladinha da qual me saciei. Durante o caminho, quando fui tomar água, vi uma planta que usávamos como cumbuca quando éramos pequenos e nossas motos eram bicicletas. Fiz uma canequinha da folhagem da referida planta, como criança, que ótima recordação vivi.
    No caminho em face do calor tirei o protetor de coluna e deixei ele escondido no mato, ao lado de uma pedra branca grande, segui viagem para buscar ajuda.
    Caminhei por mais de três horas até encontrar alguém. Parei em uma fazenda de criação de truta, estavam na casa uma mocinha e a sua mãe, claro que quando me viram vestido de calça de moto, bota e suado daquela forma se assustaram. Expliquei toda a situação e a senhora pediu para ir conversar com o marido, que estava no riacho dos peixes. Chegando lá ele me explicou que não poderia ir ajudar pois estava esperando seu patrão para carregar os peixes no caminhão, sendo que somente ele fazia esse trabalho, porém me falou para pedir ajuda a um vizinho seu, e indicou uma “picada” para chegar ao vizinho.
    Aí conheci o real significado da palavra “picada”, vixe, subia morro, passava por dentro de riacho e meu maior martírio, cerca de arame. Eu não conseguia passar por cima e nem pelo meio então o jeito era passar por baixo, rastejando, vixe, vixe vixe...que dificuldade.
    Quando cheguei no vizinho o mesmo não estava, tudo fechado, lá voltei eu pela “PICADA”. Chegando novamente na primeira casa solicitei ao Senhor, quase “chorando”, ajuda, e ele falou que iria me ajudar, porém perguntou se podia almoçar. Eu claro que concordei, pois realmente ele estava trabalhando até tarde.
    Porém, sentando esperando o senhor, as lágrimas não saiam dos meus olhos, apesar de ter que manter aquela expressão de mal, por dentro estava chorando, minha safira não saia do pensamento, nome da minha moto, lá caída no chão.
    Me perguntava se meus pertences ainda estariam lá.
    A senhora preparou o macarrão, almoçaram, e após limpou a cozinha. Novamente me lembrei da infância, da minha avó cozinhando no fogão à lenha, as panelas brilhando de tão ariadas, vixe que saudade me deu.
    Após fomos todos buscar minha moto, que alegria. No caminho de volta tentei lembrar onde havia deixado meu protetor de coluna, aí percebi uma coisa, tinha um monte de pedra igual àquela, vixe, fui e não achei o meu protetor de coluna, que droga.
    Chegamos no local em que a moto estava, eles me ajudaram a levantá-la e fazer a volta, agradeci, perguntei quanto lhes devia, eles não me cobraram nada. Buscando retomar a viagem, coloquei todos os equipamentos de volta, que, ressalta-se, ainda estavam lá.
    Quando subi em cima da moto aí não venci o choro, choro de felicidade, tanto pelo fato da moto ter ligado na primeira batida, quanto por não ter acontecido nada com ela, além de ter vivido uma experiência que me fez recordar tantas coisas, e acima de tudo por encontrar pessoas como as que me ajudaram.
    A descida foi pior, pois quando subia a moto tracionava nas pedras, quando descia a medida que acionava o freio a deslizava, eis que as pedras rolavam uma sobre as outras. Coloquei a moto toda para a direita, fugindo assim do peral.
    Fui buscando a bendita pedra onde havia deixado o meu protetor de coluna, que droga, quanta pedra igual, não achei.
    Chegando em um local onde a estrada já estava estabelecida, parei e esperei os meus salvadores, para lhes agradecer novamente. Ao olhar para o lado fui surpreendido com o meu protetor de coluna, vixe que alegria.
    Agradeci novamente, eles então me entregaram uma das minhas luvas, me despedi e fui embora.
    Parei em Taió, em um posto, tomei toda a água que podia e descansei. O joelho doía muito, por ter ficado trancando no momento da queda.
    Depois de ligar e escutar vários sermões resolvi seguir viagem, contrariando todas as ordens recebidas, rsss. Estava determinado a começar o meu projeto do “Valente Fazedor de Chuva”.
    Fui até Campos Novos, agora pelo trevo de Curitibanos, e lá não tive mais força de continuar, pois o joelho doía muito. Parei em um hotel e no quarto deitei na cama como uma lagartixa hipnotizada pela luz, não me mexi até o dia seguinte.
    No outro dia me levantei e fui ao posto de saúde onde falei com o médico, que me aconselhou a voltar, pois teria mais 300 km de ida e 700 de volta, e a tendência era o joelho piorar.
    Obedeci a ordem médica, saí de Campos Novos às 10 horas da manhã e cheguei em Itajaí às 18 horas, sendo obrigado a parar sempre por causa da dor no joelho, pelo menos isso eu fiz certo.
    Após, analisando todos os fatos, observei que fiz tudo errado, pois fui em uma estrada de chão sozinho, que não conhecia, com uma moto pesada, não tendo habilidade para tanto. Como ministro curso de condução de moto em comboio, ensino sempre que os acidentes acontecem por vários fatores, como no meu caso.
    Pensei o que aconteceria se eu tivesse ficado preso debaixo da moto, não tivesse conseguido livrar o joelho ou quebrado uma perna, ficaria lá, por não sei quanto tempo, já que transcorrido mais de 6 horas e não havia passado uma alma viva se quer.
    Então meus queridos amigos, agora vocês entendem porque “QUASE” comecei o meu projeto de VALENTE FAZEDOR DE CHUVA. Agradeço a todos os Fazedores de Chuva por ter vivido essa experiência com minha moto, pois tudo deu certo afinal, fiquei bem, a moto ficou inteira e relembrei de minha avó, de minha infância e conheci pessoas maravilhosas.
    Acima de tudo, aprendi que ser um Fazedor de Chuva é ter amor nos desafios e, principalmente, saber recuar, pois quando recuamos também vencemos.

