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Boa noite NFC Gilmar Dessaune,
O custo da viagem a Macapá de ida foi caro conforme relato. O valor paga na ida foi de R$450,00 camarote com banheiro + R$400,00 pela moto, esses valores foram cobrados para 2 pessoas, eu e Alano, ou seja, divide os valores por 2. Caso para uma pessoa o camarote permanece com o mesmo valor. A duração de viagem é em torno de 24 hs, dependendo do barco, no meu caso foto do mesmo na publicação.
Na volta de Macapá, o mesmo serviço custou R$334,00 com duas pessoas no camarote com banheiro. O Drico, gerente do barco que viajamos anteriormente, queria me cobrar R$350,00, e eu disse que não havia mais dinheiro. Tempo de retorno a Belém é o mesmo da ida a Macapá.
Na realidade o barco atraca em Santana, distrito próximo de Macapá.
Última edição por Formigao SFA; 23-09-15 às 11:27.
Abraços formiguentos,
Formigão NRME
"Levantando Poeira"
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Expedição Transamazônica 2013 - BR-230 e BR-319 rod. Fantasma
Dias 13 e 14/08/13 Trecho Belém PA x Macapá AP em busca do Bandeirante Fazedor de Chuva
Chegamos ao porto por volta de 9:45 hs com previsão de partida para Macapá as 10 hs. Acostumados com atraso, o barco Ana Karolina III liberou o embarque dos passageiros as 12:30 hs.
Fizemos contato com o gerente da embarcação, e tratamos de saber quando seria a viagem de retorno. Drico nos deu todas as informações da movimentação daquele barco e daí por diante fizemos a nossa programação de viagem, para que voltássemos nessa mesma embarcação. O tempo estimado para o percurso de barco até o Amapá é de 24 hs.
Na realidade o porto que atracamos é em Santana AP, município do sudeste do Amapá, próximo de Macapá.
Passamos mais uma vez no marco zero do Equador, latitude zero do hemisfério.
Um pouco das imagens do percurso.
Última edição por Formigao SFA; 23-09-15 às 11:26.
Abraços formiguentos,
Formigão NRME
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Expedição Transamazônica 2013 - BR-230 e BR-319 rod. Fantasma
Dia 15/08/13 Trecho Macapá AP x Calçoene AP em busca do Bandeirante Fazedor de Chuva
Saímos tarde de Macapá em direção a Oiapoque, no meio do caminho encontramos GCFC Walter Raio, que em Presidente Figueiredo nos deixou e veio fazer o desafio Valente Fazedor de Chuva do Amapá. Paramos as motos na estrada para os cumprimentos, novidades e fotos.
Almoçamos em Ferreira Gomes.
Estava ficando tarde, faltavam em torno de 220 km para Oiapoque e já eram 15:30, resolvemos dormir em Calçoene. Nos hospedamos na pousada Calçoene. Como era cedo, fomos conhecer a praia oceânica de Goiabal, chegando lá os maruins não deram trégua, tirei todas as fotos que foram possíveis e imediatamente caímos fora daquele lugar. Foi o único lugar que os mosquitos incomodaram.
Etimologicamente, a palavra Calçoene significa “Cunha do Norte”. O nome nasceu de uma nomenclatura, formada pela Fazenda Nacional, no início do século, para designar as área de garimpo do Amapá. Foram concebidas quatro áreas: Calço N (de Norte), Calço S (de Sul), Calço O (de Oeste) e Calço L (de Leste).. As minas de Daniel e Firmino, que deram origem ao município de Calçoene, ficavam exatamente no Calço N.
Localiza-se na parte centro-nordeste do Amapá, e limita-se ao Norte com o Oceano Atlântico, ao Sul com os municípios de Amapá e Pracuúba, a Leste com o Oceano Atlântico e a Oeste com Oiapoque e Serra do Navio. Distante da capital do Estado, 374 quilômetros.
Possui uma área de 14.333 km2. Altitude de 6,46 m (sede).
Cidade sem estrutura nenhuma.
Última edição por Formigao SFA; 23-09-15 às 11:25.
Abraços formiguentos,
Formigão NRME
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Dia 16/08/13 Trecho Calçoene AP x Oiapoque AP em busca do Bandeirante Fazedor de Chuva
Acordamos lentos e fomos ao café meia boca numa padaria também meia boca, após partimos para Oiapoque o início do Brasil.
A viagem até o destino durou cerca de 6 hs, com 1 h de almoço. Chegando em Oiapoque, fiquei impressionado com a cidade. Tinha tudo que um vivente precisa para sobreviver, com um pouco de exagero, é claro!
