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Precisamos o que é mais fácil?
Ficar sentado é mais fácil que levantar. Caminhar é mais simples que correr. Ficar é mais cômodo que ir.
É mais prático assistir televisão, dormir até mais tarde, sobreviver à rotina trabalho/casa/estudos, com alguns intervalos chamados de fins de semana. Mas será que o que precisamos é o mais fácil, prático ou cômodo?
Não falamos aqui de cometer grandes loucuras ou deixar-se levar por projetos mirabolantes que beiram o impossível, falamos de pequenas viagens (sim, inclusive aquelas no descanso dos fins de semana), de pequenas quilometragens, que mesmo pequenas já criam uma distância imensurável do cotidiano, da repetição.
Precisamos surpreender mais a nós mesmos!
Há quanto tempo você, Fazedor de Chuva, não visita aquele grande amigo que vive na cidade vizinha?
Há quanto tempo você não sai com sua moto sem rumo, só para sentir aquele vento que tem gosto de liberdade e cheira a adrenalina?
Há quanto tempo você não faz algo novo ou não faz o de sempre como se fosse a primeira vez?
Se não faz muito tempo, se você consegue desfazer os nós do cotidiano e descolar o que parece nos prender em casa/trabalho/estudos, antes de tudo, parabéns! E agora, por favor, ensine-nos a conquistar tal proeza, afinal todos nós sabemos o que precisamos para manter-nos vivos, jovens e interessantes, porém, poucos, muito poucos o fazem!
Este ano estamos cheios de novidades no site dos Fazedores de Chuva. Mudamos algumas coisas no site, graças às sugestões dos FC no Encontro Internacional em Vitória, para facilitar a navegação e a participação de todos.
Também temos novas almas inquietas, sobre duas, quatro ou mais rodas, todos têm muita história para contar e emoção para transmitir, seja com fotos, palavras ou até mesmo vídeos.
E você, Fazedor de Chuva, o que está esperando para embarcar nesta aventura?
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Sinceramente o homem não inventou arma mais poderosa do que a palavra. A prova é este texto com a capacidade de mexer comigo, me fazendo refletir sobre os meus últimos dias, semanas, para não me alongar neste espaço de tempo e chegar até onde ele conspirava favoravelmente e me permitiu, juntamente com a minha mulher, viajar por meses, milhares, centenas de milhares de quilômetros, absolutamente em paz conosco e com o nosso redor.
De repente, quase imperceptivelmente, não percebi as amarras rodeando os meus pés e pelas mais variadas razões não me permitiram sair para ir até a esquina. Tudo conspirou um pouco; sejam os negócios, sempre eles nos aprisionando, consequentemente o ânimo para subir na moto, minha visão diária, seja saindo ou voltando para casa, não conseguia me motivar o suficiente para subir em seu assento e sair, o que fizemos por raras vezes, o clima, desculpa esfarrapada, compromissos, outra mentira, enfim, não há como resistir a quantidade de muletas nos impedindo e nos justificando.
Respirando fundo, como diz o caboclo, nem que a vaca tussa, neste sábado partiremos para continuar o nosso desafio Valente Fazedor de Chuva, com o título "Conhecendo Santa Catarina", uma vez que ainda temos muito o que ver e viver nestas estradas, embalados, muito embalados pelo vento, nosso companheiro.
Pra começar, já liguei a Bonitona para dar este recado!
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Cesar Macedo: Belo texto!Boa reflexão!
Parabéns ao Dolor e Ângela por ligarem a Bonitona e saírem para sentir o vento.
A poetisa e jornalista, Cecília Meireles (1901-1964) dizia que viajar "permite encontros profundos, mesmo que fugazes, entre pessoas que não se conhecem. Unem-se, assim, uma forma de se relacionar com o tempo e uma forma de se relacionar com lugares, coisas e pessoas". Viajar é, para a autora, "uma arte de amar, de admirar; uma emoção constante, nem sempre alegre, porém intensa. Assim pode conhecer os outros e, como num espelho, se conhecer mais e, estabelecer uma comunicação sentimental com os objetos e os lugares, numa silenciosa conversa da qual resulta a aprendizagem: o bem mais caro da experiência que está sendo apreciada."
Boa viagem!
Última edição por Sassa e Cuca; 07-02-13 às 20:59.
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Muito bem , Dolor, estarei na garupa para conhecer um pouco mais dessa Bela Santa Catarina, boas estradas.....e vamos cortar essas amarras....ahahahh....toca a Bonitona na estrada !!!
abração a voce e a Angela
FC Jacob
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Caros Sassa e Cuca:
Os créditos por este belo texto vão para a Karine Wenzel que sempre contribui, em nosso site, com textos inspiradores e carregados de sentimentos.
Abraço e Obrigado pela participação!
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