    Ulisses
    Quase Fazedor de Chuva Valente
    Última edição por Ulisses - Itajaí; 22-03-14 às 20:27.

  5. #5
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    Prezado FC Ulisses,

    "Qualquer um pode fazer, porém, poucos o fazem..."

    Na minha modesta opinião estás mais que devidamente credenciado como Fazedor de Chuva.

    Nada disso de ser "quase", és um "completo".

    Ninguém aqui nasceu sabendo e também ninguém aqui sabe "tudo", somos todos eternos aprendizes e estamos sempre buscando conhecimento e aprendendo uns com os outros. É dessa sinergia que todos se fortalecem e tocam sempre em frente. Mesmo que esse "em frente" seja junto: ENFRENTE!!!

    Você enfrentou um baita desafio, passou seus perrengues, mas teve força mental e física para superar as adversidades. Só quem é imbuído desse estado de "ser" consegue transformar em prática o final do slogan dos FC´s: "poucos o fazem..."

    Devemos tirar lições de tudo, dos acertos e dos erros. Tenho convicção que estás matutando o que fazer ou deixar da fazer na próxima saída, mas eu não tenho qualquer dúvida que irás sair de novo para trilhar os caminhos da linda SC com sua moto.

    Por tudo que passou e como conseguiu superar, você já nasceu um FC, só não havia ainda descoberto isso. Nessa viagem você findou por descobrir.

    Mais um que se destina ao Grande Quarto dos insanos sobre duas rodas.

    Batismo de fogo, e bota fogo nisso (o trocadilho foi proposital, sou botafoguense, rsss).

    Agora que provocou, saiba que vamos querer mais, mais histórias e aventuras suas. Com os devidos cuidados aprendidos nessa etapa.

    Abraços

  6. #6
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    Amigo FC Ulisses,

    Primeiramente parabéns pelo desafio, encarar uma empreitada não é para qualquer um, e aliás tu já mostrou ser um valente antes mesmo de começar o desafio, enfrentando e vencendo uma batalha em nome de sua saúde, e pelo visto sem se deixar entregar em nenhum momento.

    Reafirmo as palavras do NFC Gilmar: esqueça este "quase", pelo que vimos no seu relato o espírito de um Fazedor de Chuva já se manifestou em ti. Às vezes as coisas não saem da maneira com que planejamos (eu que o diga, também estou fazendo o Valente FC em SC e sei bem como as coisas fogem do planejamento rsrsrs), mas temos a certeza de que esta alma inquieta já está se programando para os próximos passos na conquista desta Santa & Bela.

    No mais, coloco-me à disposição para o que precisares, aliás também estou radicado em terras "peixeiras" heheh, e desejo boa estradas para ti. Só te faço duas ressalvas: tenha em mente sempre o lema dos FC "Qualquer um pode fazer, porém poucos o fazem", e saiba que a cada km rodado a alma inquieta se inquietará mais e mais, tornando-se insaciável e sempre buscando o próximo momento de colocar a chave no contato e partir rumo aos caminhos deste maravilhoso estado.

    Abraços!

    FC Allan Gustavo

  7. #7
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    Região Sul - Valente Fazedor de Chuva - 19-04-2014