Tiramos foto no marco de Oiapoque, na beira do rio de mesmo nome, centro da cidade. Fomos abastecer as motos, nos hospedamos, o alforge estava em péssimo estado quando parei no hotel, quase incendiou por ter ficado sobre a saída da descarga, acabei tendo que comprar bolsa para substituição dos alforges. Depois parti para a ponte que liga o Brasil a Guiana Francesa e no retorno passei numa oficina mecânica para trocar o parafuso da pedaleira do protetor de motor, que acabou quebrando por desgaste de trepidação. Aproveitei a mão na massa, pedi para lubrificar e esticar a corrente. A noite comemos um belo peixe feito na brasa, no restaurante do posto que abastecemos, mas só belo, peixe com quantidade infinita de espinhas, não foi possível terminar a refeição.
Um pouquinho de história de Oiapoque.
Oiapoque é um município brasileiro localizado no extremo norte do estado do Amapá. Sua área é de 22,625 km²; e sua população, de acordo com as estimativas do IBGE em 2013, era de 22 986 habitantes.
Durante o período colonial, o município de Oiapoque era parte da Capitania do Cabo Norte. Nos primórdios do século XVI, os portugueses da América travam lutas com outros europeus, para estabelecer domínio territorial ao sul do rio Oiapoque - na época conhecido como rio de Vicente Pinzón - e ao norte do rio Amazonas, para expandir os impérios colonizadores que cada grupo representava.
Os primitivos habitantes da região são antepassados dos povos Waiãpi, que ocupavam a extensão territorial do rio Oiapoque; dos Galibi e Palikur, concentrados no vale do rio Uaçá e seus afluentes. A palavra Oiapoque tem origem tupi-guarany, sendo uma derivação do termo "oiap-oca", que significa "casa dos Waiãpi".
O município de Oiapoque originou-se da morada de um mestiço, em data que não se pode precisar, de nome Emile Martinic, o primeiro habitante não-índio do município. Sabe-se que a localidade passou a ser conhecida como "Martinica"; e, ainda hoje, não é raro ouvir essa designação, notadamente de habitantes mais antigos. Em 1907, o Governo Federal criou o Primeiro Destacamento Militar do município, que servia de abrigo a presos políticos. Alguns anos depois, esse destacamento foi transferido para Santo Antônio, atual distrito de Clevelândia do Norte, com a denominação de Colônia Militar. Para consolidar a soberania nacional sobre as áreas limítrofes, face ao contestado franco-brasileiro, foi, então, erguido um monumento à pátria, indicativo do marco inicial do território brasileiro.
Gostei muito de Oiapoque.
Última edição por Formigao SFA; 23-09-15 às 11:23.
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Dia 17/08/13 Trecho Oiapoque AP x Macapá AP em busca do Bandeirante Fazedor de Chuva
Este trecho é de aproximadamente 580 km sendo que 114 km em terra, saímos de Oiapoque por volta de 8:30 hs.
Almoçamos em um restaurante na beira da BR-156 e seguimos viagem até Macapá. O retorno foi mais rápido, ao menos no trecho de Oiapoque até Calçoene, gastamos 4 hs para chegar até a entrada da cidade, que na ida foi 6 hs. Conhecendo a estrada e seus buracos, fica mais fácil quando se retorna pelo mesmo caminho.
Chegando em Macapá fomos direto para o Palácio do Governo tirar fotos, saímos em tour pela cidade, tiramos dinheiro no banco e logo depois nos encaminhamos para o hotel. Banho tomado saímos para jantar, meus intestinos não estavam muito bem desde que desembarquei em Santana, vieram então ao nosso encontro o Andrei Highlanders e seus companheiros de MC, jantamos num restaurante por ele indicado e jogamos muita conversa fora.
Terminada a janta voltamos para o hotel.
Um pouquinho sobre Macapá.
Macapá, capital do Amapá, fica situada na latitude 00° 02' 18.84" N e longitude 51° 03' 59.10" O. A toponímia é de origem tupi, como uma variação de "macapaba", que quer dizer lugar de muitas bacabas, uma palmeira nativa da região, a bacabeira, de nome científico 'Oenocarpus bacaba Mart.'. Antes de ter o nome de Macapá, o primeiro nome concedido oficialmente às terras da cidade foi Adelantado de Nueva Andaluzia, em 1544, por Carlos V de Espanha, numa concessão a Francisco de Orellana, navegador espanhol que esteve na região.
A história de Macapá se prende à defesa e à fortificação das fronteiras do Brasil Colônia, quando estabelecido um destacamento militar, criado em 1738. Posteriormente, na Praça São Sebastião (atual praça Veiga Cabral), a 4 de fevereiro de 1758, foi levantado o Pelourinho, na presença do Capitão General do Estado do Grão-Pará, Francisco Xavier de Mendonça Furtado, fundando a Vila de São José de Macapá. A partir de então, foram surgindo edificações, até hoje preservadas, que constituem em verdadeiro patrimônio cultural, como a Fortaleza de São José de Macapá, uma das sete maravilhas brasileiras.
Última edição por Formigao SFA; 21-01-18 às 00:56.