    [B]Região Sul – (Içara, Balneário Rincão, Criciúma, Nova Veneza, Forquilhinha, Maracajá, Balneário Arroio do Silva, Araranguá, Meleiro, Morro Grande, Timbé do Sul, Turvo, Jacinto Machado, Ermo, Sombrio, Santa Rosa do Sul, Balneário Gaivota, Passo de Torres, São João do Sul, Praia Grande) - SEGUNDO DIA 19-04-2014 - Nos mostrou o projeto - Valente Fazedor de Chuva(Ir em todas as cidades do Estado) que parecia ser de fácil realização não seria tão fácil assim, na verdade ele vem se mostrando um desafio, pois chega uma hora que até tirar o capacete na frente de uma prefeitura dói, sair da moto, preparar a máquina fotográfica e voltar a rodar vai cansando a cada prefeitura visitada.
    Outro obstáculo que realmente faz diferença é a lombada, pois o motociclista tem que fazer toda a redução e aumento de marcha, chegando a hora em que a paciência já foi e se vai pulando as lombadas mesmo.
    O desafio do Fazedor de Chuva Valente é mais difícil pois se tem que tirar uma foto na frente da prefeitura de cada município, e geralmente o paço municipal fica “escondido”, dessa forma se tem que ingressar nas cidades e perder um bom tempo localizando a prefeitura. Se fosse no portal da cidade seria bem mais fácil.
    Esse projeto, como já deu para sentir não é para ser fácil é para testar o foco e a capacidade de cada motociclista.
    Porém, nesse primeiro dia da realização do desafio, ficou uma coisa bem clara e cristalina: Santa Catarina é muito linda e sem dúvida temos que visitar mais o nosso Estado.
    Geralmente escutamos, sem razão, que o projeto não tem graça, pois, não se visitam as atrações turísticas das cidades. Temos que ter em mente a finalidade do projeto, que é andar de moto nas cidades de Santa Catarina, ou seja, o foco é andar de moto e pronto.
    E só o fato do projeto nos levar onde certamente nunca iriamos, pequenas e longínquas cidades de Santa Catarina, já vale a pena, pois por incrível que pareça ao entrar na cidade já descobrimos qual cidade vale a pena ser visitada.
    Ficou visível como os administradores públicos não dão importância ao turismo, mesmo sendo Santa Catarina um estado Turístico, pois as atrações das cidades são muito mal sinalizadas, placas indicativas quase nenhuma, enfim falta muito para nossas cidades poderem chegar a uma excelência em turismo.
    A viagem se tornou cansativa ao extremo, ao ponto de subir e descer da moto se tornar algo penoso, e ainda para ajudar nas últimas cinco cidades a chuva veio forte, aí complicou mais ainda, com chuva tudo muda e complica.
    Mas, sempre que não podemos suportar, o Grande Arquiteto do Universo nos manda um anjo. Estamos entrando em Criciúma, com muita chuva, muita chuva, e perguntamos para um senhor em uma CG onde era a Prefeitura, ele nos olhou e falou, “vem comigo”, e ele nos deixou em frente a prefeitura. Realmente, naquela hora, com aquela chuva, sem dúvida foi um anjo que nos foi enviado.
    Deixamos para pernoitar em Forquilhinha, pois lá tem o Hotel Dona Ema e a Sant Bier, que sem dúvida é uma atração especial. Já era final da noite e com chuva. Chegamos ao hotel e fomos informados que o mesmo estava totalmente lotado, pensem na expressão de desânimo e desespero, pois a única certeza da viagem era a hospedagem do hotel. Aí vem o mundo do motociclismo e nos prova que na vida não podemos ter certeza de nada, e assim, a noite e com chuva fomos procurar uma hospedagem, ao chegarmos no hotel em Nova Veneza foi só cair na cama e sonhar com a minha sexy, inteligente, querida, meiga e sensível “Safira”, minha doce moto e esperar o dia amanhecer para “cair” na estrada novamente.
    Ulisses José Ferreira Neto
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    Última edição por Ulisses - Itajaí; 14-05-14 às 11:11.

  8. #8
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    FC Ulisses seja muito bem-vindo! Uma maravilha conhecer um pouco da sua história e percorrer com você nossa Bela e Santa Catarina. Como visitar todas as cidades catarinenses deixou de ser um sonho para você, agora sua aventura está no tópico Almas Inquietas!

    Aprochegue-se! E não esqueça: "qualquer um pode fazer, porém, poucos o fazem".

    FC Karine

  9. #9
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    Grande FC Ulisses, e certamente um futuro Valente FC!
    Quando entrei no Motociclismo vim a te conhecer e comecei a te admirar pela conduta dedicação e amor ao Motociclismo. Com certeza um exemplo a ser seguido.

    Em nossa Viagem dos Sonhos, pude presenciar as dificuldades que vc enfrenta bem como a emoção nas lágrimas que rolaram, de vencer estas dificuldades e realizar aquele sonho. Nosso sonho de viagem se transformou na viagem dos sonhos.

    Espero poder rodar muitas vezes contigo ainda.......iniciei o meu Valente também, e quem sabe fazemos alguma etapa juntos.

    Só uma coisa não está muito clara para mim ainda, quem sabe podes me ajudar.....agora nós “fazemos poeira”, e “fazemos chuva”, também?.....rsrsrsrs

    Esta imagem que segue é para te motivar ainda mais a vencer este desafio.
    Abraço
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  10. #10
    Data de Ingresso
    Mar 2012
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    Meu amigo, nessa foto sentimos uma das maiores emoções de nossas vidas no motociclismo - Deserto de Sal no Atacama
    Valeu parceiro, se encontramos nas prefeituras de Santa Catarina.

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