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Dia 18 e 19/08/13 Trecho Macapá AP x Belém PA em busca do Bandeirante Fazedor de Chuva
Chegamos ao porto e negociamos a viagem retorno a Belém diretamente com o Drico, gerente do barco Anna Karoline III. O embarque + embarque da moto + camarote com banheiro saiu por R$334,00, uma boa diferença para o preço que pagamos para ir a Macapá.
Partimos do porto de Santana por volta das 10:40 hs. Encarei a comida do barco, que achei uma grande M.... Meu intestino continuava frouxo por quatro dias.
Chuvas no meio da caminho mostraram os vazamentos no camarote.
Aportamos em Belém às 11:24 hs do dia 19/8. Fomos almoçar no no Boulevard da Gastronomia, armazem 2 do cais do porto, após o almoço fomos tirar foto no Palácio do Governo e fazer um tour pela cidade. Visitamos a Igreja do Ciro e a noite saímos com o amigo Alex para atualizarmos as mentiras.
Dormimos na casa de Alencar&Araceli, casal porreta de Ananindeua PA, município vizinho e colado a Belém.
Última edição por Formigao SFA; 23-09-15 às 11:20.
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Dia 21, 21 e 22/08/13 Trecho Belém PA x Pinheiros MA em busca do Bandeirante Fazedor de Chuva
Ficamos em Belém por dois dias, para tratamento da minha desidratação por conta da diarreia.
No terceiro dia, já recuperado da diarreia, partimos em direção a São Luiz pela BR-316, em Governador Nunes Freire viramos a esquerda na MA-106, como não saímos muito cedo, só conseguimos chegar a Pinheiros e anoitecendo, onde procuramos Hairton, indicação de Falcão Negro de São Luís, que prontamente nos auxiliou em encontrar hotel e restaurante naquela cidade.
As estradas no Maranhão estão em péssimas condições e buracos no asfalto não era raridade, Alano distraiu-se com o visual e passou por dentro de uma cratera, danificando o amortecedor da tenere 250, sua moto começou a roçar o pneu traseiro no quadro.
Última edição por Formigao SFA; 23-09-15 às 11:18.
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Dia 23/08/13 Trecho Pinheiros MA x São Luís MA em busca do Bandeirante Fazedor de Chuva
Partimos de Pinheiros em direção a Cujupe, lugarejo onde tem a balsa para travessia do rio Mearim. O porto do outro lado do rio fica distante uns 15 km de São Luiz. Desembarcamos e seguimos e direção a capital do Maranhão, paramos num posto de gasolina, ligamos para o Falcão e não conseguimos falar. O Falcão estava organizando o Moto Ilha e seu telefone estava fora de alcance, imaginamos que a bateria houvesse descarregado. Seguimos em direção ao centro da cidade e fomos direto para o Palácio do Governo para as fotos.
Recebida a informação de onde estava sendo realizado o evento partimos para o local. No Moto Ilha conseguimos orientação de hospedagem bem próximo dali, com custo baixo.
Seguimos para o hotel, nos hospedamos, tomamos banho, nos arrumamos e fomos para a festa a pé. Vários amigos do nordeste foram encontrados, logo a comemoração do reencontro começou.
Última edição por Formigao SFA; 23-09-15 às 11:17.
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Dia 24/08/13 Trecho São Luís MA x Teresina PI em busca do Bandeirante Fazedor de Chuva
O trecho de estrada mais feio da viagem foi esse. As BR-135 e BR-316 completamente sem sinalização de quilometragem e direção, sem atrativo nenhum na beira da pista, fizeram com que eu não parasse para tirar fotos. Fiquei impressionado com o abandono dessas BR's.
Apesar de o trecho ter em torno de 432 km de distancia entre cidades, foi demorado chegarmos em Teresina. Pegamos transito perto da capital e anoiteceu assim que cruzamos a divisa do estado.
Usamos o GPS para localizar o hotel IBIS, chegando na portaria do hotel constatamos que não havia lugar para todos, então entramos em contato com a Lauriene, amiga motociclista e conhecida do Alano, que prontamente veio ao nosso encontro, que de imediato nos levou para o hotel Sete Cidades, muito bom por sinal, com custo um pouquinho elevado, mas disseram anteriormente que a hotelaria em Teresina não seria barata nem fácil de achar vagas. Ficamos nesse hotel bem novo e no centro de Teresina, acho eu.
Nos arrumamos e partimos para o jantar com a nova amiga.
Última edição por Formigao SFA; 21-01-18 às 01:07.
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Formigão NRME
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Dia 25/08/13 Trecho Teresina PI x Tianguá CE em busca do Bandeirante Fazedor de Chuva
Na parte da manhã em Teresina fomos ao Palácio do Governo, tiramos fotos, depois visitamos a rodoviaria da cidade e a ponte estaiada.
Partimos de Teresina às 13 hs em direção a Fortaleza, sabendo que não conseguiríamos chegar na capital, pois a distância era grande, paramos em Tianguá e nos hospedamos na Pousada Padre Cícero.
Última edição por Formigao SFA; 23-09-15 às 11:16.
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